Mais Notícias : Instituto Lula: Lava Jato diz que órgão mudou provas
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:47:01

Instituto Lula: Lava Jato diz que órgão mudou provas



Força-tarefa da operação informou ontem ao Supremo Tribunal Federal que empresa mudou número de escritório para levar Justiça a erro

A força-tarefa da Operação Lava-Jato afirmou ao juiz Sergio Moro que a empresa de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterou cadastro na Receita Federal em uma “possível alteração de provas” para levar a erro as autoridades judiciais. Segundo o Ministério Público Federal, a empresa de Lula mudou o número do telefone registrado na Receita Federal depois da polêmica sobre grampos da Lava-Jato terem alcançado o escritório de advocacia Teixeira, Martins & Advogados, que defende o ex-presidente.

A justificativa dos procuradores é que o telefone grampeado, que seria do escritório, constava na Receita Federal como o telefone da empresa de Lula. Por isso foi solicitada sua interceptação. A autorização do grampo no escritório provocou polêmicas e foi alvo de uma reclamação movida no Supremo Tribunal Federal pela Advocacia Geral da União, em nome da presidente Dilma.

De acordo com os procuradores, após a polêmica em torno dos grampos, a empresa de Lula retirou o número do escritório de advocacia de seu cadastro e colocou outro, inexistente: (00) 1111-1111. Até o dia 22 de março, o telefone alvo de interceptação, diz o MP, continuava ligado à empresa de palestras. Segunda-feira, o registro não constava no cadastro, sendo indicado esse outro número. A argumentação do Ministério Público foi encaminhada por Moro ao Supremo ontem, em resposta à reclamação da AGU. O juiz também a usa para justificar sua autorização (Folhapress)


Humberto: líder do "eu sozinho"



Integrantes de partidos aliados ao Planalto reclamam que o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), ainda não promoveu reunião com os demais líderes da base desde que assumiu o posto, em fevereiro.

Enquanto isso, embora PP, PSD e PR prometam só assumir mais ministérios após a votação do impeachment, os cargos de segundo e terceiro escalões estão sendo todos ocupados por indicados dos três partidos. As siglas, unidas, são chamadas de “centrinho”.

O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (PR), um dos articuladores do bloco partidário, tem experiência no assunto. Na Câmara paulistana, foi criador do “centrão”, grupo que o elegeu presidente quatro vezes seguidas.(Coluna Painel - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : O balcão é com Lula
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:45:36

O balcão é com Lula

A presidente Dilma está tentando se salvar mediante a compra escancarada de votos. A moeda em vigor são os 600 cargos que o PMDB ocupava na administração direta, na indireta e nas estatais, mas com um detalhe: os partidos escolhidos para o leilão do toma-lá-dá-cá têm que confiar na palavra empenhada da chefona, que decidiu só dar o mel para a lambuza após se livrar do impeachment.

Quem confia na palavra de Dilma? Poucos ou quase ninguém. Mas a compra, com escritura passada em cartório após a votação do dia 17, está sendo feita por um profissional do ramo: o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que instalou o seu bunker num dos hotéis mais chics da capital e de lá comanda a operação do tudo ou nada.

Presidente nacional do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força Sindical (SP) denunciou, ontem, em entrevista após uma audiência com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que o Governo estaria oferecendo dinheiro vivo, além de cargos. Falou em ofertas de até R$ 400 mil. “É uma compra vergonhosa para manter o PT no poder a todo custo”, disse.

Sem apresentar provas, Paulinho acusou o Governo de oferecer dinheiro a deputados para não virem votar o impeachment ou votarem contra o processo. O deputado é presidente nacional do Solidariedade e da Força Sindical e um dos mais ferrenhos adversários do governo Dilma Rousseff. Sem dar maiores explicações ou dizer quem teria recebido a oferta, Paulinho chegou a dizer que o Governo ofereceu R$ 2 milhões a um único deputado para votar contra o processo.

“É mais ou menos o que o PT faz a vida toda: engana todo mundo. Os parlamentares que estão aqui nesse troca-troca (cargos) têm que saber disso: o Governo oferece, mas não cumpre. Porque, se cumprir, imagina como será depois: pagar R$ 400 mil para um deputado ficar em casa, para não vir votar. Em seguida, como ela governa o Brasil com menos de 171 votos? É o caos no País — disse Paulinho, quando respondia à pergunta sobre a ação do Governo em oferecer cargos aos aliados em entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara.

