Mais Notícias : Movimentos sociais nas ruas hoje contra o impeachment
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:20:24 |
Movimentos sociais nas ruas hoje contra o impeachment
Postado por Magno Martins
Movimentos sociais e centrais sindicais organizadas na Frente Brasil Popular vão realizar nesta quinta-feira mobilização nacional em defesa da democracia e contra o golpe, a reforma da Previdência e o ajuste fiscal. Eles não pretendem deixar as ruas, independente do resultado do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. “Não vamos reconhecer um eventual governo (Michel) Temer. A 'saída Temer' é um jogo casado dos golpistas”, afirmou o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.
Para o dirigente sindical, um governo de coalizão entre PMDB, PSDB e DEM representa “o pior dos mundos” para os trabalhadores e vai ser enfrentado com amplas mobilizações e paralisações. “Não vamos reconhecer um governo que não tem a legitimidade dos votos do povo. Que só representa ajuste, flexibilização das leis trabalhistas e ataques contra os programas sociais”, disse Izzo.
As mobilizações vão ocorrer em, pelo menos, 56 cidades pelo Brasil e também na Europa. O maior ato será em Brasília, onde estarão as principais lideranças do movimento social e sindical brasileiro e terá participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento é realizado em união pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. A manifestação terá concentração e apresentações culturais no Estádio Mané Garrincha, às 14h, seguido de marcha pelo Eixo Monumental e Esplanada dos Ministérios.
Em São Paulo, a manifestação vai ocorrer na Praça da Sé, centro da cidade, a partir das 16h. Haverá atividades culturais e ato político. “Onde há 30 anos a população defendeu o direito ao voto direto, agora nós vamos defender a democracia”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP). |
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Mais Notícias : O governo Dilma ainda não está morto
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:19:46 |
O governo Dilma ainda não está morto
Postado por Magno Martins
Ricardo Noblat
O primeiro governo da presidente Dilma foi um desastre, e mesmo assim ela se reelegeu. O segundo, mal começou e começou mal. De alguns meses para cá, só existe formalmente, paralisado pelas crises que assolam o país, a investigação da Lava-Jato e o processo de impeachment.
Nem por isso deve ser considerado morto. Até uma cobra, depois de morta, inspira medo, quanto mais um governo que ainda se mexe. O Titanic bateu no iceberg, adernou, a orquestra parou de tocar, a maioria dos passageiros foge em botes salva-vidas, mas ele ainda não foi a pique.
O comandante imagina que pode evitar a tragédia anunciada. E, nesse caso, é bom lhe dar ouvidos. Dilma só tem uma forma de reparar o estrago que ameaça o navio, apostando que em seguida conseguirá leva-lo até o primeiro porto à vista: comprar apoios políticos no varejo.
Ela está certa. E, desde ontem, parece disposta a pagar qualquer preço pelos 172 votos necessários de um total possível de 513 para sepultar o impeachment na Câmara dos Deputados. A gula dos políticos é grande, sempre foi e sempre será. E Dilma acha que tem como saciá-la.
A Fundação Nacional de Saúde, por exemplo, é um órgão do Ministério da Saúde que tem muito dinheiro a ser gasto ou desviado. Seu presidente, indicado pelo vice Michel Temer, foi demitido há poucos dias. O cargo, ontem, foi oferecido ao Partido Trabalhista Nacional (PTN).
Só ouviu falar do PTN, além do seu minúsculo eleitorado, quem lembra da eleição do presidente Jânio Quadros no remoto ano de em 1960. Sim, Jânio, aquele político genial descabelado e demagogo, que vivia de porre e que renunciou a governar o país depois de seis meses de empossado.
Na eleição de 2014, o PTN elegeu apenas quatro deputados federais e 14 estaduais. Pois seus quatro votos na Câmara estão valendo ouro para Dilma. O governo espalha que já conta no momento com cerca de 190 votos contra o impeachment. Chute. Certos mesmo são 100 a 110.
