Lava-jato fecha acordos para recuperar R$ 150 milhões da Operação Câmbio, Desligo
A Lava-Jato fechou dois acordos de não persecução penal para recuperar R$ 150 milhões no âmbito da Operação Câmbio, Desligo, que mirou “grandioso esquema” de movimentação de US$ 1,6 bilhão de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de dólar-cabo, operação que burla mecanismos de fiscalização financeira.
Os valores são referentes a multas por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas cometidos por dois empresários e uma herdeira que eram clientes dos doleiros Vinícius Claret (Juca Bala), Cláudio de Souza (Tony) e do “doleiro dos doleiros” Dario Messer.
O trio era beneficiário de quatro empresas offshores mantidas ilegalmente. Eles confessaram os crimes e descreveram as circunstâncias em que recorreram aos “serviços” dos doleiros. As contas foram descobertas durante as investigações da Câmbio, Desligo e nas delações premiadas de Juca Bala e Tony.
O sistema dos doleiros contava com mais de 3 mil empresas offshores, sediadas e com contas bancárias em mais de 50 países. As investigações foram aprofundadas por meio de procedimentos de cooperação jurídica internacional com os países nos quais são sediadas as empresas ou em que elas têm contas bancárias.
Os acordos de não persecução penal já foram homologados pela 7ª Vara Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
Um dos termos é referente a uma dupla de empresários que admitiram ter remetido ilicitamente valores ao exterior – a maior parte nas décadas de 1980 e 1990, mas se estendendo até 2012. Os valores eram referentes à sonegação de impostos de sua empresa, que atuava no setor de impressões industriais.Continue lendo →
Na tarde deste domingo 6 de setembro, um jovem de apenas 18 anos morreu afogado nas águas do balneário Rio Urupá, que fica localizado na estrada que liga Ji-Paraná ao distrito de Nova Londrina.
Segundo relatos, três pessoas estariam em uma embarcação, descendo o rio a favor da correnteza, quando o barco bateu em uma pedra e todos caíram no rio.
O jovem caiu na água e não sabia nadar, e ficou cerca de 20 minutos segurando em uma pedra.
Um vereador da cidade que estava na embarcação ainda tentou salvá-lo atravessando o rio, mas as águas bastante agitadas e o jovem se debatia muito, e acabou afundando e desaparecendo na correnteza.
Os bombeiros foram acionados efetuando o resgate do corpo. A vítima foi identificada como Weslle Gomes Barboza.
A funerária Pax Nacional foi acionada fazendo a remoção do corpo para os trabalhos de praxe.
A Polícia Civil de Cerejeiras prendeu na manhã, deste sábado, 05, a foragida da justiça da comarca de Porto Velho, Letícia de Souza Nunes.
A jovem, que é suspeita de participar na morte e decapitação de um jovem de nome Rubem Arial Silva Souza, de 18 anos, ocorrida na madrugada do dia 23 de junho deste ano, no residencial Morar Melhor, na capital, foi presa em um estabelecimento comercial, durante diligências realizadas para coibir o tráfico de drogas.
Ao ser constatado que contra a jovem havia um mandado de prisão em aberto pelo referido crime, os agentes deram cumprimento e conduziram Letícia para a Casa de Detenção local, onde ficará à disposição da justiça sendo transferida para a capital futuramente.
Letícia passou a ser procurada pela justiça após a deflagração da Operação “louva-a-deus” da Delegacia de Homicídios de Porto Velho ocorrida na sexta-feira, 04.
Para três em cada cinco entrevistados da pesquisa Ibope, ou 59% dos respondentes, os resultados das eleições municipais de 2020 serão influenciados pelo impacto da pandemia.
Entre os que se declararam como de esquerda no espectro ideológico, a crença de que a política de resposta à Covid-19 vai ter peso nas votações marcadas para 15 e 29 de novembro foi maior, de 79%, enquanto 58% daqueles identificados com a direita creem em uma influência eleitoral provocada pela epidemia.
Num contexto em que a maioria dos brasileiros crê que o impacto do coronavírus no país foi maior que o esperado, o levantamento do Ibope confirma a expectativa de que a pandemia deverá ser um tema majoritário nas campanhas.
Como diversos outros aspectos do combate à Covid-19 já são objeto de polarização na opinião pública (fenômeno demonstrado pelo instituto de pesquisa), é possível que a emergência da doença contribua para radicalização ainda maior do discurso.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que coloca fim ao foro privilegiado se tornou alvo de discussão entre os senadores desde o último dia 24, data em que a deputada Flordelis (PSD-RJ) foi acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo. O texto é de autoria do senador Álvaro Dias (Podemos-PR), já foi discutido e aprovado no Senado há três anos e aprovado por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, mas não tem data para ser votado em Plenário.
