Seagri investe no fortalecimento da agroindústria

“A agroindústria tem sido um dos nossos grandes desafio, e nós vamos vencê-lo”. Com essa afirmativa o secretário de Agricultura, Francisco Evaldo de Lima encerrou nesta quinta, 29, o Curso de Boas Práticas de Fabricação para Agricultura Familiar.

Realizado no Centro de Treinamento da Emater (Centrer), o curso reuniu 25 pessoas entre técnicos da Emater, dos órgãos de vigilância sanitária e dos serviços de inspeção de produtos de origem animal e vegetal dos municípios, com o objetivo de formar multiplicadores nas boas práticas na industrialização de alimentos.

Rondônia é um estado que vem crescendo no setor agropecuário, entretanto, ainda são importados muito dos alimentos consumidos no Estado. "Da farinha consumida em Rondônia, importa-se 75%”, diz Haroldo Santos, engenheiro agrônomo da assessoria a agroindústria familiar, da Seagri.

Santos diz ainda que Rondônia tem capacidade para produzir alimentos para abastecer a região e que, incentivando o agricultor na agroindustrialização de seus produtos, “em 60 dias poderemos substituir os importados”.

O secretário executivo da Emater, Sorrival de Lima destaca as vantagens de Rondônia não sofrer com as intempéries da natureza.

“Aqui não temos nem geada, nem enchente que tenha prejudicado a lavoura, e a manga, rica em fibras, sobra na propriedade”. O secretário alerta que é preciso melhor aproveitar os alimentos produzidos no Estado e a agroindústria é o caminho. “Temos um governo com sensibilidade incrível para agricultura e essa é a nossa vantagem”, afirma.

Para o secretário Evaldo de Lima outra vantagem está na comercialização dos produtos. “A Lei (artigo 14 da Lei federal 11.947/2009) agora, exige que se incluam alimentos da agricultura familiar na merenda escolar” e esse é um grande mercado para o agricultor.

Wania Ressutti
Jornalista - DRT-959/RO

Fotos: Irene Mendes
Repórter fotográfica - DRT-024/RO
EMATER-RO

PP está 90% com José Serra e Cassol?

O PP se mantém afastado da presidenciável petista, Dilma Rousseff, embora faça parte do governo Lula ocupando o Ministério das Cidades, e poderá aderir à candidatura do tucano José Serra. Basta a confirmação do convite ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ) para compor a chapa na condição de vice.

De 0 a 100%, o PP está a 90% de proximidade do tucano. A oferta não condiciona o apoio. Se até junho, Dilma Rousseff estiver caindo nas pesquisas, José Serra poderá correr para o abraço dos pepebistas.

Mas a pergunta que não quer calar como fica o ex-governador e pré-candidato a senador Ivo Cassol que disse a sua canidata a presidente é a ex-ministra Dilma com quem o homem do chapéu tem boa afinidade.

Como Cassol já declarou o seu apoio ao seu fiel amigo João Cahulla que é pré-candidato a governador pelo PPS do guloso deputado federal Moreira Mendes.

Resta saber se Cassol vai subir no palanque do ex-senador cassado pela Justiça Expedito Júnior pré-candidato a governador pelo PSDB partido do Serra, como todos sabem Cassol e Júnior estão momentaneamente brigados, mas comentários apontam que esta briga é de dois “guris buchudos”, e que na hora certa ambos vão voltar a caminhar de mãos dadas.

O certo é que em política os protagonistas são bons autores e nunca retratam a realidade que por sua vez é revelada nos bastidores do “jogo político” no qual os interesses pessoais e de grupos aliados falam mais alto.

Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com

Sertanejo se renova e invade espaços 'chiques'

Cabelo arrumado com gel, roupas e tênis de grife, o cantor sobe no palco do Clube A, casa noturna de elite paulistana, para se apresentar a uma plateia que pagou em torno de R$ 150 pelo ingresso. Durante o show, as fãs gritam como se estivessem diante de um astro teen como Justin Bieber ou os Backstreet Boys. A diferença é que Luan Santana não canta pop com influências de r'n'b mas música sertaneja.

