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Coluna Mulher : Fora do comum? Jovem conta por que passou por cirurgia para diminuir o clitóris
Enviado por alexandre em 05/01/2023 09:57:56

Não há um tamanho certo para o clitóris, mas caso a mulher sinta algum desconforto com o órgão, ela deve procurar ajuda médica

Ter um clitóris grande, fora do "comum", não é uma patologia, mas, sim, uma disfunção chamada atualmente de diferença do desenvolvimento sexual (DDS). A causa pode englobar desde problemas genéticos até distúrbios hormonais (por exemplo, como consequência do uso de anabolizantes).

 

Recentemente, a Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, vinculado à rede Ebserh, realizou duas cirurgias de clitoroplastia — um procedimento de correção do clitóris.Uma das pacientes operadas foi uma cearense de 22 anos. Em entrevista à BBC News Brasil, a jovem Maria* conta que fazia um tratamento hormonal no complexo hospitalar desde dezembro de 2021, mas sempre se queixava com a médica sobre o tamanho do seu clitóris, que aumentava ainda mais durante suas relações sexuais, algo que a deixava extremamente constrangida.

 

"Quando comecei a ter relação, com 18 anos, eu percebi que o meu clitóris inchava fora do comum. E isso era uma coisa que me incomodava muito", diz.

 

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Ela perguntou à ginecologista em uma das consultas se havia a possibilidade de diminuir o órgão, pois sofria com essa situação havia anos.

 

De acordo com os médicos, Maria apresenta uma condição genética que acabou ocasionando uma hipertrofia, ou seja, um acrescimento anormal do clitóris.

 

"No dia a dia, ele [o órgão] não me incomodava, eu me sentia normal, mas, no ato da relação sexual, eu olhava e ficava pensando que aquilo não era normal. Por isso eu queria diminuir de qualquer jeito", relata a jovem, acrescentando que o seu parceiro sexual nunca demonstrou incômodo com a situação, mas a aconselhava a buscar um tratamento já que ela própria se queixava constantemente.


Como não havia cirurgião especialista no hospital, o procedimento demorou um pouco. Por fim, às vésperas do último Natal, o hospital no Ceará contou com a ajuda de um ginecologista especialista de São Paulo, que aceitou se deslocar para fazer a operação.

 

"A cirurgia foi muito bem e a minha recuperação está sendo ótima. Agora eu me sinto uma mulher completa, porque, para mim, antes eu não era normal. Para muita gente, isso é só um probleminha, mas para quem vive assim é difícil", descreve.

 

"Ter um clitóris aumentado é uma alteração do desenvolvimento comum, mas não é uma doença", afirma Marcelo Praxedes Monteiro Filho, ginecologista responsável pelas cirurgias e doutorando em urologia pela Universidade de São Paulo (USP).

 

A paciente conclui que "vão ser dois meses de recuperação, mas hoje eu sou uma mulher realizada e não vou mais ser constrangida na relação sexual".

 

O QUE É CLITOROPLASTIA ?


É uma cirurgia para diminuir o tamanho do clitóris — mas não sua função. Afinal, o órgão conta com mais de 8.000 terminações nervosas responsáveis, especialmente, por gerar prazer no ato sexual.

 

Esse órgão, semelhante a um "botãozinho", varia de tamanho de pessoa para pessoa, mas costuma ter bulbos com 10 centímetros de comprimento de cada lado da glande, dentro da vagina.

 

Clitoromegalia é o nome técnico para o aumento do clitóris. Monteiro Filho, que tem sua linha de pesquisa baseada em cirurgia de afirmação de gênero, cita algumas causas para essa hipertrofia. São elas:

 

alterações genéticas, que podem ser percebidas desde o nascimento;


produção aumentada do grupo de hormônios masculinos, os androgênios;


uso de anabolizantes. A testosterona, por exemplo, é um tipo de hormônio usado para ganhar massa muscular mais rápido. Em contrapartida, produz hormônios masculinizantes em excesso;


uso de hormônios durante a gestação;


alterações hormonais por diversas causas;


tumores que aumentam a produção de hormônios masculinos;


síndrome dos ovários policísticos, em casos extremos;


SEM CAUSA DEFINIDA


O especialista explica que na síndrome dos ovários policísticos (SOP), por exemplo, há um aumento dos hormônios androgênicos (masculinos).

