Mais Notícias : Dilma promete pagar depois para estimular fidelidade
Enviado por alexandre em 06/04/2016 09:07:14

Dilma promete pagar depois para estimular fidelidade

Postado por Magno Martins

Temer evita entrar no ringue; governo quer mapa de votos na Câmara

Blog do Kennedy

Ao prometer entregar ministérios a aliados depois da votação do impeachment no plenário da Câmara, a presidente Dilma Rousseff quer obter o mapa para recompensar os solidários. Dilma avalia que assim estimulará a fidelidade na votação do impedimento no plenário da Câmara.

O governo decidiu inverter o jogo de oferta de cargos e verbas. Quer ver com quem pode contar e a quem deverá entregar ministérios. Em vez de pagar adiantado, está prometendo que aqueles que forem fiéis numa hora difícil terão participação no governo.

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PMDB dobra aposta

Ao se licenciar do comando do PMDB e passar o bastão ao senador Romero Jucá (RR), o vice-presidente Michel Temer decidiu não subir no ringue para o qual estava sendo chamado pelo governo e pelo ex-presidente Lula.

Como vice, se o impeachment for aprovado, precisará ter pontes políticas com quem hoje o critica. Não ficaria bem bater boca com Lula e petistas.

O senador Jucá foi escalado, então, para responder e fazer um debate público aberto em defesa do impeachment de Dilma como solução para crise. Ou seja, a maioria do PMDB dobra a aposta na queda presidente.

A lógica do atropelo

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Pilotada pelo réu Eduardo Cunha, a comissão do impeachmentpisou no acelerador. A ordem é apressar ao máximo a votação da denúncia contra Dilma Rousseff. O relator Jovair Arantes deve apresentar parecer pela cassação nesta quarta, cinco dias antes do previsto.

O atropelo não é fruto de pressão das ruas ou dos empresários que pedem um desfecho rápido para a crise. Cunha tem pressa porque quer reduzir as chances de salvação do governo. Isso parecia impossível, mas voltou a ser cogitado em Brasília.

Três fatores deram fôlego a Dilma: as manifestações em defesa de seu mandato, que romperam a paralisia da esquerda; a divisão do PMDB, cujos ministros se recusam a deixar o governo; e o avanço das negociações com outros partidos. Nesta terça (5) o feirão de cargos motivou um inusitado protesto do deputado Paulo Maluf, que se disse indignado com a barganha.

Ainda não se pode afirmar se o Planalto conseguirá virar o jogo, mas a sensação geral no Congresso é de que a batalha embolou. Nas duas trincheiras, poucos deputados arriscam dizer se a oposição alcançará os 342 votos para afastar Dilma.

Cunha e seu aliados têm mais um motivo para a pressa. Eles querem votar o pedido de impeachment antes que o STF decida o futuro de Lula. A posse do ex-presidente na Casa Civil está suspensa por liminar de Gilmar Mendes. Já se passaram quase três semanas, mas o ministro ainda não submeteu a decisão ao plenário.

Se Lula voltar ao palácio com plenos poderes, aumentam as chances de Dilma se salvar. Daí o atropelo dos deputados que querem encerrar o assunto a jato, mesmo que para isso precisem trabalhar num domingo.

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Líder nas pesquisas, Marina Silva presta um favor a si mesma quando defende a antecipação das eleições presidenciais de 2018. Ela prestaria outro favor, desta vez aos eleitores, se parasse de repetir que "não sabe" se será candidata de novo.

O país despenca em meio ao caos

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Como Advogado Geral da União, José Eduardo Cardoso brilhou. Quer dizer, alinhou profundos argumentos jurídicos para afastar da presidente Dilma a sombra do impeachment. O problema é que deveria ter atuado como ministro da Justiça que não é mais. Traduzindo: a batalha pelo afastamento de Madame é essencialmente política. Chegou à reta final, ou seja, tornou-se inevitável, quando o vice-presidente Michel Temer escreveu estranha carta de rompimento com a presidente. Entraram em campo as alegações políticas, as disputas por espaços de poder, acima e além de supostas discussões doutrinárias, que foram para o banco.

Sendo assim, por maiores elogios dedicados à defesa jurídica feita pelo novo Advogado Geral da União, está em pauta a questão política, de saber quem vai formar e mandar no governo. Os adversários da presidente utilizaram o impeachment por mera comodidade, como instrumento capaz de desalojá-la da capacidade de empalmar o poder. Reagiram por sentir-se alijados da capacidade de nomear ministros e de participar da definição de políticas públicas. Por isso escolheram as armas e o campo de batalha.

