Brasil : FIQUE POR DENTRO
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:57:40


O que você precisa saber sobre o surto do H1N1


Foto: Reprodução / Kevork Djansezian / AFP

Vírus H1N1: só em 2016, a doença já matou 46 pessoas no Brasil

O surto fora de época do vírus A, popularmente conhecido como H1N1, está assustando a população e lotando os hospitais do país. Só de janeiro a 19 de março desde ano, a doença matou 46 pessoas no Brasil. Durante todo o ano passado, foram 36 óbitos pelo mesmo motivo.

Até o momento, 11 estados brasileiros já foram afetados com casos graves da gripe H1N1. Normalmente, a circulação do vírus ocorre entre os meses de maio e julho nas regiões mais frias do país.

De acordo com o professor e infectologista da Unifesp, Celso Granato, a epidemia atual é completamente incomum. “Ainda não há nenhuma explicação concreta que justifique o que está acontecendo”, diz.

Para conter a situação atípica, o Ministério da Saúde decidiu nesta segunda-feira (28) que vai antecipar uma vacinação extra. Os estados que fizerem o requerimento devem receber o primeiro lote das vacinas nesta sexta-feira (1). A campanha nacional de vacinação, no entanto, só começa em 30 de abril.

Para Granato, não procede a teoria de que o vírus tenha voltado ao Brasil por viajantes vindos do hemisfério norte – como Estados Unidos, Europa e Canadá.

“Por lá, o surto já é uma realidade nesta época do ano”, afirma. “Em um período de crise, onde o volume de brasileiros viajando é muito menor, não há sentido atribuir que - justo agora - eles tenham reintroduzido o vírus para cá”.

Uma das hipóteses para o agravamento no número de casos é a mudança climática. Para o professor de imunologia da Universidade Mackenzie, Jan Carlo Delorenzi, o verão menos intenso deste ano pode ter contribuído para o surto.

A segunda possibilidade levantada pelo imunologista é a fragilidade da atual epidemia que cerca o Brasil. “A população já está atingida por três grandes surtos. Isso causa uma forte vulnerabilidade epidemiológica nas pessoas”, diz Delorenzi. “Eu diria que existe a probabilidade de uma pessoa com H1N1 já ter sofrido anteriormente por uma infeção de dengue, zika ou chikungunya”.

Para os especialistas consultados por EXAME.com, a resposta também pode estar relacionada diretamente ao vírus. De acordo com eles, é possível que o sorotipo atual seja mais violento do que o dos anos anteriores – mais próximo, talvez, ao do surto de 2009, quando a letalidade apresentou índices bem elevados e se transformou em uma pandemia mundial.





Fonte: Exame

Regionais : Piso salarial do Amazonas é 53% superior ao piso nacional
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:52:22


O Governador José Melo recebeu a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) para discutir a a pauta de reivindicações da categoria. Além do presidente do sindicato, Marcos Libório, outros membros da diretoria participaram da reunião, bem como representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

Piso salarial do Amazonas é 53% superior ao piso nacional

O Ministério da Educação (MEC) anunciou no último dia 14 de janeiro, em Brasília, o novo piso salarial nacional que deverá ser adotado pelas redes públicas de ensino do Brasil, fixado em R$ 2.135,64 para docentes com o regime de 40h semanais.

Embora represente um aumento de 11,36% em relação ao piso nacional aplicado até 2015, o valor é 53,09% inferior ao piso salarial hoje pago pelo Governo do Amazonas aos professores da rede pública estadual, cujo salarial inicial, para o mesmo regime de 40h, está fixado em R$ 3.269,50.

PORTAL HOLANDA

Regionais : A foto que assusta o ministro do STF Luis Barroso
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:47:13

Barroso sobre o PMDB no poder: ”Meu Deus do céu”

A foto que assusta



Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

"Quando, anteontem, o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e pensei: meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de poder. Eu não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando."

As palavras são do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Quem viu a foto na "Primeira Página" da Folha sabe do que ele estava falando. Dos cinco políticos do PMDB que comemoravam o rompimento com o governo e gritavam "Temer presidente", três são investigados na Lava Jato, sob suspeita de embolsar propina do petrolão.

