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Regionais : FINLÂNDIA: A MELHOR EDUCAÇÃO DO MUNDO É 100% ESTATAL
Enviado por alexandre em 14/06/2015 12:22:49


O Ministério da Educação da Finlândia divulgou uma nota nesta quarta-feira (25) negando que vá abolir o sistema tradicional de ensino por matérias separadas, como matemática, história, geografia e ciências, e passar a ensinar por 'tópicos', como por exemplo cidadania, União Europeia, globalização, aquecimento global. A notícia dessa mudança foi divulgada esta semana pelo jornal "The Independent", e ganhou repercussão mundial uma vez que a Finlândia é vista como um modelo de educação bem-sucedido.

Segundo a nota, um novo currículo será impementado nas escolas em agosto de 2016 com algumas mudanças "que podem ter dado origem ao mal entendido". "Para enfrentar os desafios do futuro, o foco está nas competências transversais (genéricas) que devem ser trabalhadas por meio das disciplinas escolares. As práticas colaborativas em sala de aula, nas quais os alunos podem trabalhar com vários professores simultaneamente durante o estudo de projetos baseados em fenômenos são enfatizadas."
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Os alunos deverão trabalhar todos os anos em pelo menos um desses módulos de aprendizagem multidisciplinar que deverão ser implementados localmente. Os estudantes também deverão participara ativamente do planejamento destes estudos.

Irmeli Halinen, chefe do desenvolvimento curricular do ministério finlandês, explica que as disciplinas tradicionais vão continuar, mas com menor fronteiras entre elas e maior multidisciplinariedade no ensino. "Teremos sete áreas de competências transversais que deverão ser desenvolvidas em conjunto com as disciplinas escolares. Esta é uma nova maneira de combinar o ensino baseado em competências com aquele baseado nos assuntos.

"Os profissionais de educação tiveram um alto grau de liberdade na execução dos objetivos definidos a nível nacional há mais de vinte anos. Eles podem desenvolver seus próprios métodos inovadores, que podem ser diferentes das de outros municípios."

Além da maior liberdade ao professor, a Finlândia quer fazer com que cada estudante tenha capacidade para perceber e avaliar a sua própria aprendizagem. "Temos de ajudar o aluno a aprender gradualmente para compreender e analisar seus próprios processos de aprendizagem para que ele possa adquirir mais e mais responsabilidades sobre si. A capacidade de aprender é uma habilidade que dever promovida de forma sistemática", afirma.

Estudante de Espoo, na Finlândia em foto de 2012, durante aula de física do nono ano do ensino básico (Foto: Heikki Saukkomaa/Lehtikuva/AFP)

Durante muitos anos a Finlândia liderou ou ficou entre os primeiros colocados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o ranking que mede o desempenho de estudantes de 15 anos em 65 países. Na última edição, no entanto, a Finlândia perdeu espaço para países asiáticos e para as europeias Suiça, Holanda e Estônia no geral do índice que mede o aprendizado dos alunos em matemática, leitura e ciências.

No Pisa de 2012, a Finlândia aparece em 12º lugar em matemática, 6º em leitura e 5º em ciências. A mudança no currículo tem também como objetivo melhorar os índices dos estudantes daquele país.

Estudante de ensino técnico da Finlândia disputa prova do World Skills 2011 (Foto: Divulgação/World Skills)

Os meninos e as meninas chegam nas primeiras séries das escolas já orientados para praticar uma variedade de atividades, além de saberem respeitar os ensinamentos dos mais velhos.

Há dois anos, eu tive a oportunidade de conhecer um das seis regiões da Escandinávia. Viajei para o antigo “patinho feio” dos países nórdicos, a gelada Finlândia. Era final de outono e começo de inverno, por isso tive que encarar um frio que pode queimar sua pele de menos 17 graus Celsius.

Viajei por três cidades: a capital Helsinque, berço de bandas de heavy metal e dona de uma infraestrutura invejável; Oulu, uma cidade que abarca a universidade com a melhor internet do mundo; e Rovaniemi, terra do “Papai Noel” e do museu de pesquisas próximo ao Círculo Polar Ártico.

A educação finlandesa normalmente é eleita como a melhor do mundo segundo várias instituições, incluindo a revista The Economist. Tive a oportunidade de entrar na sala de aula no país, dentro daUniversidade de Oulu – Oulun Yliopisto, em seu nome original em finlandês.

Vi com bons olhos a determinação do Conselho Nacional de Educação finlandês que solicita às escolas infantis a troca da escrita à mão pela digitalização.

Para muitos professores e educadores, a medida parece estimular muito o uso de computador, smartphone e tablet, deixando de lado as atividades manuais. Isso é falso, especialmente se o uso dos acessórios digitais for corretamente introduzido às atividades das crianças.