 

"SOP é considerada a doença endócrina mais comum nas mulheres em idade reprodutiva. Sua prevalência é de 5% a 17% nessa faixa etária. E pode causar irregularidade menstrual, acne, excesso de pelos no corpo. E, em casos mais graves, aumento do clitóris", comenta Monteiro Filho.

 

O clitóris tem tecidos (corpos cavernosos) que se enchem de sangue quando há excitação, o que faz com que ele aumente, naturalmente, de tamanho. Isso é comum em todas as mulheres, mas, no caso de quem tem clitoromegalia, ele aumenta ainda mais devido ao tecido erétil.

 

Isso pode causar uma ereção maior do que a esperada, gerando desconforto durante as relações sexuais.

 

Além disso, segundo os especialistas, muitas mulheres também não se sentem confortáveis ao usar biquínis ou roupas muito justas (como calça jeans) pelo tamanho do órgão, que pode chamar a atenção.

 

"Na cirurgia, nós retiramos justamente esses tecidos que estão aumentados, que são os corpos cavernosos. Mas preservamos toda a parte sensitiva e vascular da paciente, que são as mais importantes", explica o médico ginecologista.

 

O CLITÓRIS TEM UM TAMANHO DEFINIDO ?


Não há um tamanho padrão para o clitóris. Por isso, o ideal é buscar um especialista quando realmente houver um incômodo visual ou sexual.

 

"A paciente não deve ficar medindo se o clitóris está aumentado ou não, porque, na verdade, isso é uma questão muito pessoal. E se estiver um pouquinho aumentado e ela estiver satisfeita, não tem problema", aconselha o pesquisador em cirurgia de afirmação de gênero.Contudo, há uma classificação na literatura médica chamada de Prader, que varia, numericamente, de 1 até o 4, usada para definir o grau de anomalia física da genitália. Essa avaliação, no entanto, só pode ser feita por um especialista.

 

CIRURGIA NÃO É COMUM EM HOSPITAIS PÚBLICOS 


Apesar de causar grande desconforto em muitas mulheres, o clitóris aumentado ainda não é uma prioridade em hospitais públicos. Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil alegam que se trata de um procedimento delicado, que necessita de cirurgião especializado — por isso a dificuldade de acesso.

 

De qualquer forma, a porta de entrada são os grandes hospitais públicos, como os universitários, que contam com profissionais capacitados.

 

Após a avaliação inicial e realização de exames, os próprios médicos encaminham as pacientes para o hospital que realize o procedimento mais perto de sua residência.

 

Para se ter ideia da dificuldade de acesso, essa é apenas a terceira vez que clitoroplastias são realizadas no Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará. E todas foram com finalidade de ensino médico.

 

Zenilda Vieira Bruno, ginecologista, chefe da Divisão Médica da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (Famed-UFC), destaca que a proposta da divisão é diminuir o clitóris de mulheres que têm problemas genéticos ou que sofreram de alguma patologia que causou o aumento do órgão.

 

"Se a pessoa toma anabolizantes, ela sabe que vai correr o risco de ter reações e, entre elas, estáo aumento do clitóris, o surgimento de espinhas e pelos no corpo. A nossa indicação é que a paciente pare de tomar e normalmente o sintoma regride depois", explica a professora da UFC.

 

Ela afirma que as cirurgias não foram realizadas em pacientes transexuais, mas em mulheres com alterações no seu órgão genital.

 

Os médicos que costumam operar o clitóris são os cirurgiões pediátricos, pois o ideal é corrigir anomalias ainda na infância. Ginecologistas e urologistas também se especializam nesse tipo de procedimentos.

 


 

Por fim, vale ressaltar que ainda existe um tabu muito grande quando o assunto é sexo, mas é importante que mulheres tenham um conhecimento maior do próprio corpo para que busquem ajuda médica em caso de desconforto estético ou mesmo funcional. 

 

Fonte: Terra

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Coluna Mulher : 8 produtos para eliminar cravos permanentemente
Enviado por alexandre em 04/01/2023 22:28:47

Produtos para eliminar cravos: Diga adeus, de uma vez por todas, às imperfeições da pele com os melhores cosméticos e artigos para tratar e prevenir o seu aparecimento de cravos e espinhas.

