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Regionais : Policial Militar de Tarilândia pega viatura sem permissão e se desloca a Ji-Paraná para resolver problemas com a namorada
Enviado por alexandre em 17/07/2015 01:07:19


O fato aconteceu nesta quarta feira (15), e foi descoberto após todos notarem a falta da viatura que é único veículo utilizada para as rondas ostensivas do Distrito de Tarilândia.

Ao ser rastreado foi descoberto que a referida viatura encontrava-se no município de Ji-Paraná, distante a cerca de 150 km do seu local de serviço.

Mediante tal constatação, o Comando da Policia Militar em Jaru, providenciou o retorno da viatura juntamente com o policial militar, que alegou ter se dirigido aquela cidade para resolver um problema com sua namorada.

O Comando da Policia Militar iniciou ainda nesta quarta feira, a adoção de medidas em relação ao ato cometido pelo policial, que desabona a conduta da corporação.

Entramos em contato com o Quartel da Polícia Militar de Jaru, porém fomos informados que por se tratar de um problema administrativo interno, e sem tal  constatação da vericidade dos fatos, nenhuma informação poderia ser repassada.

Por: Jaru Online/Imagem ilustrativa

Regionais : Painel político por Alan Alex
Enviado por alexandre em 17/07/2015 00:32:44

Projeto do Hospital tinha falhas gravíssimas e governo pagou duas vezes pelo mesmo serviço

O que falta?

O governo de Confúcio Moura acabou. Não tem mais salvação e a pá de cal foi a Operação Murídeos deflagrada pela Polícia Federal na manhã da última quarta-feira e sobrou até para o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, que foi querer ser “parceiro” de Confúcio e passou a valer aquela máxima, “diga-me com quem andas”. Pois é, a operação teve como foco o governo de Confúcio, que já sofreu a quinta ação de polícia, chegando cada vez mais perto do chefe do Executivo, e de novo ele cai no grampo.

“A empresa deu certo?”

Confúcio e seus “assessores” tentaram emplacar uma empresa do “amigo de infância” do governador, Élson Ribeiro e Pólvoa (ex-presidente do Sinduscon-DF) para executar as obras do Hospital de Ariquemes, mas não contavam com a astúcia do empreiteiro rondoniense Giuliano Borges (Engecon), que resolveu investigar a empresa “Técnica”, de Brasília. No levantamento, a Engecon descobriu que todo o acervo (obras realizadas) apresentadas pela Técnica não passavam de “obras no papel”, fantasiosas e como papel aceita tudo, a empresa quase se deu bem (não fosse pelo ‘quase’).

Pois é

E nessa Confúcio caiu de novo. Seu assessor direto, Antônio Fortunato de Oliveira Neto, que estava no grampo da PF, em conversa com o governador, tratou sobre a licitação. Confúcio pergunta, “e a empresa de Brasília, não deu certo”? E Fortunato responde, “não governador, quem ganhou foi a Engecon”. Confúcio retruca, “a Engecon é do Giuliano? Então trás ele comigo”. E Giuliano só não foi rifado do processo por um mero detalhe, ele conhece o jogo e teria feito um escândalo sobre o caso, procurado a imprensa ou o Ministério Público. Ou ambos.

E o HEURO

O Hospital Estadual de Urgência de Rondônia está sendo construído pelo DER/DEOSP, mas quem está recebendo é a Construtora Roberto Passarini. A afirmação é da Polícia Federal e por isso o empresário foi levado à sede da Superintedência para dar explicações. Eles estavam comprando cascalho sem licitar, nomearam servidores retroativamente e tentaram até trocar fiscais da obra. Mas o problema é que Passarini mantém fortes relações com o ex-secretário de Confúcio e atual deputado federal Lúcio Mosquini, preso na Operação Ludus (mais uma que pegou gente do governo) no final de 2014. Era Mosquini quem dava cobertura para Passarini. Confúcio, conforme mostram as gravações, estava querendo que a empresa fosse dispensada, mas não estava conseguindo. Deu no que deu.

