Regionais : Prefeita petista de Jaru insiste em dizer à Justiça de Rondônia que não tem recursos
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Enviado por alexandre em 01/07/2015 18:39:45 |
Porto Velho, RO – No final de abril deste ano o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica publicou matéria relatando a condenação da prefeita do Município de Jaru, Sônia Cordeiro de Souza, do PT, pela prática de improbidade administrativa decorrente da “farra dos comissionados”. Leia mais em – Rondônia: Prefeita de Jaru é condenada por “farra de comissionados” Antes de ser condenada, Cordeiro chegou a pedir à Justiça a gratuidade judiciária, benefício concedido apenas a pessoas que comprovem não ter recursos financeiros para arcar com custos processuais. A solicitação foi indeferida à época pelo magistrado, pois, segundo ele, a gestora não só deixou de comprovar a insuficiência de recurso como, ao contrário, teria escancarada evidência de que não é o seu caso, uma vez que é prefeita. Agora a petista teve novo pedido negado, desta vez pelo Tribunal de Justiça. Sônia interpôs agravo de instrumento contra decisão de primeiro grau que indeferiu o pedido de gratuidade da justiça no recurso de apelação e o considerou deserto. O recurso considerado deserto é aquele que não tem recolhido o preparo, ou seja, o adiantamento das despesas relativas ao seu processamento. “Alega a agravante (Sônia Cordeiro) ser devida a concessão da assistência judiciária por não possuir condições de arcar com o recolhimento do preparo mesmo exercendo o cargo de prefeita do Município de Jaru, suas despesas mensais consomem toda a remuneração”, diz trecho da transcrição do pedido da defesa. “De acordo com os documentos anexados aos autos, verifico que a agravante deixa de comprovar a impossibilidade financeira e apenas alega ser hipossuficiente para recolher o preparo recursal. Tal requisito é extrínseco para o conhecimento do recurso e por restar ausente o juízo de primeiro grau considerou-o deserto”, disse o desembargador Oudivanil de Marins. Mesmo assim o magistrado deu parcial provimento ao recurso reformando a decisão de primeiro grau para conceder prazo de cinco dias para a prefeita recolher o preparo recursal, sob pena de deserção.
Autor: Rondoniadinamica
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Regionais : Deputado Laerte Gomes denuncia possível direcionamento para a empresa de coleta de Lixo
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Enviado por alexandre em 01/07/2015 18:36:16 |
Uma desclassificação de pregão foi denunciada da tribuna da Assembléia Legislativa na noite de terça-feira (30) pelo deputado Laerte Gomes (PEN), que, através de documentos, mostrou suposto direcionamento para a empresa, que coleta, transporta e trabalha o lixo de toda a região Centro-Leste de Rondônia. A administração de trabalhos de coleta, transporte e tratamento do lixo realizados para 18 municípios são feitos pelo Consórcio Intermunicipal da Região Centro-Leste do Estado de Rondônia (Cincero), que também foi o responsável pela desclassificação das empresas que apresentaram os menores preços, favorecendo a empresa que já prestava esse tipo de serviços, por um preço muito superior. Laerte Gomes disse que o problema todo começou com o pregão eletrônico 08/2015 do consórcio, para escolha das empresas que realizariam a coleta, transporte e tratamento do lixo das 18 cidades consorciadas. Os preços variaram desde R$ 1,30 a pouco mais de 2 reais e, inexplicavelmente, o consórcio desclassificou a todos, alegando inexequibilidade, ou seja, afirmando que por aqueles preços as empresas não teriam condições de prestar os serviços. Logo em seguida adjudicou 8 dos 10 lotes para a empresa Paz Ambiental, que, coincidentemente, segundo Laerte Gomes, era a empresa que detinha o contrato anterior. Outras duas empresas também conseguiram os lotes restantes, porém, todos os 10 lotes com preços que variam de R$ 4,80 a R$ 7,90. Dois pesos Na opinião do deputado Laerte Gomes, o fato tem que ser apreciado pelo Ministério Público, já que os preços que ele considera abusivos estão sendo praticados pela Paz Ambiental somente para o consórcio de Rondônia. Ele citou que essa mesma empresa ganhou o pregão 088/2013 no município de Juara, no Mato Grosso, para prestação dos mesmos serviços, ao preço de R$ 1,68, sem que houvesse qualquer problema para a execução dos serviços listados. O parlamentar afirmou que encaminhará ao Ministério Público os documentos com a denúncia e que buscará a fundo desvendar os motivos pelos quais o consórcio briga para pagar um valor maior, quando poderia pagar menos pelo mesmo serviço. Fazem parte da Região Centro-Leste, Ji-Paraná, Ouro Preto, Vale do Paraíso, Urupá, Nova União, Teixeirópolis, Mirante da Serra, Jaru, Governador Jorge Teixeira, Theobroma, Vale do Anari, Presidente Médici, Castanheiras, Alvorada, São Miguel, Seringueiras, São Francisco e Costa Marques. O gerente executivo do consórcio é João Nunes.
