Mais Notícias : Temer alvo de Lula e de atos pró-Dilma pelo país
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:38:59

Temer alvo de Lula e de atos pró-Dilma pelo país

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

Manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff voltaram às ruas nesta quinta (31) nas 27 capitais.

O maior ato ocorreu em Brasília, onde a Secretaria de Segurança Pública calculou os participantes em 40 mil –para a organização, foram mais de 200 mil.

Em São Paulo, na praça da Sé, havia 40 mil pessoas, segundo o Datafolha. Para a PM, foram 18 mil e para os organizadores, 60 mil.

O ato foi menor do que o do último dia 18 na avenida Paulista, que reuniu 95 mil pessoas, segundo o Datafolha.

Ao todo, os atos nas 27 capitais reuniram 755 mil, segundo os organizadores, ou ao menos 140,8 mil, conforme as PMs -em sete capitais a polícia não divulgou número.

O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o juiz Sergio Moro e a TV Globo, principais alvos das manifestações favoráveis à permanência de Dilma, tiveram desta vez a companhia do vice-presidente Michel Temer.

Dois dias após o partido presidido por ele abandonar oficialmente o governo, Temer chegou a ser o alvo preferencial dos manifestantes em algumas capitais, como o Rio. A deputada estadual Inês Pandeló (PT) chamou o peemedebista de "traidor" e "golpista" e puxou uma vaia contra ele.

Em Brasília, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que "a proposta de Temer é tirar direitos dos trabalhadores, tirar a carteira assinada, as férias". Freitas encerrou sua fala com um trocadilho com o sobrenome do vice: "Lutar sempre, Temer nunca".

No Rio, o ato no largo da Carioca, no centro, reuniu 50 mil manifestantes por volta das 19h, segundo a organização. A PM do Rio não faz estimativas de público.

CHICO NO RIO

O ato com artistas, políticos e sindicalistas teve a participação do cantor Chico Buarque, que subiu ao palco aos gritos de "Chico, guerreiro do povo brasileiro".

O compositor classificou o impeachment como golpe e fez um paralelo entre o atual momento e o dia 31 de março de 1964, quando começou o golpe militar daquele ano.

"Estamos unidos pela defesa intransigente da democracia. Estou vendo pessoas aqui que viveram como eu aquele 31 de março de 64. E não podemos deixar que isso se repita. Não. De novo não. Não vai ter golpe", disse Chico.

Em sintonia com os manifestantes, o ex-presidente Lula afirmou, em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta, que "não há poder legítimo se a fonte não for o voto popular", em um aparente recado a Temer. "O Brasil sabe que não existe solução fora da democracia, que não se conserta um país andando para trás, que não há poder legítimo se a fonte não for o voto popular", disse Lula.

Afirmando que Dilma não cometeu crime de responsabilidade, o ex-presidente voltou a dizer que o país está dividido entre os que "querem atropelar a democracia, aprovando um impeachment sem base legal" e os que "acreditam na democracia e a defende de corpo e alma".

Lula, que no sábado (2) participará de um ato em defesa da democracia em Fortaleza, exaltou as manifestações contra o impeachment desta quinta. "Quero saudar esse movimento extraordinário que cresce a cada dia e está tomando conta do nosso Brasil. É um movimento de paz, de amor ao país e de fé na democracia e no diálogo", afirmou o ex-presidente.

'CADÁVER'

O ministro Edinho Silva (Comunicação) criticou o clima de intolerância no país e defendeu que as forças políticas sentem para conversar. Do contrário, disse, haveria o risco de aparecer um "cadáver".

"Vamos baixar o tom ou vamos esperar o primeiro cadáver?", questionou o ministro, em conversa com jornalistas após ato de Dilma com artistas.

Mais Notícias : Lula diz que Dilma já lhe passou o bastão da política
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:37:05

Lula diz que Dilma já lhe passou o bastão da política

Postado por Magno Martins

E Lula foi cobrado nesta quinta (31), por dirigentes do PT e amigos próximos, a assumir de vez o protagonismo nas negociações para evitar o impeachment. Ouviu que, mesmo sem poder nomeá-lo ministro, Dilma já passou a ele o bastão da política, segundo informa Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo.

