Mais Notícias : PT ainda aposta em reaproximação com Temer
Enviado por alexandre em 18/03/2016 08:26:54

PT ainda aposta em reaproximação com Temer

Postado por Magno Martins

Vice-presidente não foi à posse de Lula no Palácio do Planalto

O Globo - Júnia Gama e Sérgio Roxo

Apesar da ausência do vice-presidente Michel Temer na posse do ex-presidente Lula nesta quinta-feira, o PT ainda aposta em reaproximação com o líder peemedebista na luta contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Um aliado de Lula avalia que Temer sabe que não pode confiar totalmente na movimentação da oposição porque corre de também ser tirado do cargo com a cassação da chapa das eleições de 2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , o que provocaria novas eleições.

Lula continuará tentando marcar uma conversa com Temer. De acordo com o petista, a decisão do deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) de aceitar assumir o Ministério da Aviação Civil, mesmo contrariando a resolução aprovada na convenção da legenda, foi um bom sinal e mostra a divisão do principal partido aliado .

- É claro que ele (Mauro Lopes) não está sozinho - diz um aliado de Lula.

Ao assumir o cargo, o ex-presidente pretende mergulhar de cabeça na articulação para barrar o impeachment.

Cientista político: Brasil perdeu etiqueta pública

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

No dia em que a Lava Jato completa dois anos, o juiz Sergio Moro, um dos destaques da operação, comete seu primeiro grande erro. A opinião é do repórter especial da *Folha* Mario Cesar Carvalho.

O jornalista refere-se à divulgação do grampo telefônico, onde Dilma diz que encaminharia a Lula o "termo de posse" de ministro.

"Não me parece razoável que um juiz faça essa loucura nesse momento", diz Carvalho apontando que a polarização do país só aumentará nas ruas.

Para Fernando Abrucio, cientista político da FGV, o país perdeu a etiqueta pública. "O Executivo, o Legislativo e o Judiciário devem pensar nas consequências de seus atos. Hoje, os atores são inconsequentes", aponta.

O reflexo dessa "inconsequência" tem inflamados as ruas e preocupado o Planalto, segundo Leandro Colon, repórter da *Folha* em Brasília. "Além de apagar o incêndio das ruas, o governo esperava uma reação melhor do mercado, o que não ocorreu".

O Ibovespa fechou em alta de 6,60% e o dólar comercial fechou o dia em queda de 2,32%,cotado a R$ 3,65.

Mais Notícias : Estratégia do Planalto: para salvação, tudo ao PMDB
Enviado por alexandre em 18/03/2016 08:25:24

Estratégia do Planalto: para salvação, tudo ao PMDB

Postado por Magno Martins

Natuza Nery - Folha de S.Paulo

Com o desfecho do pedido de impeachment de Dilma Rousseff se aproximando e já sob a batuta de Lula, o Planalto decidiu radicalizar na dose de um remédio antigo para tentar atrair o PMDB de volta para o lado governista. A ideia é ceder tudo o que for necessário para a sigla – não só destravando nomeações represadas, mas também distribuindo novos ministérios. "Ou chamamos o PMDB para ser nosso sócio de verdade ou não haverá escapatória", resume um palaciano.

A onda da Lava-Jato se aproxima mais e mais do PMDB. A depender do alvo – e tudo indica que será graúdo – o tabuleiro da crise pode se embaralhar de novo.

Há quem defenda fazer as pazes com o PT caso um tsunami afogue novos peemedebistas.

No café da manhã com senadores na semana passada, Lula foi premonitório. Mostrando um telefone celular, disse: "O que acaba com o político é essa merda."

Personagens que surgiram nas gravações conversando com Lula moderaram seus comentários em telefonemas trocados ontem.

A ressaca moral dos que caíram no grampo com Lula não atingiu Nelson Barbosa (Fazenda). Da série de diálogos revelados, ganhou o apelido de "ministro-ninja" por ser safar de uma conversa embaraçosa. Só respondia "tá", "ahã" e "uhum".

Lula: "Vítima de atos injustificáveis de violência"

Postado por Magno Martins

Texto chama a atenção pelo tom conciliador com o Judiciário

O Globo - Silvia Amorim

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta quinta-feira à noite uma carta aberta ao país em que se diz inconformado com a divulgação dos últimos grampos pela Lava-Jato, mas também confiante na isenção da Justiça. Essas foram as primeiras palavras do petista depois que tomou posse como ministro da Casa Civil e, horas depois, teve a nomeação suspensa. A carta chamou a atenção pelo tom conciliador de Lula em relação ao Judiciário, algo muito diferente da postura adotada por ele em recentes pronunciamentos.

“Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça. Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família”, diz Lula na carta.

Depois de ser flagrado em escutas dizendo que ministros do Supremo Tribunal Federal se “acovardaram”, Lula faz no texto um gesto à Corte.

