Regionais : Temer sabe que o impeachment é golpe, diz Lula
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Enviado por alexandre em 02/04/2016 19:30:17 |
Temer sabe que o impeachment é golpe, diz Lula
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de ato contra o impeachment, em Fortaleza
Folha de S.Paulo – Isabel Filgueiras
Em discurso realizado durante manifestação em Fortaleza neste sábado (2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao atual vice-presidente Michel Temer (PMDB) e disse que voltará a ser ministro da Casa Civil do governo Dilma "se tudo der certo".
"Como constitucionalista, como professor de direito, Temer sabe que o impeachment é golpe", disse o petista. "Na próxima quinta-feira, se tudo der certo, se a Corte Suprema aceitar, eu estarei assumindo o ministério. Eu volto para ajudar a companheira Dilma", afirmou.
A posse de Lula no ministério foi suspensa pelo ministro Gilmar Mendes no último dia 18. Durante sua fala, ele afirmou que pensou muito antes de assumir o cargo, mas que tomou a decisão de aceitá-lo porque o país "precisa mudar".
No pronunciamento, o ex-presidente voltou a se defender das acusações de que é dono de um tríplex no Guarujá e de um sítio em Atibaia. "Eles inventam que eu tenho tudo isso", ironizou ao dizer que, se fosse verdade, convidaria "todos vocês" para irem lá –em referência aos manifestantes presentes no ato.
Em um discurso rápido, sob chuva intensa, ele não mencionou a Operação Lava Jato ou as novas investigações que ligam o petrolão ao mensalão e ao caso do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002.
O discurso foi realizado em ato a favor do governo com lideranças petistas. Além do ex-presidente, também falaram os governadores Camilo Santana, do Ceará, e Wellington Dias, do Piauí –ambos do PT. Lula encerrou seu discurso dizendo: "Cunha, Temer, não vai ter golpe". Cerca de 2.000 pessoas participaram da manifestação, de acordo com a organização.
Temer a Lula: é especialista e sabe que não é golpe
Numa resposta a discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Michel Temer divulgou nota neste sábado (2) na qual afirma que, exatamente por ser "constitucionalista" pode afirmar que não há um golpe em curso no Brasil.
O posicionamento do vice, divulgado em nota por sua assessoria, rebate provocação feita por Lula em um ato em Fortaleza. No palanque, o petista afirmou que "Temer é um constitucionalista, um professor de direito", e que, por isso, saberia que o que está havendo é um "golpe" contra a presidente Dilma Rousseff.
A fala foi uma referência de Lula ao processo de impeachment do qual a presidente é alvo. O antecessor de Dilma chegou a mencionar os filhos e netos de Temer em seu discurso, ao dizer que o peemedebista seria cobrado no futuro por suas convicções hoje.
Na nota, a assessoria de Temer rebate: "Justamente por ser professor de direito constitucional, Michel Temer tem ciência de que não há golpe em curso no Brasil". (Folha de S.Paulo)
Três motivos ajudam Dilma no impeachment
Gabriel Garcia
De Brasília Analistas políticos e empresas de consultoria avaliam que a tendência majoritária é de aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Isso não significa que a fatura está fechada. Três motivos ajudam a petista no processo: Votos em plenário Para a aprovação do impeachment, em plenário, são necessários 342 votos favoráveis ao impedimento. O Governo precisa de 171 deputados contrários. Mesmo com a pressão da sociedade, Dilma tem a prerrogativa de não levar um único parlamentar ao plenário. O que ela precisa? Que 171 não apareçam. O Palácio do Planalto tenta convencer os indecisos a não comparecem na votação, evitando desgaste diante do eleitorado. Haverá enxurrada de atestados médicos. Tempo do rompimento Celebrado pela oposição, no primeiro momento, o rompimento do maior partido do Congresso com o Governo, o PMDB, virou aliado de Dilma. Faltando entre 15 e 20 dias para o impeachment chegar ao plenário da Câmara, o rompimento permite ao Governo conversar com deputados indecisos. Se o desembarque tivesse ocorrido há dois dias da votação, não haveria tempo hábil para o Governo reverter os votos. Repactuação da base Com o adeus do PMDB, partidos aliados de Dilma se assanharam. Enquanto se esperava que PP, PR e PSD, que possuem 129 deputados, seguissem o caminho do PMDB, houve efeito contrário. O ex-presidente Lula entrou em ação e vem oferecendo novos nacos de poder às legendas, que estão inclinadas a aceitar novas boquinhas na estrutura pública federal.
