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Regionais : Laerte pede liberação de mais de R$1 milhão para obras em avenida de Urupá
Enviado por alexandre em 08/03/2017 21:42:42


Laerte pede liberação de mais de R$1 milhão para obras em avenida de Urupá

O projeto, que terá a parceria da prefeitura, ajudará no desenvolvimento do município

O deputado Laerte Gomes (PSDB), nesta terça-feira (7), solicitou ao Governo do Estado, através de ofício, a liberação de mais de R$ 1 milhão para a revitalização da avenida Cabo Barbosa, no município de Urupá.

O projeto, segundo o parlamentar, tem o objetivo de melhor desenvolver o município, que não possui recursos o suficiente para a execução da obra. “Com esse projeto haverá um melhoramento no tráfego da região central, que tem uma maior movimentação comercial”, declarou.

A emenda será para a duplicação, iluminação e construção de calçadas e estacionamento na avenida. “Essa obra será de suma importância para a população da região. Além de facilitar o tráfego, também irá proporcionar uma melhor qualidade de vida aos moradores do município”, afirmou Laerte.

Laerte anuncia emenda de R$ 150 mil para colônia de pescadores de Costa Marques

Deputado anuncia parceria com a prefeitura para atender a população do município

O deputado Laerte Gomes (PSDB) anunciou, na reunião de posse do novo presidente da Colônia de Pescadores de Costa Marques, emenda parlamentar individual de R$ 150 mil para a aquisição de uma fábrica de gelo para a região. Estavam na solenidade o prefeito do município, Vagner Miranda (PMN), o presidente da Associação de Pescadores de Rondônia, Hélio Braga, e outras lideranças locais.

Segundo o parlamentar, a aquisição da fábrica é um sonho de muitos anos dos pescadores da região. “Será uma fábrica grande, para que possa atender a toda a colônia de pescadores e também a população do município”, declarou. Ele também afirmou que ainda esse mês a emenda será liberada para que, através da prefeitura, as obras possam ser iniciadas.

Laerte aproveitou a oportunidade também para parabenizar a administração do município e reafirmar o compromisso de trabalhar em conjunto com o prefeito, ajudando assim no desenvolvimento de Costa Marques.

ascom


Regionais : Notas para garotas na internet causam briga entre prostitutas e cafetões
Enviado por alexandre em 08/03/2017 20:08:35


Um site que reúne 'avaliações' de experiências sexuais com riqueza de detalhes tem causado briga entre garotas de programa e a cafetinagem que atua em Campo Grande. Os relatos revelam como as mulheres são tratadas pelos clientes, e passaram a ser usados pelos cafetões com notas falsas para promover as profissionais do sexo que trabalham para eles.

Que a internet é campo aberto para a pornografia e prostituição, a gente sabe desde seu surgimento. Ao longo dos anos, inclusive, a tecnologia mudou um pouco a relação entre as garotas de programa, atividade legal no País, e os exploradores da prostituição, que, apesar de ser atividade criminosa, continuam a olhos vistos. Os sites onde as mulheres se 'vendem', ou são vendidas de forma disfarçada, são inúmeros, e configuram verdadeiro mercado virtual dos serviços sexuais profissionais.

Nesse nicho, há espaço para tudo, até para um fórum onde os clientes ranqueiam as mulheres, de todo o País e de Mato Grosso do Sul, com espaço diferenciado para as cidades do interior e a Capital. Ali, são dadas notas baseadas em conceitos que podem ser considerados no mínimo desrespeitosos e misóginos, termo que inclui entre os significados o desprezo às mulheres. Ali, também fica evidente que a cafetinagem está viva no meio em que o produto vendido é o sexo.

Trata-se do GPGuia.net (Garotas de Programa), um fórum onde há avaliação de tudo, de garotas de programa a casas de prostituição, com endereços e telefones. Fala-se de preço, uma variável entre R$ 50,00 e até R$ 350,00 por programa, de qualidade do serviço e das características físicas das "GP`s", como as profissionais são classificadas.