Os cravos são provavelmente uma das manchas de pele mais odiadas, tanto por sua resistência a desaparecer quanto por sua persistência em reaparecer. É que, independente da idade ou condição, insistem em povoar nossa zona T sem descanso.

 

E por um lado é normal; queixo, nariz e testa constituem uma área propensa à produção de sebo que, juntamente com o uso da máscara, o acúmulo de células mortas e a poluição, são responsáveis pelo entupimento implacável dos poros.

 

Além disso, embora saibamos que ter espinhas e cravos não é nada de mais, também é verdade que com um pouco de rotina e perseverança podemos mantê-los afastados.

 

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COMO COMBATER CRAVOS


É conveniente seguir alguns passos simples e, acima de tudo, ser muito constantes:

 

Evite, a todo custo, tocar ou extrair cravos com os dedos. Você corre o risco de danificar o tecido da pele, gerando pequenas feridas e até causando o aparecimento de espinhas ou acne.


Mantenha uma boa rotina de limpeza, que garante a remoção de todo tipo de impurezas e vestígios de maquiagem. Preste atenção aos passos da rotina facial coreana.


Use um creme ou cuidado de pele específico, especialmente se tiver pele oleosa ou mista. Nesse tipo de pele, os poros são mais dilatados e tendem a acumular mais sujeira neles.


Incorpore na rotina facial produtos de tratamento específicos, pensados para tratar e eliminar permanentemente os pontos negros.


E para te ajudar nesta tarefa, fizemos uma seleção dos diferentes produtos e cosméticos que existem no mercado. Embora a maioria dos tratamentos tenha uma formulação poderosa (constituída, por exemplo, com ácido salicílico) projetada para peles oleosas, você também encontrará esfoliantes e limpadores mais adequados para peles sensíveis ou secas.

 

Entre os cosméticos de limpeza e acessórios de extração, destacam-se as máscaras com ação peel-off, que ajudam a descalcificar os poros e a eliminar os restos de pó ou sujidade na pele. Ou esfoliantes capazes de limpar profundamente, estimular a regeneração da pele e reduzir o tamanho dos poros.

 

Pronto para dizer adeus aos seus cravos para sempre? Descubra os produtos e cosméticos que melhor se adaptam às suas necessidades.

 

8 PRODUTOS PARA ELIMINAR CRAVOS PERMANENTEMENTE

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos: Reprodução

 


 

Fonte: We Fashion Trends

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Coluna Mulher : Cleansing oil: produto é um grande aliado na remoção de maquiagem
Enviado por alexandre em 02/01/2023 09:57:17

Apesar do auxílio na rotina de skincare, o uso do cosmético requer cautela; confira os benefícios e cuidados!

Se você acompanha dicas de beleza nas redes sociais, então provavelmente já conhece o cleansing oil. Esse é um produto à base de óleo e surfactantes que promete promover a limpeza facial, removendo as impurezas da pele. E seu espaço nas prateleiras foi tanto que ele até virou uma etapa na rotina de skincare.

 

No entanto, muitas pessoas também já se queixaram sobre o produto causar acne, sensibilidade ou oleosidade. A esteticista dermaticista, Patrícia Elias, explica que isso pode depender tanto do tipo e do estado da pele, como também da forma que o produto é aplicado.

 

“O cleansing oil, como qualquer outro cosmético, tem uma maneira correta de ser utilizado para atingir os resultados desejados e não causar um efeito rebote na pele”, conta.

 

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COMO UTILIZAR O CLEANSING OIL?

 

A primeira dica da especialista é aplicar o óleo com as mãos e rosto secos. Isso porque alguns ingredientes, ao entrar em contato com a água, perdem sua funcionalidade. Além disso, é necessário realizar uma massagem em movimentos circulares por alguns segundos para aquecer e facilitar a remoção das impurezas.

 

Outro ponto importante é não deixar o produto por muito tempo na pele, para evitar complicações. “É preciso sempre retirar o óleo com água. Se deixado no rosto, o produto pode em alguns casos causar obstrução dos poros, aumento de oleosidade, acne e sensibilidade”, explica.

