Regionais : Exemplo democrático, PMDB reforça as bases, SD e PSD trocam presidentes
Enviado por alexandre em 14/03/2016 19:07:22

Movimento – Um balanço do movimento popular do último domingo (13), quando boa parte da população brasileira saiu às ruas para protestar contra o governo Dilma Rousseff, do PT indica que foi positivo. Os brasileiros deram exemplo de civilidade e demonstrou, de forma cabal, que não quer mais Dilma no comando do País. O que acontecerá daqui pra frente é difícil prever, mas que o povo deu um basta a presidente Dilma, não há qualquer dúvida. E o mais importante: de forma pacífica e democrática.



PMDB – O assunto predominante na política de Rondônia nesta segunda-feira (14) é a filiação do presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão de Carvalho, ao PMDB. Ele deixou o PP e hoje, a partir das 17h é o centro das atenções na sede do PMDB em Porto Velho, onde ocorrerá a solenidade de filiação. Maurão se prepara para as eleições de 2018, com uma aprovável candidatura ao governo do Estado.



Ariquemes – A possibilidade de o deputado estadual Adelino Follador (DEM-Ariquemes) não disputar a prefeitura nas eleições de outubro próximo abre um leque enorme aos demais pretendentes. Não há dúvida que o prefeito Lorival Amorim, que recentemente trocou o PMN pelo PDT é o maior favorecido, caso Follador abra mão de uma candidatura. Até as convenções (20 de julho a 5 de agosto) que escolherão os candidatos os bastidores da política em Ariquemes estarão como dizem os jovens: “bombando”.



Segurança – A informação do promotor de Justiça Shalimar Marques, do Ministério Público (MP) estadual, na audiência pública na manhã de hoje (14), na Assembleia Legislativa (Ale) que em 2010 o quadro de policiais civis no Estado era de 2.482 e foram instaurados 11.940 inquéritos preocupa. É que segundo Shalimar, em 2015 o quadro de policiais era de 1.892 e foram instaurados 21.969 inquéritos. É evidente o acúmulo de trabalho e a falta de mais policiais.



Troca-troca – Na política acontecem certas ações impossíveis em condições normais. O ex-deputado federal Moreira Mendes, que presidia o diretório regional do PSD deixou o comando do partido no Estado, que agora é presidido pelo deputado federal Expedito Neto, eleito pelo Solidariedade. Neto, que é aliado do governo federal sabe que jamais o SD irá apoiar a presidente Dilma. Trocou de partido com Moreira, que a partir de agora é o novo presidente do SD. É o fim da rosca...





Respigo

O número de audiência públicas realizadas pela Assembleia Legislativa a pedido dos deputados é tão elevado, que alguns até esquecem-se dos compromissos. No final de 2015 uma audiência – da maior importância – foi cancelada porque o proponente viajou para fora do Estado para cumprir compromisso partidário +++ O PMDB fortalece suas bases a partir de hoje com as filiações do presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, como já citamos e dos deputados estaduais Eurípedes Lebrão e Glaucione Rodrigues em solenidade na sede do partido em Porto Velho. Ainda estão na lista os deputados estaduais Marcelino Tenório de Ouro Preto do Oeste e do ex-deputado estadual Euclides Maciel, de Ji-Paraná +++ O prefeito Mauro Nazif (PSB), de Porto Velho está se organizando para a possibilidade de disputar a reeleição este ano. Fontes garantem que ele fechou questão com o PMDB, que indicará o pré-candidato a vice, no caso o atual secretário de Estado da Saúde, Williames Pimentel.

WALDIR COSTA/RONDONIADINAMICA

Regionais : Infectados pelo Aedes ingerem querosene acreditando aliviar efeitos da dengue, zika e chikungunya
Enviado por alexandre em 14/03/2016 18:59:38


Moradores da cidade de Monteiro sertão da Paraíba, que foram infectados pelo mosquito Aedes Aegypti com os vírus da dengue, Zika e chikungunya, estão se ‘auto medicando’ com vários tipos de remédio por não aguentarem os sintomas que variam entre dores, febres, inchaços, dentre outros.

