Um crime que abalou todo o México está em alta no país. Erandy Elizabeth Gutiérrez, de 16 anos, foi apreendida acusada de matar a sua melhor amiga, Anel Báez, com 65 facadas na residência em que moravam. O motivo do crime seria porque Erandy teve fotos nuas publicadas em redes sociais .
Ela culpou Anel e armou uma emboscá-la para matá-la. A acusada combinou com a amiga uma conversa, dias depois de publicar textos na internet ameaçando a jovem de morte. Em um certo momento Erandy disse que ia até o banheiro mas na verdade foi até a cozinha pegou um facão e apunhalou a garota 65 vezes. Erandy confessou o crime. Disse que assassinou "por vingança". Pelas leis mexicanas, menores de 18 anos só podem ficar presos por setes anos. Na última segunda (29), Erandy teve a sentença anulada, provocando comoção no México.
Juliana Pereira Feliciano Castro, de 33 anos, foi presa suspeita de encomendar a morte do marido, o sapateiro, Jurandir da Silva, de 48, no interior de São Paulo. Ela teria descoberto que o homem abusava sexualmente de sua filha de dez anos. O corpo do homem foi encontrado em um matagal da cidade.
Os dois moravam com a filha do primeiro casamento de Juliana. A mulher teria descoberto que Silva havia abusado sexualmente da criança. A menina foi levada ao médico e um laudo constatou os abusos. Revoltada, ela decidiu encomendar a morte do marido e contratou cinco homens para executarem o crime.
Eles abordaram Silva quando ele saía de casa para trabalhar e o levou a um cafezal O corpo do sapateiro foi encontrado dois dias depois com as mãos amarradas e enrolado em um lençol. Todos os suspeitos estão presos.
O 1º tenente das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Guilherme Derrite, que causou polêmica com uma mensagem em um grupo de WhatsApp de PMs, passou algumas horas presos e já foi posto em liberdade.
No áudio, que causou revolta, o tenente afirma: “Pro camarada trabalhar cinco anos na rua e não ter ma… três ocorrências, na minha opinião, é vergonhoso, né. Mas é a minha opinião, né”, disse Derrite. O áudio foi divulgado pelo canal de jornalismo sobre Segurança Pública sob o enfoque dos direitos humanos.
“Quem vai pra cima, quem combate o crime, no Estado de São Paulo, onde o ladrão tá estourando caixa eletrônico toda madrugada, atirando em polícia… Mas esse daí é o reconhecimento que a gente tem por parte da nossa instituição. Esse é o grande reconhecimento. Tomar um pé na bunda”, diz ele no áudio polêmico.
A motivação para a mensagem repassada a colegas foi a transferência do também 1º tenente da Rota, Rafael Telhada, que é filho do deputado estadual Coronel Telhada, do PSDB.
“A polícia tá, como sempre, né, querendo reduzir a letalidade policial. Então, os tenentes, principalmente os oficiais, mas sargentos, cabos e soldados que nos últimos cinco anos se envolveram em três ocorrências ou mais, que tenham resultado evento morte do criminoso, eles tão sendo movimentados. E o Telhada se encaixa nessa lista aí. Até eu, que tô fora da rua há dois anos, me encaixo”, afirmou.
O deputado, por meio de uma publicação em uma rede social, disse não ter gostado do afastamento do filho da Rota. O ex-comandante geral da tropa de elite da PM paulista disse ter ido até a Corregedoria “resolver um probleminha”.
Um homem foi amarrado em um poste e espancado até a morte por moradores do bairro São Cristóvão, em São Luís, no Maranhão, depois de praticar um assalto a uma loja da região.
De acordo com a Polícia Civil, Cleydison Pereira Silva, de 29 anos, foi linchado, com mãos, pernas e tronco amarrados em um poste de luz, até a chegada da polícia. Um adolescente, que também participou do assalto, foi apreendido, depois de também ser agredido pela população.
O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira, em uma região movimentada do bairro. A dupla que tentava o assalto acabou rendida por um grupo de pessoas que passavam pelo local.