Lula -- diz a colunsta, -- vinha demonstrando desânimo, o que estava contagiando até outros atores políticos que se interessam em derrubar o impeachment. Ontem, mudou o tom e fez investidas consideradas precisas sobre parlamentares do Nordeste, que sofrem menos pressão de suas bases para romper com o governo.

Ao negociar cargos de primeiro escalão com partidos como o PP, o PR e o PRB, Lula e o PT insistem que, num eventual governo de Michel Temer, essas legendas ficariam em décimo plano, já que o vice lotaria seu ministério de "notáveis".

PSDB ainda não dá o impeachment como certo

Postado por Magno Martins

Senadores tucanos encontram FHC para afinar discurso sobre impeachment e suas consequências

Blog do Josias

O PSDB constituiu um grupo de senadores para avaliar a conjuntura política e esboçar a posição a ser adotada pela legenda. Esse grupo ainda não dá como favas contadas o impedimento de Dilma Rousseff. Seus integrantes receiam que o arrastão fisiológico do Planalto dificulte a obtenção dos 342 votos necesários à aprovação do impeachment na Câmara.

Nesta sexta-feira, integrantes do grupo voarão até São Paulo para ouvir as opiniões de Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra e principal liderança da legenda. Participarão da conversa os senadores Tasso Jereissati (CE), Cássio Cunha Lima (PB), Ricardo Ferraço (ES) e Aloysio Nunes Ferreira (SP). Aécio Neves (MG), presidente do partido, não estará presente. Encontra-se no exterior. Duas posições parecem unificar o grupo:

1) com ou sem impeachment, o PSDB não abrirá mão dos processos que move na Justiça Eleitoral. São quatro. No mais relevante, o TSE analisa os vínculos existentes entre as arcas da campanha à reeleição de Dilma e as propinas já admitidas por empresários que suaram o dedo na Lava Jato. Havendo condenação, Dilma não vai à guilhotina sozinha. Também o mandato de Temer será passado na lâmina.

2) na hipótese de o Congresso mandar Dilma para casa mais cedo, o apoio do PSDB a um eventual governo chefiado por Michel Temer não será automático. Em privado, os tucanos revelam-se receosos de que Temer faça um governo loteado e convencional se a Presidência lhe cair no colo. Sob holofotes, dizem que não aceitarão cargos numa hipotética administração do PMDB. E afirmam que condicionarão o apoio ao programa de governo e à disposição de Temer de compor uma equipe que o distancie de velhas práticas.

Mais Notícias : Impeachment depende de cerca de 40 deputados
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:35:21

Impeachment depende de cerca de 40 deputados

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

Quatro líderes de partidos importantes, ouvidos, ontem, por este blog, coincidiram no diagnóstico: a aprovação do impeachment de Dilma na Câmara depende, no momento, da definição do voto de cerca de 40 deputados, a maioria deles do Partido Popular (PP), Partido da República (PR) e Partido da Social Democrático (PSD).

O impeachment será aprovado com folga pela Comissão Especial da Câmara. Ali, o governo já jogou a toalha. Espera reunir, apenas, 25 de um total de 65 votos. O governo admite que a oposição terá mais votos para aprovar o impeachment no plenário da Câmara. Só está empenhado em impedir que ela atraia 342 ou mais dos 513 votos possíveis .

Daí a “Operação Varejão”, deflagrada pelo governo atrás de 172 votos de deputados capazes de barrar o impeachment. Os escrúpulos, que sempre foram poucos, deixaram simplesmente de existir. Vale tudo por um voto – cargos, liberação de emendas de parlamentares ao Orçamento da União, favores inomináveis, sinecuras a dar com o pau.
O PP, por exemplo, conta com 49 deputados e já controla o Ministério da Integração Nacional com Gilberto Occhi. Mas ele será trocado, em breve, pelo deputado Cacá Leão (PP-BA), filho de João Leão (PP), vice-governador da Bahia e amigo de Jaques Wagner, atual chefe do Gabinete Pessoal da presidente Dilma. Occhi enfrenta problemas de saúde.

O governo ofereceu mais um ministério ao PP: o da Saúde. É o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios, mas não tem dinheiro nem mesmo paga pagar as despesas do SUS. A presidência da Caixa Econômica Federal também foi oferecida ao PP. Que ficou de responder na segundo semana de abril, tão logo a Comissão Especial vote o impeachment.

