Regionais : Três assaltantes de banco são mortos durante troca de tiros com a polícia
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Enviado por alexandre em 09/04/2016 10:58:32 |
Três homens suspeitos de integrarem uma quadrilha de assalto a bancos foram mortos em um confronto com a polícia.
A ação foi na noite desta quinta-feira (7), na TO-030, em Taquaruçu, distrito de Palmas, capital do estado do Tocantins.
A Polícia Civil informou que o grupo tinha ao menos três crimes planejados.
A quadrilha estava sendo investigada há dois meses. A polícia disse que os criminosos estavam escondidos em Porto Nacional e planejavam outros crimes. O primeiro seria o sequestro da família do dono de um posto de combustível, em Lagoa do Tocantins.
A vítima seguinte seria o gerente de uma agência bancária em Colinas do Tocantins. As duas ações serviriam para financiar o assalto a um carro forte. Inclusive, a arma que seria usada no crime, uma metralhadora ponto 50, de uso exclusivo das forças armadas, já estava sendo negociada.
A delegada titular da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), Liliane Albuquerque, disse que uma operação foi montada, com ajuda do Grupo de Operações Táticas Especiais, para impedir o crime em Lagoa do Tocantins.
"Acompanhando eles de ontem para hoje, nós conseguimos identificar três roubos que eles praticaram, dentre eles uma extorsão mediante sequestro. Nós movimentamos no sentido de acionar o Gote para que fizesse uma abordagem de forma segura desse pessoal que a gente sabe ser bastante perigoso. Eles conseguiram interceptar em um local que não colocasse a sociedade em risco, mesmo porque sabíamos que eles estavam armados", informou a delegada.
A polícia abordou os criminosos na TO-030, no trecho do mirante perto de Taquaruçu. A intenção era prendê-los. Os policiais contaram que foram recebidos a tiros.
Os três suspeitos morreram. Flávio Andrade da Silva, de 18 anos, estaria envolvido no assalto a uma agência bancária em Araguaína, no ano passado. Já Afonso de Moura Moreno, de 34 anos, já tinha passagem por roubo e havia saído da prisão há dois meses. O outro homem morto foi Ludevane dos Anjos da Silva, de 27 anos.
Um quarto integrante da quadrilha, que não teve o nome divulgado, ainda é procurado pela polícia.
Os policiais não se feriram, mas o carro em que eles estavam ficou com as marcas dos tiros. Em um vídeo, os civis mostram os rastros das balas no veículo e se impressionam por terem espacado com vida.
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Regionais : Homem é preso com chaves de algema escondidas no reto
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Enviado por alexandre em 09/04/2016 10:47:49 |
Durante revista de rotina em uma cadeia, um homem foi pego com uma chave de fenda escondida dentro do reto. O caso aconteceu no estado da Flórida (EUA).
De acordo com os policiais do condado de Baker, Nicholas Dwight Byram, 32, dirigiu a mais de 170 km/h para fugir dos policiais, mas perdeu o controle do carro e bateu com o veículo em árvore.
Byram foi levado para cadeia do condado de Baker e durante a rotina de fiscalização, encontraram uma chave escondida dentro do reto, que causou um certo espanto nos policiais.
Ele foi preso por dirigir com carteira suspensa, posse de maconha, resistência à prisão e posse ilegal de chave de algema.
PORTAL HOLANDA
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Regionais : Ideia de jerico, diz Miguel Reale Jr sobre novas eleições
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Enviado por alexandre em 09/04/2016 00:28:49 |
Ideia de jerico, diz Miguel Reale Jr sobre novas eleições
Um dos signatários do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que foi acolhido pela Câmara dos Deputados, o jurista Miguel Reale Júnior, afirmou, hoje, em São Paulo, que a possibilidade de se ter novas eleições é 'maluquice total, ideia de jerico'. Reale Jr faz palestra "Dilemas Brasileiros" na reunião-almoço mensal do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).
"Maluquice, maluquice. Que se tenha um semi-presidencialismo informal pode ser, mas sem reforma constitucional. O Brasil não está no instante para ficar parado fazendo reforma. Imagine o Brasil parado fazendo reforma, parado em um processo eleitoral integral. Quem é que governa, quem é que conduz esse país? O pais derretendo. É maluquice total, ideia de jerico", afirmou Reale Jr.