Por isso decidiu correr atrás de quem lhe garanta mais um, mais um, mais um. Na verdade, o dono do voto não precisará, sequer, comparecer à sessão de votação do impeachment. Ou poderá comparecer e abster-se de votar. Caberá à oposição arregimentar 342 votos para derrubar Dilma.
Sem 342 votos, Dilma permanecerá na presidência à espera que a Justiça Eleitoral julgue quatro ações que pedem a impugnação da sua e da eleição de Temer. Não há data para isso. O mais provável é que a Justiça só decida no início de 2017. O país se arrastará até lá.
Há dois partidos nos quais o governo confia sua sorte: o PP e o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, em prisão domiciliar. Os dois, juntos, têm 90 deputados. Ao PP está sendo oferecido o Ministério da Saúde, ao PR, o Ministério das Minas e Energia, ambos ainda em mãos do PMDB.
Se o governo obtivesse em troca a certeza de que os dois votariam fechados contra o impeachment, ficaria a um passo da salvação. Aos 90 votos do PP e do PR, se somariam os 58 do PT, e pelo menos mais alguns colhidos no PC do B, PDT, PSB, e demais partidecos.
Não será fácil, mas impossível não é. Há muitos fatores que conspiram contra uma eventual vitória do governo – as ruas, a rejeição a Dilma, a Lava-Jato, a situação das grandes empreiteiras e dos seus donos, e a expectativa de poder que Temer representa.
Fora o juiz Moro, ninguém sabe que novas revelações poderão complicar ainda mais a vida de Dilma. O que Dilma tem para dar a políticos que a detestam, Temer tem em dobro. Não fosse a Lava-Jato, as empreiteiras nem teriam deixado o impeachment chegar ao ponto em que chegou.
O impeachment deverá ser votado na Câmara entre os próximos dias 14 e 21. Daqui até lá, haverá traições à farta – à Dilma e a Temer. É improvável que seja apertada a vitória de um ou de outro. No dia marcado, a maioria dos deputados votará com quem tenha mais chances de vencer.
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Mais Notícias : Mais sete denúncias contra políticos chegam ao STF
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:19:08 |
Mais sete denúncias contra políticos chegam ao STF
Postado por Magno Martins às 05:59
A Procuradoria Geral da República enviou, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra sete políticos na Operação Lava Jato. A acusação, em segredo de Justiça, é resultado de inquérito instaurado sobre o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). Trata-se da oitava denúncia apresentada ao STF sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Como o caso de Pizzolatti corre em sigilo, a acusação não foi divulgada pela PGR.
Segundo apurou o G1, Pizzolatti foi acusado de corrupção passiva e ocultação de bens. Foram denunciados pelos mesmos crimes o ex-deputado federal Mário Negromonte (PP-BA) e os atuais deputados federais Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG), José Otávio Germano (PP-RS), Roberto Pereira de Britto (PP-BA) e Arthur Lira (PP-AL).
Além desses crimes, a PGR também atribui ao deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP-BA) a acusação de organização criminosa e embaraço à investigação. Com as novas acusações, até agora foram apresentadas 8 denúncias ao Supremo, com 27 pessoas, entre elas 11 deputados e senadores.
Leia o que disseram os denunciados:
- João Pizzolatti Júnior: a defesa preferiu não comentar.
- Mário Negromonte: afirma que não há, no inquérito, indícios concretos que possam subsidiar denúncia contra ele.
- José Otávio Germano: a defesa do deputado disse que só irá se pronunciar nesta quinta (31).
- Mário Negromonte Júnior: procurada, a assessoria de Mário Negromonte Júnior não respondeu.
- Luiz Fernando Ramos de Faria: a defesa do deputado disse que só irá se pronunciar nesta quinta (31).
- Roberto Britto: A defesa do deputado alega que o parlamentar é inocente e que vai provar o equívoco do procurador-geral ao incluí-lo na denúncia.