O PP tem um problema: é o partido com maior número de deputados investigados pela Lava-Jato – 32, cinco dos quais já denunciados por corrupção ao Supremo Tribunal Federal. Mais da metade deles diz que votará pela aprovação do impeachment porque não quer arrumar confusão com suas bases eleitorais. Será? A conferir.

O PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, indultado há pouco pela Justiça, está à caça de mais cargos no governo. Não terá dificuldade de conseguir. Ocorre que quase dois terços dos seus deputados tende mesmo assim a votar a favor da saída de Dilma, que evita conversar pessoalmente com Costa Neto porque pegaria mal. Mande emissários ao encontro dele.

O PDS liberou seus deputados para votarem como quiser. E o ministro de Cidades, Gilberto Kassab (PDS-SP), deverá renunciar ao cargo na próxima semana. Governo e oposição disputam os votos do PDS. Há deputados, ali, que negociarão seu apoio a um lado e ao outro até o dia da votação do impeachment no plenário da Câmara.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, acertou com líderes de partidos o calendário das votações do impeachment. Ele será votado pela Comissão Especial no próximo dia 11, uma segunda-feira. E pelo plenário a partir da sexta-feira dia 15. No plenário, a votação deverá se estender por três dias. Cada deputado terá um minuto para justificar seu voto.

Foi o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), do Distrito Federal, que pediu a Cunha para só votar o impeachment no final da semana. Razões de segurança. A Polícia Militar do Distrito Federal estima que entre 200 mil a 300 mil pessoas mobilizadas pela oposição e pelo governo acamparão diante do prédio do Congresso à espera do resultado da votação.

Truculento, Dória implode o PSDB de S.Paulo

Postado por Magno Martins

A crise no PSDB de São Paulo, desde a escolha de João Doria para ser o candidato do partido a prefeito da capital, parece estar longe do fim.

Uma troca de mensagens em um grupo no WhatsApp na manhã da quarta-feira (30) mostra como está difícil a convivência no ninho tucano.

Abaixo as mensagens:

João Doria:

“E agora Andrea Matarazzo?

Qual será o seu choro?

O choro das mentiras

O choro das maldades

O choro dos vinhos

O choro dos charutos

O choro do desprezo pelos pobres

O choro da arrogância

O choro da incapacidade

O choro do Conde

O choro do derrotado”

Antonio Carlos Pannunzio, prefeito de Sorocaba:

“Não posso acreditar que a ladainha acima seja coisa de tucano. Deplorável!”

Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo:

“Pannunzio, meu amigo prefeito e deputado, os tempos são outros. Hoje, o PSDB comporta grandes “empresários e gestores” que abominam os políticos. Inflados por ambição, dinheiro e suporte do poder público mostram seu verdadeiro caráter, sem pudor.”

João Doria:

“Deplorável é a covardia.

Deplorável é ofender

Deplorável é a covardia

Deplorável é fugir

Deplorável é abandonar o PSDB

Deplorável é ir pro colo do Kassab

Deplorável é ir pra base da Dilma

Deplorável é não ter caráter”

Antonio Carlos Pannunzio:

“Primeiro, apresente-se. E, quando tiver biografia dentro do partido, talvez possa ensinar aos demais.”

João Doria:

“Eu tenho o que muitos de vocês não têm: coragem e caráter”. (Portal BR 247)

Mais Notícias : Lula e PT fazem terror com Temer ao PP, PR e PRB
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:33:24

Lula e PT fazem terror com Temer ao PP, PR e PRB

Postado por Magno Martins

Ao negociar cargos de primeiro escalão com partidos como o PP, o PR e o PRB, Lula e o PT insistem que, num eventual governo de Michel Temer, essas legendas ficariam em décimo plano, já que o vice lotaria seu ministério de "notáveis".

O ministro Gilberto Kassab, do PSD, que o governo de Dilma Rousseff considerava caso perdido, voltou a ser contabilizado como aliado importante para evitar o impeachment da presidente.

Kassab teria se convencido de que Dilma tem alguma chance de permanecer no cargo.

Com isso, a contabilidade do governo dentro do partido dele passou de oito para 15 votos contra o impedimento da petista. (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

Lula procura Bezerra Coelho por apoio socialista

Postado por Magno Martins

Ex-presidente Lula esteve ontem com o senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho, para quem minimizou a saída do PMDB do governo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou, ontem, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) em busca de apoio ao governo de Dilma Rousseff. Na conversa, Lula disse que não se deve “supervalorizar” a saída do PMDB da base governista. Segundo Bezerra, Lula lembrou que, em seu primeiro mandato, chegou a obter mais de 40% dos votos de peemedebistas mesmo quando o PMDB não participava formalmente do governo.

