Mais Notícias : Recusaram acordo de R$ 1 bi para acabar a Lava-Jato
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:50:41

Recusaram acordo de R$ 1 bi para acabar a Lava-Jato

Postado por Magno Martins

Negociação foi proposta por Thomaz Bastos. Acerto administrativo poderia por fim à Lava-Jato

O Globo - Thiago Herdy

Seis meses após o início da Operação Lava-Jato, em setembro de 2014 advogados das maiores empreiteiras brasileiras sentaram-se à mesa do ex-ministro da Justiça e advogado Márcio Thomaz Bastos para ouvir o seu diagnóstico: era melhor que todos fizessem um grande acordo para tentar encerrar as investigações. O preço era assumir a culpa em atos de corrupção envolvendo a Petrobras e pagar uma indenização a ser rateada entre as empresas. Algo estimado, na época, em R$ 1 bilhão, valor que teria sido surgido a partir de conversas de Bastos com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A proposta foi recusada. Dois meses depois, a Polícia Federal começou a prender executivos de empresas como Camargo Corrêa, OAS, Engevix e UTC.

Segundo os advogados que participaram das conversas, a oposição mais contundente veio das empresas Odebrecht, OAS e Engevix. Bastos, ex-ministro do governo Lula, mirava o futuro pelo espelho do retrovisor. Primeiro, conhecia o rigor do juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba, Sérgio Moro, de outros carnavais — principalmente em processos que envolviam lavagem de dinheiro e corrupção. O advogado já detectava a ação de uma força- tarefa bem articulada, com profissionais dispostos a chegar longe. E percebeu cedo que, do Palácio do Planalto, não viria o bombeiro (ou bombeira) disposto a apagar aquele fogo.

Leia mais: Empresas recusaram acordo de R$ 1 bi para se livrar da Lava-Jato

Mais Notícias : Ruas: políticos da oposição também foram hostilizados
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:49:15

Ruas: políticos da oposição também foram hostilizados

Postado por Magno Martins

Criticados, Geraldo Alckmin e Aécio Neves ficaram poucos minutos na Paulista

O Globo

Apesar de os protestos de ontem contra o governo terem sido até agora os com maior engajamento de políticos, que participaram inclusive da convocação dos atos pelo impeachment, a participação deles foi rejeitada em muitos locais. No Rio, a multidão reagiu com gritos de “sem partido” e vaias quando os organizadores instaram parlamentares que estivessem presentes a se apresentar e discursar. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram hostilizados por alguns manifestantes quando chegavam na Avenida Paulista. Em Brasília, políticos foram impedidos de subir nos carros de som.

Aécio e Alckmin chegaram a entrar no caminhão do Movimento Brasil Livre (MBL), mas não subiram para a área externa. Cerca de 15 minutos depois, eles deixaram o ato sem discursar. No trajeto de chegada, ouviram gritos de “vagabundo”, “Aécio, o próximo é você” e “Alckmin, ladrão de merenda” de alguns manifestantes. Havia pessoas com cartazes de “fora Aécio” e “fora Alckmin”. Alguns poucos manifestantes, no entanto, também os aplaudiram. Depois de conversarem do caminhão, os dois deixaram a Paulista.

A senadora Marta Suplicy, que era do PT até o ano passado e hoje está no PMDB, também foi criticada no ato. Enquanto concedia uma entrevista na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a senadora foi chamada de “perua”, “vira-casaca” e ouviu gritos de “Fora, PT!”. Um manifestante gritou ainda que o “PMDB é igual ao PT”. Logo após o fim da entrevista, ela deixou o evento.

Leia mais: Políticos da oposição vão às ruas e também são hostilizados

Mais Notícias : O rapa de Moro: medo se espalha entre os já citados
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:48:26

O rapa de Moro: medo se espalha entre os já citados

Postado por Magno Martins

Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo

PMDB e o PSDB têm pressa na solução da crise: são cada vez mais frequentes informações que dão conta de que vários de seus principais líderes podem ser atingidos em cheio por delações premiadas. Já foram citados em algumas delas, entre outros, o próprio Temer, o tucano Aécio Neves e Renan Calheiros, presidente do Senado, que responde a inquérito. Calheiros disse, em reunião recente, que é generalizada a sensação, entre os políticos, de que qualquer um deles pode ser preso a qualquer momento.