Tem até indicação de depilação masculina, com a anotação se as profissionais responsáveis pelo serviço são ou não "gostosas". Há espaço para anúncios e, sua descrição o fórum deixa claro não se responsabilizar por comentários difamatórios. Ele é administrado por homens, segundo definição de um perfil no Twitter, que foi contatado pelo Jornal Midiamax, mas não deu retorno até o fechamento desse texto.

Nos tópicos do fórum dedicados às garotas de programa, chama atenção a forma como os supostos clientes definem as mulheres. A objetificação, termo bastante usado pelos movimentos de defesa dos direitos das mulheres, é evidente. Os programas viram "testes drives", ou apenas TDs, e há uma espécie de formulário a ser preenchido, informando se fazem sexo anal, se fazem oral sem camisinha, se beijam na boca, se são 'limpas', malhadas, como se comportam durante o programa.

A avaliação final é se o serviço merece recomendação. Para uma mulher, ver como as outras são definidas soa agressivo. Pela observação da reportagem, sexo oral sem camisinha é algo corriqueiro, indicando um comportamento de risco, para atender o gosto dos clientes.

"Perva" é um dos adjetivos publicáveis pelo qual os participantes do fórum se referem às mulheres contratadas por eles para fazer sexo. "Mandou foto pelo Whats, dava pra pegar pela foto, chegando lá quarto quente, ventilador, e uma gorda", diz um cliente sobre uma garota. "Pensei, já to no inferno, vou abraçar o capeta", prossegue. "Pior GP que já peguei, oral horrível, rápido. Sem capote [camisinha]. Mas horrível", encerra.

Padrões

É possível perceber que, no mundo da prostituição, repete-se o gosto padronizado por mulheres jovens, magras, malhadas e brancas, sem barriga, de bunbum perfeito e seios idem. "Recebi um whats de um cafeta com novidades, algumas das minas já conhecia, tinha 3 que não conhecia, em contato com o mesmo ele me indicou a XXXX, uma branca de cabelos pretos longos, pelas fotos linda, resolvi arriscar", relata um integrante do fórum. A descrição do encontro revela o gosto comum: "chega a mina, uma branquinha, cabelão preto longo até a bunda, sorriso lindo, espantei porque estava mais bonita que nas fotos".

Todo o ato sexual é descrito. Em quase todos os relatos, o cliente encerra dizendo que 'pagou e vazou'. Depois vem a parte das notas. A maioria tem tantas expressões chulas que foi difícil encontrar um exemplo para usar. Nesse caso, foi assim: "rosto: 10, linda demais; corpo: 9, precisa puxar um ferro; bunda: 8 bonita no estilo popozão mas não tão grande; seios 9: ainda lindos".

Como se lê nessa descrição, fica claro, também, que a atuação de cafetões e cafetinas é de conhecimento de todos. Há tópicos dedicados apenas a avaliação de 'inferninhos, em Campo Grande e no interior. Na região pantaneira, descrevem-se casas especializadas em atender 'pescadores'.

Na Capital de MS, a reportagem identificou mais de 20 endereços citados. A existência deles chega aos clientes geralmente no 'boca a boca', virtual ou ao vivo, mas também há propaganda em locais de circulação pública. "Estava eu almocando em uma peixaria em CG, quando resolvi ir ao banheiro, no balcão estava um montinho de cartões, quando peguei um e logo vi do que se tratava, um cartao preto com o num xxx e dois numeros de telefone, entrei em contato e quem me atendeu foi um menina chamada xxxx, pedi para me explicar como funciona e se poderia me mandar fotos pelo whats, ela me informou que se tratava de um sobrado novo no bairro Monte Castelo e o valor do programa era 200,00, incluso o local".

Mesmo quando a análise é das casas de prostituição, a nota para as prostitutas está lá, em um dos casos acompanhada de uma observação de que garotas de fora costumam ser melhores. "O que me deixa grilado é que tem de vir moças de fora para atender bem", questiona um internauta no fórum.

É legal?

Dez anos atrás, um oficial da Policia Militar de Mato Grosso do Sul foi condenado por manter um site chamado ClassysexyMS, onde era feita propaganda de serviços sexuais. À época, o principal problema apontado era o comércio exercido por militar, o que é vetado. O site saiu do ar logo que a denúncia foi feita pelo MPE (Ministério Público Estadual). Diante de conteúdos como esse do GPGuiaNet, a reportagem do Jornal Midiamax procurou autoridades para saber se esse é um conteúdo legal e se as informações que deixam clara a existência de cafetões podem basear investigações. A Polícia Civil prometeu se manifestar nesta quarta-feira sobre o assunto.