Na expectativa de assumir a Casa Civil na semana que vem, Lula disse a Fernando Bezerra que vai procurar oficialmente o PSB, partido que foi da base aliada de Dilma até 2013 - o próprio senador ocupou a pasta da Integração Nacional no primeiro mandato da presidente. Ele fez a promessa após ouvir a avaliação de que a bancada do partido deverá, em sua maioria, votar pelo impeachment de Dilma.

Lula disse, então, que sua disposição é buscar todas as forças da sociedade com vistas à recuperação da economia. Ainda segundo o senador, o petista afirmou que procurará até o PSDB, hoje o principal partido de oposição a Dilma. Mas só depois da votação do pedido de impeachment no Congresso. A Fernando Bezerra, Lula disse estar confiante das chances de derrota da tese do impeachment no plenário da Câmara e que procurará o PSDB depois dessa vitória no Congresso.

Na conversa com o senador do PSB, Lula também fez um mea culpa. Afirmou que nunca antes na história o país atravessou dois anos consecutivos com PIB negativo e que Dilma deveria ter atuado com maior vigor para a recuperação econômica. Ele também lamentou o afastamento do PT do PSB, seu aliado histórico. “Lula disse que sua tarefa é unir forças da sociedade para a retomada do crescimento e da confiança da população”, contou Fernando Bezerra.(Do Diario de Pernambuco)

Mais Notícias : Manifestação com dinheiro público
Enviado por alexandre em 01/04/2016 08:31:48

Manifestação com dinheiro público

A CUT e os movimentos sociais aparelhados pela máquina do Governo Federal colocaram muita gente nas ruas, ontem, em Brasília, para dar uma demonstração de que a presidente Dilma ainda está viva. Numa demonstração de uso acintoso da máquina, cerca de dois mil ônibus foram fretados para levar à Esplanada dos Ministérios manifestantes com cara de militância paga.

De Goiás e entorno de Brasília vieram o maior grupo. A concentração ocorreu ao lado da Arena Mané Garrincha, no Eixo Monumental, onde ficaram estacionados os ônibus da imensa frota certamente bancada com dinheiro da União. Eram tantos os ônibus que não couberam num local apenas, tendo sido usado mais três estacionamentos, entre eles o do Teatro Nacional.

Uma das coordenadoras da Frente Parlamentar em Defesa de Dilma, criada na última quarta-feira em Brasília, a deputada Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB, negou que os manifestantes tenham ido ao ato em troca de alguma ajuda em dinheiro. “Quando a oposição faz manifestação não se diz isso. Quem está nas ruas não deseja o pior para o Brasil, que é o golpe”, disse.

A concentração começou cedo. Já por volta de 11 horas foram vistos o desembarque de milhares de pessoas vindos dos mais diversos cantos do País. Lindava Silva, encontrada no estacionamento do Mané Garrincha, contou que estava na manifestação por ter sido convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Unaí, norte de Minas, a 250 km de Brasília.

Segundo ela, três ônibus foram fretados para levar o pessoal de sua cidade para Brasília. Petistas da estrutura de poder usaram outros meios. Integrante da bancada do PT no Recife, o vereador Jurandir Liberal veio a Brasília de avião, foi visto e fotografo em um hotel da cidade com o seu grupo.

“Trouxe uma delegação de mais de 100 pessoas”, contou Liberal. Durante a passeata, manifestantes usaram cartazes com a mensagem contra o impeachment para formar a mensagem "Dilma fica" em frente ao Palácio do Planalto. Eles também exibiram um "Fora, Cunha", em alusão ao presidente da Câmara dos Deputados. Parte dos manifestantes também se concentrou em frente ao Banco Central, onde pediu o não pagamento da dívida pública e a realização de reforma agrária.

Por causa da manifestação, todos os retornos da Esplanada dos Ministérios foram fechados – a única exceção foi a passagem em frente à Alameda dos Estados, rua que reúne bandeiras das unidades da federação em frente ao Congresso Nacional. A Polícia Militar informou que diversos ônibus com manifestantes pró-PT chegaram ao Estádio Nacional Mané Garrincha desde a madrugada, carregando colchões e panelas.

