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Coluna Mulher : Queda de cabelo após gravidez é normal? Especialista esclarece
Enviado por alexandre em 09/01/2023 09:36:39

A gravidez é marcada por uma série de transformações além do crescimento da barriga, devido às alterações hormonais típicas. Esse fato, entretanto, não se restringe ao período de gestação, visto que o pós-parto também pode resultar em determinadas mudanças, como a queda de cabelo, por exemplo — uma das principais queixas do puerpério.

 

“A redução brusca hormonal após o parto sincroniza os fios em fase de queda, assim, geralmente após dois a três meses do parto, a mulher começa a perceber uma queda exagerada de cabelos ao se pentear, tomar banho e no próprio travesseiro ao acordar”, detalha Cindy Matsumoto, dermatologista do núcleo de tricologia da Human Clinic, em São Paulo.


Durante a gestação os fios têm crescimento prolongado e melhor estética. No entanto, o puerpério tende a favorecer o eflúvio telógeno (queda), o que pode perdurar até seis meses. Segundo Cindy, esse fator difere de calvície ou alopecias.

 

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“O cabelo cai, mas nasce novamente”, garante a profissional, que orienta consultar um tricologista em caso de sintomas associados, como falhas no couro cabeludo ou dor e coceira na região.

 

Por se tratar de uma condição natural e transitória, a dermatologista informa que a solução tende a ser espontânea. “Não há tratamentos para parar a queda, visto que é autolimitado. No entanto, podemos estimular o crescimento de novos fios e recuperar o volume capilar com medicamentos ou procedimentos, como intradermoterapia, LED ou laser.

 


É muito individualizado, pois há tratamentos não indicados para gestantes ou mulheres amamentando. Entretanto, há casos em que a queda é persistente e é necessária investigação de outras causas”, finaliza a médica.

 

Fonte: Revista IstoÉ
 

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Coluna Mulher : Moda é política! Os looks de Janja vão além e evidenciam sua personalidade
Enviado por alexandre em 08/01/2023 16:39:23

Há quem ainda insista em vincular moda à futilidade e a análises engessadas do que é feio ou bonito, elegante ou cafona. Desde o último domingo, porém, o interesse pelo assunto, levado a sério e discutido com afinco, transcendeu os portais especializados. O motivo tem nome: Janja. E a repercussão não foi um acaso, visto que as escolhas da primeira-dama refletem, também, o papel de destaque que pretende desempenhar no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


E as mensagens passadas por intermédio das produções escolhidas não se limitam ao dia da posse: estão na maior parte do repertório que Janja escolhe para aparições públicas e eventos importantes.


Segundo a historiadora de moda Caroline Lardoza, as roupas da socióloga têm um discurso político claro, coeso e autoral, além de haver uma coerência de estilo, no qual cada detalhe é simbólico. Para a posse, a escolha foi um conjunto de alfaiataria, criado pela estilista gaúcha Helô Rocha — aqui, há a primeira ruptura de padrões, dado que, anteriormente, os looks das primeiras-damas se restringiam a vestidos e a saias.

 

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O terno, em essência, é um modelo percebido como um traje voltado ao trabalho e são poucas as mulheres que escolhem usá-los em cerimônias ou solenidades, como explica a consultora de estilo Rafaella Nunes. "Passa uma mensagem de força, de atividade, dá muito mais liberdade de movimento, mas nem por isso deixa de ser feminina", completa.

 

A exaltação aos elementos nacionais não ficou de fora. Além de escolher uma estilista brasileira, o tecido tingido naturalmente com caju e ruibarbo mostra uma preocupação em relação à sustentabilidade, e a cor, dourada, parece um aceno ao movimento sufragista. A particularidade dos bordados também tem história: foram assinados pelo Atelier Bipô e produzidos com diferentes palhas, como o jungo e o capim dourado, e feitos por mãos de bordadeiras de Timbaúba, no Rio Grande do Norte; de Tocantins e de Goiás.