O jurista anotou. "Se não todos deveriam renunciar a seus mandatos, governadores, deputados. Para que nova eleição? Vem o (senador) Renan Calheiros (PMDB-AL) dizendo que é favorável a isso. Ele é favorável a isso ontem eu quero saber se ele é favorável ao que amanhã? A cada dia ele muda."
A Rede Sustentabilidade, da ex-presidenciável Marina Silva, lançou na terça-feira, a campanha "Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução". PPL e PSB também assinam petição e querem contribuir com denúncias sobre as eleições presidenciais. Aliado do vice-presidente Michel Temer, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) foi outro que também defendeu a realização de novas eleições presidenciais em outubro deste ano. Pela proposta, o pleito ocorreria simultaneamente com as eleições municipais.
Reale Jr chamou de 'divisão do butim' a troca de cargos que o governo tem feito para atrair o apoio das alas partidárias que ainda resistem a aderir ao desembarque.
"Eu creio que nós estamos assistindo um filminho de faroeste em que se corta a nota de dólar no meio e se entrega a outra metade depois da votação. Mas parece que o vento não está favorável à essa divisão do butim. Cada vez mais se acentua a compreensão da necessidade de tirar a Dilma e salvar o Brasil."
O jurista também se manifestou sobre a delação premiada de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez. Segundo o acordo, propina da Petrobrás teria sido transferida como doação legal à campanha eleitoral de Dilma, em 2014. A delação aponta ainda propina de R$ 150 milhões ao PT e ao PMDB sobre contratos da Usina de Belo Monte.
"Isso não é motivo para impeachment, isso é a chapa. E o processo que está tramitando no TSE vai demorar. Hoje mesmo dizem que esse processo só vai ter fim em 2017. Nem começou a instrução ainda. O Brasil não pode esperar até 2017", disse.
Miguel Reale Jr ainda se posicionou sobre o impeachment da presidente Dilma. "Não é mais nem o caso de partido. Lógico que teve partido que decidiu votar a favor do impeachment de forma fechada, como por exemplo, o PV, o PSB. Agora a questão é pessoal. O deputado sabe que vai estar sendo transmitido pela TV a votação em aberto e ele pode escolher entre o bolso e a honra."
Dilma critica clima de "quanto pior, melhor" no país
Em evento hoje ligado aos Jogos Olímpicos no Rio e com a presença de políticos do PMDB, a presidente Dilma Rousseff criticou o chamado "clima de quanto pior, melhor", que, segundo ela, atrapalha a retomada do crescimento econômico do Brasil.
A expressão se refere, entre outras coisas, às chamadas pautas-bomba do Congresso nacional, apresentadas em meio ao processo de impeachment de Dilma. A presidente já havia criticado as mesmas pautas na quinta-feira, em evento no Palácio do Planalto.
"O clima de 'quanto pior, melhor' não interessa ao país. Não interessa à necessária estabilidade econômica e política do país. Se somos capazes de fazer uma Olimpíada, de fazer uma Paraolimpíada, somos capazes de fazer nosso país voltar a crescer", disse Dilma, pedindo diálogo para encerrar o período de recessão econômica.
Dilma participou da cerimônia de inauguração do estádio de esportes aquáticos do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.
"Para isso, um elemento é fundamental: o elemento da convergência, do diálogo, da parceria. Daí eu digo: este é um momento especial, um símbolo e um exemplo para o Brasil do que é possível fazer quando pessoas de bem se unem", acrescentou.
O evento olímpico contou com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do ministro da saúde, Marcelo Castro, ambos do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e que desembarcou oficialmente do governo Dilma.
"Nós, brasileiros, apesar de todos os problemas que enfrentamos, temos uma demonstração clara da força e da pujança de nosso país. O Brasil é um país que tem mostrado muita capacidade de entrega e de fazer", discursou Paes .
"Para mim, é um enorme orgulho estar à frente da cidade, ao seu lado, presidente, podendo fazer essas entregas a nossa cidade", completou, referindo-se à presença de Dilma no evento.