Os jornalistas então quiseram saber dos detalhes do pagamento dos R$ 400 mil pelo Governo e o deputado, já deixando o local da entrevista, afirmou que o Governo "está oferecendo" e acrescentou: “Ontem, ofereceram 2 milhões para um deputado só”. Paulinho, no entanto, avisou que não falaria quem é o deputado, apesar da insistência dos jornalistas para que apresentasse o nome do deputado a que estava se referindo.

Um dos aliados mais próximos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Paulinho foi responsável por capitanear, no ano passado, as manifestações mais fortes e polêmicas contra o Governo na Câmara. Entre elas, a manifestação em que sindicalistas da Força Sindical jogaram sobre o plenário da Câmara papeis imitando cédulas de dólar com a cara de Dilma, Lula e onde se lia petrodólar, em votação de MP que restringia o acesso ao seguro-desemprego no ano passado.

JUCÁ NO COMANDO– O senador Romero Jucá (RR) assumiu, ontem, a presidência do PMDB em virtude do pedido de licença do presidente Michel Temer. Fora do comando do partido, Temer disse que terá melhores condições de responder aos ataques que a sigla tem sofrido nos últimos dias. “Isso retira o presidente Michel Temer da tentativa de alguns setores de trazê-lo para uma briga de rua, para um desgaste, para um debate inócuo e muitas vezes irresponsável, disse Jucá.

Tucano abre mão de mandato – Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, o tucano Bruno Araújo disse, ontem, que abriria mão do seu mandato de mais dois anos para que o País possa realizar eleições gerais em outubro próximo. “A presidente provocou o Congresso, sugerindo que aqui ninguém abriria mão do seu mandato. Quero comunicar que sou favorável e desde já faço este desafio para que ela e seus aliados também pensem mais no Brasil e não, circunstancialmente, neles”, assinalou, adiantando que, neste momento, a melhor saída é a convocação de eleições gerais.

Falcatruas na CBF e Fifa– Presidente da CPI que investiga denúncias de irregularidades na Fifa e CBF, o deputado Fernando Monteiro (PP) disse, ontem, que, além de investigar a comissão deve contribuir para a melhoria do futebol brasileiro e deixar um legado para as próximas gerações. “Meu relatório será feito com verdades. Vou fazer um documento com responsabilidade e clareza. Vamos ouvir os envolvidos e apurar as denúncias”. Ele ressaltou que, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara, todos os procedimentos adotados na CPI serão encaminhados ao Ministério Público.

Saia justa em Marina– O deputado Mendonça Filho (DEM) criticou a iniciativa pela realização de novas eleições, batizada de "Nem Dilma nem Temer", por parte da Rede Sustentabilidade, partido da ex-senadora Marina Silva. Segundo ele, a iniciativa é uma "saída estranha" e "confronta a ordem institucional". "Acho uma saída estranha, para dizer o mínimo, e que confronta a própria ordem institucional. É uma saída que não adota uma posição clara e objetiva", disse Mendonça. Segundo ele, "a sociedade brasileira quer uma saída constitucional, e ela passa, necessariamente, pelo processo de impeachment".

PT já admite eleições– O líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que o PT não descarta discutir a possibilidade de convocação para a realização de novas eleições após a conclusão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para ele, a proposta "demonstra que o impedimento de Dilma está perdendo força". "Dá para a gente conversar depois do impeachment. Mas nossa posição é de que a presidente tem toda a legitimidade para concluir o mandato", destacou, para acrescentar: "Vindo do próprio PMDB, começa a dar por certo que é difícil Temer conseguir governar o Brasil após um processo de impedimento marcado por tanta ilegalidade”.

A favor do impeachment– O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Fernando Filho, reafirmou, ontem, que votará pelo impeachment da presidente Dilma. Confirmou que esteve com o ex-presidente Lula, quinta-feira passada, mas em nenhum momento recuou do seu voto pelo impedimento da presidente. Segundo ele, a bancada votará praticamente fechada pelo impeachment. “Se houver dissidências, serão mínimas, algo em torno de quatro ou cinco”, informou. Na próxima segunda-feira, dia da votação do processo na Comissão Especial, Fernando Filho comanda reunião da bancada para tratar da votação em plenário, dia 17.