 

 

Os acessórios receberam menos atenção que o traje, mas também foram criados por designers brasileiras. Os brincos são da marca Flávia Madeira e os sapatos foram desenhados pela designer Juliana Bicudo. "Quer maior holofote e exaltação à nossa moda do que estar vestindo a primeira-dama dos pés à cabeça?", diz Rafaella Em um segundo momento, na festa da posse, Janja optou por um vestido azul da Neriage, marca criada por Rafaella Caniello e Laura Cerqueira Leite.

 

Considerado discreto e recatado, com pouca pele à mostra, o look trouxe a modernidade com o tecido fluido, plissado e com movimento e balanço, acredita a consultora de imagem Rafaella. A cor também é um aceno ao que vemos nas passarelas, forte e com tom que lembra a Very Peri, eleita pela Pantone como a dor do ano passado.

 

Nos pés, Janja repetiu os saltos que usou em seu casamento com o presidente Lula e, em um deles (um par de couro vermelho), havia um detalhe especial nas solas, uma grande estrela vermelha, em um conjunto criado por oito artesãos no ateliê de Juliana Bicudo, em São Paulo. "A sandália vermelha, pra mim, foi a cereja no topo, ou nos pés, do bolo. É sério, sofisticado, moderno e mostra que é mais do que possível se adequar aos momentos e protocolos sem a necessidade de ser careta", diz Rafaella."

 

 

Todas as escolhas são conscientes e vão ao encontro de seus propósitos pessoais. Mesmo sendo a primeira-dama, mostra que não precisa estar em segundo plano. Ela tem seu destaque, seu discurso, sua fala muito bem determinada. Sua roupa ajuda a contar a história política que sempre defendeu", completa Caroline.


ALÉM DA POSSE


Antes de subir a rampa do Palácio do Planalto, Janja já mostrava personalidade por meio da escolha de suas roupas. Seu vestido de noiva, por exemplo, trouxe mensagens políticas e sociais importantes. Também produzida por Helô Rocha e bordada por artesãs do Rio Grande do Norte, a peça ainda trazia, nas mangas, estrelas do PT espalhadas pelo tecido, como um detalhe extra. Ademais, ela fugiu do branco tradicional e optou pelo off white, um pouco mais moderno.


Na diplomação de Lula, a primeira-dama mais uma vez mostrou que é possível trazer a própria personalidade e escolhas modernas enquanto se mantém discreta e séria, de acordo com a solenidade da qual participa. "Sempre com algum toque de fluidez e brilho, que trazem um borogodó extra que é a cara dela. De novo, ela escolheu valorizar uma marca brasileira, a Misci, e essa exposição tem um valor imensurável pros nossos estilistas e artistas da moda", comenta Rafaella. A Misci, do designer Airon Martin, também foi escolhida na primeira entrevista exclusiva dada por Janja após a vitória de Lula nas eleições.

 

 

Durante a candidatura de Lula, a socióloga demonstrou que o dresscode de mulheres na política não precisa se restringir a ternos monocromáticos e acessórios discretos, como lembrou Melody Von Erlea, no blog de moda Repete Roupa. Com calças e tênis, viu-se a valorização das roupas confortáveis. Em entrevista à Vogue, Janja declarou: "Uso tênis com calça, saia, shorts. Outro dia, cheguei ao CCBB para uma reunião e estavam todas as secretárias de salto alto. Levantei o pé, mostrei o tênis e disse: Está instaurada a democracia do tênis".

 

Camisetas com mensagens políticas também chamam a atenção, evidenciando as pautas em que acredita. Muitas estampam, de forma autêntica, Lula como uma figura da cultura pop; outras imprimem causas que ela defenderá pelos próximos quatro anos, como a da campanha "faça bonito", para a proteção de crianças e adolescentes contra violência sexual. Por mais casual que seja, todo look comunica algo e, no caso de Janja, ousadia, feminismo, brasilidade e força são algumas das principais mensagens compartilhadas.