 

A especialista pontua que dependendo da quantidade de produto utilizado, é possível sentir a pele oleosa ou com resíduos. Caso isso aconteça, o recomendado é passar um sabonete específico para o rosto, mas com cautela, pois a limpeza em excesso também pode causar maior produção de sebo. “Tente remover todo o excesso de produto apenas com a água, mesmo que isso signifique enxaguar o rosto várias vezes”, acrescenta.

 

A profissional também recomenda a utilização do cleasing oil apenas no período noturno devido a sua ação de limpeza profunda, que retira resíduos mais pesados como maquiagem e protetor solar.

 

O CLEANSING OIL E A OLEOSIDADE

 

Muitas pessoas têm receio em utilizar o produto com medo do aumento da produção de oleosidade, mas o que acontece é justamente o oposto. Cosméticos que retiram demais o óleo natural da nossa pele, estimulam a produção do sebo. “O corpo entende que, como toda a oleosidade foi toda retirada, é preciso produzir mais para suprir sua falta”, explica Patrícia.

 

Outra vantagem desse produto, é sua capacidade de tirar filamentos sebáceos do rosto, ou seja, aqueles pontinhos esbranquiçados que podem se transformar em cravos. “O cleansing oil faz uma emoliência no sebo presente nos filamentos, melhorando o aspecto da pele e evitando a formação dos pontinhos pretos que só conseguem ser eliminados por completo na extração na limpeza de pele”, afirma.

 

Porém, se você tem acne, deve tomar cuidado ao utilizar o produto. “Quando o óleo é deixado muito tempo no rosto e não é removido completamente ou é combinado com um sabonete extremamente secante, pode piorar o quadro de acne. Por isso, sempre recomendo a remoção do excesso com bastante água, principalmente para quem já possui tendência de pele acneica”, explica.

 

A especialista ressalta ainda que cada pele reage de uma maneira, independente do produto. Por isso, é sempre importante entender qual é seu tipo de pele para investir em um skincare assertivo para mantê-la saudável e viçosa.

 

“Nossa pele é única e merece toda nossa atenção, portanto procure entender o que sua pele gosta e precisa. Caso você já tenha usado o cleansing oil e não tenha se adaptado, invista em uma boa água micelar ou demaquilante. Outra opção, é o óleo de jojoba ou de coco para remover as impurezas da pele”, finaliza.

 


 

Fonte: Alto Astral

 

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Coluna Mulher : Saiba como cuidar da pele em cada fase da vida
Enviado por alexandre em 01/01/2023 13:04:22

Cuidar da saúde da pele é fundamental, mas muitas pessoas só começam a se preocupar com ela a partir de determinada idade — por exemplo, quando surgem as primeiras marcas de envelhecimento. "Os cuidados com a pele devem começar aos 6 meses de idade com o uso de filtro solar, que deve ser mantido a vida toda", alerta Valéria Campos, dermatologista especialista em laser pela Harvard Medical School e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


PREVENINDO O ENVELHECIMENTO


Com o passar dos anos, os cuidados devem ser intensificados e, nessa hora, não basta usar apenas o protetor. É preciso tomar aqueles cuidados básicos e simples de que muitas vezes esquecemos, como tirar a maquiagem antes de dormir. "A partir dos 25 anos de idade, já devem ser introduzidos os primeiros produtos para prevenir o envelhecimento", recomenda a dermatologista.


CUIDE DA ALIMENTAÇÃO E DO SONO


Cada fase exige um cuidado especial. Isso inclui alimentação, estilo de vida e fatores emocionais. Se você pretende chegar aos 50 com a pele bonita e saudável, não basta usar produtos de beleza. É preciso se cuidar por dentro também.

 

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"Temos que falar de duas coisas fundamentais: boa alimentação e sono de qualidade. Uma boa alimentação contempla pratos coloridos com legumes, verduras e proteínas", alerta Anna Verônica Ziccarelli, especialista em Medicina Regenerativa. Segundo ela, o ideal é dormir pelo menos 8 horas por noite.