Os senadores que integram o grupo Muda Senado pressionam o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a votação da PEC que exclui a imunidade parlamentar para julgamento de crimes comuns em tribunais superiores e na Justiça Federal. O texto mantém o foro privilegiado para os chefes dos três Poderes: presidentes da República, da Câmara, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entregou o pedido de urgência de votação assinado por senadores no dia 26 de agosto ao presidente da Câmara. Anteriormente, Maia afirmou em coletiva de imprensa que iria pautar a proposta, mas “no tempo da Casa”. Continue lendo →
O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar, neste sábado, os efeitos da pandemia do novo coronavírus, mas admitiu que a volta à normalidade no Brasil deve demorar. Em viagem a São Paulo, ele chamou prefeitos e governadores que impuseram medidas de isolamento social de “projetos de ditadores nanicos”.
“O pessoal não tem que ter medo da realidade, eu falei lá atrás que ia pegar uma grande quantidade de gente, vamos tomar cuidado dos mais idosos, os que possuem comorbidades e vamos enfrentar”, disse o presidente durante visita às obras de recuperação da pista principal do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Atualmente, o Brasil possui mais de 125 mil mortos pela covid-19.
Bolsonaro afirmou que a retomada do País não será rápida, mas que espera que o processo não seja “tão demorado assim”. “Esperamos que volte à normalidade o País… Eu digo o mais rápido porque não vai ter como ser rápido, mas não tão demorado também.”
Ele afirmou, ainda, que nos últimos meses apareceram “projetos de ditadores nanicos” em Estados e Municípios em referência a medidas de isolamento. “Alguns governadores, quero deixar claro, queriam proibir pousos. Alguns governadores fecharam rodovias federais, como o Pará, por exemplo, e tiraram o poder de resolver as questões como eu achava que devia resolver. Como alguns me acusam de ditador, os projetos de ditadores nanicos que apareceram no Brasil afora, não só em áreas estaduais, mas municipais também. Fica de ensinamento essa pandemia aí.”
Na agenda, Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. Após o compromisso, ele retorna para Brasília, onde passará o restante do final de semana.
O impacto da pandemia da covid-19 no caixa das empresas foi expressivo. Mas, no Distrito Federal, a situação é dramática, segundo estudo realizado pela plataforma Vadu. As firmas com sede na capital federal são as piores pagadoras do país.
Apenas 41% dos empresários conseguiram manter suas contas em dia no mês de agosto. Ou seja, seis em cada 10 empreendedores não honraram todos os compromissos em dia.
A situação também é preocupante em Rondônia, onde apenas 47% das empresas mantiveram as faturas em dia. Em Mato Grosso, foram 55%.
Na outra ponta da tabela, com melhor índice de pontualidade nos pagamentos, está Pernambuco, com 97%. O Rio Grande do Norte, com 96%, vem na segunda posição, e o Amazonas, em terceiro, com 95% de adimplência.
O Distrito Federal sofre, principalmente, por causa da paralisia do setor público, que cortou gastos, e da retração da demanda dos servidores, que cumprem quarentena por causa do novo coronavírus.
Estudo da Consultoria Tendências mostra que, não fosse o Distrito Federal, a região Centro-Oeste já estaria próxima de apresentar o nível de atividade de antes da crise sanitária. Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso estão sendo alavancados pelo agronegócio, o único setor a apresentar crescimento no segundo trimestre do ano.
Neste sábado o país registrou queda real no número de mortes diárias causadas pela Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia. Ao todo, 16 estados apresentam redução no número de novos óbitos pela doença em comparação com duas semanas atrás. O Brasil registrou uma média móvel de 820,1 mortes por coronavírus, a mais baixa desde maio. Desde 12 de agosto, o país ultrapassou 1.000 mortos apenas uma vez. Com a variação negativa de 18% de casos fatais nos últimos quinze dias, a curva no Brasil pode ser classificada em queda (o mínimo necessário para isso é uma variação de 15%) . Se a tendência de queda continuar, é provável que, em breve, haja uma queda mais acentuada na curva. A média móvel de novas notificações da doença foi de 39.549,6.
Levantamento feito por VEJA com base na média móvel, indicador que leva em conta a média dos casos registrados a cada bloco de sete dias, mostrou que os estados com os maiores percentuais de queda são Rio Grande do Norte (queda de 58,5%), Pernambuco (-40,7%) e Sergipe (-38,3%). As demais unidades federativas com queda na curva de novos óbitos são: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Apenas três estados estão em alta, sendo eles Amazonas (aumento de 120,9%), Ceará (16,5%) e Tocantins (29,2%) e outros oito estão estáveis: Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Roraima e Rondônia.
O dado indica que o país tem constantemente melhorado este indicador. Levantamento de VEJA realizado em 16 de agosto mostrava que seis estados apresentavam aumento na média móvel de óbitos, nove estavam em um patamar estável e doze apresentavam queda. Na semana passada, cinco unidades federativas tinham alta na curva de óbitos, 8 estados apresentavam estabilidade e 14 tinham queda.Continue lendo →