 


 

"Além de estar sempre muito elegante, bonita e bem vestida, ela usa a roupa como outdoor das próprias ideias e valores", completa Rafaella.

 

Fonte:  Correio Braziliense

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Coluna Mulher : Verão 2023: Três tendências de cabelo das celebridades para copiar já
Enviado por alexandre em 07/01/2023 10:00:16

Cabeleireiros ensinam truques para quem quer assumir os fios naturais, adotar um superloiro ou ainda incorporar acessórios em penteados do dia a dia

Com a chegada de 2023, também bateu uma vontade de mudar o visual por aí? Se tem uma hora boa para dar aquela renovada, essa hora é agora. Ano novo, cabelo novo! 2022 foi um ano intenso no mundo da beleza e, entre tapetes vermelhos, passarelas e acontecimentos mil, três tendências de cabelo bombaram e prometem fazer as cabeças mais antenadas, no novo ano.

 

A primeira delas são os acessórios capilares, que dão alegria a qualquer visual. De peças elaboradas à simples laços, as opções agradam das minimalistas às maximalistas. Outra tendência é valorizar a natureza dos fios, tanto a textura, quanto a cor. Mais do que uma tendência, manter os fios naturais também tem a ver com novos comportamentos e com o momento em que estamos, enquanto sociedade. Depois de tanto tempo de pandemia, a busca por praticidade e o desejo de resgate a si próprio têm falado mais alto.

 

Na contramão, os fios ultra loiros também estão com tudo! Sexy e ousado ao mesmo tempo, o visual conquistado com muito pó descolorante e paciência é perfeito para quem quer mudar radicalmente. Para a turma que redescobriu o prazer da cadeira de salão e não quer passar despercebida por aí, clarear as madeixas ao extremo pode ser uma boa opção.

 

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É HORA DOS FIOS NATURAIS


Depois de anos e anos de alisamentos e químicas infinitas, finalmente os fios naturais estão ganhando o protagonismo merecido. Porém, existe um desafio para quem quer assumir madeixas naturais: o momento da transição. O adeus as químicas é caracterizado por aquela fase em que o cabelo está com as pontas mais lisas e o restante natural, quase que dividido meio a meio. O mesmo acontece com quem quer deixar a tintura de lado.

 

Bruna Gonçalves — Foto: Reprodução/ Instagram

 

Rodrigo Cintra, hair stylist, coapresentador do programa Esquadrão da Moda e idealizador do The Art Salon, reuniu algumas dicas de ouro para quem está passando por essa fase de transição: "Cuide do cabelo fazendo hidratações em casa e no salão. Se for secar a raiz no começo da transição, para ficar parecida com o cabelo alisado, use CC Cream com proteção térmica", diz.

 

"Outra dica é usar lenços e faixas para disfarçar a raiz crescida. Já no comprimento e pontas, dependendo da fase da transição que você está, pode usar produtos para ativar os cachos e até um gel. Penteados, como coques ou rabo de cavalo, ajudam a disfarçar as duas texturas", completa, acrescentando que, para quem quer começar a transição, fazer um bom corte é um começo favorável. Passar a tesoura de tempos em tempos, "conforme os cabelos vão crescendo", também é fundamental e evita que você faça um big chop, se não quiser.

 

Quem já está com o cabelo natural, a melhor forma de mantê-los sempre lindos é cuidar sempre da hidratação e da nutrição dos fios, que pode ser alcançada com tratamentos no salão e/ou com ajuda de um cronograma capilar. Para os dias em que você quer dar uma mudada no visual com ferramentas quentes, como babyliss ou chapinha, usar um protetor térmico é fundamental.