Se você for a qualquer universidade finlandesa, as aulas são ministradas todas, sem exceção, com auxilio de notebook e celulares. Na Universidade de Oulu, assisti uma aula de “interação homem e máquina” ministrada com computadores, e o professor disponibilizou todo o material via email.

Vídeos de YouTube de experiências feitas com todas as teorias de interface despertavam o interesse dos alunos. Nenhum deles era proibido de buscar coisas na internet ou mesmo se distrair. Vi um dos alunos no Facebook durante a aula, inclusive.

Mas o respeito ao professor era muito presente.

Vi, em informações do Museu Nacional de Helsinque, que as crianças recebem educação de tutores na Finlândia em suas casas desde pelo menos os anos 60. Isso causou uma revolução no ensino básico. Os meninos e as meninas chegam nas primeiras séries das escolas já orientados para praticar uma variedade de atividades, além de saberem respeitar os ensinamentos dos mais velhos.

Entre os anos 1970 e os anos 1980, para conter o avanço da União Soviética que é sua vizinha ao leste, a Finlândia promoveu uma ampla reforma tecnológica e industrial que disseminou o uso do computador pelo país todo, bem como a penetração da internet através da banda larga que se tornou pública.


O país chegou a abrigar a Nokia, que foi a maior fabricante de celulares dos anos 90 e só caiu após a revolução dos smartphones, que resultou em sua venda para a Microsoft. Entre os finlandeses, trabalhar em uma empresa como a Nokia é motivo de orgulho e sucesso.

Na Antiguidade até a Idade Média, o país foi escravizado e explorado pelo Reino da Suécia. Os suecos queriam a produção de carvão e de recursos naturais finlandeses. Seu poder político só caiu após o avanço do cristianismo e das navegações.

Durante a formação da União Soviética no começo do século 20, o país foi invadido pelos russos, que só foram expulsos pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. O problema para os finlandeses é que os supostos salvadores nazistas promoveram um genocídio que massacrou cidades inteiras.

O país nas últimas décadas teve que se fortalecer através do conjunto de esforços de seu povo junto com seu governo, para transformar uma sociedade reprimida ao longo de sua história em um exemplo de igualdade de oportunidades. Metade do PIB finlandês é composto de impostos que garantem seu Estado de Bem-Estar Social. Cerca de 5,4 milhões de pessoas constituem a população local, muito inferior aos 200 mi no Brasil.

Mesmo assim, os brasileiros podem tirar lições dos avanços educacionais e tecnológicos na Finlândia.

De acordo com a pesquisa TIC Educação 2013, do CETIC.br, 99% dos professores da rede pública já sabem utilizar a internet, mas somente 21% deles utilizam suas conexões para disseminar conteúdo online para seus alunos. Além disso, 52% das escolas públicas possuem ainda conexões de velocidade de 2 Mbps.

A Finlândia possui conexões públicas de fibra ótica com velocidades que oscilam entre 10 Mbps e 100 Mbps. Há pontos de Wi-Fi gratuitos em todas as praças.

O grande problema do uso de computador nas escolas brasileiras é a falta de infraestrutura da internet, tanto 3G quanto roteada, e a falta de preparo dos educadores com novas tecnologias.

Os finlandeses são educados desde o berço. Se eles sentirem vontade de escrever a mão, terão professores de caligrafia que podem ensiná-los, além de bolsas de pesquisa para compreender os benefícios da caligrafia.

A Finlândia tem a melhor educação do mundo. Lá todas as crianças tem direito ao mesmo ensino, seja o filho do empresário ou o filho do garçom. Todas as escolas são públicas-estatais, eficientes, profissionalizadas. Todos os professores são servidores públicos, ganham bem e são estimulados e reconhecidos. Nas escolas há serviços de saúde e alimentação, tudo gratuito.

Na Finlândia a internet é um direito de todos.

A Finlândia se destaca em tecnologia mais do que os Estados Unidos da América.

Sim, na Finlândia se paga bastante imposto: 50% do PIB.

O país dá um banho nos Estados Unidos da América em matéria de educação e de não corrupção.

Na Finlândia se incentiva a colaboração, e não a competição.

Mas os neoliberais-gerenciais, privatistas, continuam a citar os EUA como modelo.

Difícil o Brasil chegar perto do modelo finlandês? Quase impossível. Mas qual modelo devemos perseguir? Com certeza não pode ser o da privatização.
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Fonte:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/finlandia
-reforma-educacao-mas-nega-o-fim-das-disciplinas-
tradicionais.html

Pedro Zambarda de Araujo, DCM

Regionais : Fachin: delação premiada não pode ser prova
Enviado por alexandre em 14/06/2015 11:59:55

Fachin: delação premiada não pode ser prova

A delação premiada não pode ser considerada como prova, mas como um indício que deverá ser apurado. A opinião é do professor Luiz Edson Fachin, que será empossado ministro do Supremo Tribunal Federal na próxima terça-feira (16/6). Segundo noticiou o jornal Gazeta do Povo, que participou de uma conversa de Fachin com jornalistas paranaenses na manhã de sexta-feira (12/6), em Curitiba, o futuro ministro destacou a importância de manter o direito de presunção de inocência.