- Arthur de Lira: a defesa do deputado afirmou que ainda não tomou conhecimento do teor das acusações e, por isso, não irá comentar a denúncia. |
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Mais Notícias : A ordem é comprar votos
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Enviado por alexandre em 31/03/2016 08:17:50 |
A ordem é comprar votos
Na tentativa de barrar o impeachment, a presidente Dilma começou, ontem, no dia seguinte ao perder o PMDB, a lotear o seu fim de Governo de forma vergonhosa. Ao PP, que já tem a Integração Nacional, ofereceu Saúde. Ao PR, donatário atual da área de Transportes, ofertou Minas e Energia. Ao PSD, que ocupa Cidades, estendeu o latifúndio do Turismo.
As ofertas são as mais descabidas. Não interessa currículo ou capacidade de gerenciamento. O que está em jogo é a guerra travada com a oposição na Câmara dos Deputados para sepultar qualquer tentativa desdobramento do processo de impeachment, aberto pela Comissão Especial, que aprova o relatório provavelmente na terça-feira, 12.
O PP tem uma bancada de 49 deputados. Segundo vazou ontem, a promessa do partido é a garantia de 30 votos, no plenário da Câmara, onde o Governo só tem, hoje, 102 votos para os 172 necessários de freamento do impeachment. Dos 102, 58 seriam do PT, 20 do PDT, 13 do PCdoB, 6 do PSOL e 5 da Rede.
Na prática, o Governo precisaria de mais 70 votos, o que pode vir, no toma-lá-dá-cá, do PP, PR e PSD, que, juntos, criam uma espécie de Frentão, movimento que eclodiu na Constituinte, liderado pelo ex-deputado Ricardo Fiúza, com a expressão intenção de impedir avanços na Carta Magna.
A negociação com o novo Centrão é para tornar o deputado Cacá Leão (PP-BA) o novo ministro da Integração Nacional no lugar de Gilberto Occhi, que tem menor representatividade na bancada de 49 deputados. Occhi assumiria a presidência de alguma estatal ou autarquia federal. A Saúde ficaria com o deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Em reunião na manhã de hoje, no gabinete do presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), o partido decidiu marcar para o dia 11, véspera da votação do impeachment na Comissão Especial da Câmara, a decisão final se vai ou não permanecer no Governo. Logo depois da reunião, o deputado Ricardo Barros disse que não foi convidado para nenhum ministério e que nem poderia discutir qualquer assunto relacionado a isto porque seu partido decidiu marcar reunião para o dia 11 para decidir sua posição sobre o impeachment.
O nome de Barros, porém, faz parte da lista que o Palácio do Planalto montou para tentar garantir a manutenção do PP na base aliada e, com isto, evitar a abertura do impeachment. Ciro se encontrou, na última terça-feira, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comanda os entendimentos para tentar barrar o impeachment de Dilma Rousseff.
A Saúde é comandada hoje pelo deputado licenciado Marcelo Castro (PMDB-PI), cuja permanência se tornou difícil após a decisão do PMDB de romper com o Governo. Além do PP, PR, PSD e outras legendas menores, como o PTN e o PHS estão sendo procuradas pelo Governo com a proposta de ocupar o espaço que será aberto com a entrega de ministérios e cargos pelo PMDB.
SEM LARGAR O OSSO– Um dos seis integrantes do PMDB na Esplanada dos Ministérios, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, revelou, ontem, em sua conta pessoal no microblog Twitter, que permanecerá no comando da pasta. A mensagem foi postada um dia após o Diretório Nacional do PMDB ter anunciado o rompimento com o Palácio do Planalto e determinar que todos os integrantes do partido entreguem seus cargos no Executivo federal. “Continuaremos no governo e no PMDB, ao lado do Brasil no enfrentamento da crise”, postou.
Cadoca malha PMDB– Para o deputado Carlos Eduardo Cadoca (sem partido), a ex-senadora Marina Silva (Rede) foi muito feliz ao afirmar que o PMDB largou o Governo, depois de 13 anos, sem dar a menor satisfação à sociedade nem sequer pedir desculpas por ser parte importante pelo fracasso. Para ele, o PMDB errou ao fazer um ato de apenas três minutos. “Ficou faltando uma satisfação”, disse Cadoca, para quem o partido perdeu uma grande oportunidade de se recompor com o povo brasileiro ao reconhecer que errou no casamento com o PT.