“O prédio vai cair”

As obras do Hospital de Urgência de Porto Velho apresentaram graves falhas estruturais no projeto, e segundo conversa gravada entre o empreiteiro Roberto Passarini e um engenheiro do Paraná, “gente do governo havia mexido no projeto”. A informação foi confirmada através de uma outra conversa, entre Fortunato e uma mulher identificada como “Lú”. No diálogo eles falam claramente que já tinham conhecimento do problema. Veja um trecho da transcrição: “Lu – O Ozimar e o Renan, que são da fiscalização né, me chamaram pra perguntar sobre aquela coisa que a gente tava conversando” – “Fortunato – aham” – “Lu – aí eles estão com uma preocupação grande com aquela fundação que foi feita não vai parar em pé esse prédio” – “Fortunato – É mesmo? – “Lu – Então vai ter que fazer sondagem, é num brejo e é sapata isolada, então que o prédio vai cair, vai ter que fazer sondagem e vai ter que refazer as…pra ver se realmente, se dá ou se tem que refazer o projeto de fundação”.

Sabe o que eles fizeram?

Um documento retroativo para a elaboração de mais um termo aditivo do contrato. Ou seja, pagaram duas vezes pelo mesmo serviço. Passarini, em conversa com o arquiteto do Paraná afirmou que o projeto continha erros grosseiros e acreditava que o “pessoal do governo” havia adulterado a planilha de custos apontando a licitação de um concreto de menor resistência para superestrutura da obra para baratear a licitação. O engenheiro paranaense diz o seguinte a Passarini, “então, eu aconselho o senhor pedir por DEOSP (a planilha) porque, provavelmente, eles mexeram mesmo, mas aí é coisa deles, aí o senhor vai ter que pedir autorização para eles e ver o que eles falam”.

Escola “modelo”

Modelo de incompetência, de corrupção e de desperdício. Assim podemos classificar a tal Anísio Teixeira, um monstrengo desnecessário, situada em uma área com baixa demanda letiva e um modelo que atualmente é desprezado pelo Ministério da Educação, dado seu alto custo de construção e principalmente, manutenção. O Estado inaugurou esse ano duas Escolas padrão MEC, uma em Porto Velho e outra em Ji-Paraná com recursos do PAR – Plano de Ações Articuladas ( ferramenta de gestão que financia Estados e Municipios a partir de indicadores estritamente técnicos). Hoje uma Escola padrão MEC deve custar aproximadamente 6 milhões de reais. Os recursos para as duas Escolas padrão MEC foram conseguidos ainda pela equipe do governo Cassol em 2010, que deixou ainda a perspectiva de se construir mais 15 unidades do mesmo padrão (apresentadas as demandas locais e terreno adequado). Mas quem aproveitou as obras para engradecimento politico foi o senador Acir Gurgacz.

Em resumo

O governo não precisava criar e muito menos financiar no BNDES a tal Escola Anisio Teixeira, que está em prédio alugado. Não há demanda na região onde está sendo construida, fato pelo qual o MEC não repassa recursos para construções sem demanda comprovada (sem contar que Escola Modelo não é politica educacional do MEC ou de qualquer Governo sério). O MEC defende que se melhore o sistema como um todo. Experiências esporádicas retiram recursos para uma Escola, em vez de redistribuí-los nas carências da rede de ensino, sem contar na falsa ilusão de que todo o sistema tem o mesmo padrão. Resta agora o Tribunal de Contas avaliar sua real necessidade.

Estavam no grampo

Maria Emília da Silva; Alvaro Humberto Paraguassu Chaves; Roberto Luiz Passarini; Antônio Fortunato de Oliveira Neto; Ricardo Pimentel; Renan da Silva Gravatá; Francisco Portela Aguiar; Alvaro Lustosa Pires Júnior; George Alessandro Gonçalves Braga; Jorge Elarrat Canto; Norman Veríssimo da Silva; Márcio Rogério Gabriel; Iacira Azamor; Michele Machado Marques; Waldemar Cavalcante de Albuquerque Filho. As autorizações foram expedidas pelo juiz federal Pablo Zuniga Dourado.

Covardia paga com dinheiro público

Uma das situações mais esdrúxulas cometidas pelo atual governo foi pagar “manifestantes” para irem as sessões da Assembleia Legislativa xingar o então presidente, Hermínio Coelho. Teve até “manifestante indignado” que deu murros em mesa e foi colocado para fora. A Polícia Federal flagrou e monitorou toda a movimentação de contratação, execução e pagamento desses “manifestantes’ que invadiram o plenário da Assembléia com cartazes de apoio a Confúcio e de retaliação ao ex-presidente da Casa, Hermínio Coelho. A assembleia, na ocasião, avaliava um pedido de impeachement de Confúcio Moura. Mas sabe o que é mais grave? A comida, o transporte e as “diárias” podem ter sido pagos com dinheiro roubado do Estado.