 

"Na hora do banho,m evite usar a água fervendo, pois ela retira muitos nutrientes do cabelo. Também não pode tomar sol sem um protetor solar capilar, os raios solares danificam muito as fibras, conseguindo alterar a cor, levar a quebra, queda e envelhecimento", finaliza Rodrigo, acrescentando ainda uma dica específica para cada tipo de fio:

 

Cabelo natural liso: "Geralmente ele tende a ser mais oleoso, fica com aspecto “sujo” e pesado bem depressa. Então, nada de aplicar condicionador ou máscara na raiz. Outro ponto é que o cabelo liso é o que mais reflete brilho. Além de tratamentos em casa e no salão, vale investir em spray de brilho".

 

Glória Pires — Foto: Reprodução/ Instagram

 

Cabelo natural ondulado: "Use um CC Cream, que é um produto que ajuda a manter as ondas ao mesmo tempo que trata. Como é um cabelo que pode ter falta de definição, vale apontar em óleos, com ativos de argan e de macadâmia, para aplicar no comprimento e pontas".

 

Cabelo natural cacheado: "A dica é usar ativador de cachos e na hora de amassar, usar um tecido de seda ou um papel toalha, que remove a água, mas não o produto. Assim o cabelo fica com o cacho mais bonito".


ACESSÓRIOS PARA ANIMAR QUALQUER PENTEADO


No verão 2023, os penteados estarão ainda mais interessantes! A maior aposta é nos acessórios com muito brilho, que já estão bombando nas cabeças das famosas e são perfeitos para festas nos dias mais quentes do ano. Por outro lado, laços, tiaras e presilhas mais simples também são ótimas opções para quem quer dar um up no cabelo, sem muitos dramas. "Assim como os roupas, os acessórios escolhidos para cada ocasião são muito importantes. Compromissos formais pedem mais sofisticação, como uma presilha ou um grampo com joia. Tudo que tenha brilho como presilhas, tiaras, faixas e fios, que são fixados na raiz, podem funcionar", ensina Cintra.

 

Na hora de escolher o acessório certo, a textura, o comprimento e a espessura dos fios entram em jogo, para que a peça proporcione o efeito desejado. O hair stylist diz que cabelos lisos, finos e curtos dificultam a permanência do acessórios no lugar certo, por isso, é necessário usar grampos cruzados por baixo da peça, para mantê-la onde você quer. "Se for necessário, pode colocar mais grampos, vai depender do peso da presilha e do acessório. Vale usar spray fixador para finalizar. Você também pode investir no gel e na pomada”, conta.

 

Livia Nunes Marques — Foto: Reprodução/Instagram/Lucas Mennezes

 

Já em cabelos cacheados, volumosos e longos, presilhas podem ser posicionadas tanto na horizontal, quanto nas laterais da cabeça. “Se o acessório usa elástico, para enfeitar, por exemplo, um rabo de cavalo, o truque é separar uma mecha próxima e envolver esse elástico com ela. Prender as pontinhas que sobraram com grampos nesse elástico. Isso também confere um charme ao penteado”, finaliza.

 

Viih Tube — Foto: Reprodução/Instagram

 

SUPERLOIROS, ATIVAR

 

Caso você esteja pensando em fazer uma mudança radical para iniciar o ano com tudo, aderir aos fios super loiros é uma opção certeira! Apesar de impactante, muita gente fica receosa na hora de platinar os fios, pois o visual pede cuidados redobrados para manter a saúde dos fios. O cabeleireiro Alex Moraes, idealizador e fundador do A • MOR Hair & Care, explica que o procedimento pode ser realizado em todos os tipos de fios, "desde que seja respeitado o limite de clareamento de cada cabelo, que se dá a partir da elasticidade dos fios”.