 

FATORES QUE ACELERAM O ENVELHECIMENTO


A dermatologista Valéria Campos chama a atenção para alguns fatores que estimulam o envelhecimento precoce da pele, como uso do cigarro, exposição inadequada ao sol e estresse. Segundo ela, tais condições "aceleram o envelhecimento da pele, fazendo com que o aspecto seja alterado mais cedo, com o surgimento de manchas, crostinhas, asperezas, rugas e outros sinais do envelhecimento precoce, além do câncer de pele", explica.

 

CUIDADOS EM CADA FASE DA VIDA



Todavia, com alguns cuidados, é possível manter a beleza da pele em todas as fases da vida. Afinal, cada etapa é única, e nada melhor que curtir cada uma delas de forma bela e saudável. Confira as dicas de Anna Verônica Ziccarelli e Valéria Campos para aprender a se cuidar em cada década.

 

AOS 20 ANOS


A pele do rosto, do corpo e do cabelo começam a exigir mais cuidados pelo excesso de sol, pois a exposição cumulativa é excessiva durante os primeiros 10 e 20 anos de vida. O ideal é manter a pele sempre limpa, usar um sabonete líquido adequado ao tipo de pele, tonificar e hidratar. Se for o caso, marcar uma limpeza de pele mensal para tirar os cravos e espinhas pode ser uma boa opção. Nunca mexa na pele, visto que isso pode deixar marcas.

 

Existem, no mercado, bases com protetor solar que funcionam como maquiagem e protetor. É recomendável esfoliar a pele mensalmente, assim como hidratá-la. Trata-se de um tratamento simples, mas com ótimos resultados a longo prazo. Eles fazem com que a pele esteja sempre viçosa.

 

AOS 30 ANOS


Nesta fase surgem as primeiras rugas, pois a pele sofre algumas alterações, como a perda de firmeza e elasticidade, o que pode deixar o rosto mais irregular. A renovação celular e a hidratação natural da pele começam a diminuir também. A fim de amenizar o problema, são indicados cremes que contenham aquaporina, ácido retinóico e ácido glicólico, eficientes para estimular o colágeno e inibir a ação progressiva das rugas.

 

Quem come muito alimento em conserva desenvolve resistência ao botox por conta da toxina que existe, por exemplo, no palmito. Por isso, evite consumi-los. Além disso, tente ter uma rotina: hora para acordar, para dormir e para fazer as refeições.

 

Os procedimentos estéticos, assim como em qualquer outra fase da vida, precisam ser recomendados por um dermatologista. Geralmente, para essa fase, têm bastante eficácia luz intensa pulsada, laser fracionado, peeling de cristal e aplicação de toxina botulínica.

 

Nesta idade, começam a aparecer problemas de flacidez. Por tal razão, ginástica e exercícios físicos regulares fazem toda a diferença, assim como evitar a ingestão de refrigerantes, gorduras e alimentos industrializados.

 

AOS 40 ANOS


Nesta fase é preciso tomar mais cuidado com o sol. Os procedimentos mais intensos começam nesta idade, como preenchimentos, laser e aparelhos de lipomodelagem. A pele do rosto e a do corpo não respondem tão bem aos cremes quanto antes. Se você desejar deixar a pele mais vistosa, as intervenções mais comuns são aplicação de botox, ácido hialurônico e laser. Esses tratamentos podem ser associados a peelings.

 

Os exercícios físicos também precisam ser intensificados. O foco maior deve ser na musculação, porque começa a perda óssea. Um bom instrutor pode orientar sobre os exercícios mais recomendados para as articulações e as áreas como glúteos e abdômen.

 

AOS 50 ANOS


Aos 50 anos, talvez seja a hora de se pensar em um lifting, um procedimento leve para deixar o rosto com aspecto mais descansado. Caso sinta que ainda não é a hora, mantenha os procedimentos da década anterior e reforce o uso dos cremes. É importante lembrar que a menopausa está chegando e, por tal motivo, uma série de mudanças hormonais vai acontecer. Procure seu ginecologista e/ou endocrinologista para falar a respeito.


A mulher começa a notar mudanças no corpo, como perda de agilidade e força. Por isso, é bom procurar orientação profissional visando continuar a atividade física e verificar se existe necessidade de complementos de vitaminas e/ou cálcio.