Isso mesmo

Dinheiro público financiando a safadeza dos aloprados governistas que não se controlam em puxar o saco. George Braga, secretário de Planejamento do Estado, o ex-chefe da Casa Civil Marco Antônio Faria e Waldemar Cavalcante, chefe de gabinete do governador foram os “articuladores” e garanto, nenhum dos três meteu a mão no bolso para pagar essa despesa.

A operação

Em função de evidências que apontam o suposto envolvimento de Confúcio, foi desmembrada e uma outra linha está sendo investigada. Então, com toda a certeza, a tendência é que muita gente que agora só foi “convidada” a dar explicações, seja engaiolada na próxima fase.

E o Mauro?

Pois é, o prefeito de Porto Velho aparece no inquérito da PF por ter se reunido com Confúcio para “acelerar” a liberação de licenças para a construção do Hospital de Urgência. Como eu disse lá em cima, “diga-me com quem andas”…

Não vai funcionar

Não quero azedar os investimentos de ninguém, mas quem mexe com psicultura sabe que pirarucu atualmente é um péssimo negócio e o governo, mais uma vez está incentivando uma “barca furada”. A ração é cara e o mercado não absorve sequer a produção atual, que é pequena. Apesar de ser considerado o “bacalhau da Amazônia” o peixe está longe de ser um “excelente investimento” como a turma da enganação está querendo fazer parecer. E não, as pessoas não vão comer mais pirarucu só porque o governo quer. Se vai criar peixe, crie tambaqui. Pirarucu é furada.

Só para relembrar

Esse governo atrapalhado esculhambou com o programa pró-peixe do governo anterior, que vinha conseguindo bons resultados. Acabou de tal forma, que os pequenos produtores que estavam começando a melhorar, quebraram. E agora quer que as pessoas criem pirarucu? Senta lá Cláudia!

Tráfico

Mas de influência. O Ministério Público Federal instaurou inquérito contra o ex-presidente Lula suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da empreiteira Odebrecht com governos estrangeiros onde faz obras financiadas pelo BNDES. Com isso, o Ministério Público Federal passa a ter prerrogativa de utilizar todas as ferramentas investigativas. O Instituto Lula se disse surpreso e afirma que irá comprovar as legalidades.

Para contatos

Fale conosco pelos telefones (69) 3225-9979 ou 9363-1909. Também estamos no www.painelpolitico.com e www.facebook.com/painel.politico e no Twitter (@painelpolitico). Caso prefira, envie correspondência para Rua da Platina, 4326, Conjunto Marechal Rondon. Whatsapp 9248-8911.

Saiba o que é doença celíaca, causada pelo consumo de glúten

Cerca de dois milhões de brasileiros têm a doença celíaca, causada por intolerância ao glúten, mas muitos não sabem. Esta situação acontece porque o diagnóstico do problema é difícil: pode ser confundido com doenças do intestino ou relacionadas à carência de nutrientes. Os sintomas mais frequentes são diarreia, excesso de gases e desconforto abdominal, além de fadiga e dor de cabeça. Nas mulheres, pode haver irregularidades menstruais. A enfermidade é autoimune, ou seja, causada pelas próprias células de defesa do organismo, que agridem outras e provocam inflamação. O glúten — proteína presente no trigo, no centeio e na cevada, entre outros alimentos — é responsável por este processo. Também existe uma pré-disposição genética. A nutricionista Noádia Lobão explica que o glúten atrapalha a capacidade do intestino em absorver nutrientes, o que acaba gerando outras deficiências. A doença celíaca costuma surgir na infância, mas também pode aparecer na idade adulta. O diagnóstico é feito através de um exame de sangue. “O tratamento principal é a extinção total do glúten”, explica Noádia. Alguns dos alimentos que geralmente contêm glúten são pão, bolo, biscoito e macarrão. Mas os pacientes não devem fazer a dieta por conta própria, sem orientação profissional.