Mas o mais inusitado e perigoso é a ingestão de querosene, que os moradores acreditam ser um santo remédio para aliviar os sintomas dos vírus. De acordo com informações colhidas pelo Cariri Ligado, alguns monteirenses passaram a consumir diariamente algumas gotas de querosene, que é altamente tóxico e corrosivo, misturadas com um pouco de água, com a esperança de fazer passar os sintomas dos vírus, que em algumas dessas pessoas já vem durando aproximadamente seis meses.

O grande problema é que não existe nenhum estudo cientifico que prove a eficácia no consumo de querosene, pelo contrário, pode ser altamente prejudicial à saúde. O querosene está comprovadamente relacionado à enfermidades dermatológicas (incluindo infecções, ressecamento, queimadura e neoplasia), hematológicas (anemia aplástica, leucocitose, metahemoglobinemia) e respiratórias (é capaz de induzir asma e provocar crises agudas da doença além de desastrosa pneumonite química nos casos de ingesta acidental e/ou aspiração).

Além para o sistema respiratório, do sistema nervoso pode ser danificada por envenenamento querosene. A vítima pode sentir tontura ou como se embriagado, apresentando sintomas como tonturas, cambaleando, sonolência e fraqueza. Outros sintomas podem ser depressão, dor de cabeça, convulsões ou convulsões e possível perda de consciência. Visão pode ser afetada e visão turva pode durar até uma semana.

Cariri Ligado

Regionais : Franquia vende asfalto em sacos para aplicação a frio e fatura R$ 42 mi
Enviado por alexandre em 14/03/2016 18:05:53



Franquia vende asfalto em sacos para aplicação a frio e fatura R$ 42 mi

Larissa Coldibeli
Colaboração para o UOL, em São Paulo

O produto da Único Asfaltos é vendido em sacos como os de cimento, que custam de R$ 15 a R$ 25 (25 kg); a aplicação do produto é feita a frio e sem uso de equipamentos pesados, diferentemente do asfalto comum; por isso, é indicado para obras de pequeno porte; clique nas fotos acima para ver mais Divulgação

Ao ver um operário tapando um buraco enquanto nevava nos Estados Unidos, o empresário Jorge Coelho, 34, comercializador de pedras ornamentais, resolveu conhecer e importar a tecnologia que permite a aplicação de asfalto a frio.

Ele fundou, em 2005, a Único Asfaltos, que vende asfalto em sacos, como os de cimento. O negócio virou franquia em 2014 e encerrou 2015 com faturamento de R$ 42 milhões (o lucro não foi informado). A rede já soma 52 franquias, além de três unidades próprias.

O investimento inicial para uma unidade é a partir de R$ 312,8 mil, com custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro. O faturamento médio mensal é de R$ 206 mil, com lucro médio de 30% (R$ 61,8 mil). O retorno do investimento se dá a partir de sete meses. Os dados são da empresa.

Segundo o empresário, a alta lucratividade se dá porque o maquinário para produção do asfalto é próprio (o investimento inicial inclui uma usina de pequeno porte) e todos os insumos (pedriscos e aditivos químicos) são negociados em escala e fornecidos pela franqueadora.

Além disso, de acordo com Coelho, não há concorrentes diretos, e o franqueado pode participar de licitações para fornecer para pequenas obras do setor público. A franqueadora dá treinamento sobre como participar das licitações.
Saco de asfalto custa até R$ 25

O asfalto é vendido em sacos de 25 kg, que custam de R$ 15 a R$ 25 cada, dependendo da região e da negociação. O público-alvo são construtoras, condomínios, estacionamentos, pátios de fábricas, governos, concessionárias de serviços públicos (como as de água e gás) e pessoas comuns que precisam fazer obras e reparos em propriedades particulares.

"Há um mercado grande a ser explorado, porque as grandes usinas de asfalto não fazem serviços pequenos, de tapar buracos, por exemplo", afirma o empresário. "O produto tem um componente químico que evapora à medida que é compactado pelo peso dos veículos. Com essa evaporação, o asfalto se solidifica e não sai", diz Coelho.

A aplicação do produto é feita a frio e não exige equipamentos pesados, apenas enxada, pá e compactador manual, diferentemente do asfalto comum, que precisa ser aplicado a uma temperatura de 160°C e com rolos compactadores, segundo Coelho. Ele também possui usina de asfalto convencional e realiza grandes obras, como pavimentação de rodovias.
Franquia na Colômbia

A empresa se prepara para a expansão internacional, com a abertura de uma franquia em Medellín, na Colômbia, e um escritório próprio em Miami, nos EUA. O investimento não foi divulgado.