O vazio adiante
André Singer - Folha de S.Paulo
A presente conjuntura, como se sabe, não permite previsões sequer de 24 horas. Mas, no momento em que escrevo, crescem as chances de entrarmos no segundo semestre sob a Presidência Michel Temer. Cabe, portanto, prestar atenção à montagem da mesma.
No primeiro ato, representado pela ruptura do PMDB com Dilma na terça passada, o que se viu em Brasília augura enormes problemas à frente.
O mais antigo partido brasileiro em funcionamento foi incapaz de apresentar uma mísera razão para quebrar o pacto que reelegeu a atual presidente pouco mais de um ano atrás. Em reunião de três minutos (sic), o Diretório Nacional decidiu que a sigla se retirava "da base do governo da presidente Dilma Rousseff".
Nenhum documento para explicar aos eleitores os motivos da ruptura. Foi com certo esforço que encontrei na internet a moção do Diretório Regional da Bahia, aprovada cerca de 15 dias antes, a qual embasou a deliberação dos dirigentes nacionais. Nela, são apresentados, em só 13 linhas, os fundamentos do gesto.
Quase todas as razões elencadas referem-se à economia interna da sigla. "As bases e a militância (...) já não concordam em integrar o governo" e "a permanência do PMDB (...) fomentará uma maior divisão do partido". "A manutenção do PMDB no governo vai de encontro à pretensão do partido de lançar candidato próprio (...) em 2018". "Embora tenha a vice-presidência", o partido "nunca foi chamado para discutir soluções econômicas ou políticas para o país".
Sobre as questões que interessam à República, nada.
Em apenas duas sentenças genéricas afirma-se que a situação atual seria "resultante, principalmente, de escolhas erradas nas ações do Governo Federal", sem especificar quais, e que "o Brasil sofre uma das mais graves crises econômica, moral e política de sua história". Como se o PMDB não estivesse profundamente envolvido nela.
Pode-se argumentar que propostas substantivas da sigla estão contidas no documento "Uma ponte para o futuro", lançado pela Fundação Ulysses Guimarães em outubro passado. Ali se encontram expressas ideias de alguma consistência a respeito dos problemas atuais. Defende-se, por exemplo, "construir uma trajetória de equilíbrio fiscal duradouro" e "executar uma política de desenvolvimento centrada na iniciativa privada".
Só que isso não difere do programa que o segundo governo Dilma procura realizar, mesmo ao preço de desgostar profundamente a sua própria base. Por que, então, abandonar uma mandatária acossada, que procura executar projeto idêntico? Silêncio.
Mesmo que parte da burguesia e da classe média tape o nariz para livrar-se de Dilma, o vazio em que nos precipita cobrará o seu preço.
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Regionais : Um país dividido de alto a baixo
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Enviado por alexandre em 02/04/2016 19:26:22 |
Um país dividido de alto a baixo
Carlos Chagas
Vergonha maior ainda não se tinha visto. Decidiu a presidente Dilma demitir ministros e altos funcionários do PMDB dispostos a seguir as determinações do partido, de desligar-se do governo. Por enquanto a guilhotina vem sendo acionada devagar, ainda que cabeças já comecem a rolar. Troca-se a eficiência administrativa por votos contrários ao impeachment de Madame. Um ministro vale pelo número de deputados que controla para votar com o governo, não pelos projetos que executa ou as obras que promove. A recíproca também é verdadeira: se o ministro se nega a aliciar deputados para a garantia da permanência da presidente no palácio do Planalto, é mandado embora. Mais fácil ainda se torna remanejar os funcionários do segundo escalão para baixo.
Assistimos a uma operação de compra e venda, sem o menor pudor. O objetivo da administração federal deixou de ser aprimorar a ação da máquina estatal, passando à tentativa de deixar que tudo continue como sempre em termos de subserviência dos ministros.
