O Presbítero e Cantor Osias Henrique, 43, morreu na noite desta terça-feira (16), durante um culto de lançamento do 3° CD da dupla Gilberto e Gilmar que acontecia no setor 24 da igreja evangélica Assembleia de Deus, no bairro Ulisses Guimarães, Zona Leste de Porto Velho. O cantor fazia a apresentação da dupla, quando caiu no chão do púlpito, bateu a cabeça em um aparelho de som e foi levado as pressas para uma unidade de Pronto Socorro do bairro José Adelino. Os médicos tentaram reanima-lo, mas não conseguiram.

Por volta das 13:30/hs. desta terça feira/16, duas camionetes da educação estadual Seduc de São francisco do Guaporé, caíram dentro do Rio Cautarinho na BR 429, próximo da entrada do Distrito de Porto Murtinho.

Segundo informação de terceiros, uma das camionete que estava sendo rebocada, por falta de freio, acabou empurrando o veiculo da frente para dentro do rio.

Todas pessoas conseguiram sair dos veículos antes que eles afundassem totalmente, segundo informações, os ocupantes tiveram escoriações leves. 

O veiculo estava sendo levado para conserto em outro municipio.

Texto: Bernardo

Recomendação do MP estabelece responsabilidades a órgãos envolvidos em cavalgada e exposição agropecuária de Ji-Paraná


O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Ji-Paraná, expediu recomendação a 21 órgãos envolvidos na realização da Exposição Agropecuária de Ji-Paraná (Expojipa) e na tradicional cavalgada de abertura da festa, eventos previstos para ocorrer no mês de julho, naquela cidade.

No documento, os Promotores de Justiça Conceição Forte Baena, Ana Maria Saldanha Gontijo e Pedro Wagner Almeida Pereira Júnior fazem uma série de orientações, que versam sobre o ordenamento do trânsito, policiamento, defesa dos direitos da criança e do adolescente e proteção do meio ambiente, entre outros pontos.

Conforme a recomendação, o desfile da cavalgada Expojipa-2015 terá seu itinerário proposto pela Associação Rural de Rondônia, devendo ser obtida a devida permissão prévia, junto aos órgãos ou entidades de trânsito com circunscrição sobre as vias urbanas componentes do trajeto (Empresa Municipal de Transportes Urbanos – EMTU e Polícia Rodoviária Federal).

De acordo com o que instrui o Ministério Público, as Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Federal deverão promover o policiamento ostensivo e preventivo, durante todo o percurso do desfile da cavalgada e nas suas imediações, com o controle do trânsito também pelos órgãos pela EMTU, Companhia Regional de Trânsito – Ciretran e Devop.

Fica proibido o transporte de passageiros no compartimento de carga ou nas partes externas dos veículos, não estando autorizada a participação de carretas, caminhões, caminhonetes, pick-ups e utilitários em geral. Trios elétricos serão permitidos, desde que sejam ocupados somente por técnicos de som, sendo vedada a permanência de pessoas/brincantes em cima destes carros.

Órgãos de proteção e defesa do meio ambiente (Ibama, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, Batalhão Ambiental, Secretaria Municipal de Agricultura e Idaron) fiscalizarão os animais que participarão do desfile, impedindo a utilização de esporas para incitar cavalgadura, a ocupação de mais de uma pessoa na montaria, número excessivo de pessoas em carroças, que estejam causando sofrimento ao animal de tração. Os animais que estiverem sendo submetidos a maus tratos deverão ser imediatamente recolhidos ao local apropriado e efetuado o registro da ocorrência policial em desfavor do infrator.

Expojipa

Ainda conforme o documento, a organização do evento deverá divulgar a todos os colaboradores e empresários participantes da Expojipa que fica proibida a venda, fornecimento, ainda que gratuitamente, a criança e adolescente, nas dependências do evento quaisquer produtos que possam causar dependência física ou psíquica, inclusive bebida alcoólicas.

A recomendação também prevê regras para a entrada e permanência de menores de idade na Exposição Agropecuária, bem como para a participação desse público no desfile da cavalgada.

O não atendimento à recomendação acarretará a tomada de medidas legais necessárias à sua implementação, especialmente a interposição de Ação Civil Pública.

O documento teve como destinatários a Associação Rural de Rondônia; Prefeitura de Ji-Paraná; Corpo de Bombeiros; Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Federal, Batalhão de Polícia Ambiental; Comissariado de Menores; Conselho Tutelar; Ibama; Sedam; Idaron, Vigilância Sanitária; Centro de Zoonoses; EMTU; Semagri; Ciretran; DER; Dnit e Devop.





Ascom MPRO

O café produzido em Rondônia passou a ser procurado, novamente, pelas multinacionais, que há 10 anos, por várias razões, haviam desistido da compra da produção do estado. A procura se dá, atualmente, porque estados tradicionais na produção do café passaram a não atender mais a demanda destas empresas. Situações climáticas desfavoráveis levaram à baixa produção nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espirito Santo, além de outros.

Segundo a Conab, Rondônia produz hoje em torno de 13 sacas de café por hectare, o que é considerado baixa produção. Por outro lado, representantes Idaron explicam que, com a utilização de plantas de qualidade, adubação, poda e irrigação de forma correta, a produtividade deve ultrapassar 100 sacas de café por hectare, um aumento de cerca de 90%, segundo o coordenador Paulo Quaresma, do controle de pragas agrícolas da Idaron. “O governo federal garante um preço mínimo para a saca de café: para a safra de 2015/2016, o preço está garantido pelo governo R$ 193,54 a saca”.

A baixa produtividade do café por hectare, fez com que o governo, por intermédio da Idaron, verificasse a possibilidade de voltar a consolidar Rondônia como um produtor competitivo do grão, com as tecnologias disponíveis, hoje, o que não existia na década de 80, quando se produziu muito café. Para debater o assunto, a Idaron criou um grupo de discussão formado por representantes de os órgãos do governo que trabalham com a agricultura, e cuja consultoria técnica ficou por conta do agrônomo Paulo Fernando Brito, Diretor Técnico da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo. Na ocasião, ele veio a Porto Velho especialmente para tratar do assunto.

A missão do consultor, Paulo Fernando Brito, é passar experiências bem sucedidas em São Paulo que conta com uma das maiores áreas de produção de mudas de café, além de ostentar os melhores viveiros do Brasil. Sendo assim “a Idaron tem esta característica. De buscar informações técnicas com quem tem maior conhecimento e são Paulo tem”, disse o presidente.

“A ideia é que a produção do café em Rondônia não seja avaliada somente no quesito qualidade, como também, possa ser negociado com os compradores em grandes quantidades, sem que haja necessidade de aumento da área plantada”, esclarece o presidente da Agencia Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron), José Antônio Volpi. Para o presidente, a consultoria do agrônomo e diretor técnico da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, traz conhecimento e a Idaron tem sido procurada para informar sobre o potencial de aumento na quantidade de produção de café por hectare.

Para esta melhoria, o ponto é inicial, é a produção de uma muda de qualidade, “se você não começa a uma produção de café com uma muda de boa qualidade, você já favorece uma lavoura de baixa produção, acaba por colaborar com a disseminação de pragas, doença que vão interferir na produção, disse o coordenador do controle de pragas agrícolas da Idaron, Joao Paulo Souza quaresma, com sede em Presidente Médici.

DECOM