Regionais : Você sabe qual é o ato sexual mais perigoso do mundo que pode te matar em 30 minutos?
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 14:37:15 |
Sofrer algum tipo de lesão durante um ato sexual é mais comum que se imagina, mas você sabia dependendo da peripécia entre quatro paredes você pode morrer?
Isso porque ao receber ato via oral, a mulher pode morrer em menos de meia hora, mas somente se a pessoa que o realiza fizer uma vedação com os lábios e começar a assoprar ar para dentro, sem permitir que ele escape.
Embora seja raro, o ato perigoso pode causar a morte por embolia aérea – quando o ar entra na corrente sanguínea e provoca uma obstrução em um vaso sanguíneo.
Dependendo de onde o vaso sanguíneo está localizado no corpo, a bolha de ar pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC), a um ataque cardíaco ou mesmo uma embolia pulmonar.
Sofrer algum tipo de lesão durante um ato sexual é mais comum que se imagina, mas receber ato íntimo via oral pode matar uma mulher em menos de 30 minutos.
Fonte: DailyStar
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Regionais : Governo oferece Saúde para evitar desembarque do PP
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:33:37 |
Governo oferece Saúde para evitar desembarque do PP
Da Folha de São Paulo
No balcão de ofertas aberto após o rompimento com o PMDB, o governo federal ofereceu ao PP o Ministério da Saúde, um dos principais da Esplanada, e uma troca de ministro na Integração Nacional, já comandada pelo partido. O objetivo é tentar evitar o desembarque da quarta maior bancada da Câmara dos Deputados.
A Folha apurou que a negociação é para tornar o deputado Cacá Leão (PP-BA) o novo ministro da Integração Nacional no lugar de Gilberto Occhi, que tem menor representatividade na bancada de 49 deputados. Occhi assumiria a presidência de alguma estatal ou autarquia federal.
A Saúde ficaria com o deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Em reunião realizada na manhã de hoje, no gabinete do presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), o partido decidiu marcar para o dia 11, véspera da votação do impeachment na Comissão Especial da Câmara, a decisão final se vai ou não permanecer no governo.
Logo depois da reunião, o deputado Ricardo Barros disse à Folha que não foi convidado para nenhum ministério e que nem poderia discutir qualquer assunto relacionado a isto porque seu partido decidiu marcar reunião para o dia 11 para decidir sua posição sobre o impeachment.
A Folha apurou, porém, que o nome de Barros faz parte da lista que o Palácio do Planalto montou para tentar garantir a manutenção do PP na base aliada e, com isto, evitar a abertura do impeachment.
Ciro se encontrou, ontem, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comanda os entendimentos para tentar barrar o impeachment de Dilma Rousseff.
A Saúde é comandada hoje pelo deputado licenciado Marcelo Castro (PMDB-PI), cuja permanência se tornou difícil após a decisão do PMDB de romper com o governo
Além do PP, PR, PSD e outras legendas menores, como o PTN e o PHS estão sendo procuradas pelo governo com a proposta de ocupar o espaço que será aberto com a entrega de ministérios e cargos pelo PMDB.
Dilma busca apoio de artistas e intelectuais
Da Folha de São Paulo
Em uma estratégia para tentar enfraquecer o movimento favorável ao impeachment, a presidente Dilma Rousseff promoverá evento, amanhã, com artistas e intelectuais em defesa de seu mandato.
A cerimônia, intitulada "Encontro com Artistas e Intelectuais em Defesa da Democracia", faz parte de esforço do Palácio do Planalto em tentar repetir a "Campanha pela Legalidade" da década de 1960, feita em defesa da posse de João Goulart após a renúncia do presidente Jânio Quadros.
Na semana passada, encontro similar foi realizado com advogados e juristas, que entregaram moções de apoio à petista e entoaram gritos como "Não vai ter golpe".
O evento desta quinta, organizado pelo ministro Juca Ferreira (Cultura), deve contar com as presenças das cantoras Beth Carvalho e Leci Brandão, dos atores Osmar Prado, Letícia Sabatella, Antônio Pitanga, Tássia Camargo e Elisa Lucinda, dos diretores Anna Muylaert e Luiz Carlos Barreto e do caricaturista Ziraldo, entre outros.
O ator Wagner Moura e o neurocientista Miguel Nicolelis não poderão participar, mas gravaram vídeos de apoio à presidente. Além de discursarem na cerimônia, artistas e intelectuais entregarão à petista moções contra o impeachment.
A ideia é que, depois do evento público, a presidente receba alguns dos artistas e intelectuais para encontros reservados.
Eles devem participar também de manifestação marcada para amanhã em Brasília em apoio ao governo petista, na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deve estar presente.
Desde o agravamento da crise política, o Palácio do Planalto tem adotado estratégia de promover eventos com a presença de claques pró-governo. Na semana retrasada, evento de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil também teve gritos contrários ao impeachment, assim como a cerimônia com advogados e juristas.
