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Coluna Internacional : Anistia alerta para 'repressão brutal' no Irã após grandes protestos
Enviado por alexandre em 11/09/2024 15:27:40

Organização lamenta falta de investigações criminais eficazes

A Anistia Internacional (AI) alertou nesta quarta-feira (11) para a continuação da "repressão brutal das autoridades" do Irã e da impunidade que as protege, dois anos após os grandes protestos para exigir igualdade de gênero e respeito aos direitos fundamentais.

 

"As pessoas no Irã continuam a sofrer as consequências devastadoras da repressão brutal das autoridades contra o protesto 'Mulher, Vida e Liberdade', num contexto de impunidade sistemática dos crimes cometidos ao abrigo do direito internacional", acusa a AI em comunicado divulgado hoje para marcar o segundo aniversário das manifestações ocorridas entre setembro e dezembro de 2022.

 

Os protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.

 

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Os protestos contra o uso da força no Irã foram dando lugar a manifestações de apoio às mulheres, cada vez maiores e em mais cidades, incluindo denúncias contra a atuação da Guarda Revolucionária, a força ideológica do regime de Teerã.

 

A repressão que se seguiu provocou a morte a mais de 400 pessoas e cerca de 17 mil foram detidas, gerando ampla condenação da comunidade internacional.

 

Dois anos depois, a Anistia lamenta que não tenham sido realizadas "investigações criminais eficazes, imparciais e independentes sobre as graves violações dos direitos humanos e os crimes de direito internacional", que incluíram o uso de armas de fogo, espingardas de assalto, balas, gás lacrimogêneo e espancamentos com bastões.

 

"As autoridades têm procurado silenciar os familiares que procuram a verdade e a Justiça para as mortes ilegais dos seus entes queridos por meio de detenções arbitrárias, ações judiciais injustas, ameaças de morte e outras perseguições implacáveis", declara a AI.

 

Além disso, diz a organização de direitos humanos sediada em Londres, as autoridades intensificaram os seus abusos e desencadearam "uma guerra contra as mulheres e as jovens" que desafiam "as leis draconianas sobre o uso obrigatório do véu".

 

Em abril desde ano, destaca o comunicado, as autoridades iranianas lançaram nova campanha com o nome Plano Noor, que resultou num "aumento visível das patrulhas de segurança a pé, de moto, carro e viaturaas da polícia nos espaços públicos para impor o uso obrigatório do véu" e até perseguições perigosas, confisco de veículos, mais detenções e penas de flagelação ou equivalentes à tortura.

 

O comunicado mostra vários exemplos dessas práticas por parte das forças de segurança e alerta que o Parlamento iraniano se prepara para aprovar o "Projeto de Lei de Apoio à Cultura da Castidade e do Hijab", com o objetivo de "legalizar o ataque intensificado às mulheres e jovens que desafiam o uso obrigatório do véu".

 

Nesse período, desde os grandes protestos no Irã, a Anistia assinala também o reforço substancial do recurso à pena de morte para silenciar a dissidência, tendo em 2023 sido registado o maior número de execuções dos últimos oito anos e que afeta particularmente a minoria étnica perseguida Baluchi.

 

De acordo com a organização, dez homens foram executados arbitrariamente em ações relacionadas com os protestos de 2022, na sequência de "julgamentos fictícios, grosseiramente injustos que se basearam em 'confissões' extraídas sob tortura e outros maus-tratos, incluindo violência sexual, e que não foram investigados de forma independente e imparcial".

 

A AI alerta para a situação da defensora dos direitos humanos Sharifeh Mohammadi e da ativista da sociedade civil curda Pakhshan Azizi, que foram recentemente condenadas à morte por tribunais revolucionários em casos separados, "unicamente devido ao seu ativismo pacífico", a que se somam outros casos de pessoas submetidas a torturas e maus-tratos.