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Regionais : "Ser deputado é tranquilo; faço de conta que trabalho"
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Enviado por alexandre em 09/04/2016 00:24:25 |
"Ser deputado é tranquilo; faço de conta que trabalho"
Maluf considera "uma vergonha nacional" o seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato
Maluf comenta escândalos envolvendo seu nome, diz que vota pró-impeachment mas que Dilma "é correta" e cita Barroso sobre possível governo PMDB: "É isso que nos espera?"
Depois de ser duas vezes candidato à Presidência da República, prefeito de São Paulo outras duas, governador do Estado paulista e quatro vezes deputado federal, Paulo Maluf (PP-SP), aos 84 anos, diz preferir o último posto.
"Vou cumprir este mandato de deputado federal em 2018, aos 87 anos. Se estiver com boa saúde, não preciso fazer campanha para deputado. É só que dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais", diz. E completa: "(Ser) deputado é tranquilo: trabalho terça, quarta e quinta metade do tempo. Faço de conta que estou trabalhando."
Criticado por ter faltado a oito das dez reuniões da comissão especial que discute o impeachment na Câmara ("não tinha obrigação"), o político explica que sua defesa pelo afastamento de Dilma Rousseff é apenas política.
"Ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment", afirma, acusando o presidente de seu partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), de ter negociado apoio ao governo sem consultar os demais políticos de sua base. Para Maluf, a negociação de cargos foi "espúria, para não dizer pornográfica", e Nogueira se comportou de maneira "monocrática", como um "ditadorzinho do Piauí".
O político enfatiza ainda considerar "uma vergonha nacional" o fato de seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato, com mais de 30 investigados. Ele também comenta os casos de corrupção em que esteve envolvido, como sua recente condenação à prisão pelo Tribunal Criminal de Paris, por lavagem de dinheiro – à qual recorre na Suprema Corte da França.
PMDB pode perder oito deputados
Gabriel Garcia
De Brasília
As contas da executiva nacional do maior partido do Congresso, o PMDB, preveem a expulsão de oito deputados federais, que tendem a votar contra o impeachment ou simplesmente não devem aparecer à sessão do plenário da Câmara que selará o destino da presidente da República, Dilma Rousseff. Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Carlos Marun (PMDB-MS) acredita que o principal foco de tensão na bancada peemedebista na Câmara virá do Pará.
São deputados pelo Estado Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher de Jader Barbalho, José Priante (PMDB-PA) e Simone Morgado (PMDB-PA). Além deles, Helder Barbalho está licenciado, porque exerce o cargo de ministro dos Portos. Hoje, o PMDB conta com 68 deputados federais, a maior bancada. Independente do desfecho do impeachment, Dilma precisará renegociar com a legenda caso tenha pretensão de governar o Brasil.
Em alta
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que mudou de opinião sobre a nomeação do ex-presidente Lula para ministro da Casa Civil. O parecer foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, relator da ação que suspendeu a nomeação de Lula. O mérito do caso deverá ser levado para julgamento em plenário do Supremo. Em baixa
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello decepcionou ao determinar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que receba pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Mello foi duramente criticado por juristas, por deputados e até por seus pares. O Tribunal de Contas da União (TCU) já isentou o vice-presidente das pedaladas.
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Regionais : Indecisos definem impeachment
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Enviado por alexandre em 09/04/2016 00:17:46 |
Indecisos definem impeachment
Faltando praticamente apenas dez dias para a votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, pesquisa do Datafolha aponta que 60% dos deputados se dizem favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O Datafolha ouviu uma amostra de 359 parlamentares entre 21 de março e 7 de abril: 291 deputados e 68 senadores.
O índice de 60% representa 308 deputados, considerando o total de votantes (513). Para que o impeachment seja aprovado na Câmara, são necessários 342 votos. A pesquisa também apurou que 21% dos deputados declararam voto contrário à saída da presidente, o que, pela projeção, representa 108 votos a favor de Dilma. Para se livrar do processo, a presidente precisa de 172 votos.
