Mais Notícias : Delcídio: “Vem tanta coisa aí, tanta confusão”
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Enviado por alexandre em 16/03/2016 08:19:31 |
Delcídio: “Vem tanta coisa aí, tanta confusão”
Postado por Magno Martins
Senador que fez delação premiada afirma que que fez 'uma colaboração de político, com agendas de viagens, datas, horários'
O Estado de S.Paulo - Fausto Macedo e Ricardo Brandt
O senador Delcídio Amaral, que nesta terça-feira, 15, se desligou do PT, prevê ‘confusão’ para breve. Enigmático, o ex-líder do Governo, que fez delação premiada e agitou o Congresso, o Palácio do Planalto e também a oposição, disse que na próxima semana retorna às suas atividades parlamentares. Não faz ideia de como será recebido. “É uma incógnita.” Diz que “é inacreditável” Lula no Ministério de Dilma. “É para se blindar do Moro.”
Estadão: O sr. tem medo de morrer? Delcídio Amaral: Eu, pessoalmente, não. Mas, evidentemente, a gente tem que tomar muito cuidado com a família. Eu tenho filha jovem, eu tenho muitas preocupações. Minha mãe vive no pantanal, vive numa fazenda. Eu, evidentemente vou conversar com os meus advogados sobre isso. É aquela história, a gente nunca sabe. Você pode ter uma percepção dos fatos de uma maneira generalista ou mais equilibrada, mas não tem controle sobre iniciativas pessoais. É um negócio complicadíssimo. Eu lhe confesso que estou muito preocupado. Tanto é que isso vou conversar com os meus advogados para a gente tomar todas as precauções. Não dá para brincar, tem que tomar todas as cautelas.
Estadão: Por que o sr. se desligou do PT? Delcídio Amaral: Eu não vou ficar aí. Primeiro, aquilo que aconteceu quando fui preso. Inacreditável o que o partido fez comigo. Aquilo me prejudicou numa intensidade inacreditável. Não havia mais condição de ficar no PT com a homologação (da delação premiada), com tudo isso acontecendo. Era uma coisa normal, o curso natural das coisas.
Estadão: E as denúncias contra o sr? Delcídio Amaral: O fato é que não existe nenhuma acusação que fica de pé contra mim. O processo inteiro eu não tenho nada de corrupção, nada que ficou caracterizado como um caso de corrupção na minha conduta. Isso aí para mim é muito importante. Eu aproveitei na colaboração para responder a todas as acusações que existiam contra mim. O que ficou lá foi esse negócio de caixa 2 que acabou caducando por causa dos oito anos já transcorridos. Não tem corrupção, na verdade minha colaboração é mais para testemunha. Os caras confundem, dizem que delator tem que assumir culpa. Mas, no meu caso, eu sou praticamente uma testemunha.
Estadão: O ministro Aloizio Mercadante diz que sugeriu tudo dentro da legalidade. Delcídio Amaral: Eu não tenho intimidade com ele, como é que fala da minha filha em entrevista? Ele não pode negar aquilo que está na gravação.
Saiba mais: ‘Vem tanta coisa aí, tanta confusão’, diz Delcídio |
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Mais Notícias : Mercadante sofreu uma cirurgia, diz deputado
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Enviado por alexandre em 16/03/2016 08:17:42 |
Mercadante sofreu uma cirurgia, diz deputado
por Guilherme Amado
Dois deputados conversavam ontem no cafezinho da Câmara. Disse o primeiro: "Hoje o assunto da casa é a intervenção cirúrgica sofrida pelo ministro Mercadante". Perguntou o outro: "Que cirurgia?". A resposta: "É que estão tirando o rei da barriga dele".
Delação de Delcídio abre nova frente de investigação contra Gleisi Hoffmann
por Guilherme Amado
Um trecho específico sobre Gleisi Hoffmann na delação de Delcídio Amaral fará a Polícia Federal abrir uma nova frente de investigação contra a senadora. É a parte em que Delcídio sugere atenção especial à atuação de Gleisi como diretora financeira de Itaipu — quando ela tinha influência sobre obras da hidrelétrica.
Cunha cancela sessão de quarta à tarde para deputados irem ao STF
por Guilherme Amado
Eduardo Cunha cancelou a sessão do plenário da Câmara amanhã à tarde para que os deputados possam ir ao STF assistir ao julgamento do recurso à decisão que definiu o rito do impeachment. |
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Mais Notícias : STF mantém investigação contra Lula em Curitiba, mas Moro tem palavra final
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Enviado por alexandre em 16/03/2016 08:15:27 |
STF mantém investigação contra Lula em Curitiba, mas Moro tem palavra final
por Lauro Jardim
O STF acabou de decidir que a investigação contra Lula deve continuar em Curitiba, pelo menos até que Sérgio Moro decida se aceita ou não o encaminhamento dado pela juíza de São Paulo. No entanto, ainda falta aguardar o julgamento do recurso do MP-SP contra essa transferência.
