Mais Notícias : Delação: panela no fogo
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Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:52:20 |
Delação: panela no fogo
Postado por Magno Martins
Muitas coisas devem se precipitar nos próximos dias na área das investigações. Falta homologar a delação premiada de Delcídio, há o depoimento de Lula marcado para o dia 14, e há algo ainda mais explosivo:
Marcelo Odebrecht, principal executivo da maior empreiteira do Brasil, foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a quase vinte anos de prisão. Mas Moro abriu-lhe uma possibilidade: embora já condenado, pode fazer delação premiada.
E, se alguém sabe das coisas - e não apenas com relação ao PT, mas também à oposição, e não apenas com relação a Brasília, mas também a Governos estaduais - é Marcelo Odebrecht.
Mesmo que ganhe benefícios a partir do cumprimento de um sexto da pena, serão quase seis anos de regime fechado, o que pode ser insuportável para alguém habituado a bom padrão de vida.
Traduzindo: como resistir à delação premiada? (Carlos Brickmann)
Contrária à ação do PSB na crise, Erundina sai
Postado por Magno Martins
Blog do Kennedy
A deputada federal Luíza Erundina oficializou hoje a saída do PSB. Ela discorda da posição do partido em relação as crises política e econômica. “Não se joga combustível no fogo. Discordei de várias posições do partido ao longo da crise e vou me dedicar à construção da Raiz”, disse.
Raiz é um novo partido político que a deputada pretende fundar. Há meses, ela já vinha trabalhando para levar adiante esse projeto, mas decidiu hoje fazer o comunicado oficial ao PSB em reunião da bancada hoje em Brasília. O PSB decidiu recentemente aderir à oposição ao governo Dilma.
Erundina elogia a Operação Lava Jato, que “está fazendo um trabalho importante de combate à corrupção”, mas avalia que foi “um erro” a condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor. Para ela, “temos uma democracia incipiente, que exige equilíbrio numa hora de grave crise”. |
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Mais Notícias : O plano obscuro
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Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:50:44 |
O plano obscuro
Postado por Magno Martins
Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo
Em condições normais, ou em país que já se livrou do autoritarismo, haveria uma investigação para esclarecer o que o juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato intentavam de fato, quando mandaram recolher o ex-presidente Lula e o levaram para o Aeroporto de Congonhas. E apurar o que de fato se passou aí, entre a Aeronáutica, que zela por aquela área de segurança, e o contingente de policiais superarmados que pretenderam assenhorear-se de parte das instalações.
Mas quem poderia fazer uma investigação isenta? A Polícia Federal investigando a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da República investigando procuradores da Lava Jato por ela designados?
É certo que não esteve distante uma reação da Aeronáutica, se os legionários da Lava Jato não contivessem seu ímpeto. Que ordens de Moro levavam? Um cameramen teve a boa ideia, depois do que viu e de algo que ouviu, de fotografar um jato estacionado, porta aberta, com um carro da PF ao lado, ambos bem próximos da sala de embarque VIP transformada em seção de interrogatório.
É compreensível, portanto, a proliferação das versões de que o Plano Moro era levar Lula preso para Curitiba. O que foi evitado, ou pela Aeronáutica, à falta de um mandado de prisão e contrária ao uso de dependências suas para tal operação; ou foi sustado por uma ordem curitibana de recuo, à vista dos tumultos de protesto logo iniciados em Congonhas mesmo, em São Bernardo, em São Paulo, no Rio, em Salvador. As versões variam, mas a convicção e os indícios do propósito frustrado não se alteram.
O grau de confiabilidade das informações prestadas a respeito da Operação Bandeirantes, perdão, operação 24 da Lava Jato, pôde ser constatado já no decorrer das ações. Nesse mesmo tempo, uma entrevista coletiva reunia, alegadamente para explicar os fatos, o procurador Carlos Eduardo dos Santos Lima e o delegado Igor de Paula, além de outros. (Operação Bandeirantes, ora veja, de onde me veio esta lembrança extemporânea da ditadura?)
Uma pergunta era inevitável. Quando os policiais chegaram à casa de Lula às 6h, repórteres já os esperavam. Quando chegaram com Lula ao aeroporto, repórteres os antecederam. "Houve vazamento?" O procurador, sempre prestativo para dizer qualquer coisa, fez uma confirmação enfática: "Vamos investigar esse vazamento agora!". Acreditamos, sim. E até colaboramos: só a cúpula da Lava Jato sabia dos dois destinos, logo, como sabe também o procurador, foi dali que saiu a informação –pela qual os jornalistas agradecem. Saiu dali como todas as outras, para exibição posterior do show de humilhações. E por isso, como os outros, mais esse vazamento não será apurado, porque é feito com origem conhecida e finalidade desejada pela Lava Jato.