Cleydison, segundo a polícia, foi agredido com socos, chutes, pedradas e garrafadas. Ele não resistiu e morreu no local, vítima de hemorragia.
O adolescente teve escoriações leves e foi encaminhado para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).O pai de Cleydison esteve no local para reconhecer o corpo e disse desconhecer qualquer envolvimento do filho com crimes. A Polícia Civil informou que o caso é investigado em sigilo pela Delegacia de Homicídios da capital maranhense, que trabalha para identificar os autores do linchamento. Até o momento, nenhum suspeito foi detido.O corpo de Cleydison foi levado ao Instituto Médico Legal de São Luís. Ainda não há previsão de sepultamento.
Porto Velho, RO – O juiz de Direito Fabiano Pegoraro Franco, do 2º Juizado da Infância e da Juventude de Porto Velho, condenou o estuprador M. S. C. a vinte anos e três meses de reclusão por ter violentado sexualmente e engravidado sua enteada. Cabe recurso. O fato ocorreu em dezembro de 2013 no Município de Candeias do Jamari.
A depoimento da vítima foi crucial para a condenação. Ela relatou que, no dia do abuso, foi levada por sua mãe e o padrasto a uma casa onde houve uma festa. Seus irmãos menores foram juntos.
No local, o condenado e sua genitora passaram o dia bebendo e por volta das 17h decidiram retornar para casa. O estuprador disse que levaria primeiro a vítima de moto. Ao chegarem na residência, o criminoso disse que logo em seguida iria buscar a mãe da moça.
A vítima dirigiu-se então até o quarto de sua mãe para deitar na cama e assistir televisão. Lá, foi surpreendida pelo padrasto que abriu a porta com as calças já arriadas. Ele arrancou a roupa da jovem e abusou sexualmente da menina ainda virgem.
Na tentativa de se livrar do agressor, ela acabou batendo a cabeça na quina da cama. Ao concluir o ato, o padrasto se vestiu e foi buscar a mãe e os irmãos da enteada.
A vítima teve medo de apanhar de sua mãe e por conta disso não contou nada a ninguém. O padrasto estuprador disse à ela que lhe daria um remédio para não engravidar, o que ocorreu só duas semanas após o crime. No final daquele mês a menina não menstruou e, pouco depois, constatou a gravidez.
Os fatos somente foram descobertos após a vítima ter sofrido aborto espontâneo, pois jogou o feto num terreno baldio, envolto em um saco plástico, cena presenciada por um vizinho. Chegando ao conhecimento da família, seu tio e o vizinho conversaram com a vítima sobre o episódio.
Inicialmente a moça afirmou que o responsável teria sido o genro do condenado. Porém, considerando a compleição física da jovem e do apontado como violentador, seu tio a alertou de que ela poderia estar condenando um inocente e que as acusações seriam apuradas através de exame de DNA. Foi aí que ela revelou que o padrasto foi o responsável pelo estupro seguido de gravidez.
“A negativa do acusado é frágil e isolada nos autos. Em seu interrogatório (fls. 109) negou a ocorrência dos fatos de forma genérica e contraditória, chegando a dizer inicialmente que sequer conhecia a pessoa de [vítima], sendo ela sua enteada. Não apresentou de forma convincente um motivo que tivesse levado [vítima] a fazer uma falsa acusação quanto aos fatos”, disse o juiz.
Em outro trecho destacou:
“Muito embora a vítima não residisse com sua genitora, o acusado, ainda assim, era considerado padrasto de [vítima] e, nesta condição, mantinha sobre ela autoridade. Ressalto que [vítima] morava na companhia de sua avó, mas costumava visitar sua genitora nos finais de semana, ocasiões em que convivia na companhia do acusado, este na condição de seu padrasto”, asseverou Franco.
“Ademais, se a defesa sugere a dúvida, por qual razão não se dispôs o acusado a proceder o exame de DNA?”, questionou antes de condenar o réu, que cumprirá pena no regime inicial fechado e não poderá recorrer em liberdade.