Luan, aos 19 anos, é o novo fenômeno sertanejo. Com duas faixas (“Você não sabe o que é amor” e “Sinais”) entre as 100 mais tocadas nas rádios brasileiras e um fã-clube que inclui 200 mil seguidores no Twitter e mais de 500 mil membros no Orkut, seu sucesso é reflexo das mudanças pelas quais a música sertaneja passa nos últimos anos, se atualizando e “urbanizando os papos” como explica o cantor Sorocaba, da dupla Fernando & Sorocaba.

É um papo jovem, que está na boca da molecadaSorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba, pioneira do sertanejo universitárioCompositor de “Meteoro”, primeiro grande sucesso de Luan, Sorocaba cita o seu hit “Paga pau” para ilustrar da mudança. “Antigamente, as letras das músicas falavam: ‘Peguei meu chápeu, fui para debaixo da árvore’... [Agora] não falam mais só disso. Hoje é: ‘Você finge que me odeia, mas no fundo paga pau’. É um papo jovem, que está na boca da molecada”, explica.

Ex-universitário
A dupla começou no interior do Paraná, quando Sorocaba e o companheiro estudavam na Universidade Estadual de Londrina, e é considerada uma das expoentes do chamado “sertanejo universitário”. O rótulo foi usado nos últimos anos para descrever artistas que começaram na faculdade e fizeram seus primeiros shows em festas universitárias, mas é por vezes questionado pelos próprios músicos. “Acho que a gente faz um sertanejo pop. Não é algo tão raiz quanto antigamente”, define.

Mateus, da dupla Jorge e Mateus, concorda com Sorocaba. “Muita gente fala em sertanejo universitário, por ter começado em bares de faculdade, mas é mesmo um sertanejo pop. Porque tem as características da música sertaneja, do dueto de vozes, mas tem guitarras e vários estilos musicais misturados.”

Fã de Zezé di Camargo e Luciano mas também de Radiohead e Killers, Mateus conta que separa um momento dentro de seus shows para covers de rock. “Eu sou guitarrista, então aproveito para tocar uns riffs, um AC/DC”, enumera.

Sinal dos novos tempos, a dupla gravou o primeiro especial sertanejo em alta definição para o canal Multishow HD. O show foi exibido pela primeira vez na noite desta quinta-feira (29).

‘Sertanejo chic’
O sucesso do sertanejo pop superou o círculo das festas de peão e das feiras agropecuárias e já invadiu espaços mais refinados. É o caso da casa noturna paulistana Café de la Musique, reduto da elite endinheirada de São Paulo, que tem trocado a música eletrônica pelo sertanejo pelo menos duas vezes por semana, às terças e domingos.

“Esse estilo, no Café, ganhou o nome de ‘sertanejo chic’. É uma música mais dançante, cantada por um pessoal mais jovem. No geral o público que tem ido nas nossas noites sertanejas não gosta de casas ‘country’. É um público bonito, não tem nada de brega”, conta a gerente de marketing da casa, Cláudia Gomes.

Não tem nada de brega. A bebida mais vendida em noite sertaneja é champanhe'Cláudia Gomes, gerente de marketing do Café de la MusiqueEla diz selecionar os frequentadores pelo preço da entrada: no domingo os ingressos custam R$ 50 para homens e R$ 30 para mulheres. “Só para você ter uma ideia, a bebida mais vendida em noite de música sertaneja é champanhe, uma das mais caras da casa”, revela Cláudia.

Tobal Junior, gerente do Villa Country, tradicional casa paulistana especializada em música country e sertaneja, diz que seu público também está mudando. “Agora é mais democrático. Aqui é o reduto do cowboy, mas hoje a gente vê no Villa todas as tribos: o cara do surfe, o cara que gosta de música eletrônica”, conta.

Mesma música, de roupa nova
Diante do sucesso dos neosertanejos, até os artistas mais estabelecidos têm procurado se atualizar. Guilherme, da dupla Guilherme e Santiago, conta que chegou a mudar seu som no novo trabalho, “Tudo tem um porquê”, que já gerou o hit “E daí?”.

