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Coluna Vida Saudável : Estudo aponta que cigarro aumenta o risco para 56 doenças
Enviado por alexandre em 11/12/2022 14:23:57

Os resultados obtidos foram ajustados para identificar quais mortes e problemas de saúde foram ligados ao cigarro, dentro de 85 causas de morte

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e das chinesas Universidade Peking e da Academia Chinesa de Ciências Médicas mensurou os impactos do fumo a longo prazo.

 

Segundo os profissionais, o trabalho publicado na revista científica The Lancet Public Health fornece “a primeira avaliação abrangente dos efeitos do tabagismo na saúde a longo prazo em uma ampla gama de doenças em homens e mulheres adultos na China”.

 

“No geral, fumar sempre e regularmente foi significativamente associado a riscos mais altos de 22 causas de morte e 56 doenças individuais em todos os principais sistemas de órgãos, bem como mais episódios e durações mais longas de hospitalização, do que nunca fumar regularmente”, apontaram.

 

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Os pesquisadores utilizaram dados de 512 mil adultos da China, recrutados entre 2004 e 2008. Durante os 11 anos em que foram acompanhados, 48,8 mil participantes morreram e 1,14 milhão de diagnósticos para doenças foram realizados.

 

Os resultados obtidos foram ajustados para identificar quais mortes e problemas de saúde foram ligados ao cigarro, dentro de 85 causas de morte e 480 doenças. Os pesquisadores descobriram que o tabagismo foi diretamente associado a um maior risco para 56 diagnósticos e 22 causas de óbito.

 

Entre as doenças que tiveram o risco elevado em quase o dobro ou mais, estão: Câncer de laringe, pneumotórax, tumores benignos de glândulas salivares, aneurisma e dissecção de aorta, câncer de pulmão, bronquite crônica, carcinoma in situ do ouvido médio e do aparelho respiratório, embolia e trombose arterial, enfisema, doença hepática alcoólica e câncer de bexiga.

 

As principais causas de morte foram:

 

– Câncer de pulmão;


– Enfisema;


– Parada cardíaca;


– Câncer de bexiga;


– Bronquite crônica;


– Infarto.

 

Os cientistas identificaram que homens tiveram mais probabilidade de desenvolver todas as doenças quando comparado às mulheres. Também foi descoberto que mais da metade dos chineses do sexo masculino que começaram a fumar antes dos 18 anos, e persistiram com o hábito durante a vida, morreram devido ao cigarro.

 


 

Por outro lado, o estudo constatou que pessoas que decidiram parar de fumar completamente, dez anos depois tinha o mesmo risco para desenvolvimento de doenças comparado àqueles que nunca desenvolveram o hábito do tabagismo.

 

Fonte: Isto É Dinheiro

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Coluna Vida Saudável : Cientistas enfim descobrem por que as pessoas ficam mais gripadas no inverno
Enviado por alexandre em 08/12/2022 10:02:57

Entrou uma corrente de ar frio, e todos sabem o que isso significa: é aquela época da gripe, quando parece que todo mundo de repente está espirrando, fungando, ou pior. É quase como se esses germes desagradáveis surgissem com a primeira rajada do clima de inverno.

 

No entanto, eles estão presentes durante o ano todo — basta pensar no último resfriado que pegou no verão. Então por que as pessoas ficam mais resfriadas, gripadas, ou agora com Covid-19, quando está frio?

 

Em um novo estudo que os pesquisadores têm chamado de descoberta científica, cientistas podem ter encontrado a razão biológica pela qual temos mais doenças respiratórias no inverno. Acontece que o próprio ar frio danifica a resposta imune que ocorre no nariz.

 

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“Esta é a primeira vez que temos uma explicação biológica e molecular sobre um fator de nossa resposta imunológica inata, que parece ser limitada por temperaturas mais frias”, disse a doutora Zara Patel, professora de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço na Escola de Medicina de Stanford, na Califórnia. Ela não participou do novo estudo.

 

De fato, reduzir a temperatura dentro do nariz em apenas 5ºC mata quase 50% dos bilhões de células que combatem os vírus e bactérias nas narinas, de acordo com o estudo publicado na terça-feira (6) na revista The Journal of Allergy and Clinical Immunology.

 

“O ar frio está associado ao aumento da infecção viral porque você essencialmente perde metade de sua imunidade só por causa dessa pequena queda na temperatura”, explicou o doutor Benjamin Bleier, diretor de otorrinolaringologia da Massachusetts Eye and Ear e professor associado da Escola de Medicina de Harvard, em Boston.

 

UM GRANDE AUMENTO NO PODER IMUNOLÓGICO 

 


Quando sob ataque, o nariz aumenta a produção de vesículas extracelulares em 160%, constatou o estudo. Havia ainda outras diferenças: as EVs tinham muito mais receptores em sua superfície do que as células originais, aumentando assim a capacidade das bilhões de vesículas extracelulares presentes no nariz de parar os vírus.

 

“Imagine os receptores como pequenos braços, tentando agarrar as partículas virais enquanto são inspiradas”, disse Bleier.

 

“Descobrimos que cada vesícula tem até 20 vezes mais receptores na superfície, tornando-as super pegajosas.”

 

As células do corpo também contêm um assassino viral chamado micro RNA, que ataca os germes invasores. No entanto, as EVs no nariz continham 13 vezes mais sequências de micro RNA do que as células normais, de acordo com o estudo.

 

Assim, o nariz entra na batalha armado com superpoderes adicionais. Mas o que acontece com essas vantagens durante o tempo frio?

 

Para descobrir isso, Bleier e sua equipe expuseram quatro participantes do estudo a 15 minutos de temperaturas de 4,4ºC e, em seguida, mediram as condições dentro de suas cavidades nasais.

 

“O que descobrimos é que, quando você é exposto ao ar frio, a temperatura no nariz pode cair em até 5 graus Celsius. Isso é o suficiente para basicamente acabar com as três vantagens imunológicas que o nariz tem”, explicitou Bleier.

 

Na verdade, aquele friozinho na ponta do nariz foi suficiente para eliminar quase 42% das vesículas extracelulares da batalha, acrescentou.

 

“Da mesma forma, quase metade dos micro RNAs assassinos ficam dentro de cada vesícula, e você pode ter uma queda de até 70% no número de receptores em cada vesícula, tornando-os muito menos pegajosos”, explicou.

 

O que isso faz com a sua capacidade de combater resfriados, gripe e Covid-19? Isso corta a capacidade do seu sistema imunológico de combater infecções respiratórias pela metade, disse Bleier.

 

Não é preciso usar meias no nariz


Acontece que a pandemia nos deu exatamente o que precisamos para ajudar a combater o ar frio e manter nossa imunidade alta, contou Bleier.

 

“As máscaras não só protegem da inalação direta de vírus, mas também é como usar um suéter no nariz”, comentou.

 

Patel concorda: “Quanto mais quente você mantiver o ambiente intranasal, melhor esse mecanismo de defesa imunológica inata será capaz de funcionar. É mais uma razão para usar máscaras!”

 

No futuro, Bleier espera ver o desenvolvimento de medicamentos nasais tópicos que se baseiem nessa descoberta científica. Esses novos produtos farmacêuticos vão “essencialmente enganar o nariz para achar que acabou de ver um vírus”, alegou.

 

 

“Com essa exposição, é como se você tivesse todas as vespas voando em torno de sua mucosa para sua proteção”, concluiu.

 

Fonte: CNN BRASIL

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