O deputado Eduardo Cunha já é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os senadores Romero Jucá e Valdir Raupp são alvos de inquéritos que podem virar ações penais. Os três defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O ministro Barroso não foi o único a se assustar com a foto. A imagem lembrou a muita gente contrária ao governo que só existe uma alternativa de poder em caso de impeachment. Se Dilma for derrubada, quem assume é o vice-presidente Michel Temer. O PMDB, que foi sócio dos governos petistas desde 2004, passará a mandar sem intermediários.

Alguns peemedebistas já admitem que o ato público não foi uma boa ideia. A foto alertou a praça de que a ascensão de Temer interessa a muitos investigados da Lava Jato. Para eles, o vice traz a esperança de um acordão que freie as investigações.

Temer sabe que este cartão de visitas não pega bem fora dos gabinetes do Congresso. Nesta quinta (31) ele se apressou a dizer que "jamais interferiria" nos processos. "Registro com muita ênfase que sou muito atento à institucionalidade e, portanto, jamais haveria de influenciar outro poder", afirmou.

A outra má notícia para o vice é que o ato ainda não surtiu muito efeito prático. Três dias após o rompimento, os seis ministros peemedebistas continuam agarrados a seus cargos, fazendo jus à fama do partido.

Para ministro do STF, política se tornou 'espaço de corrupção generalizada'.
Após comentário, ele pediu para 'desgravar' fala de palestra a estudantes.

Renan Ramalho - Do G1, em Brasília

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou a estudantes nesta quinta-feira (31) uma crítica ao PMDB como "alternativa de poder".

No início da tarde, ele teve um encontro com bolsistas da Fundação Lemann em um dos plenários do tribunal. O ministro estava sentado ao lado de um mediador que fazia as perguntas e ele respondia. Numa das respostas, comentou o ambiente político do país e disse que se tornou "um espaço de corrupção generalizada".

"Quando anteontem o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e disse: 'Meu Deus do céu! Essa é nossa alternativa de poder. Não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando", afirmou.

A audiência foi filmada e transmitida no sistema interno do STF. Antes dos comentários, o ministro frisou que estava falando em um "ambiente acadêmico" e depois perguntou se sua fala estava sendo gravada. Ao saber que sim, se queixou com auxiliares e pediu para "desgravar".

Barroso iniciou o comentário afirmando que a política "morreu", mas se corrigiu noutro momento, antes, porém, de pedir para desgravar. "Talvez eu tenha exagerado. Mas ela está gravemente enferma", disse.

Para o ministro, "o sistema político que não tem o mínimo de legitimidade democrática. Ele deu uma centralidade imensa ao dinheiro e à necessidade de financiamento. E se tornou um espaço de corrupção generalizada".

Após a divulgação da fala, Luís Roberto Barroso explicou que, na conversa com doutores em economia, tratou do contexto político, da falta de renovação na política brasileira, e não fez críticas a nenhum partido especificamente.

Mais Notícias : Políticos e militares estão devendo
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:43:15

Políticos e militares estão devendo

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Completaram-se esta semana cinquenta anos de fundação do PMDB, no começo sem o “P”, condenado a ser oposição até o desaparecimento do regime militar. Quando de seu aparecimento, o partido quase não apareceu: a lei celerada – o AI-2, baixada pelo marechal Castello Branco – exigia determinado número de senadores, para que pudesse funcionar. Como a maioria deles optou por ingressar na legenda dos militares, faltaram dois. Envergonhados pela sombra do partido único, os donos do poder manobraram para que dois senadores inscritos na ARENA mudassem de lado, saindo da situação e inscrevendo-se na oposição. Consumou-se a farsa. Tratou-se de escolher o presidente do novo partido, por causa disso mesmo o general e senador Oscar Passos, do Acre, herói da Força Expedicionária Brasileira.

Com as eleições de 1966, o bravo velhinho perdeu nova eleição para o Senado, assumindo o vice-presidente, deputado Ulysses Guimarães, que dali em diante reinou absoluto, apesar de perseguições, eleições indiretas, senadores biônicos, cassações, prisões e outros horrores que duraram até o retorno à democracia.