O impeachment volta a ser, para parte da oposição e seus aliados, o caminho tido como o mais viável para a tentativa, considerada urgente, de afastar Dilma Rousseff do poder. Ainda que Lula integre seu ministério.

O processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mesmo impulsionado por delações eventualmente bombásticas de empreiteiras sobre a campanha de Dilma Rousseff e de Michel Temer de 2014, é considerado lento demais.

A saída de Dilma, no mesmo raciocínio, teria o condão de "esfriar" as investigações da Lava Jato. Há uma crença de que parte da imprensa retiraria o combustível que respaldaria hoje praticamente todas as ações de investigadores e do juiz Sergio Moro.

Mais Notícias : Manifestações aceleram impeachment
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:47:38

Manifestações aceleram impeachment

O povo, finalmente, despertou do longo sono da enganação do PT e fez a sua parte, ontem, indo às ruas, maciçamente, com um grande poder de mobilização e aderência. A Avenida Paulista, em São Paulo, arrastou 1,4 milhão de pessoas, sendo tomada de uma extensão a outra, com um mar de gente. Rio de Janeiro sacudiu Copacabana e Ipanema. Belo Horizonte não foi diferente. Na Praça da Liberdade, foi quase uma cópia de São Paulo.

No Nordeste, Recife, Fortaleza e Salvador, nesta ordem, fizeram as maiores manifestações pedindo o fora, Dilma. E, consequentemente, a prisão do ex-presidente Lula. Boa Viagem pipocou. Nunca se viu tanta gente, de um canto a outro da avenida. Vestidos de amarelo, com tiradas bem-humoradas, cartazes, faixas e bonecos criativos, o povo fez a festa da democracia.

Ninguém vestiu camisa de partido A ou B. A causa era o Brasil, o motivo o fim da roubalheira, dos assaltos aos cofres públicos. O povo cansou de pagar um preço alto pelos desacertos de Dilma, pelas mentiras deslavadas de Lula. Compreendeu, felizmente, que não existe um governo, mas uma quadrilha, que rouba o meu, o seu, o dinheiro de todos nós.

“O meu partido é o Brasil”, esta era a frase mais lida, ontem, em camisas, faixas e cartazes. Alguns políticos que tentaram tirar proveito das manifestações se deram mal. Em São Paulo, a senadora Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB de olho na Prefeitura da capital, foi obrigada a sair mais cedo do que imaginava na Av. Paulista sob o protesto dos manifestantes, que a xingaram de perua e traidora.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves, ambos tucanos, também sofreram hostilidades, sendo chamados de oportunistas, ao chegarem para o ato na Avenida Paulista, enquanto o juiz Sérgio Moro era exaltado como verdadeiro herói em diversas formas de manifestações. Muita gente exibia fotos do juiz e até bonecos gigantes dele ganharam a avenida.

Os protestos ocorreram em17 Estados, além do Distrito Federal. Segundo levantamento da Polícia Milita, as maiores manifestações ocorreram, além de São Paulo, em Curitiba, com 150 mil pessoas e Recife, em torno de 120 mil pessoas. Para os organizadores, Curitiba chegou a 200 mil e Recife a 150 mil. No Rio, a PM não calculou, mas os organizadores estimaram em 1,5 milhão de pessoas.

O que fez o povo voltar às ruas, na verdade, foram os últimos fatos envolvendo a operação Lava Jato, o pedido de prisão preventiva de Lula e suas mentiras na defesa dos processos criminais a que responde, e as comprovações, cada vez mais evidentes, de que o Governo Dilma acabou, levou o País para o fundo de um poço sem tamanho, jogando a economia na UTI, com recessão e desemprego.

As fortes e emocionantes manifestações de ontem podem acelerar de vez o processo de impeachment da presidente Dilma. O mais provável é que já esta semana, possivelmente na quarta-feira, com a definição do rito processual pelo Supremo Tribunal Federal, seja criada a Comissão Especial na Câmara, com a indicação dos seus componentes pelos diversos partidos com representação no Congresso. A voz rouca das ruas agora vai falar mais alto!

A VOZ DO XERIFE– O juiz federal Sérgio Moro ficou "tocado" com o apoio da população à operação que investiga o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Nos protestos de ontem, defenderam com faixas, cartazes, camisetas e máscaras o trabalho de Moro e dos demais investigadores da Lava Jato. O magistrado gostou. Segundo ele, é importante que as autoridades e os partidos "ouçam a voz das ruas". Além disso, em sua opinião, os governantes devem se comprometer com o combate à corrupção.