 

Esses atos e denúncias de violações e vários crimes sexuais ocorridos durante a repressão aos protestos foram negados pelo Irã, apesar de descrições reveladas no ano passado pela Anistia, que "tem documentado a forma como as autoridades judiciais e de acusação têm rejeitado ou encoberto provas de violência sexual, incluindo queixas de sobreviventes".

 

A organização refere-se também à Comissão Especial para o Exame dos Distúrbios de 2022, que descreve como "não judicial e tendenciosa", que considerou que as forças de segurança agiram "de forma responsável" em resposta aos protestos, "apesar do uso consistente e bem documentado de força ilegal, incluindo força letal".

 

Do mesmo modo, lamenta que as autoridades iranianas continuam a recusar a cooperação com o organismo independente criado pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e a negar o acesso dos seus membros ao país.

 

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A AI apela a todos os estados para que iniciem investigações criminais contra funcionários iranianos "suspeitos de crimes ao abrigo do direito internacional, ao abrigo do princípio da jurisdição universal, independentemente de o acusado estar ou não presente no seu território". A Anistia pede ainda "investigações estruturais sobre a situação geral ligada aos protestos de 2022 sem um suspeito identificado". 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : Espanha não ofereceu 'contrapartida' a Maduro para retirar González Urrutia de Caracas, diz chanceler da Espanha
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:56:51

Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, afirmou que Madri atendeu a um pedido de González ao conceder asilo e disse que portas estão abertas para outros opositores

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, afirmou que a negociação para a retirada do opositor Edmundo González Urrutia da Venezuela não concedeu nenhuma contrapartida de reconhecimento ao regime de Nicolás Maduro. Em entrevista ao jornal El País, o ministro espanhol disse que o asilo concedido apenas por razões "humanitárias e políticas".

 

"Não há nenhum tipo de contrapartida, não houve nenhum tipo de negociação política entre governos. A Espanha não mudou e nem mudará sua posição em relação ao resultado eleitoral de não reconhecê-lo sem as atas [de votação]", disse o chanceler espanhol, em entrevista ao jornal.

 

González Urrutia desembarcou na base aérea de Torrejón, perto de Madri, no domingo, um dia após deixar a capital venezuelana em um avião militar espanhol. Alvo de um mandado de prisão e cinco acusações criminais movidas pelo Ministério Público — controlado pelo chavismo —, o opositor não era visto em público desde as eleições, realizadas em julho.

 

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Base aérea de Torrejón, onde González Urrutia desembarcou na Espanha — Foto: Thomas Coex/AFP

 

De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, González ficou alojado por mais de um mês na Embaixada do país em Caracas, deixando o local no dia 5 de setembro.

 

A operação para a saída do opositor da Venezuela vinha sendo organizada há duas semanas, segundo fontes oficiais. As negociações contaram com a participação do ex-presidente espanhol José Luiz Rodríguez Zapatero e importantes autoridades venezuelanas, como o presidente da Assembleia Nacional do país, Jorge Rodríguez, e a vice-presidente Delcy Rodríguez.

 

Albares confirmou ao jornal espanhol que González Urrutia esteve na residência oficial do país em Caracas, de onde saiu em direção à Espanha. O ministro também indicou que o ex-presidente Zapatero desempenhou "um papel positivo na libertação" , e que a Espanha agiu para garantir a retirada de González a pedido do próprio candidato opositor.

 

"Foi Edmundo González quem pediu ao governo da Espanha que fosse acolhido em nosso país. Não hesitamos em responder a este pedido", disse Albares, que também ressaltou que a operação não foi guiada por "afinidades ideológicas" com Maduro.

 

'PORTAS ABERTAS' A MARÍA CORINA

 

Líder da oposição venezuelana, María Corina Machado. — Foto: Gabriela Oraa / AFP

 

O ministro espanhol também comentou sobre a líder opositora María Corina Machado, que também é alvo de pressões institucionais e políticas. De acordo com Albares, a líder opositora seria bem-vinda ao país, mas não pediu asilo.

 

"A Espanha tem suas portas abertas para quem necessitar, mas quero deixar claro que María Corina Machado não solicitou nada", disse o chanceler.