"O objetivo é nos tornarmos franqueadores também nos EUA, depois de ganharmos experiência no mercado americano com operações próprias", afirma o empresário.
Para consultor, conhecer mercado é importante

Segundo Luis Stockler, da consultoria especializada em expansão de redes BaStockler, o negócio é interessante por ser um produto inusitado e com uma tecnologia que só a empresa detém. No entanto, a franquia é baseada em um único produto, e precisa de volume de vendas para se sustentar.

Ele diz que o ideal é que o franqueado já tenha algum conhecimento neste mercado. "Não é uma franquia convencional, como as de alimentação, em que você espera o cliente sentir o cheiro da sua comida e vir comprar. O franqueado precisa ter perfil comercial para buscar o cliente e explicar o uso do produto. O ideal é que ele já tenha contatos no ramo de construção civil e relacionamento com o poder público", afirma.
Onde encontrar:

Único Asfaltos: www.unicoasfaltos.com.br

Regionais : MP irá ingressar com ação civil pública para recompor quadro da Polícia Civil
Enviado por alexandre em 14/03/2016 16:23:27


MP irá ingressar com ação civil pública para recompor quadro da Polícia Civil

O representante do Ministério Público afirmou que ingressa com ações ainda esta semana

Durante audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (14), o promotor de justiça, Shalimar Marques, apresentou uma série de argumentos e números para afirmar que há margem para contratação dos excedentes do concurso público da Polícia Civil.

Para o promotor foram realizados em Rondônia três concursos públicos com a mesma equipe técnica, mesma instituição e de forma semelhantes e que, no entanto, ao tempo em que foi dobrado o efetivo da Polícia Militar (PM) e Bombeiros Militares (BM), o mesmo não ocorreu com a Polícia Civil (PC), tendo a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) negado.

Diante disso, demonstrou que a necessidade de recomposição do efetivo da PC era maior do que a própria PM E BM e que por não ser cumprido, ajuizou uma Ação Civil Pública contra o Estado buscando a recomposição do efetivo total da PC.

Shalimar disse que pelos prazos editalícios este chamamento dos excedentes da PC poderá ficar para a próxima administração.

Afirmou que ao contrário do que diz a Sepog, há sim margem de contratação pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que haveria margem de até 2% do orçamento o que representa um Ministério Público de contratações, disse.

Quando da realização do concurso, a Secretaria de Estado da Segurança Defesa e Cidadania (Sesdec), haveria a necessidade de contratação de 400 profissionais, mas que a Sepog autorizou apenas 144, ficando uma defasagem de 256 servidores, mesmo havendo margem financeira.

O promotor disse que em 2010 havia no quadro 2.482 policiais e foram instaurados 11.940 inquéritos policiais para investigação. Em 2015, temos 1.892 policiais com a instauração de 21.969 inquéritos. “A demanda aumentou e os policiais diminuíram. Desta forma não tem como discutir segurança pública em Rondônia em o aumento de efetivo policial”.

Diante do que foi apresentado, o promotor concluiu afirmou que já apresentou 13 ações civis públicas (ACP) e que nesta semana ingressa com mais duas para o chamamento dos excedentes para a recomposição do quadro efetivo da polícia civil.

DECOM ALE/RO

Policial : RONDÔNIA
Enviado por alexandre em 14/03/2016 16:20:44


Dificuldades da Polícia Civil discutidas em audiência pública na ALE

Deputados, policiais e sindicalistas analisaram a situação crítica da PC na capital e interior do Estado...

Na audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (14), no Plenário da Assembleia Legislativa, proposta pelos deputados Léo Moraes (PTB) e Jesuíno Boabaid (PTdoB), foram discutidas e analisadas questões quanto a necessidade de convocação dos excedentes do último concurso da Polícia Civil do Estado.

Presidindo o ato, Jesuíno Boabaid disse que o principal objetivo da audiência foi saber, de fato, quantos convocados serão chamados para uma nova academia, ou se não serão chamados. Segundo o parlamentar, os excedentes são os principais interessados na pauta e precisam da informação que afeta diretamente os quadros da segurança pública, atualmente, considerado precário e defasado.