DECOM ALE/RO |
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Regionais : Garota é executada após trocar namorado por menina de 12 anos
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Enviado por alexandre em 01/07/2015 16:10:28 |
Israel Ricardo Paixão dos Santos, de 18 anos é suspeito de executar sua ex-namorada Thaisa Giovana Passos Vieira, de 15 anos, em Cuiabá, no Mato Grosso. O motivo do crime teria sido o fato de o jovem não aceitar o fim do relacionamento com a vítima, que estava namorando uma garota de 12 anos. A vítima estava com a namorada na porta de casa quando foi surpreendida pelo ex, que chegou atirando.
Thaisa e a namorada correram para dentro da casa, mas o suspeito conseguiu alcançá-la no quarto. Dentro do cômodo, o jovem deu mais três tiros contra Thaisa.
Santos e a vítima tiveram um relacionamento de cinco meses, até que a jovem terminou e iniciou o novo romance.
Via R7 |
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Regionais : Policiais em formação ensinam primeiros socorros no Espaço Alternativo, em Porto Velho
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Enviado por alexandre em 01/07/2015 16:03:51 |
Alunos do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar foram para a rua mostrar à comunidade parte do aprendizado que têm adquiro. São 53 novos oficiais que estão sendo preparados, e que deverão ser integrados à tropa no próximo ano. A apresentação foi feita na sexta-feira (26), no Espaço Alternativo, em Porto Velho, com a participação do público que pratica caminhada no local, escolhido de forma estratégica pela Direção do Centro de Ensino, devido à presença de um grande número de pessoas preocupadas com a saúde e o bem-estar. De acordo com o diretor de Ensino, coronel Clairton Pereira, foram desenvolvidos alguns tipos de primeiros socorros para atendimento a adultos e crianças, como contensão de hemorragia, seja por ferimento superficial ou corte por cerol (mistura de vidro e cola usada nas linhas de empinar papagaio ou pipa); reanimação cardiopulmonar para aplicação em casos de parada cardíaca ou respiratória; e engasgamento provocado por alimento. Os policiais ensinaram como prestar atendimento de emergência, enfatizando a importância de acionar a equipe do Samu pelo telefone 192 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. “Estas explicações são de socorristas para utilização por pessoas leigas”, explicou o coronel Clairton Pereira, que acompanhou o treinamento com o tenente Marcelo Victor, coordenador de Ensino da Polícia Militar. O aposentado Raimundo Barros da Costa contou que caminha na pista todos os dias, e achou muito interessante as explicações. “Eu nunca passei por uma situação de emergência assim, mas é bom a gente ter conhecimento”, disse. Humberto José e o filho Leonardo, de 5 anos, acompanharam a apresentação do socorrista em caso de engasgamento de crianças. O pequeno ficou impressionado com a ação dos militares, que explicaram que situações de engasgamento são muito comuns em menores de um ano, quando pode ocorrer o acidente durante a mamada; ou crianças maiores em restaurantes, ao engolirem um pedaço de carne, por exemplo. Para Humberto José, é importante saber as manobras que podem contribuir para o salvamento de uma vida em caso de emergência. O socorrista explicou ao pai que a criança pequena pode ser sustentada pelo braço do adulto, que precisa colocá-la de bruços e manter a boa aberta, para expelir o objeto do engasgo com tapas nas costas da criança com a mão em forma de concha. Segundo ele, as crianças maiores deverão ser apoiadas na perna do adulto assegurando o mesmo procedimento, recomendando que mesmo após expelir o objeto a vítima deverá ser atendida por especialista, no caso, os socorristas do Samu ou bombeiros. Fonte Texto: Alice Thomaz Fotos: Daiane Mendonça Decom - Governo de Rondônia |
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Regionais : Expedito, Marinha e Garçon foram contra redução da maioridade penal
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Enviado por alexandre em 01/07/2015 10:53:05 |
PEC precisava de 308 votos, 303 votaram a favor. Garçon se absteve Porto Velho — Os deputados federais Marinha Raupp (PMDB) e Expedito Netto (SD) votaram contra a Proposta de Emenda à Constituição 171/93 que reduzia de 18 para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes hediondos. O deputado Lindomar Garçon (PMDB) foi um dos três parlamentares do Brasil que se absteve. Foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308. Foram 184 votos contra e 3 abstenções. A discussão, no entanto, ainda não se encerrou, avisou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele lembrou que o Plenário ainda tem de votar o texto original da proposta ou outras emendas que tramitam em conjunto. “Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”, disse Cunha. Ainda não há data para a retomada da discussão. Eduardo Cunha disse que a proposta poderá voltar à pauta na semana que vem ou, se isso não for possível, no segundo semestre. Antes do recesso, o Plenário ainda precisa votar o segundo turno da PEC da Reforma Política. A proposta rejeitada reduziria de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, como estupro, latrocínio e homicídio qualificado (quando há agravantes). O adolescente dessa faixa etária também poderia ser condenado por crimes de lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte e roubo agravado (quando há uso de arma ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). O texto original, que pode ir à votação, reduz a maioridade para 16 em todos os casos. A decisão apertada – faltaram 5 votos para aprovar a proposta – foi recebida com gritos por deputados e manifestantes das galerias, que cantaram “Pula, sai