Saiba mais: Em carta aberta, Lula diz ser vítima de ‘atos injustificáveis de violência’

Mais Notícias : Marisa Letícia: "Enfiem as panelas no c..."
Enviado por alexandre em 18/03/2016 08:23:06

Marisa Letícia: "Enfiem as panelas no c..."

Postado por Magno Martins

Mulher de Lula fez o desabafo durante telefonema com o filho logo após panelaço

O Globo - Silvia Amorim

Minutos depois de um panelaço organizado em fevereiro durante a exibição na TV do programa partidário do PT, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, em conversa com o filho Fábio Luís, o Lulinha, mostrou-se irritada com o protesto e disse que queria "que as pessoas enfiassem as panelas no c...". O diálogo foi interceptado pela Polícia Federal com autorização da Justiça às 20h55 do dia 23 de fevereiro. Nesse dia, foi ao ar por volta das 20h20 a propaganda petista que trouxe o ex-presidente Lula como protagonista. A presidente Dilma Rousseff não participou do vídeo.

A conversa entre Marisa e Fábio começa com o filho do ex-presidente ironizando o panelaço que havia acabado de acontecer. "Fábio pergunta se teve muita panela", diz relatório da gravação da PF. Marisa conta que "só teve panelaço nos prédios novos dos “coxinhas”, desse pessoal que não consegue comprar apartamento de 500.000 e daí ficam pagando". O filho diz a mãe que "perto da casa dele também teve alguma coisa de panelaço, mas que está cada vez diminuindo mais". Lulinha mora em um apartamento em Moema, bairro nobre da capital paulista.

Prosseguindo o diálogo, o filho diz à ex-primeira-dama que as pessoas têm o direito de "bater panela". Nesse momento, Marisa se irrita e, segundo a transcrição da PF, diz "que queria que as pessoas “enfiassem as panelas no c...”.

Saiba mais: Ex-primeira-dama Marisa Letícia: ‘enfiem as panelas no c...’

Mais Notícias : Segurança para o “Lula-Móvel” hoje na Paulista
Enviado por alexandre em 18/03/2016 08:22:28

Segurança para o “Lula-Móvel” hoje na Paulista

Postado por Magno Martins

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

O ex-presidente Lula não confirmava até o começo da tarde desta quinta (17) se iria nesta sexta (18) à manifestação em favor dele na avenida Paulista. "Tenho que agora antes falar com a minha chefa [Dilma Rousseff]", afirmou ele à coluna num rápido diálogo depois da posse como ministro.

Era grande a tensão no PT em relação à segurança de Lula na avenida. Uma das ideias, a de transportá-lo em um "Lula-móvel" envidraçado, foi abortada.

"Esperamos que o governo do Estado dê ao nosso ato o mesmo tratamento que foi dado aos movimentos de domingo, diz o presidente do PT de São Paulo, Emídio Pereira de Souza. "Respeitamos o direito de manifestação de todo e qualquer brasileiro. Exigimos o mesmo", afirma.

O secretário de Estado da Segurança, Alexandre de Moraes, afirma que as regras para o protesto de hoje serão as mesmas do domingo: grupos contrários à manifestação não terão acesso à avenida Paulista.

Mais Notícias : A prova do crime
Enviado por alexandre em 18/03/2016 08:21:04

A prova do crime

Os peritos da Polícia Federal descobriram a prova do crime: na operação de busca no dia 4 de março, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato, os investigadores encontraram a minuta de um contrato de compra e venda no qual Fernando Bittar -- dono no papel do sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente Lula e reformado por empreiteiras do petrolão – transfere a propriedade para o petista e sua mulher, Marisa Letícia.

Não há crime perfeito. O castelo de Lula era de areia, desmoronou. Será preso e a presidente Dilma, que abriu a porta da salvação, sua última tentativa de escapar do xadrez, o nomeando para ministro da Casa Civil, será cassada. Segundo a Veja antecipou em seu site, na minuta, não assinada, Fernando Bittar repassa a propriedade para Lula e Marisa pelo valor de R$ 800 mil.

O documento foi localizado pela Polícia Federal durante as buscas no apartamento de Lula em São Bernardo. Pelo texto, Lula se comprometia a pagar pelo sítio R$ 200 mil de entrada, no ato da compra, e quitar o restante da dívida com Bittar em três parcelas iguais de R$ 200 mil.

Diz a minuta de contrato: "Pelo preço adiante ajustado, vendem, ao comprador, o imóvel descrito, transmitindo-lhe desde já, a posse, domínio, direitos e ações que sobre o mesmo tinham e exerciam, para que dele, o comprador use, goze e livremente disponha como bem e melhor lhe convier".

Apesar de ser uma minuta, sem a assinatura das partes envolvidas, o documento é mais um forte indício de que Lula é, de fato, o verdadeiro dono do Sítio Santa Bárbara. Em abril de 2015, a revista revelou a existência do sítio usado por Lula para passar os fins de semana de descanso em Atibaia.

