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Ciência & Tecnologia : James Webb localiza exoplaneta com nuvens arenosas, com água na atmosfera e que orbita dois sóis
Enviado por alexandre em 23/03/2023 09:54:46

Presença de dois sóis fez fãs de ficção científica lembrarem do planeta Tatooine, de Star Wars.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Arizona utilizou dados do telescópio espacial James Webb, da Nasa, para identificar um planeta fora do sistema solar (exoplaneta) que tem nuvens arenosas (formadas por silicato), presença de água (e outros elementos) na atmosfera e que orbita dois sóis.

 

A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (20) pela Nasa. Veja os destaques:

 

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Planeta foi chamado de VHS 1256 b e está a cerca de 40 anos-luz de distância da Terra;


Ele orbita duas estrelas (dois sóis) durante um período de 10.000 anos;


Além de água, equipe também achou metano, monóxido e dióxido de carbono na atmosfera do planeta. O conjunto representa o maior número de moléculas já identificadas em um planeta fora do sistema solar;


O VHS 1256 b é agora considerado como o objeto planetário com a maior variabilidade já conhecida, por causa da constante movimentação e mistura da atmosfera do planeta durante seu dia de 22 horas;


O exoplaneta tem baixa gravidade, o que significa que suas nuvens de silicato podem aparecer e permanecer mais altas em sua atmosfera.

 

RELAÇÃO COM STAR WARS?


O achado divulgado por pesquisadores da Universidade do Arizona fez muitos fãs de ficção científica se lembrarem de Tatooine, que é um planeta fictício importante na saga de filmes Star Wars.

 

Ele é o planeta natal de personagens como Luke Skywalker e Anakin Skywalker (que depois se transforma em Darth Vader).


Assim como o VHS 1256b, Tatooine também orbita duas estrelas, sendo um planeta com clima árido e temperaturas extremas.

 

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Em Star Wars, Tatooine foi o local onde Luke Skywalker cresceu e ainda palco de eventos cruciais para o desenvolvimento da história como o primeiro encontro entre Luke e Obi-Wan Kenobi.
 

Fonte: G1

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Ciência & Tecnologia : ChatGPT fica fora do ar por algumas horas; OpenAI investiga 'bug'
Enviado por alexandre em 22/03/2023 01:01:09

Falha no serviço ocorreu na segunda-feira (20/3) e atingiu também os usuários do ChatGPT Plus, que pagam US$ 20 (R$ 105) por mês

O ChatGPT, “robô de bate-papo” desenvolvido pela startup americana OpenAI, saiu do ar temporariamente na segunda-feira (20/3).

 

Segundo informações da Bloomberg, o chatbot foi tirado do ar após usuários relatarem que estavam tendo acesso a títulos das histórias de outras pessoas que utilizavam a ferramenta.

 

Os títulos apareciam na barra lateral do histórico do usuário, que geralmente fica do lado esquerdo da página do ChatGPT. O conteúdo do texto, entretanto, não era visível.

 

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O bug teria sido causado por um software de código aberto desconhecido. A OpenAI está investigando o caso.

 

O serviço foi restabelecido na noite de segunda-feira, mas vários usuários ainda enfrentavam problemas para acessar parte de suas histórias.

 

“Estamos trabalhando para restabelecer essa funcionalidade assim que possível”, informava a plataforma em uma mensagem que aparecia no espaço destinado às perguntas dos usuários e respostas do ChatGPT.

 

Em comunicado divulgado na noite de ontem, a empresa anunciou: “O ChatGPT agora está online novamente e estamos trabalhando para trazer o histórico de bate-papo também”.

 

A falha no serviço atingiu também os usuários do ChatGPT Plus, que pagam US$ 20 por mês (R$ 105).

 

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Não foi a primeira vez que o ChatGPT ficou fora do ar. No dia 20 de fevereiro, o serviço esteve indisponível por mais de quatro horas, após um problema no banco de dados durante uma manutenção programada. Uma semana depois, em 27 de fevereiro, o chatbot ficou fora do ar por cerca de uma hora.

 

Fonte: Metrópoles

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Ciência & Tecnologia : Luzes cruzam céus durante a noite e chocam a população, mas astrônomos desvendam mistério
Enviado por alexandre em 21/03/2023 00:48:05

Luzes nos céus dos EUA são lixo espacial derivado de satélite japonês

Diversas faixas de luz misteriosas cruzaram os céus da Califórnia e do Oregon, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (17), o que intrigou a população local, que conseguiu gravar as cenas com celulares.

 

Tudo foi compartilhado nas redes sociais.

 

Inicialmente, os americanos apostavam em meteoritos ou estrelas cadentes, mas astrônomos informaram se tratar de lixo espacial que entrou em combustão em contato com a atmosfera.

 

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O objeto específico era um pequeno satélite de comunicação japonês, que estava acoplado à Estação Espacial Internacional desde 2009. O equipamento, porém, já havia sido descartado em 2020 e orbitava a Terra desde então.

 

 

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Somente agora, em 2023, o satélite entrou em contato com a atmosfera, pegou fogo e iluminou os céus dos Estados Unidos.

 

Fonte: R7

 

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Ciência & Tecnologia : Quem é Mario Molina, químico mexicano homenageado neste domingo no 'doodle' do Google
Enviado por alexandre em 20/03/2023 09:55:54

Cientista ficou famoso pelas descobertas relacionadas à destruição da camada de ozônio.