Optando pelos meandros da interpretação jurídica, José Eduardo Cardozo desviou o embate sobre quem deve dominar a administração nacional, se a presidente ou o vice-presidente da República, se o PT ou o PSDB. Foi aplaudido, mas deu a impressão de pretender utilizar as regras do jogo de basquete numa partida de futebol. Misturou os objetivos. Será derrotado no primeiro round.

O impeachment segue seu curso, apesar das dificuldades de Dilma reunir o número necessário de deputados para mantê-la no palácio do Planalto. Poderá perder na guerra dos números, não conseguindo reunir os 172 votos em condições de afastar seu impedimento temporário de 180 dias. Haverá um segundo tempo, é claro, no Senado. Conquistando 40 senadores, estará garantida, mesmo precisando enfrentar um interregno fora da sede do Executivo. Um vexame, mesmo alcançando a vitória no gesto final, coisa que poderá deixar as instituições em frangalhos.

Em suma, os batalhões pró-impeachment parecem muito mais numerosos, na Câmara. Se bastarão para afastá-la pelos 180 dias, é outra história. Enquanto isso, o país despenca em meio ao caos administrativo, econômico e político. Trocar ministros como quem muda de camisa nunca foi solução, muito menos quando não se liga para a capacidade dos infelizes.

CPI da CBF e Fifa mostra plano de trabalho

Postado por Magno Martins

A CPI da CBF e Fifa na Câmara dos Deputados deu mais um passo nesta terça-feira. Em reunião nesta tarde, foram apresentados o plano de ações e o plano de trabalho da comissão. Entre os assuntos que serão abordados pela CPI, estarão supostas irregularidades durante a realização da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. Além disso, os parlamentares pretendem entender como funciona a negociação de direitos de transmissão dos jogos de futebol no país.

A intenção da CPI da Câmara é trabalhar em conjunto com a semelhante que já ocorre no Senado, que é presidida por Romário e tem reunião marcada para a tarde de quarta-feira. Há, inclusive, a possibilidade do compartilhamento dos documentos que já foram obtidos no Senado.

“Já há um requerimento neste sentido e deve ser votado nas próximas sessões”, explicou o presidente da CPI, deputado Laudivio Carvalho.

A reunião transcorreu sem maiores problemas. Houve algumas ponderações sobre pontos do texto do plano de trabalho, mas nada que atrapalhasse o bom andamento do encontro.

Em ritmo acelerado, a CPI na Câmara terá mais uma reunião na quinta-feira, às 9h30. Nesta sessão, a intenção é que já sejam apreciados alguns requerimentos, nesta que deve ser a primeira reunião deliberativa da comissão.

Mais Notícias : Maluf : governo compra deputados do PP com cargos
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:52:58

Maluf : governo compra deputados do PP com cargos

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

O deputado Paulo Maluf (PP-SP), integrante dacomissão que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, acusa o governo deoferecer cargos para "comprar" o apoio de parlamentares do seu partido para salvar o mandato de Dilma.

O ex-prefeito de São Paulo prometia votar contra a cassação da presidente, mas diz que se agora sente "liberado" para mudar de ideia.

"O governo está se metendo num processo de compra e venda que é detestável", disse Maluf à Folha. "Querem construir maioria no Legislativo dividindo o Executivo. Não é assim", afirmou.

O deputado não quis citar nomes de colegas do PP que estariam negociando votos em troca de cargos e verbas. Ele trava um conflito interno com a direção do PP.

"Se os deputados do partido se elegeram com a Dilma, eles tinham a obrigação moral de estar com ela agora", afirmou.

"Eu não queria fazer uma injustiça com a presidente, que é uma senhora correta e tem uma vida limpa. Mas agora a minha tendência está mudando", disse Maluf.

Usineiro Lyra faliu no Brasil, não no Caribe

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Alvorada

O senador Fernando Collor (PTB-AL), que tinha ingerência na estatal, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentaram empurrar para a BR Distribuidora, por bilhões de reais, as usinas falidas de João Lyra em Alagoas, já consta na 'Lava Jato Papers'.

A 'Panama Papers', publicada no UOL por Fernando Rodrigues, revela agora que Lyra faliu no Brasil, não no Caribe. O usineiro tem conta off shore na Cidade do Panamá.

Detalhe, Lyra e Collor são próximos. O usineiro, pai de Teresa, foi sogro do falecido Pedro Collor, que chutou o pau da barraca em 1991.

Mais Notícias : Gilmar ironiza Marco Aurélio: impeachment de Temer
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:51:27

Gilmar ironiza Marco Aurélio: impeachment de Temer

Postado por Magno Martins

Liminar determina abertura de processo de impeachment contra Temer

O Globo - Carolina Brígido

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ironizou, nesta terça-feira, a decisão do colega Marco Aurélio Mello, que determinou à Câmara dos Deputados a abertura de processo de impeachment contra o vice-presidente, Michel Temer. Na semana passada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitou a abertura do processo contra Temer. Em seguida, o autor do pedido recorreu ao STF. A liminar de Marco Aurélio foi concedida hoje.