CURTAS

GIRO ELEITORAL– No próximo fim de semana, o ministro Armando Monteiro retoma sua agenda política voltada para os municípios onde o PTB tem chances de eleger prefeitos. Tem encontros agendados com lideranças de sete municípios do Agreste: Brejão, Saloá, Paranatama, Garanhuns, Sairé, Bonito e Agrestina.

ARMAS – O governador Paulo Câmara comanda, hoje, a destruição de três mil armas de fogo apreendidas durante abordagens policiais realizadas em todo o Estado. A cerimônia acontece, às 9 horas, no pátio interno do 4º Batalhão de Polícia do Exército, no Curado. A operação, que faz parte das ações do Pacto pela Vida.

Perguntar não ofende: Quem está bancando as diárias de Lula no caríssimo hotel Royal Tulip de Brasília?

Mais Notícias : Impresso em papel moeda
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:43:29

Impresso em papel moeda

por Lauro Jardim


Na sexta-feira passada, o governo deu ao PTB de Jovair Arantes a presidência da Casa da Moeda. Naturalmente, espera que Jovair hoje, quando apresentar o seu relatório à comissão de impeachment, retribua com a mesma moeda — ou seja, livrando a cara de Dilma Rousseff. Se não o fizer, é sinal de que Jovair achou que o agrado recebido equivale a troco.

Cunha longe das bases

por Guilherme Amado


Um deputado foi reclamar com Eduardo Cunha sobre as sessões às segundas-feiras e sextas-feiras, marcadas por ele para acelerar a tramitação do impeachment. Reclamou o deputado: — Presidente, segunda e sexta é dia de ficar perto das bases. Cunha riu. Irritado, o interlocutor deu uma estocada: — Pro senhor, é fácil isso, porque sabe que não vai disputar a próxima eleição, né? Cunha não gostou.

Vem bomba aí

por Lauro Jardim


A previsão no STF é que a delação premiada dos onze executivos da Andrade Gutierrez seja homol ogada por Teori Zavascki até sexta-feira.

Mais Notícias : Dunga e coordenador da CBF apresentam queixa-crime contra Romário
Enviado por alexandre em 06/04/2016 08:39:01


Dunga e coordenador da CBF apresentam queixa-crime contra Romário

Por: Da redação

Dunga e Gilmar: contra-ataque coordenado

Dunga e Gilmar: contra-ataque coordenado

O técnico Dunga e o coordenador da CBF, Gilmar Rinaldi, reagiram aos ataques feitos a eles pelo senador Romário (PSB-RJ) no ano passado e contra-atacaram em duas frentes.

Valendo-se da imunidade parlamentar, o senador fez críticas pessoais e levantou suspeitas sobre a dupla, dizendo que havia interesses por trás das convocações da seleção brasileira.

Agora, eles ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com duas queixas-crime contra Romário, alegando que a manifestação extrapola a atuação parlamentar, informa Leslie Leitão. A mesma reclamação foi protocolada no Conselho de Ética do Senado, por quebra de decoro.

Regionais : STF decide que USP pode suspender fornecimento de 'pílula do câncer'
Enviado por alexandre em 05/04/2016 21:43:48


STF decide que USP pode suspender fornecimento de 'pílula do câncer'


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, determinou que a Universidade de São Paulo (USP) deverá fornecer a fosfoetanolamina somente "enquanto remanescer o estoque" do composto. Depois disso, o fornecimento poderá ser suspenso tendo como justificativa a ausência de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a falta de estudos publicados sobre os benefícios de sua utilização na cura do câncer, a falta de estudos que atestem sua segurança e o desvio de finalidade da instituição de ensino. A decisão foi tomada depois de a USP apresentar um pedido ao STF contra uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou o fornecimento da fosfoetanolamina para pacientes com câncer sob pena de multa. Em sua decisão, Lewandowski afirmou que "não caberia ao Poder Judiciário respaldar a prática de uma medicina não baseada em evidências". A decisão suspende todas as decisões judiciais proferidas em âmbito nacional que tenham determinado à USP o fornecimento da substância até que elas sejam julgadas em definitivo. A fosfoetanolamina, que ficou conhecida como "pílula do câncer", vinha sendo distribuída pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP havia vários anos de forma irregular, desde que um professor da unidade, Gilberto Orivaldo Chierice, desenvolveu um método de síntese da substância. (Globo)

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