Quem entrar no Google neste domingo (19) vai encontrar o "doodle" (versão divertida da logo do site, que homenageia personalidades) de Mario Molina (1943 - 2020), químico mexicano que completaria 80 anos hoje.

 

Um dos vencedores do Prêmio Nobel de Química em 1995, ele ficou famoso por mostrar como os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos nocivos à camada de ozônio da Terra (entenda mais abaixo a importância da descoberta).

 

Molina formou-se em engenharia química pela Universidade Nacional Autônoma do México, fez pós-graduação na Universidade de Freiburg, na Alemanha, e concluiu o pós-doutorado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

 

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Em 1989, o químico começou a dar aulas no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).


Seu prestígio só crescia: cinco anos depois, ele foi convidado a fazer parte de um comitê de 21 profissionais que assessoravam o governo norte-americano em assuntos científicos.

 

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio Nobel por estudo sobre a camada de ozônio  — Foto: AP Photo/Centro Mario Molina

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio

Nobel por estudo sobre a camada de ozônio

(Foto: AP Photo/Centro Mario Molina)

 

Importância da descoberta de Molina: acordo internacional para 'frear' buracos na camada de ozônio


Entenda a importância da descoberta de Molina relacionada à camada de ozônio:

 

O químico e seus colegas, como o americano Frank Sherwood Rowland, descobriram que os clorofluorcarbonetos (presentes em sprays de aerossóis, por exemplo), estavam destruindo a camada de ozônio, que protegia a Terra da emissão dos raios ultravioleta.

 

Os danos principais, em resumo, seriam: crescimento dos casos de envelhecimento precoce e câncer de pele (já que os raios UV-B alteram o DNA das células humanas); prejuízo no processo de fotossíntese das plantas; e aceleração das mudanças climáticas.

 

Em 1974, Molina e Rowland publicaram um artigo na revista científica "Nature" para alertar a população mundial e os governos sobre o perigo da emissão dos CFCs.

 

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Graças a essas descobertas, 197 países assinaram o Protocolo de Montreal (1987). O tratado internacional prevê a redução progressiva da produção e da emissão de substâncias que destroem a camada de ozônio.

 

Fonte: G1

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Ciência & Tecnologia : Asteroide descoberto em fevereiro pode bater na Terra daqui a 23 anos, diz Nasa
Enviado por alexandre em 18/03/2023 12:02:45

O asteroide 2023 DW foi descoberto pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos EUA no final de fevereiro deste ano e, para surpresa dos cientistas, ele tem uma pequena chance de colidir com a Terra em 2046.

 

A rocha espacial possui 50 m de diâmetro – aproximadamente o tamanho de uma piscina olímpica – e leva 271 dias para orbitar o Sol. Ele deve chegar a 2.776.537 km de distância do nosso planeta – equivalente a cerca de sete vezes a distância da Lua.

 

Citada pela emissora pública americana NPR, a Nasa diz que, depois que um novo asteroide é descoberto, “são necessárias várias semanas de análises de dados para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas no futuro”.

 

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Mas qual a chance de o 2023 DW atingir a Terra daqui a 23 anos? A estimativa atual da agência espacial é que o objeto possui uma chance em 560 de colidir com nosso planeta. Na prática, o risco de colisão é de apenas 0,18%. Portanto, existem 99,82% de chance de o asteroide passar de forma segura por nossa órbita.

 

O asteroide 2023 DW já encabeça a “lista de risco” da Agência Espacial Europeia (ESA), de acordo com a emissora americana. Essa lista é formada por 1.450 objetos próximos à Terra que possuem probabilidade de impacto acima de zero.

 

Mesmo que a rocha espacial descoberta em fevereiro atingisse nosso planeta, não deve causar um evento de proporções cataclísmicas. Objetos de tamanho semelhante já atingiram a Terra antes, incluindo o impacto de cerca de 50.000 anos atrás que deixou a famosa cratera de meteoro no atual estado do Arizona, nos EUA.

 

E em 1908, no chamado “Evento de Tunguska”, uma rocha semelhante destruiu 80 milhões de árvores na região da Sibéria, na Rússia.

 

CLASSIFICAÇÕES DE RISCO



Como explica a emissora americana, existem duas escalas de classificação de risco de impacto: a escala de Palermo, que os especialistas usam para dar uma visão dos riscos potenciais apresentados por objetos próximos à Terra, e a antiga escala de Torino, mais fácil de ser entendida pelo grande público, e que usa códigos de cores e uma classificação de zero a 10 para representar possíveis riscos.

 

Segundo a Nasa, a escala de Palermo é logarítmica: valor -2 significa que só existe 1% do risco médio de impacto; igual a zero, representa risco semelhante à probabilidade da média; e valor igual a dois indicaria risco de impacto 100 vezes superior ao médio.

 

O asteroide 2023 DW é um dos três únicos objetos que atualmente têm valor na escala de Palermo acima de -3 (aparece como -2,17 no site da ESA).

 

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Na escala de Torino, a rocha espacial recém-descoberta é atualmente o único objeto com valor um (categoria verde), que se aplica a um evento de “rotina” no qual uma passagem próxima à Terra “é prevista e não representa um nível incomum de perigo”.

 

Fonte: Trendsbr

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