Neste cenário do Datafolha, nem a oposição tem hoje os votos suficientes para aprovar nem tampouco o Governo o que precisa para estancar o processo logo no plenário da Câmara. Traduzindo em miúdos, a bola está com os indecisos, mas teoricamente, a esta altura, não tem ninguém indeciso. Tem parlamentar, na verdade, querendo vender seu voto num leilão, para quem der mais no balcão de Dilma ou Temer.
Os deputados indecisos, de acordo com o Datafolha, são 18% da Câmara. Esses votos decidirão o destino de Dilma. Os parlamentares entrevistados deram resposta por telefone e na condição de anonimato. Os resultados, segundo o Datafolha, foram ponderados segundo as bancadas dos partidos, "com o pressuposto de que a filiação é uma variável importante na definição do voto". O instituto ressaltou que fatos novos podem mudar a tendência de votação.
O processo de impeachment tramita na comissão especial da Câmara formada para analisar o caso. O relator, Jovair Arantes (PTB-GO), apresentou parecer pela cassação do mandato da presidente. A comissão deve realizar sessão inclusive no fim de semana para poder votar o parecer na próxima segunda-feira. Depois, se aprovada a abertura do processo na comissão, o impeachment será votado no plenário da Casa.
A pesquisa investigou também como votam os deputados de cada bancada. No PP, partido da base cortejado pelo governo para reforçar o apoio a Dilma, 57% dizem que votarão pelo impeachment e 30% estão indecisos. No PMDB, que era o maior partido da base ao lado do PT, mas deixou o governo recentemente, 59% dos deputados devem votar pelo afastamento e 38% não se posicionaram.
A pesquisa ouviu ainda os senadores. 55% disseram que votariam pelo afastamento definitivo de Dilma e 24% se posicionaram contra. Caso seja aprovado na Câmara, o impeachment tem que passar pelo Senado. O instituto quis saber o posicionamento dos deputados sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu no Supremo Tribunal Federal acusado de irregularidades no esquema de corrupção na Petrobras.
Entre os deputados, 61% disseram que defendem sua renúncia e 23% entendem que ele deveria permanecer no cargo. Também 61% disseram que votariam pela cassação dele caso o processo que tramita no Conselho de Ética chegue ao plenário da Casa. Cunha responde por quebra de decoro e é acusado de manter contas bancárias secretas na Suíça.
MADRUGADA– A comissão especial da Câmara que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma iniciou, ontem, a sessão para discutir o parecer apresentado pelo relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Por acordo de líderes, a sessão será encerrada às três horas deste sábado. Na última quarta-feira, Jovair leu o relatório, com cerca de 130 páginas, no qual deu parecer favorável à abertura do processo de afastamento da presidente. Ele apresentou como argumentos a edição de decretos suplementares por Dilma sem que houvesse autorização do Congresso e as chamadas “pedaladas fiscais”.
O fora Cunha de Silvio – O vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PTdoB) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) fazendo um apelo para que os ministros impeçam que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comande a sessão plenária do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O deputado argumenta que Cunha não tem "isenção e qualidade moral" para presidir a sessão, prevista para acontecer entre os dias 15 e 17 deste mês. Alega que os deputados não têm instrumentos regimentais para tirar o peemedebista da função, mas que o STF teria. "O Supremo não pode permitir que Eduardo Cunha presida essa sessão", afirmou.
Fase decisiva– O impeachment da presidente Dilma Rousseff entra em fase considerada decisiva. Oposição e Governo passam o fim de semana em intensas conversas, tentando convencer os indecisos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mudou definitivamente para o luxuoso hotel em Brasília, onde passará o final de semana prometendo o que Dilma não fez em cinco anos. Na oposição, a ideia é arrumar um método para se contrapor às investidas de Lula. Governo e oposição concordam, entretanto, num ponto: há número suficiente para aprovar o impeachment na comissão especial.
A pauleira de Jarbas– O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) diz que o ex-presidente Lula errou ao indicar como sua sucessora a presidente Dilma Rousseff, a quem ele chamou de "medíocre". Apesar de reconhecer os avanços sociais do País nos dois governos consecutivos de Lula, Jarbas destacou que a imagem atual do ex-presidente está desgastada. "Ele [o ex-presidente Lula] ascendeu e trouxe avanços para a sociedade e conquistas sociais. Mas o Lula sabia que Dilma era medíocre. Ele não deixa de ter papel importante, mas está desgastado", afirmou.