Rogério Pereira, candidato excedente de delegado de polícia enumerou fatos que comprovam a necessidade e viabilidade para o chamamento dos excedentes no concurso. Quanto a necessidade de contratação de efetivo para a segurança no Estado disse ser importante para acelerar os processos de investigação e melhor atender a população.

A época do concurso somente para delegado de polícia foi solicitada 30 vagas e atendidas 10; para agentes 100 vagas e deferidas 40; escrivães 80 e atendidas 70; peritos 30 e atendidas 8.

Mas de acordo com o ex-diretor geral da Polícia Civil, Pedro Mancebo, seriam números somente para suprir a defasagem imediata, mas que para viabilizar o melhor andamento dos serviços seria necessário bem mais e foram liberadas um quantitativo menor do que o solicitado para contratação.

Para o representante dos excedentes faltam delegados e policiais em todas as delegacias do Estado. Quanto à viabilidade foi solicitado estudo sobre o chamamento de excedentes e foi informado que não seria possível devido a limitações do edital, o que segundo Rogério, não procede e que deveriam ter chamado sim os excedentes.

Finalizou dizendo que há dotação orçamentária, pois houve 21 novas vacâncias de vagas. Portanto, “se há a vaga não terá novos custos ao erário, e existem candidatos aprovados em condições de ocupa-las”.

O também excedente ao cargo de delegado de polícia, João Gustavo, apresentou alguns números que demonstram que existem hoje 47 vagas para o cargo e 37 aprovados em concurso e aptos para assumir, “sem contar com os que ainda vão aposentar e serem transpostos”.

Portanto, afirma, ainda são 10 vagas que ficarão ociosas no aguardo de uma nova turma de academia de polícia para formar delegados.

Finalizou afirmando que no total, somando todos os excedentes seriam chamados 187 servidores, o que não impactaria significativamente a economia do Estado e traria enormes benefícios para toda a sociedade, afirmou.

Jales Moreira, presidente do Sinsepol, destacou que dos 52 municípios do Estado, a Polícia Civil (PC) está presente em 26, apenas a metade conta com o serviço considerado fundamental para a segurança pública. Disse que o sindicato não concordou com as 144 vagas oferecidas no concurso público por considerar ser um número irrisório e que não atende a necessidade da PC.

Ressaltou que atualmente policiais civis trabalham sem qualquer segurança, onde apenas um policial tira plantão nas delegacias, sendo responsável pelo atendimento ao público e por cuidar do prédio, o que para ele, “é humanamente impossível”.

Disse que a Polícia Civil está vivendo um momento caótico, com escassez de servidores, e que o número de agentes existente não supre a demanda da Central de Flagrantes. “A necessidade de contratar é urgente e deve ser feita o mais rápido possível”, frisou Jales Moreira.

O presidente do Sinsepol disse que além de efetivo policial, a PC precisa ser valorizada e citou o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria. Disse que a Assembleia trataria do assunto em 31 de dezembro de 2015, que o assunto foi transferido para o dia 15 de fevereiro deste ano, mas que até o momento, o governo do Estado não teria se pronunciado.

“Temos que brigar pelo concurso público sim, mas também valorizar os que já estão nos quadros, trabalhando em péssimas condições”, disse.

Informou que Rondônia saiu do quinto lugar para o vigésimo pior salário do Brasil, porém, que mesmo assim, a Polícia Civil rondoniense é considerada uma das três mais honesta do país. Frisou que o momento é de “colocar o pé no acelerador” e lutar por novas contratações e convocar nova academia urgente.

O delegado geral da Polícia Civil, Eliseu Muller Siqueira, endossou as falas de seus antecessores. Afirmou que tomou posse há apenas três meses e que não é possível fazer muita coisa neste tempo, mas que “se nada for feito em termos de recursos humanos para a polícia, esta entrará em caos”.

O diretor entende que pode sim chamar os excedentes e que hoje seu pedido é para que sejam contratados 78 delegados, 120 agentes e pelo menos 70 escrivães para atender a todas as delegacias do Estado. “Não entendo uma delegacia sem delegado, tendo a Sesdec que pagar diárias para o delegado de uma cidade ter de trabalhar em outra”.