O estrago do celular
por Lauro Jardim
José Eduardo Marzagão, o assessor de Delcidio Amaral que gravou Aloizio Mercadante (à direita), usou o seu celular nas três conversas que teve com o ministro. Sábia é Dilma Rousseff (e algumas poucas autoridades de Brasíilia) que proíbe que os visitantes entrem em seu gabinete com celulares.
TSE depende de PSDB e Teori para usar delação de Delcídio contra Dilma
por Guilherme Amado
Para que a ministra do TSE Maria Thereza de Assis Moura — relatora das quatro ações que propoem a cassação da chapa de Dilma e Temer — possa incluir a delação de Delcídio Amaral no processo, o PSDB terá que pedir isso ao tribunal e Teori Zavascki (foto) terá que liberar a delação. Quando o PSDB pediu que o mesmo fosse feito com a delação de Ricardo Pessoa, Teori demorou a liberar. |
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Mais Notícias : Cláusula de sigilo atrasou homologação de delação de Delcídio
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Enviado por alexandre em 16/03/2016 08:11:34 |
Cláusula de sigilo atrasou homologação de delação de Delcídio
Por: Vera Magalhães
Teori: vaivém da delação foi culpa de cláusula
Teori: vaivém da delação foi culpa de cláusula
A demora do relator da Lava-Jato, Teori Zavascki, em homologar a delação de Delcídio do Amaral se deveu à cláusula de sigolo que o senador tentou incluir no acordo com o Ministério Público Federal.
Teori ficou irritado com o fato de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, concordar com a cláusula, como informou o Radar na última edição de VEJA.
Delcídio e seus advogados entendiam que a cláusula significava um acordo de não persecução penal. Ou seja: nada daquilo que Delcídio relatou seria revelado ou investigado durante o período da “quarentena”, algo com que Teori não concordou.
A delação foi devolvida para mudar a cláusula. Só quando Delcídio concordou com os termos novos ela foi oficializada.
Teori quis quebrar o sigilo dos depoimentos para evitar “vazamentos em partes” da extensa delação.
Ele também esperou para homologar o acordo nesta semana com medo de que as revelações do senador impulsionassem violência nas manifestações do último fim de semana.
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, citado por Aloizio Mercadante na conversa com um assessor de Delcídio do Amaral, diz que não fala com o ministro da Educação desde 24 de março de 2015, quando ele ainda estava na Casa Civil.
A reunião teria sido para tratar da greve dos servidores do Judiciário.
Na conversa com José Eduardo Marzagão, Mercadante diz que poderia tentar interceder a favor de Delcídio junto ao presidente do Supremo.
O ministro Aloizio Mercadante mandou nota para a coluna contestando a informação segundo a qual afirmou que o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, difundiu a informação de que um vídeo falso mostrava uma das filhas de Delcídio do Amaral.
“É falsa a nota publicada no Radar na data de hoje. O senador Eunício Oliveira falou comigo indignado, em dezembro de 2015, sobre a campanha difamatória que atingia a família do senador Delcídio do Amaral, que estava preso”, diz a nota do ministro.
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“Eu jamais disse para quem quer que seja que o senador Eunício estava difamando a família do senador Delcídio. Ao contrário, a indignação do senador Eunício foi um gesto de solidariedade para com a família, assim como o meu. Somos homens públicos, de responsabilidade e que prezamos pela família”, afirma ainda Mercadante.
A transcrição do diálogo entre Mercadante e José Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, é a seguinte:
Aloizio Mercadante: Botaram uma menina sentada e outra mulher e disse que é elas. Cê vê que não é…
José Eduardo Marzagão: Não
Mercadante: O Eunício falou: é! Não é, gente, olha aqui!
Marzagão: Não, não é!
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Mais Notícias : Decisão do STF sobre família de Cunha deve valer para a de Lula
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Enviado por alexandre em 16/03/2016 08:06:56 |
Radar TVeja: Decisão do STF sobre família de Cunha deve valer para a de Lula
Por: Vera Magalhães
Uma decisão anunciada pelo STF sobre a família de Eduardo Cunha, vejam só a ironia, será um revés e tanto para os Lula da Silva.
O relator da Lava-Jato no Supremo, Teori Zavascki, decidiu que a mulher e a filha de Cunha, também investigadas na Lava-Jato, devem ter seus processos presididos pelo juiz Sergio Moro.
Uma das principais dúvidas de Lula sobre aceitar ou não o convite de Dilma para ser ministro sempre foi o medo de parecer que está fugindo de Moro enquanto deixa sua família à mercê do juiz do Paraná.
Por analogia ao caso Cunha, ainda que Lula ganhe foro privilegiado, seus filhos e eventualmente a mulher, Marisa, além de todos os aliados e assessores, continuarão sendo investigados em Curitiba.
Além do desgaste político e do risco de estar submetido a um único grau de jurisdição, com menos possibilidade de recursos, Lula dificilmente conseguirá abrigar a família na mesma redoma que Dilma está construindo para ele.
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