 

APÓS OS 60 ANOS


Após os 60 anos, as rugas já aparecem de um jeito acentuado. A perda da elasticidade e da firmeza é perceptível. A pele se torna mais fina, frágil e desidratada. A renovação celular é deficiente, e a contínua diminuição das taxas hormonais impossibilita a recuperação natural da pele.

 


 

É a fase em que todos os tratamentos devem ser intensificados. Os exercícios físicos devem ser mantidos com a orientação de um profissional especializado. É importante cuidar da alimentação para manter a pele hidratada. 

 

Fonte: Terra

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Coluna Mulher : 'Fui parar no hospital por causa de cílios postiços': os riscos das extensões artificiais
Enviado por alexandre em 28/12/2022 10:31:50

Apesar de parecer inofensivo, o uso contínuo e a falta de cuidado podem causar diversos problemas

Adepta da extensão de cílios há quase um ano, a enfermeira Valéria Campos nunca imaginou que poderia desenvolver algum tipo de alergia ao fazer o procedimento. Porém, quatro meses após fazer a manutenção nos fios postiços - quando a cliente retorna ao salão para colocar apenas os cílios que caíram com o passar dos dias - ela notou que havia algo de errado.

 

A enfermeira relata que, três horas após o procedimento, suas pálpebras começaram a ficar avermelhadas, inchadas e doloridas.

 

"A profissional usou os mesmos materiais a que eu já estava acostumada. Mas com o passar das horas meu olho inchava e doía cada vez mais", recorda Valéria.Por ser sábado à noite, a enfermeira precisou esperar até a manhã do dia seguinte para retornar ao salão e remover os cílios artificiais. Após a retirada, ela foi até o pronto-atendimento de um hospital em Belo Horizonte (MG), onde foi encaminhada para o atendimento oftalmológico de urgência.

 

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"Eu praticamente não consegui dormir aquela noite, eram três horas da manhã quando acordei e já não conseguia abrir meus olhos. Segundo o médico, eu tive uma infecção, mas ele não soube precisar se foi por causa da cola ou do cílio sintético que foi usado", acrescenta.

 

Para se recuperar totalmente da infecção, Valéria precisou usar antibióticos por sete dias. Apesar de o problema não ter afetado em nada a visão, a enfermeira diz que seus cílios naturais não voltaram a crescer e ter o volume de antes do procedimento de extensão.

 

"A quantidade de cílios que eu tenho diminuiu porque tive muita perda de fios naturais", finaliza.

 

Por achar bonito os cílios longos e volumosos marcando o olhar, a estudante de psicologia Adne Lucilla Carvalho Santos decidiu fazer o procedimento de extensão com fios sintéticos pela primeira vez em julho. O que ela não esperava era que teria uma reação alérgica.

 

Minutos após terminar o procedimento, a universitária recorda que já começou a sentir incômodos nos olhos. Os primeiros sintomas da infecção foram vermelhidão e ardência.

 

Três horas depois do procedimento, Valéria Campos percebeu

que suas pálpebras estavam avermelhadas, inchadas e doloridas.

 

"Eu sabia que não era normal sentir aquela dor e no dia seguinte apareceu uma ferida no meu olho. Eu procurei atendimento oftalmológico, e a médica me alertou sobre os perigos de usar a extensão de cílios. Precisei tomar antibióticos e usar uma pomada para aliviar a dor e a irritação", recorda.

 

Imaginando que a alergia era devido a algum produto específico usado pela profissional que colocou seus cílios, após o tratamento, Adne buscou outro salão para colocar novamente as extensões dos fios. Mas mais uma vez teve reação alérgica.

 

"Eu acordei de madrugada e não conseguia abrir os olhos, fui ao banheiro e vi que eles estavam bem grudados e com muita secreção. Precisei usar a medicação novamente e vi que ter extensão de cílios não é para mim", acrescenta a universitária.

 

EXTENSÕES DE CÍLIOS E SEUS RISCOS


O procedimento de extensão de cílios nada mais é do que "colar" fios sintéticos ou de seda em cada fio do cílio natural, fazendo com que eles fiquem com aspecto mais alongado e volumoso.