Hoje, evento oficial do Minha Casa, Minha Vida foi transformado em um palanque em defesa da petista. Na cerimônia, realizada no salão principal do Palácio do Planalto, estavam presentes representantes de movimentos sociais que costumam apoiar o governo federal, como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, MLT (Movimento de Luta pela Terra) e FNL (Frente Nacional de Luta).
Eles foram colocados em lugares destinados a convidados, dos quais entoaram gritos de guerra pró-governo federal mesmo antes do evento começar. Os presentes chamaram o juiz Sergio Moro, o vice-presidente Michel Temer e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de "golpistas" e cantaram o já tradicional "Não vai ter golpe".
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Urgente : Moro diz que Lula quis “intimidar e obstruir” investigações
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:30:50 |
Moro diz que Lula quis “intimidar e obstruir” investigações
No ofício que enviou ao Supremo Tribunal Federal para explicar porque mandou grampear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e porque deu publicidade aos áudios, o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, cravou que o petista quis "intimidar" e "obstruir" as investigações das quais era alvo.
Para o magistrado, a conduta de Lula pode "configurar crime de obstrução à Justiça" - tipificado na Lei 12.850/13, que define organização criminosa.
"Mesmo sem eventual tipificação, condutas de obstrução à Justiça são juridicamente relevantes para o processo penal porque reclamam medidas processuais para coartá-las", anotou o juiz.
Moro transcreveu, na peça de 30 páginas, doze interceptações telefônicas da Polícia Federal anexadas aos autos da Operação Aletheia, desdobramento da Lava Jato que pegou Lula e a ele atribui a propriedade do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP) - o que é negado veementemente pela defesa do petista.
O juiz chamou a atenção para um grampo em especial, no qual Lula disse a seu interlocutor "eles têm que ter medo", em referência aos investigadores que vasculham sua vida. Para Moro, o ex-presidente fez tal afirmação "sem maiores pudores".
"Não se trata de uma afirmação que não gere naturais receios aos responsáveis pelos processos atinentes ao esquema criminoso da Petrobras. Entendeu este Juízo que, nesse contexto, o pedido do Ministério Público Federal de levantamento do sigilo do processo se justificava exatamente para prevenir novas condutas do ex-presidente para obstruir a Justiça, influenciar indevidamente magistrados ou intimidar os responsáveis pelos processos atinentes ao esquema criminoso da Petrobrás. O propósito não foi, portanto, politico-partidário."
Um grampo que Moro transcreve pegou Lula com o ministro Nelson Barbosa, da Fazenda. O ex-presidente demonstra contrariedade com a ação da Receita no Instituto Lula e na LILS Eventos e Palestras. Aparentemente, ele sugere ao ministro que cobre do Fisco investigações em emissoras de TV e até na fundação do adversário político Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
"O ex-presidente contatou o atual ministro da Fazenda buscando que este interferisse nas apurações que a Receita Federal, em auxílio às investigações na Operação Lava Jato, realiza em relação ao Instituto Lula e a sua empresa de palestras. A intenção foi percebida, aparentemente, pelo ministro da Fazenda que, além de ser evasivo, não se pronunciou acolhendo a referida solicitação", destaca Moro.
Para o juiz, "em princípio, não se pode afirmar que o referido diálogo interceptado não teria relevância jurídico-criminal e, se tem, não se pode afirmar que a divulgação afronta o direito à privacidade do ex-presidente".
"A colheita fortuita do diálogo com autoridade com foro privilegiado, entretanto, não implica a necessidade de mudança do foro para o Supremo Tribunal Federal, pois não há qualquer elemento probatório que autorize conclusão de que o ministro Nelson Barbosa cedeu às solicitações indevidas do ex-presidente, o contrário se depreendendo do diálogo. Isso, porém, não torna inválida à interceptação ou impede a utilização ou a divulgação do diálogo, a pretexto de preservar privacidade, pois não há esse direito em relação ao investigado Luiz Inácio Lula da Silva, já que o diálogo, para ele, tem relevância jurídico-criminal", assinalou o juiz.
Moro aponta "outros diálogos do ex-presidente intencionando ou tentando obstruir ou influenciar indevidamente a Justiça". "Há também diálogos nos quais revela a intenção de intimidar as autoridades responsáveis pela investigação e processo", escreveu |
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Mais Notícias : Remando em direções opostas
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:28:13 |
Remando em direções opostas
Postado por Magno Martins
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Na tentativa de evitar o naufrágio do governo, Dilma Rousseff passou a remar em duas direções opostas. De um lado, a presidente ensaia uma guinada à esquerda para tentar mobilizar a militância petista em sua defesa. Ao mesmo tempo, oferece cargos e verbas para atrair partidos de centro-direita que definirão a votação do impeachment.