 

Luisa Sonza — Foto: Reprodução/Instagram

 

“Todo clareamento requer o uso de água oxigenada, afinal, você vai retirar o pigmento do fio para colocar outro. Antes de qualquer clareamento, os cabelos devem estar bem hidratados e o profissional deve usar o produto plex, tudo isso para evitar que o fio quebre e a cor não fixe. Deve ser feito um trabalho bem gradual, com uma limpeza de cor e, se for preciso, podemos fazer em etapas para não prejudicar a saúde das madeixas. Ir descolorindo aos poucos para chegar ao superloiro. Fazer mechas também é uma opção quando se pensa em uma mudança para uma tonalidade mais clara”, completa Rodrigo.

 

Marcella Rica — Foto: Reprodução/Instagram

 

Para evitar a aparência de fios quebradiços e ressecados, Alex cita a importância do cuidado caseiro: “Recomendo fazer umectação com óleos e sempre usar protetor solar nos fios”. Rodrigo também cita algumas dicas para proteger as madeixas, principalmente durante a temporada de verão e praia: “Tentar usar um boné ou chapéu também ajuda. Sempre que sair da água, enxaguar os fios com água mineral para remover o excesso de sal/sujeira que pode comprometer a cor. Usar uma linha de produtos (shampoo, condicionador, máscara e leave in) para cabelos coloridos".

 

Kim Kardashian — Foto: Reprodução/Instagram

Fotos: Reprodução

 


 

“Procure sempre um profissional. Se o cabeleireiro diz que o seu cabelo não vai aguentar chegar nesse loiro, não mude de profissional. O cabelo realmente pode sofrer um corte químico e quebrar na raiz. Vale hidratar muito antes de pensar em ter o cabelo loiro. E fazer reconstruções após o procedimento”, finaliza Rodrigo. 

 

Fonte: Quem

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Coluna Mulher : Odor corporal pode ajudar a identificar homens solteiros; entenda
Enviado por alexandre em 07/01/2023 01:36:57

A frase “cheiro de homem solteiro” pode fazer mais sentido do que se imagina, conforme um estudo publicado na revista Frontiers in Psychology.

 

Segundo resultados da pesquisa, realizada com 91 participantes do sexo masculino, o status de relacionamento pode interferir significativamente no odor corporal.

 

Como já evidenciado em pesquisas anteriores, homens solteiros tendem a ter níveis de testosterona mais altos do que aqueles que vivem um relacionamento sério, o que pode contribuir com a diferença aromática entre os grupos. Para constatar esse fator, 46 solteiros e 45 parceiros participaram do novo estudo. As informações são do “IFLScience”.

 

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O ESTUDO E SEUS RESULTADOS


Os candidatos receberam uma camiseta branca lisa e foram aconselhados a usá-la por um dia na prática de exercícios moderados, para garantir que “uma quantidade significativa de suor fosse absorvida na axila da peça”. Após a coleta, 82 mulheres heterossexuais analisaram o odor dos tecidos e observaram uma fotografia do responsável por cada cheiro — desconhecendo o real status de relacionamento de cada um.

 

Como resultado, homens solteiros foram classificados com odor mais forte em comparação aos homens casados. “Também descobrimos que os rostos dos solteiros foram classificados como mais masculinos do que os rostos dos homens parceiros, mas apenas entre as mulheres parceiras”, escreveram os autores do estudo.

 

Para justificar o resultado, os responsáveis pela pesquisa apontaram que aqueles que não têm um(a) parceira podem ser menos higiênicos.

 

 

“As evidências para essa afirmação vêm de pesquisas que mostram que homens solteiros têm piores resultados de saúde física e mental do que homens com parceiras(as), o que pode se manifestar como higiene mais precária e, portanto, forte odor”, finalizaram.

 

Fonte: Revista IstoÉ

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Coluna Mulher : Fora do comum? Jovem conta por que passou por cirurgia para diminuir o clitóris
Enviado por alexandre em 05/01/2023 09:57:56

Não há um tamanho certo para o clitóris, mas caso a mulher sinta algum desconforto com o órgão, ela deve procurar ajuda médica

Ter um clitóris grande, fora do "comum", não é uma patologia, mas, sim, uma disfunção chamada atualmente de diferença do desenvolvimento sexual (DDS). A causa pode englobar desde problemas genéticos até distúrbios hormonais (por exemplo, como consequência do uso de anabolizantes).

