Mais Notícias : Dilma aplica em Temer estratégia usada contra Aécio
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:24:51

Dilma aplica em Temer estratégia usada contra Aécio

Postado por Magno Martins

Petista sugere que governo peemedebista prejudicará trabalhadores

Blog do Kennedy

Em reunião ontem no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Lula aconselhou a sucessora, Dilma Rousseff, a evitar criticar aberta e pessoalmente o vice-presidente Michel Temer. Ela deixará a cargo de parlamentares petistas continuar a chamá-lo de traidor e golpista.

Mas hoje, ao dizer em cerimônia no Palácio do Planalto que um futuro governo Temer adotaria medidas econômicas para prejudicar os mais pobres, fez crítica ao programa de governo do PMDB. Dilma sugeriu que um eventual governo Temer tiraria direitos dos trabalhadores, estratégia que deu certo contra Aécio Neves na campanha de 2014.

Dilma também decidiu negociar até a semana que vem com partidos médios os cargos e verbas que estavam com o PMDB. O problema, diz um ministro, é que a negociação com caciques não dá a certeza do voto dos índios contra o impeachment. Será preciso fazer acertos com cada deputado.

Dilma apostará nas manifestações de amanhã para tentar mostrar aos deputados que o governo ainda possui base social capaz de resistir ao impeachment e que um governo Temer não traria estabilidade política ao país.

O Palácio do Planalto espera que os próximos passos da Lava Jato atinjam mais fortemente figuras importantes do PMDB.

Mais Notícias : Procurador: independência em investigar governo Temer
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:24:06

Procurador: independência em investigar governo Temer

Postado por Magno Martins

Carlos Fernando dos Santos Lima diz que governos anteriores mantinham controle de instituições

O Globo - Thiago Herdy

O procurador da República e um dos coordenadores da Operação Lava-Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, disse nesta quarta-feira torcer para que a independência das investigações não seja afetada em caso de eventual impedimento de Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional. Ao ser perguntado sobre o tema durante uma palestra para convidados da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), em São Paulo, ele disse esperar que "as instituições continuem livres, com o apoio da população, para exercerem seu papel".

— Quero crer que nenhum governo no Brasil signifique alteração de rumos no Ministério Público, Judiciário e Polícia Federal. Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT têm a seu favor. Boa parte da independência atual do Ministério Público decorre de uma não intervenção do poder político. Isso foi importante e é fato que tem que ser reconhecido como algo deste governo. Governos anteriores realmente mantinham controle sobre as instituições. Mas esperamos que isso esteja superado — afirmou, em referência ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Em sua palestra, Santos Lima criticou a divisão de cargos como forma de buscar o poder e também praticar corrupção, características do atual modelo de "democracia de coalização", segundo ele.

Leia mais: Procurador da Lava-Jato defende independência de investigação em eventual governo Temer

Mais Notícias : Mello: sem justificativa, impeachment será golpe
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:23:23

Mello: sem justificativa, impeachment será golpe

Postado por Magno Martins

Ministro do STF ressalta que processo deve ser baseado em crime de responsabilidade

O Globo -Carolina Brígido

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não vai resolver a crise política e econômica brasileira. Ao contrário, ele afirmou que haverá possibilidade de conflitos sociais no caso de afastamento da presidente. O ministro defendeu o diálogo entre as forças políticas como solução das mazelas do país.

— É uma esperança vã (que o impeachment resolva a crise). Impossível de frutificar. Nós não teremos a solução e o afastamento das mazelas do Brasil apeando a presidente da República. O que nós precisamos, na verdade, nessa hora, é de entendimento, é de compreensão, é de visão nacional — declarou o ministro.

O ministro concordou com o argumento da presidente Dilma de que, se o impeachment for calcado em fatos que não configurem crime de responsabilidade, ocorrerá um golpe

Leia mais: Sem justificativa, impeachment transparece como golpe, diz Marco Aurélio

Mais Notícias : Lançamento de programa: palanque contra impeachment
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:22:20

Lançamento de programa: palanque contra impeachment

Postado por Magno Martins

‘Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe’, disse Dilma

O Globo - Eduardo Barreto

A presidente Dilma Rousseff voltou a falar de "golpe" e em "má-fé" na condução do processo do impeachment de que é alvo. Dilma lançou a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, com forte presença de movimentos sociais.

- Que processo é esse? É um processo golpista - afirmou Dilma, que ressaltou por várias vezes que o país não está em um sistema parlamentarista, no qual há a figura do primeiro-ministro, eleito por voto proporcional, em vez do majoritário.

- Não existe essa conversa: "Não gosto do governo, então ele cai". Não existe isso. Existe no parlamentarismo. Não gosto do primeiro-ministro, derruba o gabinete. Está previsto - disse a presidente, e completou em outro momento: - Impeachment sem crime de responsabilidade é o quê? É golpe.

Leia mais: Lançamento de programa do governo vira palanque contra impeachment

Mais Notícias : Campeão da Lava Jato, PP vira trunfo na barganha
Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:21:46

Campeão da Lava Jato, PP vira trunfo na barganha

Postado por Magno Martins

Sigla que teve 7 denunciados ao STF por caso Petrobras faz negociação dupla com Dilma e oposição

El País - Afonso Benites

A legenda que hospeda 32 dos 51 políticos investigados por envolvimento no esquema de propinas da Petrobras, o Partido Progressista (PP), está em vias de se tornar o principal aliado do Governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional e herdar o ministério mais rico da União, o da Saúde. Com o desembarque do PMDB, que ainda tem seis dos 32 ministérios, a gestão petista investe na aliança com o PP para tentar se salvar do impeachment e pode oferecer a ele mais de uma pasta. Do outro lado, o grupo favorável à queda de Rousseff e à assunção de Michel Temer ao Planalto também assedia a sigla, filha da ditadura militar e frequentemente envolvida em escândalos políticos.

A razão é o número de deputados que o PP possui, 49, a quarta maior bancada da Câmara, atrás do PMDB, do PT e do PSDB. Essa posição confortável da legenda, no entanto, não é antiga. Foi quando já era "campeã da Lava Jato" que o PP conseguiu atrair o maior número de deputados na janela de infidelidade partidária que se encerrou no último dia 18. Oito parlamentares deixaram seus partidos e migraram para ele, entre os 68 ao todo que mudaram de sigla.

É por isso que agora o PP é uma espécie de trunfo na barganha do impeachment e se comporta como tal.

Tudo isso enquanto se aprofundam os problemas do PP na Lava Jato. Nesta quarta-feira, 7 dos 32 políticos do PP que são investigados pela Lava Jato foram denunciados no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção passiva e ocultação de bens. Os acusados são os deputados Arthur Lira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Mario Negromonte Jr. e Roberto Brito, além dos ex-deputados João Alberto Pizzolatti e Mário Negromonte – este que já foi ministro das Cidades.

Leia mais: Campeão da Lava Jato, PP cresce e vira trunfo na barganha do impeachment

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