Fechando pelo impeachment– A executiva nacional do PSB tem reunião agendada na próxima segunda-feira em Brasília, logo cedo, para fechar questão em relação à votação do impeachment da presidente Dilma. Segundo o líder da bancada na Câmara dos Deputados, Fernando Coelho Filho, a ideia é que o partido delibere pela obrigatoriedade do voto a favor, o que pode levar o comando da legenda a expulsar deputados que venham a desrespeitar o acordo fechado.
Reeleição era impossível– A jogada de toalha do prefeito de Moreno, Adilson Filho (PSB), não pegou a cúpula do partido de calça curta. Todos os caciques socialistas já sabiam. O que motivou sua decisão de não disputar à reeleição passa longe de qualquer outro cenário analisado que não seja o real: Dilsinho, como é mais conhecido, era um fardo para o PSB carregar nas costas. Com uma gestão desaprovada por mais de 80% da população, nem um milagre o salvaria de uma acachapante derrota para o principal candidato da oposição, Vavá Rufino (PTB).
CURTAS
NA PRESSÃO - Os deputados aliados tentam manter a lealdade à presidente, mas sofrem intensa pressão nas bases eleitorais. Suas excelências chegam a ser ameaçadas quando andam nas ruas. Para agravar a situação, o Movimento Brasil Livre (MBL), vinculado à oposição, vem divulgando nas redes sociais os apoiadores do Governo, numa clara tentativa de constrangê-los.
CALENDÁRIO CUNHA – Principal algoz de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), definiu um rito que afeta as pretensões de Dilma. Ele começará a votação em plenário chamando os deputados da região Sul, onde é maior a adesão ao impeachment, e marcou cuidadosamente a data em plenário para domingo (17), dando chance de a população manifestar em frente ao Congresso.
Perguntar não ofende: Quanto vale um voto de deputado indeciso: R$ 400 mil ou R$ 1 milhão?
Quatro motivos que podem levar ao impeachment
Gabriel Garcia
De Brasília
O impeachment da presidente Dilma Rousseff entra em fase considerada decisiva. Oposição e governo passam o fim de semana em intensas conversas, tentando convencer os indecisos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mudou definitivamente para o luxuoso hotel em Brasília, onde passará o final de semana prometendo o que Dilma não fez em cinco anos. Na oposição, a ideia é arrumar um método para se contrapor às investidas de Lula. Embora não dê para cravar o resultado, quatro motivos podem contribuir para o impedimento.
Comissão especial
A comissão especial criada para discutir o impeachment passará o final de semana discutindo o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), que já pediu o afastamento de Dilma. O texto apresentado está bem amarrado e fundamentado, segundo juristas. Governo e oposição concordam: há número suficiente para aprovar o impeachment na comissão.
Baixa popularidade
A popularidade da presidente Dilma despenca ladeira a baixo. Pesquisa Ibope, divulgada em 30 de março, mostra que os entrevistados que consideravam o governo Dilma ótimo ou bom são 10%, contra 69% que o definem como ruim ou péssimo e 19%, regular. Com a avaliação em baixa, aumenta a pressão da sociedade e da opinião pública para cassá-la.
Pressão nos estados
Os deputados aliados tentam manter a lealdade à presidente, mas sofrem intensa pressão nas bases eleitorais. Suas excelências chegam a ser ameaçadas quando andam nas ruas. Para agravar a situação, o Movimento Brasil Livre (MBL), vinculado à oposição, vem divulgando nas redes sociais os apoiadores do governo, numa clara tentativa de constrangê-los.
Calendário Cunha
Principal algoz de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), definiu um rito que afeta as pretensões de Dilma. Ele começará a votação em plenário chamando os deputados da região Sul, onde é maior a adesão ao impeachment, e marcou cuidadosamente a data em plenário para domingo (17), dando chance de a população manifestar em frente ao Congresso. |
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