No Nudem (Núcleo de Promoção e Defesa da Mulher), mantido pela Defensoria Pública, o entendimento é de que, se configurada a atividade de manutenção de casa de prostituição, é possível tanto uma ação criminal quanto uma de indenização, por parte das vítimas.

Ainda de acordo com o Núcleo, "se a mulher que foi envolvida no referido fórum, de alguma forma consentiu às publicações e avaliações, entendemos que não há que se falar em crime ou qualquer indenização, uma vez que faria parte da publicidade do negócio em que ela se propôs a fazer". A nota enviada pelo núcleo prossegue lembrando que "a prostituição voluntária não é crime, se trata de um trabalho liberal, onde a pessoa se sujeita a certas avaliações, sempre dentro do consentimento, já nos casos em que não haja consentimento e que a pessoa envolvida sinta-se prejudicada, cabe a mesma procurar as medidas judiciais cabíveis."

Informada sobre a existência do fórum pela equipe do Midiamax, a subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja, pontuou que toda "ação, ou toda omissão, que busque desqualificar a mulher, é passível de diálogo para represssão, porque o que a gente tem que fazer na construção das políticas públicas, é o fortalecimento da mulher". Na avaliação dela, "não parece justo, dar nota ou ranquear nenhum seguimento de mulheres".

Assim como o Núcleo da Defensoria Pública dedicado à mulher, Luciana Azambuja reforçou o fato de que a prostituição por escolha da mulher não é crime. "Sobre a mulher ser ou não prostituta, porque ela quer ou porque ela não teve outra oportunidade, porque ela precisa, a discussão perpassa um pouco mais pra baixo, pela alta de políticas públicas, pela desigualdade de oportunidades de direitos entre homens e mulheres".

Tanto a Secretaria quanto a Defensoria alertaram que os dois órgãos estão à disposição de mulheres que se sintam prejudicadas.

Pela lei, explorar ou incentivar a prostituição pode ser enquadrado em dois crimes. O primeiro, definido no artigo 228 do Código Penal, é o de de rufianismo, caracterizado por indução ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone, com pena inicial de 2 anos, e máxima de 8 de reclusão. O outro crime, o de lenocínio, está tipificado no artigo 230 do Código, como "tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça". Nesse caso, as penas previstas vão de um a 8 anos. Um dos agravantes, nos dois casos, é se a exploração é feita por parente próximo.

O que diz uma profissional?

Na internet, é possível encontrar postagens de profissionais do sexo revoltadas com o guia virtual. O Midiamax conversou com uma das garotas de Campo Grande citadas no fórum. Aos 36 anos, ela diz estar na fase 'terminal' da profissão e conta que, quando começou a ser citada, positivamente, teve até de recusar clientes. À época, contou, era classificada pelos integrantes do fórum como o "melhor sexo oral" da cidade.

No relato dessa garota de programa, novamente a atividade da cafetinagem aparece como algo comum. Segundo ela, as avaliações individuais começaram a incomodar cafetões da cidade. A estratégia deles, conta, foi de passsar a criar perfis falsos e avaliações extremamente positivas das garotas ligadas a eles. Os telefones fornecidos, segundo essa fonte, são dos cafetões, e assim que as meninas são substituídas, por não renderem mais tanto aos exploradores, trocam de mãos.

Nesse mercado, explica a profissional 'em fim de carreira', o valor de mercado aumenta tanto mais jovens são as profissionais. E consequentemente, diminui quando mais velhas.

Escolhemos publicar essa reportagem no Dia Internacional da Mulher justamente porque ela retrata, a partir de um universo marginal da sociedade, muito do que o mundo feminino ainda enfrenta em geral.

MIDIAMAXUm site que reúne 'avaliações' de experiências sexuais com riqueza de detalhes tem causado briga entre garotas de programa e a cafetinagem que atua em Campo Grande. Os relatos revelam como as mulheres são tratadas pelos clientes, e passaram a ser usados pelos cafetões com notas falsas para promover as profissionais do sexo que trabalham para eles.