A líder opositora falou sobre o exílio do aliado no domingo. Em um comunicado publicado nas redes sociais, María Corina disse que a vida de González "corria perigo" e que, nesse contexto de "crescentes ameaças, intimações, mandados de prisão", seu exílio era necessário para "preservar sua liberdade, sua integridade e sua vida".

 

 

CRISE NA EMBAIXADA DA ARGENTINA

 

Policiamento ao redor da Embaixada da Argentina em Caracas, neste sábado — Foto: Reprodução/Comando Venezuela

Fotos:Reprodução

 

Albares também comentou sobre a situação da Embaixada da Argentina em Caracas, que ficou sob custódia do Brasil desde a decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de expulsar o corpo diplomático argentino do país. Questionado se a perda da proteção da embaixada antecipou à retirada de González do país, o diplomata negou. "Não. Em todo caso, rechaçamos a situação em torno da Embaixada argentina sob gestão do Brasil", disse.

 

No sábado, o regime venezuelano revogou a autorização para que o local ficasse sob custódia do governo do Brasil no país, alegando suposto planejamento de atos terroristas por "fugitivos da Justiça venezuelana que nela estão abrigados" no local. Uma fonte do governo brasileiro em Caracas disse que o governo recebeu "com surpresa" a notícia, e o Itamaraty afirmou, em nota, que só deixará a custódia quando outro país assumir o local.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a situação com a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, número dois do ministro Mauro Vieira (em agenda no Oriente Médio).

 

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As forças policiais do governo da Venezuela cessaram na tarde deste domingo o cerco que mantinham no entorno da Embaixada, após a saída de González Urrutia do país.

 

Fonte:O Globo
 

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Coluna Internacional : Forças venezuelanas fazem cerco na embaixada argentina em Caracas, que está sob proteção do Brasil
Enviado por alexandre em 07/09/2024 11:37:11

Forças de segurança venezuelanas cercaram a embaixada diplomática da Argentina na Venezuela, na noite desta sexta-feira, 6, em um aparente movimento de revogação da autorização da custódia brasileira sobre a sede, denunciaram opositores do regime chavista.

 

A embaixada brasileira em Caracas assumiu a custódia da sede diplomática no início de agosto, após Nicolás Maduro expulsar os diplomatas argentinos do país. O Ministério de Relações Exteriores do Brasil informou que não foi notificado oficialmente pelo governo venezuelano sobre o movimento.

 

Pedro Urruchurtu Noselli, coordenador internacional da líder da oposição María Corina Machado, relatou nas redes sociais que patrulhas e funcionários encapuzados e armados do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a principal agência de inteligência na Venezuela, e da Direção de Ações Estratégicas e Táticas (Daet), cercaram a sede diplomática, que é protegida pelo direito internacional.

 

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"São nove e trinta e cinco minutos da noite, você vê o grande grupo de agentes de segurança que atualmente cerca a sede da Embaixada da Argentina em Caracas, que está sob custódia do governo do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva", diz Urruchurtu Noselli em um vídeo.Também há denúncias de corte do serviço elétrico da Embaixada da Argentina.

 

Seis opositores da equipe de Corina Machado, incluindo Urruchurtu Noselli, estão asilados na representação diplomática argentina desde o dia 20 de março. Ao assumir a custódia da sede diplomática, a embaixada brasileira também assumiu a proteção dos opositores, a integridade física do prédio e dos documentos, além de poder atuar de dentro da embaixada.

 

Em julho, asilados vinham denunciando um cerco por parte da polícia bolivariana às instalações do prédio. Também houve cortes de luz e água, segundo informou a oposição.

 

Caracas rompeu as relações diplomáticas com a Argentina, bem como com outros seis países latinos, "em rejeição às ações e declarações intervencionistas" desses governos após a autoridade eleitoral venezuelana proclamar a reeleição de Maduro.