Regionais : Atriz que tentou entrar no Brasil sem declarar produto se revolta: “país de merda”
Enviado por alexandre em 17/07/2015 00:27:43


Atriz Thaila Ayala chamou Brasil de ‘país de merda’ e provocou debate nas redes sociais

A atriz Thaila Ayala não gostou de ser parada na Receita Federal, ao desembarcar no Brasil, pois teve que pagar uma taxa pelo seu computador, que equivalia ao valor do produto. Nas redes sociais, ela se revoltou.

“Parabéns Brasil. Parabéns você que mora nesse país de merda, é parada na Receita Federal e tem que pagar pela segunda vez seu computador! Você chega já desesperada para ir embora porque é um país de muita injustiça! Simplesmente somos assaltados diariamente!”, disse.

A artista se posicionou novamente para responder as críticas de seus fãs por ter xingado o Brasil. “Quando eu falo país de merda, é porque a gente está na merda. Isso é real, não é algo da minha cabeça, está no nosso cotidiano, todo mundo sabe isso. O mundo, aliás, sabe disso. É a maior história de corrupção! Quem paga essa conta é a gente, isso é muito revoltante!”, completou.

Internautas criticaram o que consideraram um ‘chilique desnecessário’ de Thaila. “Eu, sinceramente, não entendo. Quando se viaja para o exterior e você vai tirar seu passaporte, existem várias recomendações e instruções. Uma delas é a que se você exceder o limite será “taxada”, como se diz na gíria”, escreveu um usuário.

“A pessoa fala em país da corrupção. Quando a lei é cumprida e a mesma, artista, paga por algo que já sabia que ia pagar de antemão, o país é uma merda? Contradição isso, pois me parece que, nesse caso específico, quem foi merda foi ela, que não quer pagar a taxa respectiva cobrada pelo país dela”, publicou outro internauta.

“Se ela quer fazer alguma coisa para mudar isso, pressione seu deputado, faça um apelo no facebook, desfile em carro alegórico. Agora, chamar o país porque pagou taxa relativa a importação de bens mostra que é visível o desconhecimento das pessoas acerca das leis, o total desinteresse pelo debate político e um egocentrismo aflorado, visível, um individualismo exacerbado, em que só ela importa, só a vida dela é importante”, ponderou mais um leitor na internet.

Thaila se defendeu e alegou que o problema surgiu por causa de um funcionário que escreveu a sua declaração da forma errada. Segundo a atriz, o computador foi comprado em novembro do ano passado nos Estados Unidos. Ao vir ao Brasil em dezembro, ela teria pago os impostos do equipamento, mas o funcionário da Receita Federal teria se enganado na ocasião e colocado a taxa como se fosse referente à compra de cosméticos. A atriz afirmou que não sabia disso.

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Regionais : MP/RO abre nesta sexta inscrição para seleção de Estagiário em Direito
Enviado por alexandre em 16/07/2015 18:13:41

MP/RO abre nesta sexta inscrição para seleção de Estagiário em Direito

O Ministério Público do Estado de Rondônia abre nesta sexta-feira (17/07) o período de inscrições para o Exame de Seleção para Estagiários em Direito. O prazo será encerrado às 18h do dia 17 de agosto.

As inscrições preliminares poderão ser feitas pela Internet, no endereço eletrônico www.mpro.mp.br. As inscrições definitivas serão feitas mediante apresentação de comprovante de conclusão e aproveitamento em todas as disciplinas do curso até o 5º período, na capital, na sede da Corregedoria-Geral, na rua Jamari, 1555, Olaria, e, no interior do Estado, nas sedes das Promotorias de Justiça.