Que a internet é campo aberto para a pornografia e prostituição, a gente sabe desde seu surgimento. Ao longo dos anos, inclusive, a tecnologia mudou um pouco a relação entre as garotas de programa, atividade legal no País, e os exploradores da prostituição, que, apesar de ser atividade criminosa, continuam a olhos vistos. Os sites onde as mulheres se 'vendem', ou são vendidas de forma disfarçada, são inúmeros, e configuram verdadeiro mercado virtual dos serviços sexuais profissionais.

Nesse nicho, há espaço para tudo, até para um fórum onde os clientes ranqueiam as mulheres, de todo o País e de Mato Grosso do Sul, com espaço diferenciado para as cidades do interior e a Capital. Ali, são dadas notas baseadas em conceitos que podem ser considerados no mínimo desrespeitosos e misóginos, termo que inclui entre os significados o desprezo às mulheres. Ali, também fica evidente que a cafetinagem está viva no meio em que o produto vendido é o sexo.

Trata-se do GPGuia.net (Garotas de Programa), um fórum onde há avaliação de tudo, de garotas de programa a casas de prostituição, com endereços e telefones. Fala-se de preço, uma variável entre R$ 50,00 e até R$ 350,00 por programa, de qualidade do serviço e das características físicas das "GP`s", como as profissionais são classificadas.

Tem até indicação de depilação masculina, com a anotação se as profissionais responsáveis pelo serviço são ou não "gostosas". Há espaço para anúncios e, sua descrição o fórum deixa claro não se responsabilizar por comentários difamatórios. Ele é administrado por homens, segundo definição de um perfil no Twitter, que foi contatado pelo Jornal Midiamax, mas não deu retorno até o fechamento desse texto.

Nos tópicos do fórum dedicados às garotas de programa, chama atenção a forma como os supostos clientes definem as mulheres. A objetificação, termo bastante usado pelos movimentos de defesa dos direitos das mulheres, é evidente. Os programas viram "testes drives", ou apenas TDs, e há uma espécie de formulário a ser preenchido, informando se fazem sexo anal, se fazem oral sem camisinha, se beijam na boca, se são 'limpas', malhadas, como se comportam durante o programa.

A avaliação final é se o serviço merece recomendação. Para uma mulher, ver como as outras são definidas soa agressivo. Pela observação da reportagem, sexo oral sem camisinha é algo corriqueiro, indicando um comportamento de risco, para atender o gosto dos clientes.

"Perva" é um dos adjetivos publicáveis pelo qual os participantes do fórum se referem às mulheres contratadas por eles para fazer sexo. "Mandou foto pelo Whats, dava pra pegar pela foto, chegando lá quarto quente, ventilador, e uma gorda", diz um cliente sobre uma garota. "Pensei, já to no inferno, vou abraçar o capeta", prossegue. "Pior GP que já peguei, oral horrível, rápido. Sem capote [camisinha]. Mas horrível", encerra.

Padrões

É possível perceber que, no mundo da prostituição, repete-se o gosto padronizado por mulheres jovens, magras, malhadas e brancas, sem barriga, de bunbum perfeito e seios idem. "Recebi um whats de um cafeta com novidades, algumas das minas já conhecia, tinha 3 que não conhecia, em contato com o mesmo ele me indicou a XXXX, uma branca de cabelos pretos longos, pelas fotos linda, resolvi arriscar", relata um integrante do fórum. A descrição do encontro revela o gosto comum: "chega a mina, uma branquinha, cabelão preto longo até a bunda, sorriso lindo, espantei porque estava mais bonita que nas fotos".

Todo o ato sexual é descrito. Em quase todos os relatos, o cliente encerra dizendo que 'pagou e vazou'. Depois vem a parte das notas. A maioria tem tantas expressões chulas que foi difícil encontrar um exemplo para usar. Nesse caso, foi assim: "rosto: 10, linda demais; corpo: 9, precisa puxar um ferro; bunda: 8 bonita no estilo popozão mas não tão grande; seios 9: ainda lindos".