A informação de que Lula dava um depoimento, naquela mesma hora, foi intercalada por uma contribuição, veloz e não pedida, do delegado Igor Romário de Paula: "Espontâneo!". Não era verdade e o delegado sabia. Mas não resistiu.
Figura inabalável, este expoente policial da Lava Jato. Difundiu insultos a Lula e a Dilma pelas redes de internet, durante a campanha eleitoral. Nada aconteceu. Dedicou-se a exaltar Aécio, também pela rede. Nada lhe aconteceu. Foi um dos envolvidos quando Alberto Youssef, já prisioneiro da Lava Jato, descobriu um gravador clandestino em sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Nada aconteceu, embora todos os policiais ali lotados devessem ser afastados de lá. E os envolvidos, afastados da própria PF.
Se descobrir por que a inoportuna lembrança do nome Operação Bandeirantes, e for útil, digo mais tarde.
Vai haver golpe?
Postado por Magno Martins
Clovis Rossi - Folha de S.Paulo
Se por golpe se entender o afastamento da presidente da República pelos meios constitucionais há, sim, uma enorme possibilidade de que haja golpe no Brasil, mais cedo que tarde. O fato, cada vez mais evidente, é que o que os argentinos adoram chamar de "poderes fácticos" abandonaram Dilma Rousseff (ou nunca a adotaram).
"Poderes fácticos" são, antes e acima de tudo, os agentes de mercado, financeiro ou produtivo.
Mas são também a mídia (televisão mais que qualquer outro meio), o mundo político, menos influente do que se pensa, e as instituições da sociedade organizada, ainda menos influentes, até porque são pouco organizadas. As que se dizem contra o "golpe" são também contra a política de Dilma.
Os agentes de mercado adoraram o governo Lula porque, como sempre diz o ex-presidente, jamais ganharam tanto dinheiro como com ele (de maneira lícita, pela expansão da economia e do crédito, e da maneira que se está vendo a cada passo da Lava Jato). O maná secou com Dilma. Raro é o setor que não esteja enfrentando crise.
Cansou-se até o setor financeiro, que continua produzindo lucros extraordinários, como diria Lula. O sufoco da chamada economia real não é bom para os negócios da banca.
Da mídia ou, ao menos, da organização mais poderosa, a Rede Globo, basta comparar dois momentos: no dia seguinte à sua primeira eleição, Luiz Inácio Lula da Silva prestou-se a ser enfeite no "Jornal Nacional" até ser entrevistado ao vivo.
Era o pedágio que achava necessário pagar para sacramentar a aceitação pelo establishment desse "merda desse operário", para citar sempre Lula.
Agora, o "Jornal Nacional" está diariamente prenhe de informações —do mau estado da economia à catarata de escândalos— que tiram o fôlego de qualquer telespectador.
A Globo, ao contrário do que aconteceu inúmeras vezes no passado, está fazendo jornalismo, mas, não fosse o cansaço com Dilma, talvez tivesse algo mais de condescendência, como teve, no princípio, com Fernando Collor de Mello.
Sobre a Folha —aliás, o único dos grandes jornais que foi desde o início impiedoso com Collor (com total razão)— basta lembrar editorial de capa de setembro: nele, passava-se uma lista de medidas que Dilma deveria adotar e terminava dizendo que, se não o fizesse, "não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa".
Como se sabe, Dilma não fez nada. A paralisia absoluta de seu governo é assombrosa. Até o PT, o seu partido, ensaia abandoná-la e anuncia um programa econômico alternativo ao da presidente que elegeu. É insólito para dizer o mínimo.
Um partido aliado, caso do PDT, apresentou um novo-velho filiado, Ciro Gomes, já com discurso de campanha presidencial, quase dois anos antes da eleição.
Sobraram alguns poucos grupos, dependentes do governo.
Sou contra o impeachment e contra a cassação da chapa até que apareça o chamado batom na cueca, o que, acho, ainda não aconteceu. Mas admito ser minoritário.
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Mais Notícias : Entre o ruim e o pior
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Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:49:15 |
Entre o ruim e o pior
Postado por Magno Martins
O avanço da Lava Jato e a volta do fantasma do impeachment fizeram o PT ressuscitar um antigo plano. O partido quer transformar o ex-presidente Lula em ministro do governo Dilma Rousseff. A ideia ganhou até porta-voz no Planalto. "Qual time não gostaria de colocar o Pelé em campo?", perguntou ontem o ministro Ricardo Berzoini, que despacha um andar acima do gabinete da presidente.
Não é bem disso que se trata. Lula não seria nomeado para brilhar nos gramados de Brasília, e sim para se livrar do juiz de Curitiba. Como ministro, ele recuperaria o foro privilegiado e só poderia ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Em princípio, a ideia não seria boa para o ex-presidente. Lula passaria a imagem de que está com medo de ser preso a qualquer momento por Sergio Moro. Sua nomeação soaria como manobra para driblar a Justiça.