No evento, Fachin afirmou que mesmo diante da “inércia legislativa”, o juiz não pode tomar o lugar do legislador. Para ele, o destaque que o Supremo vem ganhando na sociedade é reflexo do crescimento do acesso aos direitos, intensificado com a promulgação da Constituição Federal.

Entre os preparativos feitos para assumir a cadeira na corte, Fachin disse aos jornalistas que está transferindo todos os compromissos estabelecidos nas terças, quartas e quintas-feiras, para ter os dias completamente dedicados ao tribunal. Afirmou que não deixará de comparecer a nenhuma sessão do Supremo.

No exercício de ministro, o professor afirmou ainda que pretende ser discreto, principalmente ao se relacionar com a impressa. “O juiz fala no processo”, afirmou. Segundo ele, suas posições serão conhecidas com as intervenções que ele fizer no Plenário e em seus votos.

A posse Fachin será dia 16 de junho, no Plenário do Supremo, às 16h. Em seguida, o ministro recém-empossado se dirige ao Salão Branco para receber os cumprimentos, onde também será executado o Hino Nacional. (Do site Consultor Jurídico)

Aécio: “Os ministros batem cabeça’’

Em encontro do PSDB em BH, senador voltou a criticar governo Dilma. Tucano disse que está esperando que Pimentel 'comece a governar'.

 Do G1 MG - Thaís Pimentel

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou neste sábado (13) que os tucanos estão "prontos" para voltar a governar o país e também o estado de Minas Gerais.

Em discurso durante convenção do PSDB mineiro, ele destacou a importância das eleições municipais de 2016 no estado para a disputa ao governo estadual e à Presidência da República em 2018."Estamos prontos para retomar o governo de Minas e o governo do Brasil", disse Aécio no palco do evento, realizado na Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. Ele afirmou que a convenção representa o "marco zero" da reorganização do partido no país. "É importante que, a partir de Minas Gerais, nós nos mostremos prontos para superar as dificuldades de hoje e construir o caminho para o futuro", completou.

Em todos os estados, o PSDB realiza encontros para escolher seus novos dirigentes regionais. Em Minas, o deputado federal Domingos Sávio foi eleito para substituir o colega Marcus Pestana.

Em boa parte do discurso e de uma entrevista a jornalistas, Aécio voltou suas críticas para o governo federal. Questionado sobre um possível relançamento da CPMF, tributo sobre transações financeiras para levar mais recursos para a saúde, Aécio disse: "Eu vejo que o Brasil não tem governo. Os ministros batem cabeça".

Era uma referência à declaração do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta sexta, de que 
"não há perspectiva" de retorno da CPMF. A afirmação foi feita depois de o ministro da Saúde, Arthur Chioro, sugerir a volta do tributo durante o 5º Congresso do PT, em Salvador.

Aécio também comentou sobre o governo de Fernando Pimentel (PT), eleito no ano passado para administrar Minas após 12 anos do PSDB à frente do estado. O tucano disse estar "esperando que o governo comece a governar".

"A população brasileira e a mineira, em especial, assim como eu, esperamos que o governo comece a governar, cumpra os compromissos que assumiu com os mineiros", afirmou, listando em seguida projetos conduzidos no estado durante as gestões tucanas.

Os governos federal e de Minas informaram que não vão se pronunciar sobre as declarações do senador Aécio Neves.

Regionais : Acorda MP e TCE – Assembléia Legislativa faz campanha publicitária ilegal
Enviado por alexandre em 13/06/2015 16:22:17


A Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia, está divulgando em todos os veículos de comunicação do estado através de Rádios, Jornais, Televisão, Mídia Eletrônica, outdoor, uma campanha publicitária totalmente irregular, que fere os princípios basilares  da legalidade

A Assembléia usa na marca uma bandeira de Rondônia, e em letras Garrafais o os dizeres Deputados Estaduais, e bem pequeno quase invisível Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia.

O abuso, esta justamente, no fato de que na propaganda constar o nome “Deputados Estaduais”, como se a atual direção da Assembléia, colocasse os atuais deputados acima da Instituição, o que é absolutamente errado e imoral, os deputados são “efêmeros” e a Instituição é “perene”. Os deputados não são donos da Assembléia Legislativa, eles não estão acima da Instituição.