Como se lê nessa descrição, fica claro, também, que a atuação de cafetões e cafetinas é de conhecimento de todos. Há tópicos dedicados apenas a avaliação de 'inferninhos, em Campo Grande e no interior. Na região pantaneira, descrevem-se casas especializadas em atender 'pescadores'.

Na Capital de MS, a reportagem identificou mais de 20 endereços citados. A existência deles chega aos clientes geralmente no 'boca a boca', virtual ou ao vivo, mas também há propaganda em locais de circulação pública. "Estava eu almocando em uma peixaria em CG, quando resolvi ir ao banheiro, no balcão estava um montinho de cartões, quando peguei um e logo vi do que se tratava, um cartao preto com o num xxx e dois numeros de telefone, entrei em contato e quem me atendeu foi um menina chamada xxxx, pedi para me explicar como funciona e se poderia me mandar fotos pelo whats, ela me informou que se tratava de um sobrado novo no bairro Monte Castelo e o valor do programa era 200,00, incluso o local".

Mesmo quando a análise é das casas de prostituição, a nota para as prostitutas está lá, em um dos casos acompanhada de uma observação de que garotas de fora costumam ser melhores. "O que me deixa grilado é que tem de vir moças de fora para atender bem", questiona um internauta no fórum.

É legal?

Dez anos atrás, um oficial da Policia Militar de Mato Grosso do Sul foi condenado por manter um site chamado ClassysexyMS, onde era feita propaganda de serviços sexuais. À época, o principal problema apontado era o comércio exercido por militar, o que é vetado. O site saiu do ar logo que a denúncia foi feita pelo MPE (Ministério Público Estadual). Diante de conteúdos como esse do GPGuiaNet, a reportagem do Jornal Midiamax procurou autoridades para saber se esse é um conteúdo legal e se as informações que deixam clara a existência de cafetões podem basear investigações. A Polícia Civil prometeu se manifestar nesta quarta-feira sobre o assunto.

No Nudem (Núcleo de Promoção e Defesa da Mulher), mantido pela Defensoria Pública, o entendimento é de que, se configurada a atividade de manutenção de casa de prostituição, é possível tanto uma ação criminal quanto uma de indenização, por parte das vítimas.

Ainda de acordo com o Núcleo, "se a mulher que foi envolvida no referido fórum, de alguma forma consentiu às publicações e avaliações, entendemos que não há que se falar em crime ou qualquer indenização, uma vez que faria parte da publicidade do negócio em que ela se propôs a fazer". A nota enviada pelo núcleo prossegue lembrando que "a prostituição voluntária não é crime, se trata de um trabalho liberal, onde a pessoa se sujeita a certas avaliações, sempre dentro do consentimento, já nos casos em que não haja consentimento e que a pessoa envolvida sinta-se prejudicada, cabe a mesma procurar as medidas judiciais cabíveis."

Informada sobre a existência do fórum pela equipe do Midiamax, a subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja, pontuou que toda "ação, ou toda omissão, que busque desqualificar a mulher, é passível de diálogo para represssão, porque o que a gente tem que fazer na construção das políticas públicas, é o fortalecimento da mulher". Na avaliação dela, "não parece justo, dar nota ou ranquear nenhum seguimento de mulheres".

Assim como o Núcleo da Defensoria Pública dedicado à mulher, Luciana Azambuja reforçou o fato de que a prostituição por escolha da mulher não é crime. "Sobre a mulher ser ou não prostituta, porque ela quer ou porque ela não teve outra oportunidade, porque ela precisa, a discussão perpassa um pouco mais pra baixo, pela alta de políticas públicas, pela desigualdade de oportunidades de direitos entre homens e mulheres".

Tanto a Secretaria quanto a Defensoria alertaram que os dois órgãos estão à disposição de mulheres que se sintam prejudicadas.

Pela lei, explorar ou incentivar a prostituição pode ser enquadrado em dois crimes. O primeiro, definido no artigo 228 do Código Penal, é o de de rufianismo, caracterizado por indução ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone, com pena inicial de 2 anos, e máxima de 8 de reclusão. O outro crime, o de lenocínio, está tipificado no artigo 230 do Código, como "tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça". Nesse caso, as penas previstas vão de um a 8 anos. Um dos agravantes, nos dois casos, é se a exploração é feita por parente próximo.