Lula sempre negou ser o proprietário, embora tenha sido obrigado a admitir o uso do sítio. A propriedade é investigada pela Operação Lava Jato desde que VEJA revelou que a construtora OAS havia realizado obras de reforma no sítio. Os investigadores também localizaram no apartamento do ex-presidente Lula em São Bernardo notas fiscais relacionadas à obra do Sítio Santa Bárbara.

Um cronograma detalhado das melhorias realizadas na propriedade durante a reforma também foi apreendido. No documento é possível identificar as principais obras realizadas na propriedade. Conforme comentei ontem, neste espaço, Lula se viu forçado a pressionar a presidente Dilma Rousseff para conseguir um cargo de ministro às pressas, após ter sido informado por espiões infiltrados na Polícia Federal de que as tratativas para sua prisão estavam em andamento.

Numa conversa divulgada, Lula teria gritado com Dilma, que o chamou de traidor e o acusou de não ter culhões. Lula ficou irritado e berrou com ela: "Essa porra é nossa e não vamos entregá-la a ninguém.", numa alusão a tê-la colocado na Presidência e a ameaça dela perder o cargo. A coluna Radar, de Veja, também informou que a Lava Jato estava pronta para pedir a prisão de Lula. Segundo a matéria, "o pedido estava sendo ultimado para ser apresentado, ontem, ao juiz Sergio Moro. Os espiões do PT infiltrados na Lava Jato avisaram o governo, Dilma Rousseff mandou entregar às pressas o termo de posse a Lula. A conversa criminosa entre ela e Lula foi motivada por esse fato.

NO SUPREMO– O deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, ontem, mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal, pedindo liminar para sustar os efeitos do ato de nomeação e posse do ex-presidente Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro Gilmar Mendes foi designado relator da matéria na corte. Na peça jurídica, Jungmann alega desvio de finalidade no uso de atribuições discricionárias por parte da presidente. “A entrada de Lula no governo, na verdade, tem por objetivo afastá-lo do perigo de ser preso pela Operação Lava Jato, o que configura obstrução da Justiça”, justificou.

O atacante e o defensor implacável– Dos cinco deputados que integram a Comissão Especial do Impeachment, instalada, ontem, dois tendem a ter uma presença destacada: Tadeu Alencar, vice-líder do PSB na Câmara, e Sílvio Costa, este, aliás, o único voto certo contra o impedimento da chefe da Nação, segundo comentou, ontem, na sua fala no Frente a Frente, o marqueteiro José Nivaldo Júnior.

Ações unificadas – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Antônio Dias Toffoli, determinou, ontem, que sejam reunidos numa só tramitação as quatro ações que correm na Corte eleitoral que visam cassar os mandatos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice Michel Temer (PMDB). Como consequência, o caso passará a tramitar sem segredo de Justiça, que havia sido decretado sobre uma das principais ações. Além disso, ficarão sob a mesma relatoria, a cargo da ministra Maria Thereza de Assis Moura, que é corregedora da Corte e já conduzia duas das ações protocoladas pelo PSDB.

Insustentável – O núcleo mais próximo da presidente Dilma está atordoado. Reconhece que a situação política ficou insustentável. De forma reservada, alguns auxiliares já admitem que foi um grande erro ter deflagrado a operação para transformar Lula em ministro com o objetivo de tirar a investigação sobre o ex-presidente da mira do juiz Sérgio Moro. Há o reconhecimento interno de que ficou frágil a explicação do Palácio do Planalto sobre o episódio porque não responde à principal questão revelada pela conversa entre Lula e Dilma: a pressa desesperada para transformá-lo em ministro.

Com Dilma, não dá! – Em conversa gravada dia 10 de março com autorização judicial, o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou a Lula que, sem o ex-presidente, o projeto do partido não segurava. Para Guimarães, o problema é o “jeito" da presidente Dilma governar, segundo ele, "avesso à política”. "Acho que frente a essa conjuntura toda, necessidade de segurar o projeto, sem você [Lula] não segura. O negócio tá indirigível, não há condições. Nós temos que dar a volta por cima, só dá se você tiver dentro, no dia a dia”, afirmou o líder do governo no diálogo interceptado pela Operação Lava Jato.

CURTAS

ILEGALIDADE– O líder do Governo no Senado, Humberto Costa, criticou a divulgação de grampos telefônicos "ilegais" feita pela Justiça Federal do Paraná. Segundo Humberto, a atitude do juiz paranaense Sérgio Moro é ilegal, típica de quem não aceita o jogo democrático e um desrespeito à Constituição Federal. O parlamentar defende que os órgãos de controle e o Congresso tomem posição clara sobre o ocorrido.

SEM MUDANÇAS– A entrada de Lula no Governo não deve provocar de imediato a troca dos comandantes da economia - Nelson Barbosa, na Fazenda, e Alexandre Tombini, no Banco Central, nem Valdir Simões que acabou de chegar ao Ministério do Planejamento para suceder Barbosa.

Perguntar não ofende: E agora, Lula?

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