Impedir a aprovação do afastamento da presidente virou objetivo maior e fundamental, pouco importando o desempenho de seu governo.
UM PAÍS RACHADO
A divisão das manifestações populares em duas metades inconciliáveis não dará bom resultado. Pelo contrário, revela um país perigosamente desunido e às vésperas da desagregação. Nenhum esforço se faz pela conciliação e cada dia que passa, ou cada passeata que se organiza, demonstram a impossibilidade da união nacional. As peças se confundem no tabuleiro e logo duas forças antagônicas dividirão a partida.
Importa menos se Dilma não conseguirá evitar o impeachement ou se Michel conseguirá um xeque-mate contra a adversária. No final de tudo,um grupo de peões, bispos e torres estarão derrotados, mas outro conglomerado de peças iguais, apenas diferentes no colorido, apresentarão força quase igual, definido o vencedor por um golpe de sorte. Mas um país dividido de alto a baixo.
Renan: Temer “foi muito burro” em romper com governo
Michel Temer errou e passou a correr riscos desnecessários ao forçar a mão para que o PMDB rompesse com o governo, acelerando o processo de impeachment. A opinião é do presidente do Senado, Renan Calheiros, que chegou a dizer a outros parlamentares que o vice-presidente "foi muito burro". A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna deste sábado da Folha de S.Paulo.
Diz a colunista que Calheiros avalia que, ao se colocar como contraponto de Dilma Rousseff, o vice se posicionou na linha de tiro e atraiu para ele os ataques dos que são contrários ao impeachment. Disse Calheiros aos senadores que, em Alagoas, seu Estado natal, 80% eram a favor da saída da presidente. Mas, com Temer do outro lado da linha, o entusiasmo das pessoas esmoreceu.
Michel Temer – afirma ainda Mônica --, teria também "enchido a caneta" de Dilma de tinta, abrindo espaço para que ela fizesse centenas de nomeações para atrair aliados em cargos antes ocupados pelo grupo do vice no governo.
“O presidente do Senado acha que Temer deveria ter agido como Itamar Franco, vice que assumiu a Presidência no lugar de Fernando Collor depois do impeachment, na década de 1990: o mineiro ficou nas sombras e esperou o governo cair no colo dele.”
Janot denunciará Dilma e Aécio ao STF, após licença
Tão logo volte de uma licença médica, Rodrigo Janot deve enviar ao STF as denúncias contra Dilma e o senador Aécio Neves (PSDB), a partir da delação do senador Delcídio do Amaral.
Enquanto isso, procuradores que atuam na Lava-Jato avaliam que o STF terá dificuldade de anular o grampo em que Dilma Rousseff fala com Lula sobre a posse dele na Casa Civil.
Para o Ministério Público, ao reconhecer o diálogo, Dilma fez uma confissão qualificada.
Já o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias passou a comandar a tratativa para a delação premiada de Marcelo Odebrecht na Lava-Jato. E o criminalista José Luis Oliveira Lima assumiu a colaboração de Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS. (Coluna Radar - Veja)
Toma lá: governo sai das cordas e respira aliviado
Blog do Camarotti
A semana terminou com o governo respirando aliviado em relação a possibilidade de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A avaliação no Palácio do Planalto é que o governo conseguiu sair das cordas depois do movimento de desembarque do PMDB no início da semana.
Petistas também consideram que a narrativa de que Dilma sofre uma tentativa de golpe conseguiu animar a militância. Na prática, esse discurso serviu para o governo sair das cordas, depois do escândalo de corrupção do petróleo. O seja, o PT deixou uma agenda extremamente negativa com as denúncias da Operação Lava Jato, para emplacar o enredo de que Dilma é vítima de uma tentativa de golpe.
Apesar desse discurso público de vitimização, o governo se mostrou extremamente pragmática nesses últimos dias. Com a saída do PMDB, a estratégia palaciana foi de iniciar uma negociação explícita oferecendo ministérios e cargos em troca de votos (ou ausências) contra o impeachment de Dilma. Ou seja, passou a negociar no balcão com o PP , PR, PSD e partidos nanicos. O PP e o PR (ex-PL) são legendas que tiveram protagonismo no escândalo do mensalão.