O ex-presidente teria outros problemas. Depois de ensaiar um afastamento de Dilma, ele se ligaria de vez ao futuro político da presidente. Como ela não dá sinais de recuperação, isso poderia significar um adeus ao plano Lula-2018.
Nomear o antecessor também é mau negócio para Dilma. A presidente já foi forçada a fazer todo tipo de concessão para se manter no poder. Abaixou a cabeça para o mercado, aguentou as humilhações do correntista suíço e teve que entregar até o orçamento da Saúde ao PMDB.
Se transformar Lula em ministro, Dilma assumirá de vez o papel de rainha da Inglaterra -ou de presidente decorativa, para usar uma expressão cara ao vice Michel Temer. O esvaziamento da autoridade dela será imediato e definitivo.
Se a ideia é ruim para ambas as partes, por que ainda não foi descartada? Simples: porque a alternativa parece ainda pior.
Uma eventual prisão de Lula é o cenário mais temido por ele próprio, por motivos óbvios, e por Dilma, que perderia seu único general na batalha contra o impeachment.
Dilma pressionada para pôr Lula em cargo-chave
Postado por Magno Martins
Folha de S.Paulo – Valdo Cruz, Gustavo Uribe, Mariana Haubert
Diante da piora da crise política e do risco real de abertura de um processo de impeachment, ministros e petistas pressionam a presidente Dilma Rousseff a fazer uma nova reforma na sua equipe, começando por colocar o ex-presidente Lula num cargo chave do governo.
Segundo a Folha apurou, além do convite a seu antecessor, Dilma foi aconselhada também a fazer mudanças na política econômica e no comando da Justiça.
A avaliação é que a presidente precisa dar uma "chacoalhada" em seu governo para transmitir a mensagem de que está disposta a corrigir falhas e conseguir, assim, novo fôlego no mercado financeiro e no Congresso.
A mexida mais ampla, uma espécie de "começar de novo" nas palavras de petistas, é defendida também por Lula. Ele relatou a amigos que a presidente está "muito abatida" e "sem forças" para reagir à crise. Segundo ele, caso este cenário não mude, a presidente de fato correrá risco de perder o cargo.
Dilma, como antecipou o Painel da Folha, decidiu convidar Lula para ocupar um ministério para que ele tenha foro privilegiado e não fique nas mãos do juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato.
O convite foi feito durante jantar nesta terça (8) no Palácio da Alvorada. O ex-presidente, a princípio, diz resistir à ideia por avaliar que passaria a imagem de estar fugindo da Justiça, mas ainda não deu sua palavra final.
Caso mude de posição e aceite o convite, interlocutores do ex-presidente afirmam que ele não poderia vir para um ministério lateral, mas para comandar uma pasta central, com participação direta nos rumos do governo.
Aceitando ser ministro de Dilma, amigos de Lula dizem que ele poderia convencer nomes como de Henrique Meirelles e Nelson Jobim para assumirem os ministérios da Fazenda e da Justiça.
Esta mudança mais ampla não é, porém, do agrado da presidente, porque passaria a mensagem de que Lula fez uma intervenção no governo e ela se transformou numa rainha da Inglaterra.
No desenho de Dilma, o ex-presidente poderia ocupar o Ministério das Comunicações ou o das Relações Exteriores. Petistas defendem que ele seja indicado para a Secretaria de Governo, hoje sob comando de Ricardo Berzoini.
O problema é que, segundo relatou Lula a interlocutores, Dilma está muito "abatida" e "demonstrando estar sem forças" para reagir
No jantar de terça, Lula inicialmente recusou o convite porque ele poderia ser interpretado como uma "confissão de culpa".
Segundo relatos, ele avaliou ainda que, mesmo que tivesse foro privilegiado, sua família poderia ser alvo de operações da Polícia Federal.
Segundo interlocutores do petista, no entanto, ele deixou uma porta aberta para aceitar um convite, mas daria uma resposta apenas na próxima semana. |
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Mais Notícias : Temer a Wagner: PMDB se distanciará do governo
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Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:47:34 |
Temer a Wagner: PMDB se distanciará do governo
Postado por Magno Martins
Ministro da Casa Civil esteve com vice-presidente no Palácio do Jaburu
O Globo - Júnia Gama
O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira ao ministro Jaques Wagner (Casa Civil) que o PMDB dará um passo no sentido de se distanciar do governo na convenção deste sábado, mas que não se sabe ainda o grau deste distanciamento. O aviso foi dado após Wagner procurar o vice na tarde desta quarta-feira, no Palácio do Jaburu, para perguntar sobre a possibilidade de rompimento do PMDB com o governo.
