Mais Notícias : Temer avança na derrubada de Dilma: sonda Abin e GSI
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Enviado por alexandre em 12/04/2016 08:46:06 |
Temer avança na derrubada de Dilma: sonda Abin e GSI
Postado por Magno Martins
Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
O vice-presidente da República, Michel Temer, anda sondando emissários da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, para visitas ao Palácio do Jaburu.
A aproximação inédita e a pauta são um mistério.
A presidente Dilma – que proibiu o vice de pisar no Planalto, evitando convites para cerimônias – distanciou-se da Abin e tirou poderes do importante GSI – Gabinete de Segurança Institucional, ninho de militares.
A exemplo de ministros petistas, Temer também tem avançado numa aproximação com delegados e agentes da Polícia Federal. O vice também já pediu a alguns parlamentares subordinados tratamento especial aos projetos de interesse da PF.
Pelo visto, se procurou blindagem contra arapongagem, esqueceu de pedir aos espiões da elite que lhe ensinaram a usar o aplicativo whatsapp. Temer se atrapalhou, como notório, e enviou áudio de 'discurso de presidente' a aliados. |
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Mais Notícias : Placar da comissão sinaliza jogo duro no plenário
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Enviado por alexandre em 12/04/2016 08:45:30 |
Placar da comissão sinaliza jogo duro no plenário
Postado por Magno Martins
Governo chega vivo à reta final; oposição cria fato político
Blog do Kennedy
O placar de 38 a 27 na comissão especial é um indicador de que será dura a batalha do impeachment na votação no plenário da Câmara. Não é recomendável fazer uma projeção para o plenário levando em conta a proporção do resultado na comissão, porque a negociação por votos será ainda mais fragmentada.
No entanto, é inegável que o governo chega vivo à reta final dessa guerra. Também será um erro subestimar o peso político da vitória da oposição na comissão. Ela criou um fato favorável à sua estratégia, aprovando o relatório de Jovair Arantes (PTB-GO). A possibilidade de impeachment não está enterrada.
No final das contas, os dois lados reuniram apoios relevantes. O governo obteve um voto a menos do que contabilizava. A oposição atingiu a marca que julgava realista.
Confronto de mapas
Para o confronto em plenário, o governo estima ter o apoio de 206 ou 207 deputados, incluindo eventuais ausências. É uma margem estreita
A oposição acredita que tem cerca de 315 parlamentares a favor do impeachment. Alguns membros dizem que já estão perto de obter 342 votos, que são os dois terços necessários para autorizar a abertura de processo de impedimento contra a presidente.
Mas não há segurança para cravar um resultado porque um grupo de 50 a 60 deputados continua a negociar com os dois lados. E ainda há fatores que poderão influenciar até o dia da votação, prevista para domingo. Exemplos: o peso dos atos políticos da cada lado, novos lances da Lava Jato e equívocos como a divulgação de um áudio no qual Michel Temer falava como se Dilma já tivesse caído. |
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Mais Notícias : Constituinte e sanidade
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Enviado por alexandre em 12/04/2016 08:44:57 |
Constituinte e sanidade
Postado por Magno Martins
Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo
Para os partidários da presidente Dilma Rousseff, o impeachment sem um crime de responsabilidade cabalmente demonstrado é golpe. Para os que querem vê-la longe do poder, os delitos e as provas estão aí para quem quiser ver.
Parte da polêmica tem origem numa confusão semântica. Embora o impeachment assuma a aparência de procedimento judicial, ele tem pouco a ver com a ideia de fazer justiça. É verdade que, nos estágios iniciais da tramitação, o impeachment precisa estar calcado em razões jurídicas. Mas, depois que a peça acusatória foi aceita e avança, o processo deixa de ser jurídico para tornar-se essencialmente político. Meu ponto é que é isso que o constituinte queria.