 

Para isso é usada uma cola especial e própria para esse tipo de procedimento.

 

"Se for possível, faça um teste com a substância que será usada na extensão, principalmente aquelas pessoas que costumam ter irritação ao usar produtos químicos. Esse teste é normalmente aplicado na região interna no braço e não no olho. Se após três dias ela não apresentar nenhuma reação alérgica, a pessoa pode fazer com um pouco mais de segurança", explica a médica Ediléia Bagatin, coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

Apesar de parecer inofensivo, o uso contínuo de cílios artificiais, a falta de limpeza adequada e de cuidado com os fios podem causar diversos problemas que vão desde a queda dos pelos naturais, deixando os olhos expostos e desprotegidos até patologias mais graves como úlcera de córnea."Os cílios têm a função de proteger os olhos da entrada de luz, poeiras e outros fragmentos que fiquem suspensos no ar. Ali, ficam diariamente depositados partículas e resíduos de possíveis alérgenos.

 

A complicação mais comum associada às extensões de cílios é a blefarite, seguida de conjuntivite alérgica, lesões corneanas, queda ou quebra dos cílios naturais", explica Claudia Del Claro, oftalmologista integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

 

A cola utilizada é um fator muito importante para evitar alergias e problemas como a ceratite (queimadura química). Além disso, os fios postiços requerem mais atenção com a limpeza - as impurezas aumentam os riscos de contaminação dos olhos.

 

"Para tentar minimizar complicações, a limpeza das pálpebras e dos cílios com produto específico não oleoso, ou mesmo o xampu neutro, é indicada duas vezes ao dia. É muito comum as pacientes evitarem lavar os cílios por receio de que as extensões caiam, mas é justamente ao contrário. As extensões de cílios caem precocemente quando não é feita a limpeza", acrescenta Del Claro.

 

O QUE É A CERATITE E BLEFARITE


A colocação ou manutenção inadequadas das extensões de cílios, ou até mesmo o uso errado desses fios postiços podem desencadear algumas doenças oculares. Isso porque na região dos cílios também há diversas glândulas responsáveis pela lubrificação dos olhos, que podem ser afetadas após o procedimento.

 

A ceratite, uma das mais comuns, é caracterizada pelo surgimento de pequenas feridas superficiais que podem surgir pelo trauma direto da cola usada para fazer a extensão dos cílios com superfície ocular. Essas lesões, apesar de superficiais, são bastante dolorosas e, normalmente, vêm acompanhadas da sensação de cisco no olho, lacrimejamento, vermelhidão e inchaço da pálpebra.

 

Já a blefarite é uma inflamação na pálpebra que causa vermelhidão, coceira e acumulo de secreção. Nessa doença, a gordura presente na lágrima humana fica acumulada na pálpebra, aumentando o risco de desenvolvimento de bactérias no local.

 

"Ao perceber qualquer incômodo após a aplicação dos cílios, a primeira conduta é lavar o local com soro fisiológico, para eliminar possíveis contaminantes que tenham atingido o olho", explica Patrícia Akaishi, oftalmologista do Hospital das Clínicas da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo).

 

"E caso o problema persista, é indicado procurar ajuda médica para que se certifique que não há resíduos de cola ou fios na superfície ocular e também dar início ao tratamento."

 

Além disso, usar extensão de cílios por tempo prolongado pode afetar a formação arqueada dos fios naturais, fazendo com que eles não fiquem mais alinhados corretamente. Isso porque o material usado nas extensões é mais pesado do que os fios naturais.

 

"Eu particularmente não recomendo usar extensão de cílios por ser um procedimento com alta taxa de complicações, que pode trazer a perda definitiva dos cílios, os quais são tão importantes para a proteção ocular e até mesmo a cola pode atingir os olhos deixando sequelas definitivas na visão", acrescenta Del Claro, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

 

O QUE FAZER EM CASO DE IRRITAÇÃO


Lave o olho com água limpa e corrente


Faça a limpeza do olho com soro fisiológico


Não esfregue o olho (se tiver alguma lesão ela pode piorar)


Não tente remover qualquer objeto que esteja dentro do globo ocular

 


 

Procure ajuda médica 

 

Fonte: Folha de São Paulo

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