“Acabamos de lançar um DVD com um produtor que já veio de outras gerações, o maestro Pinnochio. Agora ele produz Jorge e Mateus, João Bosco e Vinícius. É a mesma música que eu cantava antes, mas com uma roupa nova. E isso deu uma reviravolta na nossa agenda. Está sendo ótimo”, comemora.

Para Guilherme, os novos nomes fazem parte de uma linha do tempo que segue atualizando o estilo. “Chitãozinho e Xororó e Zezé di Camarco e Luciano já eram diferentes de Milionário e José Rico ou João Mineiro e Marciano. Depois veio a nossa geração, com Bruno e Marrone, Edson e Hudson. Essa turma nova começou com César Menotti e Fabiano, depois veio Victor e Léo, Jorge e Mateus, Maria Cecília e Rodolfo, até chegar no Luan Santana”, enumera.

E, com a roupa nova, vem também um público mais jovem. “É impressionante ser reconhecido por criancinhas, de cinco, seis anos”, impressiona-se Luan Santana. “O que a gente está fazendo é inédito, atingindo um público que o sertanejo nunca atingiu. Eu quero fazer história na música sertaneja”, completa.

Eu quero fazer história na música sertaneja"Luan Santana, fenômeno teen do sertanejoRodolfo, da dupla Maria Cecília e Rodolfo, diz que também já encontra uma parcela infantil na plateia. “As crianças vêm, trazem os pais, avós. Elas gostam por ter a voz da Maria Cecília, é uma mulher cantando, elas se identificam”, afirma.

Assim como Maria Cecília e Rodolfo, que já disponibilizaram seu novo CD para download em seu site oficial, a maioria das duplas não tem receio de colocar seus MP3 na rede. “A gente começou a carreira na era da internet, tem que usar a ferramenta”, defende Rodolfo.

Fernando e Sorocaba, inclusive, fizeram o caminho contrário: em vez de lançar um álbum e depois colocar na rede as músicas, os ex-universitários gravaram o disco especialmente para o site oficial e, só depois, o transformaram em CD. “O ‘Acústico’ ficou tão legal que a gente teve que lançar em formato físico”, diz Sorocaba.

Luan, o mais jovem da turma, comprou até celular novo para poder atualizar o Twitter com mais frequência. “A internet é uma das únicas formas de eu manter contato direto com os fãs, então eu estou sempre ligado”, conta o astro.

Novas frentes
Já consolidada em estados do Sudeste e Centro-Oeste, outras regiões brasileiras já começaram a se render à invasão do sertanejo pop.“Quando você vê uma dupla como Victor e Léo tocando em um evento como o Festival de Verão de Salvador, sabe que as coisas estão mudando”, comemora Junior, do Villa Country.

Para Sorocaba, Luan Santana será um nome importante nessa missão. “Ele já é bem aceito no Rio, é um artista que abriu portas para o sertanejo lá”, afirma. Confiante, ele aposta que se consolidar no mercado carioca e nos estados do Nordeste é “o grande desafio da música sertaneja em 2010”.

Amauri Stamboroski Jr.
Do G1, em São Paulo

Troca de Comando no 4º BPM em Cacoal

Foi realizada na última terça-feira, às 18horas a solenidade de substituição do Comando do 4° Batalhão de Policia Militar, na cidade de Cacoal/RO. O major PM Pm Vanderley da Costa, passou as funções de Comandante do 4° Batalhão PM ao ao major PM Sérgio Basila.

Durante a solenidade, que foi presidida pelo Subcomandante Geral da Polícia Militar cornel PM Adilberto Saraiva Maciel, o Comandate substituído em um discurso emocionado, enumerou seus projetos desenvolvidos durante sua gestão e agradeceu à tropa o apoio e o profissionalismo com que desempenharam suas funções durante o período em que esteve à frente do Comando do 4° Batalhão PM.

O Subcomandante Geral coronel Maciel exaltou os bons serviços prestados pelo major PM Costa e desejou sucesso ao Comandante que assumiu o carrgo.