A “nossa polícia é uma polícia honesta, dentro das mais honestas do país, trabalha muito, especialmente com o pouco que tem”. Segundo o delegado o edital é lei e tudo o que for possível realizar será feito. “Temos condições técnicas, jurídicas e legais para convocar mais servidores aprovados, pois existem as vagas”, afirmou.

Eliseu disse que em no máximo 15 dias irá apresentar ao secretário da Sesdec, Antônio Carlos Reis, o estudo necessário para o chamamento dos excedentes dentro do que o edital permite fazer.

Finalizou afirmando que não entende uma polícia trabalhar em turno corrido. Reivindicou que a polícia tenha um horário diferenciado devido os altos índices de criminalidade no Estado.

O secretário adjunto da Sesdec, coronel Adilson Pinheiro, disse que a secretaria tem buscado o aumento do efetivo em toda a área de segurança. Sobre as questões técnicas e jurídicas, disse que o governo possui uma Mesa de Negociação, composta por várias secretarias e que estão empenhados na luta pelo convencimento do aumento deste efetivo.

Pediu o apoio da Assembleia para fortalecer o debate. “A formação de novas turmas de academia para os policiais é diferenciada e possui um alto custo, por isso é necessário um número grande de formandos para poder diluir o custo, mas que o secretário Reis está empenhado em consolidar o maior efetivo possível".

Girlei Veloso Marinho, diretor geral da Polícia Técnica, (Politec) defendeu a importância da função de perito na análise e solução de diferentes tipos de crimes. Afirmou que o corpo técnico da perícia, apesar de defasado e insuficiente, atende todo o Estado. Frisou ser de extrema urgência a necessidade de se aumentar o efetivo, uma vez que, segundo ele, um maior número de servidores atuando representa a possibilidade de se desenvolver um trabalho de qualidade e ainda mais eficiente.

O promotor de Justiça, representando o Ministério Público, Shalimar Marques, afirmou que em relação aos aprovados no concurso, já está se tornando lugar comum e que ajuizou Ação Civil Pública, para que seja aproveitado os aprovados no concurso recompondo o efetivo da Polícia Civil.

Apresentou números que comprovam que há sim margem para contratações e que é uma questão política, e não financeira, mas que “infelizmente a segurança pública em Rondônia ficará para uma próxima administração”.

O deputado Leo Moraes, destacou que tem a convocação de uma nova academia de polícia como uma das principais lutas pleiteadas em sua gestão. Disse defender o lema de que os deputados e Governo precisam ser resolutivos e firmarem compromissos para não haver a necessidade da realização de audiências públicas e só através delas, alcançar resultados.

Disse que o governador Confúcio Mouta (PMDB) tem sido sensível em relação aos concursados e que acredita que ele irá cumprir com seu compromisso que foi o de garantir a convocação dos aprovados.

Léo Moraes ressaltou que pesquisas afirmam que a maior necessidade e reclamação da sociedade está diretamente ligada as questões de segurança pública e que isso deve ser considerado uma prioridade.

Jesuíno Boabaid concluiu a audiência pública afirmando seu compromisso em não permitir que nenhum projeto que envolva questões orçamentárias, seja para contratação, aumento de salário ou criação de cargos, passe pelo Plenário sem que seja pedido vistas.

Segundo o parlamentar, enquanto medidas definitivas não forem adotadas para a valorização e a melhoria da Polícia Civil do Estado de Rondônia, o Executivo não terá seu apoio dentro da Casa.

“O secretário estadual Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), George Braga vai ter dificuldades quando precisar dessa Casa para aprovação de projetos de seu interesse”, declarou Boabaid.

O deputado disse que, infelizmente, não há um bom olhar por parte do Executivo para as questões da Segurança Pública. Citou que deveriam contratar pessoal mediante ao quantitativo de aposentadorias, e desta forma, não permitir a defasagem de servidores nos quadros da Polícia.

Para o parlamentar existe orçamento, legitimidade e condições de o Governo melhorar a segurança pública, e que agora irá aguardar o estudo que o diretor geral da Polícia Civil, Eliseu Muller encaminhará a Sesdec e a Comissão de Segurança Pública, quanto ao chamamento dos excedentes.

DECOM ALE/RO

Publicidade Notícia