Grupo investe no NE– Em meio a tantas notícias ruins, o grupo BRF, que detém as marcas Qualy, Perdigão e Sadia, assinou um protocolo de intenções que prevê o investimento de R$ 70 milhões na ampliação da do centro de distribuição e da fábrica que mantém em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul. O investimento visa transferir a base das operações regionais de logística da empresa para Pernambuco.
Postura decente– Em ofício enviado ontem ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), o juiz Sérgio Moro reconhece que pode ter cometido um erro jurídico ao levantar o sigilo sobre as escutas das conversas telefônicas envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, obtidas nas investigações da Operação Lava jato. E faz aquilo que seres humanos normais, dotados de consciência, fazem quando cometem erros: pede desculpas.
Agora é golpe? – O deputado Raul Jungmann (PPS) não tem dúvida de que a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade. "O PT entrou com o impeachment contra os presidentes José Sarney, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Em nenhum desses casos, para o PT, foi golpe. Quando é a favor do Partido dos Trabalhadores, é impeachment, é legal, é constitucional. Quando é contra, é golpe? Não é assim que as coisas se resolvem. O Supremo Tribunal Federal decidiu a respeito do rito do impeachment, que está sendo rigorosamente seguido", afirmou.
CURTAS
FILIAÇÃO– O ex-deputado André Luis Farias, o ALF, ingressou no PMDB e resolveu apoiar a candidatura do deputado peemedebista Ricardo Costa à Prefeitura de Olinda. Vai, inclusive, participar do staff da campanha de Costa. ALF já disputou a Prefeitura de Olinda e conhece muito bem a geografia política do município.
VIVA! – Outra boa notícia: as chuvas torrenciais que caíram, anteontem, no Sertão do Pajeú, provocaram uma cena não vista há muito tempo: a volta das águas correndo ao longo do seco e legendário Rio Pajeú, tão decantado, principalmente por Luiz Gonzaga.
Perguntar não ofende: O toma-lá-dá-cá ajuda ou pode ser mais um tiro no pé como ocorreu com a tentativa de fazer Lula ministro? |
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Política : TRÂNSITO
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Enviado por alexandre em 30/03/2016 23:10:00 |
Projeto “Movimento Maio Amarelo” é apresentado à sociedade de Ouro Preto
Lançado nesta quarta- feira (30), em Ouro Preto do Oeste no auditório da Secretaria Executiva Regional de Governo pólo IV o “Movimento Maio Amarelo” tem a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de violência no trânsito, um dos principais motivos de mortes e feridos no mundo. O objetivo do movimento é realizar Ações coordenadas entre o Poder Público e a sociedade civil organizada, discutindo alternativas que garantam a segurança viária, tanto de pedestres, como de motoristas.
Coube a pedagoga Gildete Miranda de Souza que faz parte da diretoria técnica de educação de trânsito do DETRAN/RO, fazer a apresentação do projeto “Maio Amarelo” que é um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. Gildete explicou que o objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
Cabe ressaltar que são três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são os primeiros responsáveis por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade, o segundo na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano, ou um percentual entre 1% e 3% do produto interno bruto de cada país.
Estiveram presente a reunião a secretaria Executiva Regional de Governo pólo IV, Maria Araujo de Oliveira, chefe da 7ª Ciretran, Wagner Roberto Almeida, coordenadora Regional de Educação, Marivone Resende de Araujo, secretário municipal de Educação, Paulo Bicalho, vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública, José Luiz Valdir Chaves, Luiz Carlos Sorroche, representando o deputado estadual Marcelino Tenório e a vereadora Ivone Vicentin.
Fonte
Texto: Alexandre Araujo
Fotos: Alexandre Araujo
Secom – Governo de Rondônia
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