A Carta determina que a autoridade submetida ao impeachment por crime de responsabilidade não será julgada por magistrados de carreira, mas por congressistas, que, ao contrário de juízes, não precisam dar uma justificativa jurídica para seus votos. Também ao contrário dos juízes, nada obriga os parlamentares a basear seu julgamento apenas na peça que originou o processo. Ao formar sua convicção, podem usar qualquer elemento que desejarem, inclusive simpatias pessoais, novas acusações, promessas de cargos.
Só um louco criaria um júri de políticos e esperaria colher julgamentos técnicos. Para conciliar o constituinte com a sanidade, é preciso concluir que o impeachment foi concebido para ser utilizado como um instrumento eminentemente político.
Ele não se torna carta branca para remover qualquer governo impopular, como acusam petistas, porque o presidente está protegido pela maioria ultraqualificada de 2/3 dos congressistas. É mais fácil transformar o Brasil numa monarquia ou aprovar qualquer outra alucinação constitucional -para o que são necessários 3/5 dos parlamentares- do que tirar um presidente. Se o governo cair, não assistiremos a um golpe, mas ao sepultamento de um cadáver político. |
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Mais Notícias : Oposição encaçapou dona da mesa e dos tacos
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Enviado por alexandre em 12/04/2016 08:44:23 |
Oposição encaçapou dona da mesa e dos tacos
Postado por Magno Martins
Blog do Josias de Souza
A derrota sofrida por Dilma na comissão do impeachment desafia a lógica elementar de um torneio de sinuca. A oposição prevaleceu por 38 a 27 num jogo contra a dona da mesa, com as regras e os tacos da casa —e com o governo comprando quem pudesse lhe causar problemas.
Num golpemício realizado no Rio de Janeiro, Lula discursou: “A comissão acabou de derrotar a gente. Mas isso não quer dizer nada. A comissão foi montada pelo Cunha. É o time dele. A nossa luta vai ser no plenário. Domingo é que temos que ter clareza. Sabemos que temos que conversar com os deputados.''
Não é bem assim. Eduardo Cunha de fato tentou compor uma comissão com as suas digitais. Mas o STF, acionado pelo protogovernista PCdoB, redefiniu as regras, anulou os atos de Cunha e mandou refazer o processo. Em vez de chapa avulsa, os nomes foram indicados pelos líderes partidários, como queria o Planalto. A votação secreta tornou-se aberta. E o plenário apenas referendou os nomes dos líderes, elegendo um colegiado de maioria governista.
À medida que o torneio foi avançando, desapareceram na caçapa das ilusões o poder de sedução de Lula e o comando dos líderes dinheiristas sobre suas bancadas. De resto, percebeu-se que, sob a ruína produzida por Dilma, maiorias irresistíveis viram minorias especializadas em sobrevivência.
Nem nas suas contas mais pessimistas o Planalto imaginou que pudesse ser derrotado na comissão por uma diferença de 11 votos. A certa altura, sonhou com a vitória. Depois, imaginou que perderia por 33 a 32. Nas suas contas mais pessimistas, imaginou que faria 30 votos, contra 35 da turma do ‘Fora, Dilma’.
Num ponto, Lula tem razão: o governo terá de conver$ar muito com os deputados até a final de domingo. Se for encaçapada novamente no plenário da Câmara, Dilma chegará ao Senado em frangalhos. |
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Mais Notícias : Picciani e ministro podem mudar de lado e apoiar impeachment
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Enviado por alexandre em 12/04/2016 08:39:01 |
Picciani e ministro podem mudar de lado e apoiar impeachment
por Lauro Jardim
O PMDB articula uma mudança de posição impactante para às vésperas da votação do impeachment. Aliás, duas, que têm o Rio de Janeiro como origem. Pela negociação, muito bem encaminhada, Leonardo Picciani e Celso Pansera, respectivamente o líder do PMDB e o ministro de Ciência e Tecnologia, anunciarão o desembarque do governo. |
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