 

Recentemente, a Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, vinculado à rede Ebserh, realizou duas cirurgias de clitoroplastia — um procedimento de correção do clitóris.Uma das pacientes operadas foi uma cearense de 22 anos. Em entrevista à BBC News Brasil, a jovem Maria* conta que fazia um tratamento hormonal no complexo hospitalar desde dezembro de 2021, mas sempre se queixava com a médica sobre o tamanho do seu clitóris, que aumentava ainda mais durante suas relações sexuais, algo que a deixava extremamente constrangida.

 

"Quando comecei a ter relação, com 18 anos, eu percebi que o meu clitóris inchava fora do comum. E isso era uma coisa que me incomodava muito", diz.

 

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Ela perguntou à ginecologista em uma das consultas se havia a possibilidade de diminuir o órgão, pois sofria com essa situação havia anos.

 

De acordo com os médicos, Maria apresenta uma condição genética que acabou ocasionando uma hipertrofia, ou seja, um acrescimento anormal do clitóris.

 

"No dia a dia, ele [o órgão] não me incomodava, eu me sentia normal, mas, no ato da relação sexual, eu olhava e ficava pensando que aquilo não era normal. Por isso eu queria diminuir de qualquer jeito", relata a jovem, acrescentando que o seu parceiro sexual nunca demonstrou incômodo com a situação, mas a aconselhava a buscar um tratamento já que ela própria se queixava constantemente.


Como não havia cirurgião especialista no hospital, o procedimento demorou um pouco. Por fim, às vésperas do último Natal, o hospital no Ceará contou com a ajuda de um ginecologista especialista de São Paulo, que aceitou se deslocar para fazer a operação.

 

"A cirurgia foi muito bem e a minha recuperação está sendo ótima. Agora eu me sinto uma mulher completa, porque, para mim, antes eu não era normal. Para muita gente, isso é só um probleminha, mas para quem vive assim é difícil", descreve.

 

"Ter um clitóris aumentado é uma alteração do desenvolvimento comum, mas não é uma doença", afirma Marcelo Praxedes Monteiro Filho, ginecologista responsável pelas cirurgias e doutorando em urologia pela Universidade de São Paulo (USP).

 

A paciente conclui que "vão ser dois meses de recuperação, mas hoje eu sou uma mulher realizada e não vou mais ser constrangida na relação sexual".

 

O QUE É CLITOROPLASTIA ?


É uma cirurgia para diminuir o tamanho do clitóris — mas não sua função. Afinal, o órgão conta com mais de 8.000 terminações nervosas responsáveis, especialmente, por gerar prazer no ato sexual.

 

Esse órgão, semelhante a um "botãozinho", varia de tamanho de pessoa para pessoa, mas costuma ter bulbos com 10 centímetros de comprimento de cada lado da glande, dentro da vagina.

 

Clitoromegalia é o nome técnico para o aumento do clitóris. Monteiro Filho, que tem sua linha de pesquisa baseada em cirurgia de afirmação de gênero, cita algumas causas para essa hipertrofia. São elas:

 

alterações genéticas, que podem ser percebidas desde o nascimento;


produção aumentada do grupo de hormônios masculinos, os androgênios;


uso de anabolizantes. A testosterona, por exemplo, é um tipo de hormônio usado para ganhar massa muscular mais rápido. Em contrapartida, produz hormônios masculinizantes em excesso;


uso de hormônios durante a gestação;


alterações hormonais por diversas causas;


tumores que aumentam a produção de hormônios masculinos;


síndrome dos ovários policísticos, em casos extremos;


SEM CAUSA DEFINIDA


O especialista explica que na síndrome dos ovários policísticos (SOP), por exemplo, há um aumento dos hormônios androgênicos (masculinos).