Na política real, o governo foi para a ofensiva para mudar o placar do julgamento do impeachment. Ou seja, passou a negociar diretamente com os juízes do tribunal que analisará o impedimento de Dilma: os deputados.
Diante disso, os partidos e os parlamentares decidiram valorizar o voto. E devem negociar até a reta final do julgamento do impeachment. Nunca – nesses anos de governo Dilma - o toma-lá-dá-cá foi tão intenso como agora
Rivalidade perigosa
Ricardo Boechat - IstoÉ Presente no jogo do Flamengo contra o Vasco no Mané Garrincha, na quarta-feira 30, o ministro Marco Aurélio Mello (STF) viu mais do que dois adversários em campo.
Foi testemunha de interesses antagônicos nas arquibancadas.
Faixas com os dizeres “Não vai ter golpe” eram arrancadas a força e apareciam em outras áreas da arena.
O mesmo com as que estampavam “Fora Dilma”.
Marco Aurélio defende um diálogo urgente entre os Poderes que recoloque o País no eixo, tire a população do sufoco e evite indesejáveis conflitos sociais.
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Regionais : PF tem prova de que Lula atendeu pedido de lobista
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Enviado por alexandre em 02/04/2016 19:20:37 |
PF tem prova de que Lula atendeu pedido de lobista
O ex-presidente Lula com o então presidente do México, Felipe Calderon (Foto Omar Torre –AFP)
E-mail recuperado pela Lava Jato é novo indício de tráfico de influência do ex-presidente
Època - Daniel Haidar
Em um ato rotineiro, em dezembro de 2009 Cleantho de Paiva Leite Filho, diretor comercial da Braskem no México, enviou um e-mail pedindo ajuda a Roberto Prisco Ramos, seu colega de trabalho na empresa petroquímica controlada pela empreiteira Odebrecht. Naquele fim de ano, ao saber do teor da conversa, Ramos rapidamente encaminhou o pedido a outro colega, mais bem posicionado para resolver a questão, chamado Alexandrino Alencar. Diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino tinha os contatos certos. “Preciso de sua ajuda em relação a este tema. Dar uma força para que LILS aceite um convite especial do Calderon e vá ao México no início de fevereiro”, dizia o texto de Ramos. Alexandrino era o homem da empresa designado para as relações com LILS – hoje a sigla que denomina uma conhecida empresa de palestras; na ocasião, era a sigla para Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República.
Em miúdos, a Odebrecht queria muito que LILS – para ela; presidente Lula, para os brasileiros – estivesse no México com o então presidente do país, Felipe Calderón, em uma reunião para assinatura de um contrato da Braskem com a mexicana Idesa. O acerto previa a construção de um complexo petroquímico de US$ 5,2 bilhões em Coatzacoalcos, no Estado de Veracruz. A presença de Lula daria um peso especial ao negócio, de grande interesse da empresa brasileira. Dois meses depois, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2010, Lula esteve no México para a 2a Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento. No dia 23, Lula teve uma reunião com Calderón, na qual o principal resultado foi a comemoração da assinatura do contrato entre a Braskem e a Idesa.
A caixa de e-mails de Alexandrino havia sido apagada, mas foi recuperada graças a uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, motivada pela Lava Jato. Os dados foram enviados à PF no início de março. “O e-mail supra aponta indícios de que Luiz Inácio Lula da Silva era incentivado a atender compromissos de interesse do Grupo Odebrecht ainda quando ocupava a cadeira de presidente”, diz o relatório da polícia enviado ao juiz Sergio Moro e obtido por ÉPOCA. O texto curto constitui um novo elemento na investigação sobre a suspeita de que Lula fez tráfico de influência para a Odebrecht – não só após deixar o cargo, mas desde que era presidente da República.
Saiba mais: PF acha prova de que Lula, presidente, atendeu a pedido de lobista da Odebrecht
Dilma pede diálogo e contesta editorial do Globo
O Blog do Planalto contesta o editoral desta sexta-feira (1º) do jornal O Globo:
O direito à opinião é um princípio inalienável de toda democracia digna do nome. As opiniões dos jornais, expressas em seus editoriais, reafirmam diariamente o exercício desse direito. O equívoco começa quando a opinião se baseia em informações enviesadas, erros ou simplesmente desinformação.