 

Ao Estadão, o Ministério das Relações Exteriores informou que ainda não foi oficialmente notificado sobre a decisão de revogação de Caracas. "Não podem revogar unilateralmente e deixar um vazio", declarou a assessoria da pasta ao Estadão. "Se querem revogar, tem que definir um substituto, que seja aceito pela Argentina, não existe hipótese de vácuo."

 

A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, confirmou para a jornalista venezuelana Carla Angola que Maduro revogou a autorização para o Brasil e declarou que a Sebin cercou o local "com o objetivo de entrar e violar todas as regulamentações internacionais".

 

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"Este é um apelo a toda a comunidade internacional, a todos os venezuelanos, para resistirem a esta brutalidade do regime absolutamente autoritário e ditatorial de Maduro. Nós, argentinos, estamos absolutamente determinados a não deixar que haja uma interferência em nossa embaixada", declarou a ministra argentina.

 

Fonte:Terra

 

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Coluna Internacional : Ex-presidente uruguaio Pepe Mujica é hospitalizado pela terceira vez em dez dias
Enviado por alexandre em 06/09/2024 09:44:00

O ex-presidente uruguaio José Mujica foi novamente hospitalizado, pela terceira vez nos últimos dias. Os médicos farão uma série de exames no político e será colocado um tubo para hidratá-lo. Sua médica pessoal, Raquel Pannone, dará informações nas próximas horas.

 

No último final de semana, ele passou mal após se alimentar e precisou dar entrada no Centro de Assistência do Sindicato Médico do Uruguai (Casmu) para se recuperar, tendo alta horas depois. Ele também havia sido hospitalizado na segunda-feira, 26 de agosto, e voltou para casa no dia seguinte.

 

Nesta quinta-feira, Mujica voltou a entrar no Casmu, conforme noticiado pela rede de TV Telemundo e confirmado ao jornal El País por um médico. A situação, em princípio, não é grave. Após a internação da semana passada, Pannone explicou que, após a detecção de um tumor no esôfago, Mujica foi submetido a um tratamento de radioterapia, que o debilitou.

 

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“A radioterapia foi muito boa, e temos fortes convicções de que o cêncer foi curado”, disse Pannone na semana passada, afirmando que estudos subsequentes não mostraram evidências da presença do tumor e o que tem agora é “a fibrose que permanece no esôfago”.

 

“A radioterapia é como uma queimadura, e temos que recuperar o tecido. Aos 89 anos, tudo é mais lento. Isso incomoda quando ele come, e é por isso que ele come menos”, explicou, acrescentando que sua função renal também se deteriorou. É por isso que o líder do Movimento de Participação Popular (MPP) recebia soro em sua casa desde sábado, 24 de agosto. Segundo Pannone, Mujica “é frágil”.

 

No último domingo, 25 de agosto, o ex-presidente não participou do Dia do Comitê de Base, evento importante para os dirigentes da Frente Ampla (FA), seu partido. Porém, na terça-feira, 27, ele pôde estar presente na apresentação de Blanca Rodríguez como candidata ao Senado.

 

A equipa médica que o acompanha monitora diariamente a sua saúde, na esperança de que ele possa regressar às suas atividades habituais conforme o seu corpo permitir. Recentemente, em entrevista ao The New York Times, o próprio Mujica admitiu sentir-se “desfeito” fisicamente.

 

O ex-presidente do Uruguai foi diagnosticado com um tumor no esôfago no final de abril deste ano. Pannone, que o acompanha há mais de 15 anos, relatou que o câncer não era muito extenso e que Mujica fez tratamento radioterápico na clínica COR, que conseguiu eliminar o tumor.

 

Contudo, os efeitos colaterais da radioterapia, aliados à sua idade avançada e outros problemas de saúde, como insuficiência renal e vasculite, afetaram sua recuperação. Embora Pannone tenha afirmado que “o câncer estava curado”, Mujica permanece em um estado de fragilidade que requer atenção médica constante.