O que diz uma profissional?

Na internet, é possível encontrar postagens de profissionais do sexo revoltadas com o guia virtual. O Midiamax conversou com uma das garotas de Campo Grande citadas no fórum. Aos 36 anos, ela diz estar na fase 'terminal' da profissão e conta que, quando começou a ser citada, positivamente, teve até de recusar clientes. À época, contou, era classificada pelos integrantes do fórum como o "melhor sexo oral" da cidade.

No relato dessa garota de programa, novamente a atividade da cafetinagem aparece como algo comum. Segundo ela, as avaliações individuais começaram a incomodar cafetões da cidade. A estratégia deles, conta, foi de passsar a criar perfis falsos e avaliações extremamente positivas das garotas ligadas a eles. Os telefones fornecidos, segundo essa fonte, são dos cafetões, e assim que as meninas são substituídas, por não renderem mais tanto aos exploradores, trocam de mãos.

Nesse mercado, explica a profissional 'em fim de carreira', o valor de mercado aumenta tanto mais jovens são as profissionais. E consequentemente, diminui quando mais velhas.

Escolhemos publicar essa reportagem no Dia Internacional da Mulher justamente porque ela retrata, a partir de um universo marginal da sociedade, muito do que o mundo feminino ainda enfrenta em geral.

MIDIAMAX

Regionais : Conheça a posição sexual que pode te matar em 30 minutos
Enviado por alexandre em 08/03/2017 20:05:13


Engana-se quem pensa que o pior que pode acontecer é uma fratura no pênis

Problemas como torcicolo ou até uma fratura de pênis podem ocorrer quando o sexo foge um pouco do controle. Mas se engana quem pensa que para por aí. Dependendo da posição sexual, o ato pode ser até mesmo mortal!

Segundo reportagem do site "Daily Star", um dos problemas é quando a posição sexual escolhida não deixa o ar que acaba entrando na vagina sair. Apesar de raro, o ato pode causar uma embolia gasosa, que é quando o ar entra na corrente sanguínea e obstrui os vasos por conta de bolhas, podendo matar a mulher em até 30 minutos.

A condição é letal em aproximadamente 30% dos casos – principalmente quando a pessoa já sofre com algum tipo de problema cardiopulmonar. Entretanto, é mais comum de ocorrer após procedimentos médicos como cesarianas, angiografia ou ventilação mecânica.

Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor no peito, tontura, náusea e perda de consciência. O mais seguro é evitar soprar o ar diretamente na vagina durante o sexo oral, focando apenas na vulva.

Fratura no pênis

Já para os homens, o mais perigoso pode continuar sendo a fratura no pênis. Estudo feito pela Unicamp e PUC-Campinas, ambas no interior de São Paulo, e publicado no jornal "Advances in Urology", concluiu que a posição em que a mulher fica por cima é a mais propensa a causar o problema para o homem.

Uma das explicações é que a mulher acaba usando todo o peso do corpo em cima do homem. Um movimento errado e o pior pode acontecer. A equipe de pesquisadores analisou 44 casos suspeitos de fratura de pênis. Os homens relataram ter ouvido um estalo, seguido de dor e inchaço.

Uma masturbação mal feita é outra situação que pode levar a um pênis quebrado. Os homens precisam tomar cuidado com a força que colocam no movimento e também devem prestar atenção para não errar o ângulo durante o vai e vem.

Outra posição sexual que precisa de atenção redobrada é a de quatro. Apesar do homem estar controlando o próprio pênis, precisa colocar uma força a mais para realizar os movimentos, aumentando o risco de lesão. Em todos estes casos, se tiver algum problema, o melhor é não sentir vergonha e procurar, o quanto antes, atendimento médico.

24HORASNEWS

Regionais : Mulher queimada pelo marido diz que ''inferno existe"
Enviado por alexandre em 08/03/2017 19:59:43


Um marido abusivo ateou fogo em sua esposa depois de ela publicar selfies em seu perfil do Facebook. Chatchawarn Tarrin se casou com Nednapha Nuankhul em janeiro de 2016, mas só se mostrou violento meses após a celebração do matrimônio.