A passagem dos cinquenta anos vem sendo marcada por todo o tipo de comemorações, com o PMDB, faz muito, tendo-se tornado o maior partido nacional. Só foi marcado por uma ausência: esqueceram o senador Oscar Passos. De volta das batalhas na Itália, acabou entrando na política. Foi para o PTB e a oposição, até que perdeu sua primeira eleição, no MDB, décadas depois.

Naqueles idos, vivendo de aposentadorias, passou dificuldades. Ulysses Guimarães preocupou-se com o futuro do antecessor e procurou o único governador do ainda MDB, Chagas Freitas, da Guanabara, capaz de nomeá-lo para algum cargo. O diabo é que tratava-se de um traidor. De oposicionista, Chagas Freitas não tinha nada, pelo contrário. Até o mais feroz dos ministros do Exército, o general Orlando Geisel, compareceu à sua posse. Assim, como governador, nem ligou para o pedido do “presidente” de seu partido. Alegou como serviço prestado aos militares haver deixado o primeiro chefe da oposição terminar a vida em dificuldades.

Esses cinquenta anos de lutas do PMDB bem que mereceriam, se não homenagens, ao menos lembranças dos companheiros de Oscar Passos. Aliás, tanto dos políticos quanto dos militares.

Serra: se militares fossem mais fortes haveria golpe

Postado por Magno Martins

O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira, 31, que uma intervenção militar do Exército na vida política do País só não aconteceu ainda porque os militares não têm mais a mesma força de antes.

"A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país", afirmou o senador tucano, durante participação no 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, em Lisboa. O evento é organizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e contou com a participação dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"A principal diferença entre o cenário atual e o daquela época é que não temos mais um Exército que se apresente como uma força política nos últimos 30 anos. O setor militar esteve ausente e, se Deus quiser, vai continuar ausente da política brasileira".

O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, já declarou em várias ocasiões que reprova o clamor de alguns manifestantes por nova intervenção militar no País. "Eu acho lamentável que, num país democrático como o Brasil, as pessoas só encontrem nas Forças Armadas uma possibilidade de solução da crise", declarou Villas Bôas (leia mais).

Serra voltou a defender a saída da presidente Dilma. "Se mudar o governo vai haver um clima econômico a curto prazo mais favorável, pelas mudanças das expectativas. Mas esse novo governo vai ter de oferecer uma perspectiva também de médio e longo prazos", afirmou, sobre um eventual governo do vice Michel Temer. (BR247)

Mais Notícias : Catando milho
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:41:56

Catando milho

Postado por Magno Martins

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro do primeiro governo de Lula, será o candidato do PDT à sucessão de Dilma

Ricardo Noblat

É dura a vida da presidente de um governo em queda livre, e dos que ainda se empenham em sustenta-lo. Catam votos contra o impeachment como galinhas catam no terreiro qualquer coisa para comer.

Dão como catados pelo menos nove dos 13 votos do PTN em troca da Fundação Nacional da Saúde, entregue de porteira fechada ao partido.

Porteira fechada quer dizer: todos os cargos ali serão preenchidos por indicação unicamente do PTN.

O PP, dono de pouco menos de 60 votos, foi tentado com a oferta do Ministério da Educação – recusou-a. O PP quer ministério do tipo “diretoria que fura poço”.

Foi o então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) quem cunhou a expressão “diretoria que fura poço” para indicar a diretoria da Petrobras desejada por seu partido no primeiro governo Lula.

O governo tenta, agora, o PP com o Ministério da Saúde. O dos Transportes já é dele. O PP decidirá o que fazer na próxima semana.

Está saindo barato a compra dos votos dos deputados do Amapá. Seis já se acertaram com o governo. Dois ainda hesitam.

Dono dos Correios e do Ministério das Comunicações, o PDT prometeu entregar ao governo de 10 a 12 dos seus 20 votos.

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro do primeiro governo de Lula, será o candidato do PDT à sucessão de Dilma. Imagina que acabará sendo também o candidato do PT.

O Paraná tem 29 deputados. No momento, 21 são favoráveis ao impeachment, quatro são contra e quatro se dizem indecisos. Aceitam ofertas.

Dos 53 deputados mineiros, por ora o governo acha que conta com 9 ou 11 para derrotar o impeachment.

