O PTB substituiu no Conselho de Ética da Câmara o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que havia votado a favor da continuidade do processo de investigação do presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Quem passará a ocupar a vaga de membro titular da bancada será o deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO).

Ele próprio já foi alvo de processo no colegiado, que resultou na aprovação de um relatório pela cassação do seu mandato em 2006. O motivo foi a acusação de envolvimento com a chamada “máfia dos sanguessugas”, como ficou conhecido o escândalo de compra de ambulâncias superfaturadas com emendas parlamentares. O processo não teve continuidade porque a legislatura terminou e, na ocasião, Capíxaba não foi reeleito para um novo mandato.

A troca no conselho foi definida pelo líder da legenda na Casa, Jovair Arantes (PTB-GO), aliado de Cunha.

Na próxima terça-feira (16), o órgão se reúne para retomar o caso de Cunha, que voltou à estaca zero com a anulação da votação que aprovou o parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), pela continuidade do processo.

Procurado, Nilton Capixaba não quis dizer como pretende votar no processo, argumentando que antes precisa se inteirar do seu teor.

Ele admitiu, porém, que vê como “graves” as notícias veiculadas na imprensa sobre o caso e disse que “alguns membros” levam para o “lado pessoal”. “Na verdade, o que está sendo falado do processo, realmente é uma coisa grave, só que alguns membros estão indo para o lado pessoal, estão esquecendo que a Casa tem um regimento”, disse, em referência às críticas à direção do Conselho de Ética feitas por aliados de Cunha sobre o andamento do caso.
“Agora, se o que está sendo noticiado for o que está no processo, é grave o assunto”, completou sobre as acusações envolvendo o presidente da Câmara.



Capixaba

Sobre o fato de ter sido condenado pelo Conselho de Ética, o deputado Nilton Capixaba disse não ter constrangimento em fazer parte do colegiado.
Na época, o pedido de cassação de Capixaba não chegou a ser analisado pelo plenário da Câmara porque o Congresso entrou em recesso e acabou a legislatura. Como ele não havia sido reeleito para a legislatura seguinte, o processo foi arquivado.



Fonte: G1

“Receba as flores que lhe dou”. Essa é uma das frases mais conhecidas do ritmo Brega e da Música Popular Brasileira (MPB) interpretada por Nilton César que na década de 70 incentivou os brasileiros, sendo apaixonados ou não, a oferecerem buquês às pessoas queridas. Mas, estamos em 2016. Com a crise que assola o país, será que essa prática ainda é comum? E quando as flores podem custar quase R$ 50 mil reais?

As vésperas do regressar com os trabalhos na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), eis que surge mais um contrato “intrigante” publicado no Diário Oficial Eletrônico.

Depois de licitar leite ninho, biscoito bis, chocolates e até quatro sabores de suco Dell Vale para a Casa de Lei, agora, foi assinado um Extrato de Contrato N° 01/2016 entre a ALE-RO e a empresa “Euro Comércio e Serviços LTDA-ME” no valor de R$ 45.850,00 para aquisição de flores naturais, botões de rosas e “bouquets”, como pronunciam os franceses.

O contrato tem o valor de um ano e foi assinado pelo Deputado Mauro de Carvalho (Presidente), Arildo Lopes da Silva (Secretário-Geral) e a representante da empresa.

Na justificativa usada na Licitação, as flores servem para “aumentar a qualidade dos serviços desenvolvidos pelo Cerimonial” e que também seriam usadas em eventos da Mesa Diretora como solenidades, sessões especiais, assinatura de atos e até nos funerais.

O Pregão Presencial N° 005/2015 (Processo Administrativo 008163/2015-79) aconteceu no dia 17 de novembro do ano passado, porém, a licitação foi prejudicada e considerado “deserta” porque nenhuma empresa permaneceu para o certame. Porém, mesmo assim a ALE-RO assinou contrato com a empresa “Euro Comércio” para o fornecimento das “flores de cores diversas e arranjos embalado em papel celofane transparente com laço de fita”.



Fonte: NEWSRONDONIA

Policiais civis e militares concluem pós-graduação em Segurança Pública e Direitos Humanos em Porto Velho

Após 18 meses de estudo, 40 servidores da Polícia Militar e Civil se formaram no curso de pós-graduação lato sensu em “Segurança Pública e Direitos Humanos”.

A capacitação foi realizada na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), num convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, por intermédio da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp) com a carga horária de 380 horas.

De acordo com o professor Vinicius Valentin Raduan Miguel, o curso foi ministrado no sistema modular, de modo presencial. Todos os candidatos no ato do processo seletivo apresentaram diploma de nível superior em qualquer área de conhecimento.

Foram distribuídas 40 vagas, segundo o professor, para os profissionais de segurança e 10 para integrantes da sociedade civil ou para órgãos de atuação em direitos humanos.

Os módulos tiveram conteúdos técnicos operacionais da Gestão Estratégica de Segurança Pública, conhecimentos propedêuticos em psicologia social, sociologia do crime, direitos humanos e internacionais. “São temáticas que podem melhorar a prática da polícia”, enfatizou Vinicius.

Para o Sargento Clever, do 5ª Batalhão da Polícia Militar, o curso foi de grande valia, porque trouxe uma realidade do que é o serviço do policial militar e da interação entre as pessoas. “Isso mostra que a polícia está pronta para servir, interagir com outros órgãos e sociedade, bem como aberta a novos conhecimentos”, argumentou o sargento.

Presente na solenidade, o secretário de Segurança Pública, Antônio Carlos dos Reis, parabenizou aos formandos destacando a importância da polícia estar sempre absorvendo novos conhecimentos. “Temos uma polícia jovem, todavia experiente e capacitada”, disse Reis.

Fonte
Texto: Márcia Martins
Fotos: Arian Oliveira
Secom - Governo de Rondônia

Em 2015, o Neosoro foi o medicamento mais vendido nas farmácias brasileiras, em unidades, de acorod com uma pesquisa inédita da IMS Health. A liderança do descongestionante nasal vem se repetindo nos últimos anos.

No quesito faturamento, a Losartana Potássica, para hipertensão, ficou em 1º.

Ambos medicamentos são da Hypermarcas — a farmacêutica com mais remédios entre os 10 mais vendidos tanto em unidades quanto em preço.

Enquanto o faturamento nominal da na venda de medicamentos cresceu 14%, remédios para hipertensão e analgésicos cresceram 18%, e para disfunção erétil, 20%.

LAURO JARDIM/O GLOBO

Sem dinheiro, Exército deixa Força no Haiti



Leandro Mazzini - Coluna Alvorada

Sucumbiu no cofre da União a ideia política de fazer bonito perante a Organização das Nações Unidas (ONU), na tentativa de ganhar respeito no Conselho de Segurança e conseguir um assento na patota nuclear.

Com os cortes no Orçamento deste ano e as verbas minguadas a cada dia, o Exército do Brasil vai deixar a Minustah no Haiti. Para não fazer feio, ainda envia o último contingente esta semana, para os últimos seis meses de vigilância.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) foi criada e organizada pelo Conselho de Segurança da ONU para manter a ordem e evitar a tomada do poder por guerrilhas no país caribenho, após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. A presença por força política tornou-se essencialmente social após o terremoto de 2010, quando mais de 200 mil pessoas foram vitimadas.

A tropa que parte para a capital Porto Príncipe foi apresentada neste domingo, na Praça dos Três Poderes em Brasília, durante a solenidade da troca da Bandeira Nacional. O Exército aproveitou a ocasião para promover a exposição “sobre os 60 anos de participação do Brasil em Missões de Paz''.