O Globo erra na edição impressa desta sexta (1º de abril) ao afirmar em editorial que a presidenta Dilma Rousseff reconforta seu espírito “ao encher os salões do Planalto com representantes de movimentos sociais sustentados com dinheiro público”. E erra naquilo que é mais caro à imprensa: a informação.
Este governo não sustenta movimentos sociais.
Este governo, assim como o do ex-presidente Lula, caracteriza-se por manter as portas do Palácio abertas a todos que queiram dialogar. Talvez a dificuldade de compreender que uma das características do governo federal seja essa, do diálogo, tenha sido a origem da confusão. Seja com sem terras, sem tetos, quilombolas, sindicalistas ou artistas – como aqueles que quinta-feira estiveram no Palácio defendendo a democracia – o governo está aberto ao diálogo para enfrentar os problemas nacionais e construir um país melhor.
Além de não sustentar com dinheiro público os que estiveram presentes à cerimônia de lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida, quarta-feira, é preciso ressaltar que eles são os principais interessados na iniciativa que já beneficiou quase 10 milhões de brasileiros.
Olhar por estes brasileiros é tão importante quanto conceder subsídios à indústria para gerar mais empregos.
Bastava perguntar aos movimentos como chegaram a Brasília. Gente como Graça Xavier, por exemplo, que veio em ônibus alugado pela União Popular por Moradia: “Nos mantemos com contribuições do processo de filiação”. Ou Aristides Veras dos Santos, secretário de Finanças e Administração da Contag: “Somos sustentados pelos nossos dez milhões de associados”. (Brasil 247)
Contraofensiva: algum fôlego para o governo Dilma
Blog do Kennedy
O governo esperava que as manifestações de anteontem fossem maiores do que as realizadas no dia último dia 18. Os atos em Brasília e no Rio de Janeiro foram mais significativos, mas o de São Paulo, menor.
De qualquer forma, esses eventos ajudam Dilma a mostrar que uma parcela da sociedade civil resistirá ao impeachment e a um eventual governo Temer.
A presidente também considerou uma vitória o apoio de artistas e intelectuais ontem em cerimônia no Palácio do Planalto. A ida de Chico Buarque ao evento do Rio foi importante, porque ele tem sido um aliado constante dos governos petistas. Chico foi convidado a ir a Brasília, mas preferiu evitar o palácio e deu apoio na rua no Rio de Janeiro.
Numa hora de dificuldade, é claro que esse conjunto dá algum fôlego ao governo. Reforça a presidente na semana em que ela desencadeou uma contraofensiva após o rompimento do PMDB.
A ideia de Dilma e de seus ministros é mostrar que aos deputados e senadores que teria base política para resistir ao impeachment e capital social para não dar trégua a um eventual governo Temer. Ou seja, que Temer seria incapaz de estabilizar o país porque movimentos sociais combateriam duramente a política econômica do PMDB
Governadores e prefeitos esboçam caravana de Dilma
Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
Governadores e prefeitos estão auxiliando o Planalto no mapeamento de cidades e capitais por onde passará a caravana anti-impeachment liderada pela presidente Dilma.
A ordem é riscar do trajeto locais onde a petista possa enfrentar protestos.
Enquanto isso, Dilma demitiu o segundo apadrinhado direto de Michel Temer no Governo. O diretor da Companhia Nacional de Abastecimento Rogério Abdalla.
Em novembro de 2013, quando a Conab foi alvo da PF e CGU, Rogério Abdalla e o Diretor de Abastecimento, Marcelo Melo, foram vistos em Miami.
Antônio Henrique de Carvalho, presidente da Fundação Nacional de Saúde e apadrinhado de Temer, foi exonerado por Dilma no último dia 24.
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Regionais : Cartelização na venda de combustíveis em Rondônia
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Enviado por alexandre em 02/04/2016 19:11:40 |
O problema se arrasta há anos e vem sendo abordado constantemente aqui no RONDONIADINAMICA. Por que o combustível (gasolina, etanol e diesel) está com preço aviltante em Rondônia?