 

"SOP é considerada a doença endócrina mais comum nas mulheres em idade reprodutiva. Sua prevalência é de 5% a 17% nessa faixa etária. E pode causar irregularidade menstrual, acne, excesso de pelos no corpo. E, em casos mais graves, aumento do clitóris", comenta Monteiro Filho.

 

O clitóris tem tecidos (corpos cavernosos) que se enchem de sangue quando há excitação, o que faz com que ele aumente, naturalmente, de tamanho. Isso é comum em todas as mulheres, mas, no caso de quem tem clitoromegalia, ele aumenta ainda mais devido ao tecido erétil.

 

Isso pode causar uma ereção maior do que a esperada, gerando desconforto durante as relações sexuais.

 

Além disso, segundo os especialistas, muitas mulheres também não se sentem confortáveis ao usar biquínis ou roupas muito justas (como calça jeans) pelo tamanho do órgão, que pode chamar a atenção.

 

"Na cirurgia, nós retiramos justamente esses tecidos que estão aumentados, que são os corpos cavernosos. Mas preservamos toda a parte sensitiva e vascular da paciente, que são as mais importantes", explica o médico ginecologista.

 

O CLITÓRIS TEM UM TAMANHO DEFINIDO ?


Não há um tamanho padrão para o clitóris. Por isso, o ideal é buscar um especialista quando realmente houver um incômodo visual ou sexual.

 

"A paciente não deve ficar medindo se o clitóris está aumentado ou não, porque, na verdade, isso é uma questão muito pessoal. E se estiver um pouquinho aumentado e ela estiver satisfeita, não tem problema", aconselha o pesquisador em cirurgia de afirmação de gênero.Contudo, há uma classificação na literatura médica chamada de Prader, que varia, numericamente, de 1 até o 4, usada para definir o grau de anomalia física da genitália. Essa avaliação, no entanto, só pode ser feita por um especialista.

 

CIRURGIA NÃO É COMUM EM HOSPITAIS PÚBLICOS 


Apesar de causar grande desconforto em muitas mulheres, o clitóris aumentado ainda não é uma prioridade em hospitais públicos. Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil alegam que se trata de um procedimento delicado, que necessita de cirurgião especializado — por isso a dificuldade de acesso.

 

De qualquer forma, a porta de entrada são os grandes hospitais públicos, como os universitários, que contam com profissionais capacitados.

 

Após a avaliação inicial e realização de exames, os próprios médicos encaminham as pacientes para o hospital que realize o procedimento mais perto de sua residência.

 

Para se ter ideia da dificuldade de acesso, essa é apenas a terceira vez que clitoroplastias são realizadas no Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará. E todas foram com finalidade de ensino médico.

 

Zenilda Vieira Bruno, ginecologista, chefe da Divisão Médica da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (Famed-UFC), destaca que a proposta da divisão é diminuir o clitóris de mulheres que têm problemas genéticos ou que sofreram de alguma patologia que causou o aumento do órgão.

 

"Se a pessoa toma anabolizantes, ela sabe que vai correr o risco de ter reações e, entre elas, estáo aumento do clitóris, o surgimento de espinhas e pelos no corpo. A nossa indicação é que a paciente pare de tomar e normalmente o sintoma regride depois", explica a professora da UFC.

 

Ela afirma que as cirurgias não foram realizadas em pacientes transexuais, mas em mulheres com alterações no seu órgão genital.

 

Os médicos que costumam operar o clitóris são os cirurgiões pediátricos, pois o ideal é corrigir anomalias ainda na infância. Ginecologistas e urologistas também se especializam nesse tipo de procedimentos.

 


 

Por fim, vale ressaltar que ainda existe um tabu muito grande quando o assunto é sexo, mas é importante que mulheres tenham um conhecimento maior do próprio corpo para que busquem ajuda médica em caso de desconforto estético ou mesmo funcional. 

 

Fonte: Terra

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