do chão, quem é contra a redução” e outras palavras de ordem. A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente da Câmara para que as galerias fossem esvaziadas. O relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF), lamentou o resultado. “Infelizmente, nós perdemos. Eu fico triste, como parlamentar, e mais ainda como cidadão”, disse o deputado. Bessa avaliou que as chances de vitória na PEC original são reduzidas. “O acordo foi feito com base nesse substitutivo”, explicou. VEJA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS DE TODO O BRASIL Reforma do ECA O debate da PEC foi acirrado. Foram mais de três horas de discussão em um Plenário dividido, mas com uma opinião em comum: todos os discursos reconheceram que o Brasil enfrenta problemas no controle da criminalidade e que o Congresso precisa ampliar o debate. Para os deputados contrários à PEC, a solução não está no julgamento de menores entre 16 e 17 anos como adultos, mas na revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar o tempo de internação do jovem infrator no sistema atual de medida socioeducativa. Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), a revisão do ECA deve ser prioridade da Câmara. “Agora é dialogarmos para, imediatamente, colocarmos em funcionamento a comissão especial de reforma do ECA. O governo apresentou uma proposta que amplia o prazo de internação, coloca mais rigidez para quem utiliza menores para cometer crimes contra a vida e separa os que cometem crimes contra a vida dos demais”, disse. O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) lembrou que, nos últimos dez anos, o Congresso aprovou diversas leis aumentando o tempo de pena de diversos crimes, mas ainda assim a violência não diminuiu. “O que reduz a violência é a certeza da aplicação dessa pena. Para oferecer ao Brasil uma solução adequada, é preciso fazer um diagnóstico. E vai se chegar à conclusão de que ela é fruto da exclusão”, disse. Para o líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), uma reforma no ECA poderia garantir a aplicação mais rápida de uma pena ao adolescente infrator, já que o processo é mais rápido do que o previsto no Código Penal. “Se punido pelo Código Penal, um jovem poderia estar solto em um ano e meio por progressão da pena, mas, se mudarmos o ECA, ele poderá cumprir pena de até 8 anos”, disse. Domingos Neto afirmou ainda que a mudança legal precisa vir acompanhada de investimentos do governo federal nas instituições de internação. Educação Os deputados do PT, contrários ao texto, enfatizaram o discurso de que o jovem precisa de mais educação. “Não ofereçam a desesperança dos presídios, que não têm melhorado a vida de ninguém, a jovens que podemos resgatar”, apelou a deputada Maria do Rosário (PT-RS). O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) ressaltou que a redução da maioridade penal vai na contramão das experiências mundiais e não tem estudos a seu favor. “A reincidência entre os que cumprem pena no sistema prisional é de 70%, enquanto a reincidência entre os que cumprem medida socioeducativa é de apenas 36%”, disse. Deputados também demonstraram preocupação com o efeito da regra em outras normas em vigor, como a idade mínima para dirigir, leis sobre exploração sexual e a proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores. A preocupação foi levantada pelo deputado Glauber Braga (PSB-RJ). “Precisamos avaliar o valor da repercussão que essa decisão pode ter sobre outras áreas do mundo do direito – como a ampliação do direito de dirigir a partir dos 16”, disse. Defesa da PEC Defensores da redução da maioridade se ampararam nos casos de crimes violentos entre jovens de 16 e 17 anos para pedir a redução da idade mínima. Para o deputado Capitão Augusto (PR-SP), os jovens que seriam afetados pela proposta são “marginais”, não “garotos inocentes”. “O ECA é fraco, não pune, tanto é que, após atingir a maioridade penal, esse marginal sai com ficha limpa, independentemente dos crimes bárbaros que tenha praticado”, disse. O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), destacou que o foco da proposta era punir crimes contra a vida. “É um texto que tem equilíbrio, propõe a redução apenas para os casos graves, sobretudo os crimes contra a vida. Suprimir uma vida é injustificável na idade e na classe social que for”, disse. Deputados também citaram pesquisa do Instituto Datafolha que apontou 87% da população favorável à redução da maioridade penal. “É um desejo do povo brasileiro. Quase 90% da população brasileira, nas pesquisas, exige essa redução”, disse o relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF). Participação intensa A disputa sobre a PEC da Maioridade Penal começou no início da semana, quando estudantes contrários à PEC se instalaram no gramado do Congresso Nacional. Os estudantes acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a presença nas galerias do Plenário. Nesta terça-feira, houve tumulto entre manifestantes, parlamentares e policiais legislativos em alguns pontos da Câmara dos Deputados. O acesso às galerias foi autorizado a um número reduzido de pessoas, por meio de senhas distribuídas por partidos. Manifestantes favoráveis e contrários acompanharam toda a votação de maneira pacífica, munidos de cartazes e camisetas. Parlamentares também se utilizaram de cartazes para expressar a opinião. Os deputados do Psol levantaram cartazes dizendo “Redução não é a solução”, enquanto o deputado Silas Freire (PR-PI) levou uma faixa para dizer que a redução é uma resposta a crimes como o estupro de meninas no Piauí. Vários deputados também usaram camisetas declarando a posição. ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PAINEL POLÍTICO
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