O primeiro movimento começou a dar resultado. Com ajuda de Lula, o Planalto voltou a ter canal direto com movimentos sociais e sindicatos próximos ao PT. Essas entidades haviam se afastado por discordar da política econômica adotada após a eleição de 2014. Agora voltaram a colorir as ruas de vermelho contra o que consideram um mal maior: um eventual governo Michel Temer.
As manifestações continuam menores que os atos pró-impeachment, mas cresceram em número e em frequência. Isso mostra que o petismo ainda tem uma base capaz de defender o mandato da presidente, o que Fernando Collor não teve em 1992. Nesta quarta (30) essa militância transformou uma solenidade no Planalto em comício contra o impeachment. Guilherme Boulos, do MTST, prometeu liderar atos "para resistir ao golpe".
Dilma também passou a receber apoio público de juristas, intelectuais e artistas identificados com a esquerda. Até outro dia, o retrato da classe artística na crise era a atriz Suzana Vieira com uma camiseta verde-amarela do "Morobloco". A adesão de celebridades como Wagner Moura é uma boa notícia para a presidente.
O problema do Planalto é que o PT e seus aliados que contam com a simpatia desses setores não somam mais de cem votos na Câmara. Por isso Dilma iniciou um leilão de cargos para partidos do chamado "centrão", como PP, PR e PSD. O loteamento deixará o governo mais entregue do clientelismo e mais distante dos ideais de esquerda que a presidente voltou a defender.
As próximas semanas vão mostrar se a tática de remar em direções opostas será capaz de salvar o barco.
New Yorker: pobres os mais prejudicados com o golpe
Postado por Magno Martins
A revista semanal americana "The New Yorker" comparou nesta quarta-feira (30) a presidente Dilma Rousseff ao ex-presidente americano Richard Nixon, reeleito ao posto em 1972 que, menos de dois anos depois, acabou renunciando em meio a um processo de impeachment contra ele.
Assim como ocorre no Brasil com a operação Lava Jato, nos Estados Unidos também houve um escândalo que levou a uma crise política sem precedentes à época.
"Richard Nixon foi reeleito de maneira esmagadora em novembro de 1972 e renunciou em agosto de 1974. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, parece estar seguindo o mesmo caminho: reeleita (não de maneira esmagadora) em outubro de 2014, ela corre tanto perigo um ano e meio depois que não parece que vai conseguir finalizar seu mandato", afirma a revista.
A publicação diz que quem tem mais a perder com a crise e a instabilidade é a população carente. "Os verdadeiros perdedores na reformulação política que deve acontecer no Brasil não serão os políticos corruptos. As dezenas de milhões de beneficiários dos programas sociais criados nos governos de Lula e Dilma, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, estão sob risco também. Será uma tragédia se, na corrida louca para formar uma nova coalizão política, ela (coalizão) se torne mais favorável aos negócios e deixe para trás o eleitorado", afirma.
A morta-viva e os vampiros
Postado por Magno Martins
Clovis Rossi-Folha de S.Paulo
É fácil apontar a causa pela qual o PMDB decidiu romper com o governoDilma Rousseff: vampiros abandonam corpos quando estão exangues. Dilma Rousseff é, hoje por hoje, uma morta-viva, que deixou de governar faz algum tempo e que, quando governou, semeou a ruína que agora colhe e pavimenta seu caminho para o cadafalso.
Hélio Schwartsman, excelente colunista, já deixou claro, na sua coluna desta quarta-feira, 30, que a presidente cairá, se cair, não por algum crime hediondo mas porque está desesperadoramente sozinha.
O problema é que, se cair pela via do impeachment, o que virá não traz esperança, a não ser para os que, ingênua ou interessadamente, acreditam que Dilma é a causa de todos os problemas.
Qualquer um que conheça a trajetória dos que aparecem nas fotos comemorativas do desembarque do PMDB só pode suar frio: o que vem por aí é parte do "sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país", denunciado por uma grande financiadora, no caso a Odebrecht.
O fato, inegável, é que o sistema está podre e o rompimento do PMDB apenas acrescenta anomalia à podridão: a coalizão que foi legitimamente eleita em 2014 rompeu-se na terça-feira. No entanto, o governo continua em funções, ainda que não exerça mais função alguma já faz um bocado de tempo.
Agora, o PT diz que vai procurar pedaços de partidos para montar um novo monstro de Frankenstein e reanimar o corpo exangue.
Pode até conseguir, mas não há partido que não esteja na planilha da Odebrecht e, se ela própria diz que é "ilegal e ilegítimo" o sistema de financiamento, não há por que não suspeitar de todos os que constam da lista, mesmo os beneficiados por doações declaradas.