      A publicidade oficial auto promocional do agente público é expressamente vedada pela Constituição Federal em vigor, que dispõe no §1º do inciso XXI de seu art. 37, que “A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”

A Agencia de publicidade responsável pela conta da Assembléia Legislativa  esqueceu dos princípios da administração pública , LIMPE . Legalidade , Impessoalidade ( isonomia ) , moralidade , Publicidade e Eficiência. mas deve ser observado que toda a campanha publicitária é aprovada  antes pela direção da ALE.RO

O agente público não pode aproveitar-se da publicidade pública para se auto-promover, acrescentando o seu nome, a sua imagem ou qualquer símbolo que o identifique pessoalmente, quantos deputados estaduais tem Rondônia, e quantos cidadão tem o estado?

Na logo anterior, era usada “Assembléia Legislativa do estado de Rondônia, a Casa do Povo”, a atual usa “Deputados Estaduais”

Resta agora, ao Ministério Publico e o Tribunal de Contas do estado, usar o fator TBC “tirar a bunda da cadeira” e determinar a direção da Assembléia Legislativa do Estado, através de seu presidente Maurão de Carvalho, a retirada imediatamente de todos os locais onde ela está sendo veiculada.

Da Redação Folha

Regionais : Silas apoia protesto na Câmara contra ato na Parada LGBT: política não é laica
Enviado por alexandre em 13/06/2015 16:14:21

Silas apoia protesto na Câmara contra ato na Parada LGBT: política não é laica

Silas apoia protesto na Câmara contra ato na Parada LGBT: política não é laica
Foto: Reprodução/Vitória em Cristo
Após protesto da bancada evangélica na Câmara dos Deputados realizado nesta quarta-feira (10) por conta de um ato na Parada LGBT de São Paulo, o pastor Silas Malafaia rebateu críticas à manifestação e afirmou que “o povo não é laico”. “As pessoas fazem confusão. O Estado laico significa que o governo é laico, mas a política não é. Os políticos representam os interesses do povo, seja ele ateu, evangélico, católico, anarquista”, declarou,  em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Os parlamentares se posicionaram durante a votação da proposta de reforma política, ofendidos pela interpretação de uma crucificação feita por uma atriz transexual. Um dos participantes foi Rogério Rosso (PSD-DF), que apresentou projeto para tornar a “Cristofobia” um crime hediondo. Malafaia negou que o protesto na Casa fomente a homofobia. “Opinião não é homofobia. Tem um monte de manifestação no plenário em apoio ao ativismo gay e ninguém fala nada. Atacar símbolo religioso é crime, art. 208. Os deputados não estavam condenando só a parada gay, mas a pouca vergonha que fazem na rua. Se falar disso aumenta a homofobia, pode acabar com todos os filmes violentos da televisão, porque aumenta a chance de as pessoas saírem por aí dando tiro”, disse o pastor, que afirmou ainda que não é a favor da “mordaça ao ativismo gay”, mas disse que não vai “dar moleza”.

Regionais : STF debate religião em escolas públicas
Enviado por alexandre em 13/06/2015 14:20:21

STF debate religião em escolas públicas


O Supremo Tribunal Federal (STF) discutirá, na segunda-feira, como ensinar religião nas escolas públicas sem ferir o Estado laico. Para a audiência pública estão inscritas 227 instituições. Relator da ação movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que considera inconstitucional o ensino confessional (em que alunos aprendem fundamentos com professores ligados a determinada religião), o ministro Luís Roberto Barroso ouvirá 31 instituições religiosas, de educação, direitos humanos e pesquisa. Os demais inscritos enviaram contribuições por escrito. A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta em 2010 pela então vice-procuradora geral da República, Deborah Duprat, para quem, na rede pública, devem ser ministradas apenas aulas de religião não confessionais, "sem qualquer tomada de partido por parte dos educadores". Ela sustenta que a laicidade do Estado brasileiro exige neutralidade em relação às diferentes religiões. Argumenta que as aulas centradas nos aspectos históricos livram o Estado "de influências provenientes do campo religioso".Representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na audiência pública, o ex-deputado Antonio Carlos Biscaia defenderá o ensino religioso na rede pública, incluindo confessional. "Não ofende a laicidade, o Estado não é antirreligioso nem ateu. O ensino religioso é facultativo e tem previsão constitucional", afirma. Segundo ele, o modelo confessional "ensina os princípios da religião, é diferente da catequese, que é a preparação para os sacramentos". Para o ex-deputado, denúncias de alunos que são obrigados a assistir às aulas de uma religião diferente daquela que professam e discriminação de estudantes de religiões de origem africana são problemas que precisam ser resolvidos pelo poder público, mas não justificam o fim das turmas. Esse ensino de religião está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e em acordo do Brasil com a Santa Sé firmado em 2010. Os dois textos falam em ensino facultativo e de múltiplas confissões religiosas.

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