O novo Comandante major PM Sérgio Basila ingressou na PMRO no ano de 1992, tendo exercido as funções de Comandante da Companhia de Policiamento Ostensivo no período de 1994 a 1997. Em 1998 foi transferido para o 2° BPM em Ji-Paraná, onde coordenou diversos cursos de Formação de Policiais, Cabos e Sargentos da PMRO. Atualmente estava prestando serviço na Coordenadoria Regional de Policiamento III, na cidade de Vilhena/RO.

Prestigiaram a solenidade diversas autoridades civis e militares, como o cornel PM Lara, Coordenador da CRPIII – Coordenadoria Regional de Policiamento II, em Vilhena, o tenente cornel PM Bitencurt, Coordenador da CRP II e o tenente cornel PM Ângelo, Comandante do 2° BPM, ambos de Ji - Paraná, o prefeito de Cacoal Francesco Vialetto, o juiz Jhonny Gustavo Clemes, Juiz de Direito da Comarca de Cacoal, Valeria Giumelli Canestrini, promotora de Justiça e Antonio da Graça Souza, procurador do Estado em Cacoal, além de convidados da imprensa e da sociedade cacoalense.

Cooperativa de pequenos produtores de leite em Espigão já esta formada


Vendo a concorrência desleal praticada por parte dos vendedores autônomos de leite no município, a necessidade urgente de uma regulamentação às normas do ministério da saúde que não autoriza esse tipo de comércio e o baixíssimo preço empregado pelas empresas de industrialização do leite no município de Espigão, empresários e pequenos produtores de leite, resolveram unir forças e criar uma Cooperativa.

“A idéia partiu depois de vários anos sofrendo com a concorrência desleal e também por causa das nossas necessidades em agregar valor a um produto que não pode faltar na mesa de ninguém. Não interessa a condição social do individuo, ele toma leite, é uma bebida saudável recomendada pelos entendidos em saúde e que muito pouco tem contra-indicação”, disse o presidente da Cooperativa dos Pequenos Produtores de Espigão do Oeste (COOPREO), Zé Onivaldo.

De acordo com ele, a Cooperativa conta inicialmente com 30 sócios que produzem em média 5 mil litros leite dia. “Já dá pra começar. Vamos agregar valor ao produto e colocá-lo a disposição do consumidor aqui mesmo no nosso município, que segundo levantamento feito recentemente, produz mais de 160 mil litros leite diariamente e mesmo assim, importa mais de 6 mil litros do alimento de outros municípios.

Vamos colocar a disposição do consumidor um produto com qualidade, mais acessível e mais vantajoso em todos os sentidos”, disse Onivaldo.

Zé Onivaldo destacou que os produtores estão unidos na busca de apoio para montar uma pequena fábrica (Inicialmente), de produtos derivados do leite. “Queremos pasteurizar e fabricar produtos derivados do leite, agregando valor ao produto bruto, disponibilizando no comércio local e posteriormente, dentro dos nossos limites, quem sabe até exportar para outros municípios”, mostrou-se animado.

Um dos maiores interesses da Cooperativa segundo o presidente é aquecer a economia do município, gerando mais empregos e conseqüentemente mais renda. “Por enquanto nosso endereço é no Sindicato Rural de Espigão dos Oeste à Rua Rio Grande do Sul de frente a prefeitura, mas pretendemos ter nossa fábrica de produtos derivados do leite em breve e com isso aquecer a economia do nosso município que tem uma produção considerável de leite, Espigão é o sexto produtor no estado, temos de usar isso ao nosso favor.

Nosso município tem toda a sua economia girando em torno da madeira, todo final de ano do mês de novembro até final de abril é um “Deus nos Acuda”, a cidade para e a economia despenca”, destacou o produtor.

Em Reunião que aconteceu no inicio do mês de abril, o prefeito do município de Espigão do Oeste Célio Renato da Silveira (PMDB-RO), roubou a cena quando disse que ele como produtor de leite, seria um dos principais interessados nessa idéia e que, disponibilizaria de imediato e dentro dos tramites legais, verba para dar suporte inicial a cooperativa.

Indagado se o mandatário continua com a mesma idéia, Zé Onivaldo disse que ainda não sentou com o prefeito Célio para discutir até onde ele esta disposto a ajudar, mas disse que acredita na proposta feita aos cooperados na ocasião.

Autor: Salim Sales