Tarrin teve o primeiro "surto" quando Nuankhul publicou três fotos suas no Facebook em dezembro do ano passado. Nas imagens, mostra seu rosto sorridente. Apenas isso bastou para que, antes que ela pudesse fugir, seu marido abusivo a banhasse em gasolina e ateasse fogo em seu corpo e na casa da família, no norte da Tailândia.

Nuankhul sofreu queimaduras em todo o corpo e no rosto. Ela já foi submetida a três procedimentos cirúrgicos de emergência e deve passar por mais cirurgias dentro dos próximos meses. Ainda assim, a vítima perdoou seu marido.

“O que aconteceu me marcou por fora e também em meu coração, mas eu preciso perdoar meu marido porque temos um filho juntos”, disse Nuankhul, que já recebeu alta do hospital e aguarda futuros tratamentos em casa.

“Enquanto o fogo me queimava, senti que o inferno era real. Foi a pior dor e terror que qualquer pessoa poderia imaginar. Agora sei que o inferno existe porque vou ficar assim para sempre”, contou a vítima sobre o ataque.

A mulher acredita que um dia seu agressor vai pagar pelo que fez de alguma forma. “Meu marido está cheio de pecados e um dia vai enfrentar o karma. Ele não pode fugir de tudo, agora está na prisão e tem um filho que precisa de carinho e da figura paterna”.

Uma amiga de Nuankhul decidiu arrecadar dinheiro para ajudar com os custos médicos da vítima. “Ela já passou por cirurgia no pescoço, boca e queixo duas ou três vezes. Seus dedos também foram muito danificados, ela precisa de cirurgia no braço direito e tem problemas de ligamento”, escreveu a amiga.

Tarrin, o marido abusivo, foi preso depois de confessar responsabilidade pelo ataque. Ainda não se sabe quando será o julgamento ou qual será a pena. “Esse era um problema conjugal e agora está sendo investigado para podermos dar a sentença correta”, afirmaram as autoridades.

BBC

Regionais : Atriz pornô larga carreira de 100 mil reais por mês e vira pastora
Enviado por alexandre em 08/03/2017 19:56:13


Como atriz pornô, a norte-americana Crystal Bassette ganhava cerca de R$ 100 mil reais por mês. Mas, depois de dez anos de carreira e mais de cem filmes, ela decidiu largar o estilo de vida luxuoso e tornar-se pastora evangélica.

A carreira na indústria pornográfica começou depois que a a norte-americana engravidou, aos 16 anos, e decidiu se mudar do estado da Carolina do Norte para Hollywood, em Los Angeles, na Califórnia. Ela passou anos trabalhando como modelo e dançarina de pole dance até que, um dia, foi convidada para atuar em um filme adulto.

A primeira cena gravada dela aconteceu em uma casa em Malibu, e foi traumática. "Eu fiquei sentada e chorando no chuveiro por umas duas horas", relembra ela, em entrevista publicada no "Mirror", acrescentando que só conseguiu voltar aos trabalhos um mês. No entanto, só era capaz de fazer as cenas se estivesse dopada de alguma forma: "Eu estava me entorpecendo com remédios e bebidas alcoólicas para conseguir gravar".

Crystal afirma que logo tudo tornou-se uma rotina e ela foi absorvida pelo estilo de vida materialista, gastando com uma mansão, carros esportivos e noitadas regadas a bebida.

Lendo a Bíblia, ela diz que deparou com a história de Jezebel, que a fez refletir e achar que "estava sendo perseguida por seu espírito". Por conta disso, resolveu mudar e, três anos atrás, passou a frequentar uma igreja, onde conheceu seu marido atual - o pastor David, com quem ela está casada desde 2014 e teve outro filho.

Juntos, eles fundaram a igreja New Beginnings Christian Life (Novos Recomeços na Vida Cristã, em tradução livre), onde atuam como pastores. "Foi a mudança final. Eu precisava me livrar dessa vida toda", analisa Crystal, hoje aos 33 anos. "Meu passado me fez quem sou, e Deus mudou minha vida completamente".

REDE TV

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