Segundo interlocutores de Temer, Wagner demonstrou preocupação com a convenção do partido. O vice-presidente disse que existe um grupo no PMDB que irá propor uma moção de independência e que ela deve ser votada no plenário pelos representantes dos diretórios. Há, ainda, um grupo de senadores e governadores do PMDB que costura uma posição mais “light” em relação ao governo, mas, na avaliação de Temer, é uma ala minoritária. Temer relatou ainda a Wagner que o clima em relação ao governo não está bom.
– Com as novas denúncias e o agravamento da crise, esse grupo que quer o rompimento com o governo hoje é majoritário e ostensivo. O partido quer um afastamento, só não se sabe ainda em que nível isto se dará – disse Temer a Wagner, segundo um auxiliar.
Saiba mais: Temer diz a Wagner que PMDB se distanciará do governo
PMDB e PSDB vão caminhar juntos, dizem senadores
Postado por Magno Martins
Renan Calheiros e senadores do PMDB se reuniram com cúpula do PSDB. Líder do PMDB disse que 'cenários' como impeachment foram debatidos
Natalia Passarinho, G1
Após reunião nesta quarta-feira (10) do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros senadores peemedebistas com a cúpula do PSDB, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), informou que os dois partidos vão "caminhar juntos" em busca de "alternativas" para o país.
A reunião entre peemedebistas e tucanos ocorreu na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), no mesmo dia em que Renan e outros senadores do PMDB tomaram café da manhã com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na saída da reunião, Eunício e o senador Tasso Jeireissati (PSDB-CE) informaram que foram debatidos "diversos cenários" para a crise política do governo Dilma Rousseff, entre os quais o impeachment da petista.
"Não podemos ficar paralisados vendo o país derreter. O PMDB e o PSDB vão caminhar juntos em busca de solução para o país. Discutimos todos os cenários possíveis: o impeachment, a cassação da chapa pelo TSE e até a permanência dela [Dilma]", disse Eunício Oliveira.
Saiba mais: Após jantar, senadores dizem que PMDB e PSDB vão 'caminhar juntos' |
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Mais Notícias : Cidadão acima de qualquer suspeita. É como Lula se vê
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Enviado por alexandre em 10/03/2016 08:45:27 |
Cidadão acima de qualquer suspeita. É como Lula se vê
Postado por Magno Martins
Ricardo Noblat
Um comentário de Lula durante reunião, ontem, em Brasília, com 20 senadores do PMDB e de outros partidos, ficará como exemplo notável da sua real incompreensão dos deveres de um ex-presidente da República devolvido à condição de cidadão comum.
Depois de se apresentar como “vítima” de uma perseguição implacável que lhe seria movida pelo juiz Sérgio Moro, e de falar sobre o sofrimento de sua família, Lula observou que, quando tudo no país estava bem politicamente, ninguém questionava nada a respeito de seus atos.
Agora, queixou-se amargo, “tudo tem que ser explicado. Estão querendo me incluir de todo o jeito [na Lava-Jato]. Estão forçando a barra”. A maioria dos senadores concordou com ele. Mas dois ou três argumentaram que um homem público é obrigado a se explicar.
Poucas foram as explicações dadas por Lula quando era presidente para sua papel nos escândalos que pontuaram os seus dois governos. No caso do mensalão, quando o marqueteiro Duda Mendonça confessou que havia sido pago com dinheiro de caixa dois no exterior, Lula pediu desculpas.
Foi um pedido de desculpas canhestro, pobre, falso como uma nota de três dólares. Lula se disse traído, mas se recusou a apontar os traidores. Tentou reduzir a compra de voto de deputados a um reles crime de caixa dois, que significa o uso de dinheiro sujo para financiar campanhas.
Desde então, e apesar da condenação dos mensaleiros pelo Supremo Tribunal Federal, repete que o mensalão jamais existiu. E porque não existiu, a roubalheira na Petrobras não poderia ser uma extensão dele. Lula não concede que tenha ocorrido nem mesmo o saque à Petrobras.
O presidente que se valeu da força e dos privilégios do cargo para não explicar satisfatoriamente os seus atos só poderia desaguar no cidadão que imaginou desfrutar de força e de iguais privilégios para bordar e pintar a seu talante. Quebrou a cara. E parece não entender por que quebrou.
A rebater de maneira convincente as acusações que atingem sua reputação, prefere exibir-se como vítima de desafetos que, desde já, pretendem subtrair-lhe o direito de ser candidato outra vez a presidente da República. Fatura como vítima. Dribla as explicações.
No passado, já foi melhor nisso. Está fora de forma. E a conjuntura, para sua desgraça, mudou em seu desfavor. Reclame à Dilma.
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