A popularidade de Jarbas– Enquanto políticos como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Marta Suplicy eram hostilizados em São Paulo, no Recife o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), uma das vozes mais firmes no combate à corrupção e em defesa do impeachment de Dilma e da cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era ovacionado nas ruas. Populares o abraçavam, faziam selfies e chegavam até a pedir autógrafos. Algo muito raro para os dias de hoje em se tratando do desapontamento da população com a fauna política.



Ninguém aguenta mais a roubalheira! – As caras, em sua maioria, na manifestação de Recife, ontem, eram de gente que encheu o saco de PT, de Dilma e de Lula. Um estudante, que chegou estampando uma foto do juiz federal Sérgio Moro, resumiu a sua indignação: “Protestamos contra a corrupção e a inflação. Está demais, não estamos aguentando. Corrupção se transformou em um crime banal. Todo mundo mete a mão. Acho que as classes D e C poderiam estar bem melhor se não fosse a corrupção".

Matança de gays– Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), foi um dos destaques da mobilização de ontem em Salvador pelo "Fora Dilma, Fora PT. “Vocês arruinaram esse País. Nunca foram assassinados tantos gays e travestis do que nos governos Dilma e Lula. Temos que defender os direitos das minorias. Esse governo prometeu muito e não fez nada", disse. Cesar Leite, representante do Movimentos Vem pra Rua e da Ordem dos Médicos, em manifestação contra o governo Dilma, em salvador, disse: "Viemos pedir o impeachment de Dilma. Não faltam motivos".

Lula como “Pixuleco” – Em Guarujá, houve uma grande manifestação em frente ao tríplex que seria do ex-presidente Lula. A concentração começou por volta das 12 horas. Os manifestantes começaram a se aglomerar na portaria do prédio, vestindo roupas nas cores verde e amarelo, para pedir a prisão de Lula e a saída imediata da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. Moradores do condomínio 'Solaris', onde fica o tríplex, colocaram um boneco 'Pixuleco', retratando Lula como presidiário, em uma das janelas do local.

CURTAS

COMEMORAÇÃO– Presente no protesto que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, o coordenador nacional do Movimento pelo Impeachment de Dilma, Mendonça Filho (DEM), divulgou nas redes sociais que as manifestações foram um sucesso. “São Paulo bombou. “Recife deu show de Democracia, por um País melhor! 120 mil pessoas na Av. Boa Viagem, segundo a PM”, afirmou.

MILICOS– Além de usarem cartazes, banners e camisas contra a corrupção, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os manifestantes que se encontram na Avenida Boa Viagem aplaudiram a passagem de militares pelo local e cantaram, por diversas vezes o Hino Nacional. Algumas das pessoas que estavam coordenando um trio elétrico no local repudiaram a passagem dos militares. “Vocês não me representam”, disse um deles.

Perguntar não ofende: O povo fez a sua parte e os políticos vão fazer a parte deles?

Mais Notícias : É o bicho: Carlos Cachoeira se mobiliza pelos jogos de azar
Enviado por alexandre em 14/03/2016 08:45:54

É o bicho: Carlos Cachoeira se mobiliza pelos jogos de azar

por Lauro Jardim


O notório Carlos Cachoeira (foto) está trabalhando firme para a aprovação do projeto da legalização dos jogos de azar — do bicho ao bingo, passando pelos cassinos. Na Câmara, Eduardo Cunha está acompanhando tudo muito de perto, com bastante empenho, como é de sua característica.

O grupo dos cinco de Dilma

por Lauro Jardim


Nesta reta final, o núcleo duro de Dilma Rouseff é formado por Jaques Wagner, Giles Azevedo, Ricardo Berzoini, Edinho Silva e, ainda, José Eduardo Cardozo .

Jovens são os que mais deixam planos de saúde

por Lauro Jardim


ReproduçãoReprodução | Wikimedia Commons

A faixa etária mais afetada com a perda de planos de saúde são os jovens de 15 a 29 anos, segundo um levantamento inédito da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), com base nos dados da ANS.

A maior queda observada em dezembro, em relação ao mês equivalente de 2014, foi do grupo entre 25 e 29 anos, com 5,4%. É nessa faixa também que houve a maior diferença negativa do país: 9,4%, na Região Norte.

Também houve retração na faixa de 20 a 24 anos - 4,5% - e de 15 a 19 - com 3,9%.

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