PAU NO PMDB– O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou a estudantes, ontem, uma crítica ao PMDB como "alternativa de poder". No início da tarde, ele teve um encontro com bolsistas da Fundação Lemann em um dos plenários do tribunal. O ministro estava sentado ao lado de um mediador que fazia as perguntas e ele respondia. Numa das respostas, comentou o ambiente político do País e disse que se tornou "um espaço de corrupção generalizada". "Quando o PMDB desembarcou do Governo e revelou ao País quem erguia as mãos, eu olhei e disse: 'Meu Deus do céu! Essa é nossa alternativa de poder. Não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando", afirmou, referindo-se ao PMDB.

E os cargos, Priscila? – Ungida pelo DEM como pré-candidata à prefeita do Recife, a deputada estadual Priscila Krause ainda não disse um pio sobre a ocupação de cargos pelo seu partido na estrutura do Governo Paulo Câmara. Mas ainda está em tempo de se posicionar sobre o assunto, até porque o Democrata, que tinha também cargos na Prefeitura do Recife, responde pelo comando do Lafepe, indicado pelo presidente estadual da legenda, Mendonça Filho.













Lula, o operador– Governo e oposição transformaram o Congresso num verdadeiro campo de guerra. Pela aprovação ou arquivamento do processo de impeachment, que tramita na Comissão Especial, vale tudo. No rádio corredor do Salão Verde se propagava a notícia, ontem, de que o ex-presidente Lula, num lugar incerto e não sabido, recebia um a um os deputados indecisos ou propensos a votar pelo impedimento de Dilma, revertendo voto com a moeda de cargos que estavam no latifúndio do PMDB.

Na defesa– Chamado a falar em defesa da presidente Dilma na comissão do impeachment, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o Governo fez o “maior corte da história” em 2015 e não pode ser acusado de cometer crime de responsabilidade nem “irresponsabilidade fiscal”. “No ano passado, o Governo fez o maior contingenciamento da história. Não há que se falar de flexibilidade fiscal, de irregularidade fiscal ou de crime de responsabilidade fiscal no momento em que o Governo fez o maior contingenciamento da história do País”, repetiu.

Lula fica no STF– O STF manteve, por 8 votos a 2, a decisão provisória do ministro Teori Zavascki que mandou o juiz Sergio Moro enviar todas as investigações envolvendo o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato para o tribunal, porque alcançaram autoridades com foro privilegiado. Relator da Lava Jato no STF, Teori afirmou que "eventuais excessos bem intencionados" podem colocar em risco a validade de investigações, em recado indireto a Moro. O ministro disse "que será difícil", por exemplo, confirmar a validade do grampo feito pela força-tarefa da Lava Jato de um telefonema entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, no qual tratavam do termo de posse do petista para a Casa Civil.

Vai ser processado? – Vice-líder do Governo na Câmara, o deputado pernambucano Silvio Costa (PTdoB) fez uma gravíssima acusação ao ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, a quem classificou de “maloqueiro jurídico” durante intervenção na Comissão Especial do Impeachment momentos após o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, fazer a defesa do Governo. "Ele é um maloqueiro do ponto de vista jurídico. Politizou as contas da Dilma", disparou. Nardes foi o relator do processo que rejeitou as contas da presidente de 2014 pelas chamadas "pedaladas fiscais".

CURTAS

FESTEJADO– O secretário estadual de Cidades, André de Paula, nunca foi tão festejado quanto com a decisão que tomou de reassumir o seu mandato na Câmara dos Deputados apenas para votar a favor do impeachment. As manifestações vieram dos mais variados recantos do País. Corajoso, André votará pelo impedimento de Dilma, mesmo que o seu partido feche questão contra.

PAI OU PADASTRO? – O Palácio está com uma pulga atrás da orelha com o deputado Rodrigo Novaes (PSD), que espalhou nas redes sociais e na mídia a condição de padrinho da estrada de Floresta a Carnaubeira da Penha, cuja ordem de serviço será assinada hoje pelo governador Paulo Câmara. O Governo não engoliu também a manifestação que o parlamentar fez, em nome da estrada, numa recente visita de Câmara à região, que pareceu hostilidade.

Perguntar não ofende: Quantos votos vale um Ministério no leilão do “fica, Dilma”?

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