O barril do petróleo caiu de preço nos demais países. Hoje está abaixo de US$ 50. Já esteve a mais de US$ 100. O preço do barril caiu 50%, na bomba não. Por quê?
Em Rondônia a cartelização do preço do combustível é uma realidade. Nas últimas semanas não ocorreu variação de preço do combustível em nenhum Estado da Federação. Por que no Estado está em torno de R$ 4 o litro?
Todo início de semana muda o preço do combustível em Rondônia. Mas quase sempre está em torno de R$ 3,90. Às vezes até mais, bem perto dos R$ 4.
Tem semana que o preço baixa para R$ 3,84, R$ 3,89 sempre nessa faixa. Isso ocorre em 99,9% dos postos de combustíveis de Porto Velho. Na outra semana o preço oscila entre R$ 3,90 a R$ 4. As mudanças para baixo ocorrem sempre nas segundas-feiras, mas para cima elas são antecipadas para o sábado.
A jogada desleal e ilegal dos proprietários da maioria dos postos de combustíveis de Porto Velho tem que ser combatida, contida, punida pelas autoridades. A cartelização é explícita e vergonhosa e há tempo merece uma maior atenção dos órgãos fiscalizadores, que existem, mas não atuam. São inoperantes. Não estamos denunciando que sejam corruptos.
A Assembleia Legislativa (Ale) constituiu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a cartelização dos frigoríficos no Estado. Apesar de toda a boa vontade dos membros da CPI é difícil acreditar que ela trará resultado positivo para a população, mas os deputados que delam fazem parte, pelo menos por enquanto estão trabalhando duro.
O povo torce – e espera – que a CPI do Boi traga resultados positivos para produtores e consumidores. Que os frigoríficos paguem o preço real da arroba da carne, que é da melhor qualidade produzida no Estado e o consumidor possa ter condições de adquirir o produto e enriquecer a sua alimentação.
Uma CPI para investigar a descarada cartelização do preço dos combustíveis em Rondônia seria desnecessária, até pela falta de credibilidade, mas a Assembleia Legislativa tem uma Comissão de Fiscalização e Controle. Por que não abrir uma ampla investigação sobre o assunto? O povo seria grato e os políticos resgatariam pelo menos um pouco da credibilidade perdida ao longo dos anos.
O assunto também pode ser explorado pelo Ministério Público (MP) estadual, que nos últimos anos vem sendo o vigilante do dinheiro público, apesar de políticos e empresários corruptos estarem sempre levando vantagens.
A expectativa é por ações dos deputados e do MP. A denúncia está caracterizada e a cartelização uma (triste) realidade.
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Regionais : COM CIÚMES DO NAMORADO GAROTA ESFAQUEIA COLEGA DENTRO DE SALA DE AULA
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Enviado por alexandre em 02/04/2016 19:05:16 |
Goiânia, GO- Uma adolescente de 13 anos foi esfaqueada nesta sexta-feira (1º) dentro da Escola Estadual Colégio Estadual Jardim Vila Boa, no bairro homônimo, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi atingida nas costas por uma colega, da mesma idade. A motivação do golpe seria ciúmes do namorado da suspeita.
A adolescente ferida foi socorrida e levada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, o estado de saúde dela é considerado estável.
O sargento da PM, Marcelo Carlos de Paula, disse que o ato ocorreu dentro da sala de aula. A faca usada para provocar o ferimento também foi encontrada. A suspeita nos disse, informalmente, que a colega estava tentando roubar o namorado dela e a esfaqueou. A coordenação da escola nos acionou e ela foi apreendida", disse ao G1.
Em nota enviada ao G1, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) informou que lamenta o ocorrido e esclarece que a escola "conta com o projeto de mediação de conflitos que é desenvolvido pelo governo de Goiás, com vistas a contribuir para a diminuição da violência e a promoção da cultura da paz a partir da rede pública estadual de ensino".
O comunicado informa ainda que os pais das duas estudantes foram avisados do ocorrido pela escola, que também acionou o socorro médico e a PM.
G1/GO
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