 

A radioterapia, embora eficaz na eliminação do tumor, teve efeitos colaterais significativos na saúde de Mujica, como fibrose no esôfago, que afeta sua capacidade de comer, e fraqueza geral significativa.

 

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Além disso, aos 89 anos, a sua recuperação é muito mais lenta, o que complica ainda mais o seu estado de saúde. Soma-se a isso a deterioração da função renal e a vasculite de que sofre, o que contribuiu para episódios recentes de descompensação. 

 

Fonte:O Globo

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Coluna Internacional : O que se sabe sobre tiroteio em escola dos EUA que deixou 4 mortos
Enviado por alexandre em 05/09/2024 10:51:31

Nove pessoas ficaram feridas, incluindo estudantes e professores, e o suspeito, um estudante de 14 anos, foi detido na quarta-feira (4/9)

Dois estudantes e dois professores morreram durante um tiroteiro na escola Apalachee High School, em Winder, na Geórgia (EUA), iniciado na tarde dessa quarta-feira (4/9). Ao todo, nove pessoas ficaram feridas, de acordo com as autoridades. Agentes do Departamento Federal de Investigação (FBI) foram à escola para “apoio as autoridades locais”.

 

Segundo o jornal NBC News, o suspeito, identificado como Colt Gray, um estudante de 14 anos, foi detido após o ataque e estava vivo no momento da prisão. Um aviso de “atirador ativo” foi comunicado às autoridades por volta das 10h30 por um professor. As autoridades chegaram poucos minutos depois.

 

As vítimas do tiroteio foram identificadas como Mason Schermerhorn, de 14 anos, Christian Angulo, de 14 anos, Richard Aspinwall, de 39 anos, e Christina Irimie, de 53 anos. Aspinwall e Irimie, ambos professores de matemática, foram alvos do ataque.

 

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As nove pessoas feridas seriam oito estudantes e um professor. Eles foram feridos de alguma forma pelos tiros. Todos foram levados para o hospital.

 

De acordo com as autoridades locais, Colt Gray se rendeu à polícia imediatamente após ser confrontado, cooperando com os policiais. Ele será acusado de assassinato e tratado como adulto. “Ele desistiu , caiu no chão e o delegado o levou sob custódia”, informou o xerife do Condado de Barrow, Jud Smith.

 

Gray utilizou um rifle durante o ataque. Ele estava sob custódia no Centro de Detenção do Condado de Barrow e foi autuado na noite de quarta-feira. Em seguida, foi transferido para o Centro Regional de Detenção Juvenil. A origem da arma e como o jovem conseguiu levá-la para a escola ainda não foram esclarecidos.

 

Em um vídeo gravado de fora da escola, é possível ver várias ambulâncias, ao menos um helicóptero médico e uma grande presença policial.

 

Smith informou que ainda não se sabe se as vítimas eram alvos específicos ou se havia alguma conexão entre o atirador e as vítimas.

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou pesar pelas mortes e alertou o Congresso sobre a necessidade de legislação mais rigorosa para a segurança de armas. “O que deveria ter sido uma alegre temporada de volta às aulas em Winder, Geórgia, agora se transformou em outro lembrete horrível de como a violência armada continua a destruir nossas comunidades”, informou Biden.

 

Autoridades do gabinete do xerife do Condado de Jackson, Geórgia, já haviam recebido um alerta sobre uma ameaça de tiroteio envolvendo o mesmo suspeito em maio de 2023, quando ele tinha 13 anos, conforme informou o FBI.

 

A agência americana recebeu diversas denúncias anônimas sobre ameaças online de tiroteios em uma escola, incluindo fotos de armas. No entanto, o local e a hora das ameaças não foram identificados.

 

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Ao receber o alerta, o gabinete do xerife encontrou o adolescente e seu pai. O garoto negou ter feito as ameaças online na época. Não houve causa provável para uma prisão, e o condado apenas emitiu um alerta para as escolas locais. Na ocasião, o pai informou às autoridades que possuía armas, mas que o filho não tinha acesso a elas.

 

Fonte: Metrópoles

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