— Eu também não conhecia impeachment de vice-presidente. É tudo novo para mim. Mas o ministro Marco Aurélio está sempre nos ensinando — disse, sorrindo.

Gilmar lembrou que, em julgamentos anteriores, o STF já decidiu que apenas o presidente da Câmara tem poderes para decidir se abre ou não um processo de impeachment. Ele citou liminares recentes dos ministros Teori Zavascki e de Rosa Weber, nesse sentido. Gilmar explicou que cabe recurso à liminar de Marco Aurélio.

Mais Notícias : PMDB tenta debelar rebelião interna e proteger Temer
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:49:28

PMDB tenta debelar rebelião interna e proteger Temer

Postado por Magno Martins

Jucá substitui vice no comando da sigla e ministros resistem a deixar cargos. Renan é peça-chave

El País - Afonso Benites

Está declarada a guerra entre os dois PMDBs: o oposicionista e o governista em torno do Governo Dilma Rousseff e do impeachment. Supunha-se que a queda de braço entre as duas alas deveria arrefecer depois que a legenda decidiu, em uma reunião-relâmpago no último dia 29 e por aclamação, entregar todos os 600 cargos que possui na administração federal incluindo os sete ministérios que tinha até a semana passada.

Mas o que veio depois não seguiu exatamente o script, sinalizando que a ala do vice Michel Temer não exibe controle incontestável na legenda. Dos sete chefes de pastas, apenas um a devolveu ao Governo, Henrique Eduardo Alves, que comandava o Turismo. Os outros seis se “colaram” à cadeira e estão reticentes em liberá-las, mesmo que seja para a gestão Dilma Rousseff ampliar o seu balcão de negociação e tentar obter mais votos contra o pedido de destituição que avança na Câmara dos Deputados.

Mais Notícias : Dilma: nova eleição se Congresso abrir mão de mandatos
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:48:14

Dilma: nova eleição se Congresso abrir mão de mandatos

Postado por Magno Martins

Ironizando, a presidente Dilma Rousseff afirmou que só discute antecipar eleições se Congresso também participar

Folha de S.Paulo – Gustavo Uribe

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (5), a presidente Dilma Rousseff fez uma provocação em relação à proposta do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) de realizar novas eleições presidenciais neste ano, o que tem sido defendido também por parlamentares do PSB, PPS e Rede.

A presidente disse nem rechaçar nem aceitar a iniciativa, mas ressaltou que só discutirá o assunto quando tanto a Câmara dos Deputados como o Senado aceitarem também participar de um processo eleitoral antecipado.

"Convence a Câmara e o Senado de abrirem mão de seus mandatos. Aí, vem conversar comigo", disse Dilma.

Ela avaliou ainda como "lamentável" a tentativa de transformar as chamadas "pedaladas fiscais" em motivo para impeachment. Segundo a presidente, esse argumento transforma o processo em uma tentativa de golpe.

Discurso por eleições antecipadas crece em Brasília

Postado por Magno Martins

Marina Silva discursa em evento da Rede em Brasília por novas eleições. EVARISTO SA AFP

Dilma "nem rechaça nem aceita" ideia de novo pleito. Presidente do Senado vê "com bons olhos"
Marina Silva pressiona TSE sobre questionamento que pode cassar chapa

El País - Rodolfo Borges

"Nem rechaço nem aceito [novas eleições em outubro]. Eu acho que é uma proposta. Convença a Câmara e o Senado a abrir mão dos seus mandatos. Aí vem conversar", respondeu a presidenta Dilma Rousseff a jornalistas em evento na Base Aérea de Brasília nesta terça-feira. Dilma falou em tom de ironia, mas o fato de não ter descartado a ideia — ao contrário do que faz sempre que questionada sobre a possibilidade de renunciar ou sobre o processo de impeachment de que é alvo — é um dos sinais de que o mundo político brasileiro passou a considerar uma nova eleição, presidencial ou geral, como solução para a atual crise.

"Seis meses atrás, essa ideia não seria entendida por ninguém. As ideias têm seu momento. Quando essa ideia fica a favor do espírito do tempo, ninguém segura mais", resumiu o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), um aspirante à Presidência da República, durante reunião promovida pela Rede Sustentabilidade para defender a realização de novas eleições. No encontro, que tinha a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva como estrela, membros da Rede e de partidos como PPS e PPL relembraram o movimento das Diretas Já, que defendeu eleições diretas em 1984, para endossar a proposta de um novo pleito.

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