O estágio visa proporcionar complementação de ensino e aprendizagem aos estudantes do curso de Direito de escolas oficiais reconhecidas. Serão oferecidas vagas para as Promotorias de Justiça de Alta Floresta do Oeste (uma, mais cadastro de reserva); Alvorada do Oeste (cadastro de reserva); Ariquemes (seis, mais cadastro de reserva); Buritis (duas, mais cadastro de reserva); Cacoal (cadastro de reserva); Cerejeiras (cadastro de reserva); Colorado do Oeste (cadastro de reserva); Costa Marques (uma, mais cadastro de reserva); Espigão do Oeste (cadastro de reserva); Guajará-Mirim (três, mais cadastro de reserva); Jaru (uma, mais cadastro de reserva); Ji-Paraná (quatro, mais cadastro de reserva); Machadinho do Oeste (uma, mais cadastro de reserva); Nova Brasilândia do Oeste (uma, mais cadastro de reserva); Ouro Preto do Oeste (cadastro de reserva); Pimenta Bueno (uma, mais cadastro de reserva); Porto Velho (24, mais cadastro de reserva); Presidente Médici (uma, mais cadastro de reserva); Rolim de Moura (uma, mais cadastro de reserva); Santa Luzia do Oeste (uma, mais cadastro de reserva); São Francisco do Guaporé (uma, mais cadastro de reserva); São Miguel do Guaporé (uma, mais cadastro de reserva); Vilhena (cinco, mais cadastro de reserva).

A admissão dos estagiários será precedida de prova escrita de seleção, a ser realizada no dia 04 de setembro, às 14 horas, em Porto Velho, provavelmente no edifício-sede do MP/RO, e no interior, nas sedes das Promotorias de Justiça.

Podem participar da seleção os alunos matriculados a partir do 6º período do curso de Direito em instituições oficialmente reconhecidas. O horário de cumprimento do estágio será matutino ou vespertino.

O edital, o regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no endereço eletrônico www.mpro.mp.br. Mais informações podem ser obtidas na Secretaria de Comissão de Concurso pelo telefone (69) 3216-3803.

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MP recomenda medidas para realização de licitações à Prefeitura de Vale do Anari

O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Machadinho do Oeste, emitiu recomendação à Prefeitura de Vale do Anari para que adote uma série de providências, relacionadas à realização de processos licitatórios, por parte do Poder Executivo daquele Município.

A recomendação é de iniciativa da Promotora de Justiça Marlúcia Chianca de Morais e se  estende à Controladoria-Geral da Prefeitura Municipal e à Comissão Permanente de Licitação, por meio de seus representantes.

No documento encaminhado ao Município e seus órgãos, o Ministério Público orienta que a Comissão Permanente de Licitação remeta com antecedência ao MP todos os avisos de Licitações do Município de Vale do Anari, para conhecimento e acompanhamento. E, ainda, que a publicidade seja ampliada em jornal diário de grande circulação para melhor divulgação e conhecimento dos comerciantes locais e dos demais interessados, conforme prevê o art. 21, I, II e III da Lei 8.666/1993.

Devido à baixa concorrência nas modalidades de licitações realizadas no Município, a Prefeitura, conforme o vulto da licitação, poderá se utilizar de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição. Assim, o MP recomenda que tal divulgação seja realizada em sites municipais e estaduais.

O Ministério Público também instrui que o Município se abstenha de utilizar portais onerosos na realização de pregões eletrônicos, tal como a Bolsa de Licitações e Leilões  do Brasil (BLL), uma vez que essa prática tende a elevar os valores das propostas ofertadas.

Considerando os princípios da economicidade, eficiência e indisponibilidade do interesse público, o MP recomenda que o Município adote a implementação de sistema de compras não oneroso, como por exemplo, o Portal Comprasnet, o qual figura como importante ferramenta de processamento das licitações em meio digital, no âmbito federal e estadual, com características como a gratuidade, operacionalidade amigável, ser passível de auditagem pelo Tribunal de Contas da União e favorável ao controle social.

Recomenda, ainda, que, nas licitações vindouras, se abstenha de preterir a utilização preferencial da forma eletrônica da modalidade de pregão, salvo quando o processamento deste se revelar inviável, caso em que deverão motivar expressamente a utilização da forma presencial e publicar tal justificativa juntamente do aviso de abertura da licitação.


Atenciosamente,

Ascom MPRO

Regionais : Para impedir cassação de Confúcio Moura, Governo criou grupo criminoso e gastou dinheiro público com diárias, alimentação e vale-transporte
Enviado por alexandre em 16/07/2015 18:12:44


Para impedir cassação de Confúcio Moura, Governo criou grupo criminoso e gastou dinheiro público com diárias, alimentação e vale-transporte

 

 

Para impedir a qualquer custo a continuidade do processo de cassação que estava em andamento na Assembleia Legislativa de Rondônia em 2014, o Governo Estadual criou um grupo criminoso,  cometeu irregularidades, e, ainda,  arregimentou pessoas para pressionar deputados. A declaração é do deputado estadual Hermínio Coelho, 2º vice-presidente da ALE, ao tomar conhecimento das investigações desencadeadas pela Polícia Federal, comprovando mais uma “bandalheira” institucional, articulada e executada por agentes públicos do Governo Estadual.