Dos 22 votos do PRB, o deputado Celso Russomano, candidato a prefeito de São Paulo, jura que apenas dois votarão com o governo.

A Rede, de Marina Silva, tem cinco deputados. Marina defende a realização de uma nova eleição presidencial, este ano.

Dos cinco deputados, três já anunciaram seus votos a favor do impeachment. Um está calado. O outro votará contra.

Reprise perigosa

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Em solenidade no Palácio do Planalto, a presidente Dilma sugeriu que um eventual governo do PMDB tiraria direitos dos trabalhadores.

Dizer que um eventual governo Temer jogará a conta da correção dos erros econômicos da gestão Dilma sobre os ombros dos mais pobres é uma repetição do discurso que a presidente fez contra Aécio Neves na eleição de 2014. Deu certo naquela época.

Depois, a presidente tentou aplicar a receita que negava quando nomeou Joaquim Levy para a Fazenda. Por incompetência, não bancou Levy e voltou a adotar uma política que já mostrou que deu errado.

Essa estratégia é irresponsável do ponto de vista político e econômico. A presidente sabe que o caminho atual só produzirá mais desemprego e que será necessária uma correção de rumos. Dilma sabe que não haverá saída sem sacrifícios.

Mais: se a estratégia atual der certo e Dilma impedir o impeachment, os problemas da economia não desaparecerão, e ela terá menos capital político para enfrentá-los de verdade com um discurso desse tipo. É uma jogada arriscada, porque eleva o boicote dos empresários e do mercado financeiro ao atual governo. E isso tem influência sobre os deputados e senadores que apreciarão o impeachment.

Lula corteja PSB e minimiza saída do PMDB

Postado por Magno Martins

Folha de .Paulo - Cátia Seabra

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou, nesta quinta-feira (31), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) em busca de apoio ao governo de Dilma Rousseff. Na conversa, Lula disse que não se deve "supervalorizar" a saída do PMDB da base governista.

Segundo Bezerra, Lula lembrou que, em seu primeiro mandato, chegou a obter mais de 40% dos votos de peemedebistas mesmo quando o PMDB não participava formalmente do governo.

O ex-presidente, articulador político informal do governo, disse também que ouviu de "amigos peemedebistas" reclamações quanto à maneira com que foi conduzido o anúncio de ruptura do PMDB com o governo.

A decisão estava prevista para o dia 12 de abril, mas foi antecipada para a última terça-feira (29).

Ainda de acordo com o senador pernambucano, Lula elogiou a atuação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem chamou de amigo. Renan tem se manifestado publicamente contra o rompimento.

Na expectativa de assumir a Casa Civil na semana que vem, Lula disse a Fernando Bezerra que vai procurar oficialmente o PSB, partido que foi da base aliada de Dilma até 2013 –o próprio senador ocupou a pasta da Integração Nacional no primeiro mandato da presidente. Ele fez a promessa após ouvir a avaliação de que a bancada do partido deverá, em sua maioria, votar pelo impeachment de Dilma.

Lula disse, então, que sua disposição é buscar todas as forças da sociedade com vistas à recuperação da economia. Ainda segundo o senador, Lula afirmou que procurará até o PSDB, hoje o principal partido de oposição a Dilma. Mas só depois da votação do pedido de impeachment no Congresso.

A Fernando Bezerra, Lula disse está confiante das chances de derrota da tese do impeachment no plenário da Câmara e que procurará o PSDB depois dessa vitória no Congresso.

Depois do rompimento do PMDB, a equipe da presidente Dilma Rousseff tem passado a oferecer ministérios e cargos que estavam nas mãos de peemedebistas para partidos como PP, PR, PSD e PTN, na tentativa de conseguir votos favoráveis dessas legendas para barrar a abertura de um processo de impeachment na Câmara.

Na conversa com o senador do PSB, Lula também fez um mea culpa. Afirmou que nunca antes na história o país atravessou dois anos consecutivos com PIB negativo e que Dilma deveria ter atuado com maior vigor para a recuperação econômica. Ele também lamentou o afastamento do PT com o PSB, seu aliado histórico.

"Lula disse que sua tarefa é unir forças da sociedade para a retomada do crescimento e da confiança da população", contou Fernando Bezerra.

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