Temos, pois, um morto-vivo, o governo Dilma, buscando carne possivelmente putrefata para sobreviver. No campo oposto, um bando de oportunistas que deixa a teta gorda em que mamou durante todo o governo, na expectativa de que mude o dono da teta, mas preserve a mamada ampla, geral e irrestrita que a Lava Jato aponta dia sim, o outro também.
O governo do PMDB, pelo que já está vazando, será outra criatura de Frankenstein, com outra cara, mas com o mesmo coração.
Tudo somado, só resta repetir o que já escrevi neste espaço na semana passada: a única eventual possibilidade de saída para o impasse em que o país mergulhou de cabeça é a convocação o mais depressa possível de novas eleições, de preferência eleições gerais, para a Presidência e para o Congresso.
Se a iniciativa partisse da Presidência da República, como, segundo o noticiário, chegaram a cogitar assessores de Dilma, seria o ideal.
A presidente sairia mas ninguém poderia gritar "golpe", o que, em tese, acalmaria as ruas excitadas como raramente se viu antes neste país.
Só um governo banhado pela legitimidade que dá o voto popular teria, se Deus ajudasse, condições para construir uma verdadeira ponte para o futuro. Eu não transitaria por uma erguida por quem foi governo, com um bando ou com o outro, e que lega essa terra arrasada
Comícios “oficiais” atestam isolamento de Dilma
Postado por Magno Martins
Bog do Josias de Souza
Pela terceira semana consecutiva, Dilma Rousseff transformou em comício uma cerimônia oficial realizada nas dependências do Palácio do Planalto. Coisa relacionada ao programa Minha Casa, Minha Vida. Com o prestígio de Dilma às moscas, o cerimonial da Presidência viu-se compelido a providenciar uma plateia companheira, composta de militantes petistas e ativistas de movimentos sociais.
O coro de “não vai ter golpe” voltou a ecoar no salão principal do Planalto. O vice-presidente Michel Temer, a OAB e até o juiz Sérgio Moro foram brindados com gritos de “golpistas”. Tudo isso num dia em que o Ibope trouxe à luz pesquisa que acomoda a desaprovação a Dilma na casa dos 69%. Pior: oito em cada dez brasileiros não confiam em Dilma e desaprovam o modo como ela governa o país.
Num ambiente assim, os comícios palacianos de Dilma, custeados pelo contribuinte, talvez ofendam a maioria dos brasileiros em dia com o fisco. De resto, constituem um erro primário. Dilma ainda não se deu conta. Mas, ao discursar apenas para devotos, oferece semanalmente ao noticiário comprovações cenográficas do seu isolamento.
Quem perde é Brasil
Postado por Magno Martins
Carlos Chagas
O PMDB saiu do governo ou o governo saiu do PMDB? A resposta envolve o futuro próximo, apesar de a presidente Dilma esforçar-se durante todo o dia de ontem para manter o maior número possível de deputados para permanecer em sua base parlamentar. Como foi contundente a retirada do maior partido nacional, mesmo não completada, a dúvida fica no ar: saindo, os peemedebistas estão confirmando o impeachment ou preservando o mandato de Madame?
Em qualquer das hipóteses o resultado será desastroso para as duas partes. Fora do governo mas obrigado a curvar-se a ele, situado na oposição, o PMDB perderá as vantagens subsidiárias do poder e adiará para depois de 2018 a possibilidade de empalmá-lo por completo. No reverso da medalha, sendo posta para fora através de perda da maioria parlamentar, a presidente Dilma e o PT recomeçarão tudo outra vez, na oposição.
Vantagens, mesmo, colherá o PSDB, como linha auxiliar do governo Michel Temer, este sem compromisso com os tucanos para 2018. Aproveitará uma parcela do poder até aquelas eleições e possivelmente sua integralidade, depois.
Os demais partidos e grupos se arranjarão, permanecendo onde estão, exceção do PT, lançado de novo abismo onde sempre se deu bem, a oposição. Assim, em termos atuais, quem perde mesmo é o Brasil. A presidente Dilma, que mesmo por hipótese vitoriosa na batalha do impeachment, nada terá senão ruínas a oferecer à população. O PMDB, se não conseguir afastar Madame, afundará com Michel Temer. Mas conseguindo sobreviver com a reeleição, nem de longe preservará o PMDB no comando da nação. Poderão voar mais alto os tucanos. Ou as surpresas.
Aliás, política costuma ser a arte das surpresas. Ninguém garante que Dilma, evitando o impeachment, elegerá o Lula sua sucessora. Ou que Michel Temer, eleito presidente-tampão, não consiga reeleger-se. Entre Aécio Neves e Geraldo Alckimin, por que não José Serra? Ciro Gomes correndo por fora, disputando com Marina Silva? Ronaldo Caiado ou Jair Bolsonaro? O fato é que a sorte de qualquer uma dessas opções repousa nos próximos episódios ligados ao impeachment.
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