Segundo informações da Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondônia, a farra com dinheiro público serviu para bancar transporte, café, almoço e até diárias. A empreitada do grupo criminoso instalado no Governo Estadual, teria começado às vésperas da sessão da Assembleia Legislativa, na qual seria apreciado pedido de cassação do governador Confúcio Moura. ( No dia 21 de novembro de 2014, foi protocolada na Assembleia o pedido de afastamento do governador, por seu envolvimento na Operação Platéias).

O deputado Hermínio Coelho informou que por ocasião da tramitação do processo de cassação de Confúcio Moura, chegou a denunciar as pressões arquitetadas pelo Palácio, através do então chefe de gabinete do governador. Todos estes fatos denunciados foram comprovados e agora tornados públicos pela PF, diz o deputado.

 

RELATO DA POLÍCIA FEDERAL

Segundo a Polícia Federal, na manhã do dia 21 de novembro, por volta das 11h17min, um homem identificado como Matheus entrou em contato com Francisco Portela de Aguiar (assessor do governo) para que ele comunicasse ao “Cabo Moura” que este entre em contato urgente com Matheus. Matheus na verdade é Hudson Matheus Freitas Silva Araújo, também assessor do governo. Ao mesmo tempo, o então presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho pautou a leitura da representação e formação da comissão que analisaria o pedido para o dia 25 de novembro, 4 dias depois.

Na tarde do dia 24, por volta das 16 horas, Waldemar Albuquerque, chefe de Gabinete do governador ligou para Francisco Portela relatando que estava com o então Chefe da Casa Civil, Marco Antônio Faria, tentando “arrumar alimento para o pessoal que vem para a Assembleia”. Eles cogitam falar com a ex-secretária da Sedam Nanci, com Florisvaldo Alves (Valdo, da Sugespe) ou ainda com Márcio da Seas (Márcio Félix, secretário da Seas). Portela lembra a Waldemar que ele não é ordenador de despesas e Waldemar se irrita dizendo que “Marco Antônio da Casa Civil quer tirar o dele da reta”.

Mais tarde, no mesmo dia, as movimentações aumentam, e o secretário George Braga faz contato com Natan Veríssimo, servidor da Supel, informando que Michele Machado Marques (assessora de Confúcio) vai liberar as refeições. George manda que Natan pegue na casa do governador o envelope com as autorizações de fornecimento das alimentações para o pessoal que irá na Assembleia no dia seguinte.

Na manhã seguinte, Portela liga para Matheus e informa que “todas essas pessoas que estão aí (na assembléia) são nossas”, e reforça, “todas que estão aí, todas, sem excessão são nossa (sic)”. Matheus pergunta sobre as pessoas que estão com cartazes escritos ‘fora Hermínio’ e Portela reforça mais uma vez, “todos nossos”.

A Polícia Federal seguiu para a Assembleia, onde flagrou a chegada de alguns ‘manifestantes’ e flagrou um homem de camisa branca fazendo pagamento para algumas lideranças.  Dentro da Assembleia, um homem que se identificava como “liderança” batia na mesa na sala de reuniões e era posto para fora, tratava-se do homem que Matheus procurava, que a polícia identificou como “Cabo Moura”, que foi identificado como Antônio Francisco de Moura Filho, que aparece como “doador de campanha” para Confúcio, com a quantia de R$ 3.698. Lá fora, os manifestantes se apresentavam como “desabrigados das enchentes do Madeira”. A PF ainda acompanhou os “manifestantes” indo embora em um ônibus fretado, e eles recebendo os pagamentos das diárias. Vicente Moura, ouvidor geral do Estado, foi flagrado em uma conversa telefônica solicitando a confecção de uma “ata” para ser entregue ao governador Confúcio Moura. Os “manifestantes” foram deixados no bairro Marcos Freire. No dia 2 de dezembro, uma nova sessão da Assembleia para tratar do assunto, os “manifestantes” estavam de volta e mais uma vez, todos receberam comida e dinheiro.

ASCOM

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