Mais Notícias : Ministro teme conflitos e cadáveres nas ruas
Enviado por alexandre em 09/03/2016 09:24:53

Ministro teme conflitos e cadáveres nas ruas

Postado por Magno Martins

O ministro do Supremo tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse que teme a possibilidade de que hajam confrontos durante as manifestações de rua marcadas para o próximo dia 13. "Sim, receio um conflito. Receio, inclusive, o surgimento de um cadáver. E a História revela o que leva a esse surgimento", destacou o magistrado.

Segundo ele, as manifestações – tanto por parte da oposição como dos defensores do governo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - fazem pare da democracia, mas devem ser realizadas em dias diferentes "para se evitar o pior".

"Que cada segmento saia em um determinado dia. Vamos evitar o pior", observou. Segundo ele, o temor é que os casa hajam conflitos, estes resultem em consequências graves. "Sim, receio um conflito. Receio, inclusive, o surgimento de um cadáver. E a História revela o que leva a esse surgimento", ressaltou.

Indagado pela imprensa se algum dos lados estaria insuflando os conflitos, Marco Aurélio foi enfático ao dizer que "não". "Não, são forças antagônicas. As manifestações devem ocorrer porque estamos num Estado Democrático de Direito. Mas que cada um tenha o seu dia. Não interessa ao povo brasileiro o conflito", afirmou. (BR 247)

Brasil tem pressa, diz ministro sobre rito do impeachment

Postado por Magno Martins

Urgência de definir rito não é de interesse do governo ou da oposição, mas sim uma necessidade do País, declarou Barroso

Estadão conteúdo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou na tarde desta terça-feira (8) que "o Brasil tem pressa" para definir o rito do impeachment no Congresso Nacional. O ministro disse que a urgência não é uma questão de interesse do governo ou da oposição, mas de necessidade para o País.

"O rito do impeachment não é questão de governo ou de oposição. O País tem pressa em definir esse processo", afirmou o Ministro. "Não sou eu, não é o governo, não é a oposição que tem pressa. É o país que tem pressa. Tem que ter regras claras."

Relator do processo que definiu o caminho do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, Barroso concluiu hoje a publicação do acórdão sobre o julgamento do processo. A exposição da ementa abre o prazo de cinco dias para a interposição de novos recursos além dos já apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Em um dos movimentos, das várias frentes na investida contra Dilma, a oposição já estuda apresentar novos embargos que endossem os já interpostos pela Câmara. Eles terão até segunda-feira da semana que vem para apresentar novos recursos.

O presidente da Câmara já deixou claro que não irá dar andamento ao pedido de impeachment contra Dilma enquanto os embargos não forem julgados. Cunha também afirmou que a Câmara ficará "paralisada" até que o STF esclareça os pontos questionados por ele e dê a última palavra sobre o caso.

Mais Notícias : Só agora caiu ficha de Dilma sobre Lava Jato
Enviado por alexandre em 09/03/2016 09:22:16

Só agora caiu ficha de Dilma sobre Lava Jato

Postado por Magno Martins

Presidente passa a admitir que investigação coloca seu mandato em risco

Blog do Kennedy

A presidente Dilma Rousseff só se convenceu de que a Lava Jato ameaça o seu mandato após a deflagração da última fase da operação, a Aletheia, e a entrevista dos investigadores da força-tarefaque foi dada na última sexta em Curitiba.

Até então, julgava, pela ordem, que os atingidos seriam o PT e o ex-presidente Lula.

Dilma marcou jantar na noite desta terça-feira com Lula a fim de continuar a discutir uma estratégia comum para enfrentar a Lava Jato.

O novo diagnóstico presidencial ajuda a explicar os seus últimos gestos (ida a São Bernardo do Campo no sábado) e palavras (nos discursos, subiu o tom em relação à Lava Jato).

Turma do “deixa disso” tenta segurar Dilma e Lula

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

A despeito da gritaria da presidente Dilma e do ex-presidente Lula contra a condução coercitiva e os rumos judiciais da Operação Lava Jato, há dentro do PT uma minoria que, timidamente, tenta convencer a dupla a recuar nas críticas à Polícia Federal e ao Ministério Público.

Lançam mão de uma evidência de que Lula e Dilma se esquecem de que 'pariram a crise': foi ele quem fortaleceu e deu mais independência à PF, na gestão do ministro Marcio Thomaz Bastos.

E ela quem sancionou a lei que instituiu a contribuição premiada – e por esta abriram a boca Paulo Roberto Costa, Ricardo Pessoa e Delcídio do Amaral, que complicaram o PT e seus personagens.

Ou seja, o que o grupo tenta explicar a eles é que não adianta chorar. A PF reforçou sua independência sob Lula e agora pede autonomia. E a presidente Dilma que aguente agora o que há por vir com as delações.

Lula pede a Moro relação de casos em que é citado

Postado por Magno Martins

Os advogados do ex-presidente Lula entraram com um pedido na 13ª Vara Criminal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro, da relação de todos os processos que citam o nome de Lula na Operação Lava Jato.

"Em nome do Princípio da Ampla Defesa", a defesa solicita "todos os processos, procedimentos ou incidentes vinculados ao presente feito ou não, em regime de sigilo ou não", que envolvam o nome do ex-presidente.

Na 24ª fase da investigação, deflagrada na última sexta-feira 4, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e em empresas de Lula e de seus filhos e ainda de condução coercitiva contra o ex-presidente.

Também nesta terça, os advogados de Lula recorreram no STF contra a decisão da ministra Rosa Weber, que negou a suspensão das investigações da Operação Lava Jato e do Ministério Público do Estado de São Paulo até que seja definido qual órgão será responsável pelos casos.

Ao negar a liminar, a ministra afirmou que o MP-SP e o MPF estão investigando a "mesma realidade sob perspectivas diferentes", em referência ao apartamento que Lula teve - mas devolveu - no Guarujá (SP) e ao sítio que frequentava com a família em Atibaia (SP). A defesa contesta o argumento de Rosa Weber.

Parlamentares do PT voltam a pedir Lula como ministro

Postado por Magno Martins

Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo

Parlamentares do PT voltaram a defender que a presidente Dilma Rousseff convide Lula para ser ministro.

Ela e o ex-presidente vão se encontrar logo mais em Brasília.

A nomeação do petista para um cargo executivo daria a ele direito ao foro privilegiado. Com isso, o ex-presidente poderia ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que passaria a supervisionar também as investigações sobre ele. Elas hoje estão sob a jurisdição do juiz Sergio Moro.

Segundo um deputado ouvido pela Folha, a ideia já tinha sido defendida no ano passado, mas Lula rejeitou a possibilidade de forma enfática.

O mesmo parlamentar diz que a proposta voltou a ser defendida por parte da bancada do PT, mas dificilmente Lula concordaria com ela. "Ainda mais agora. Ficaria parecendo que ele quer simplesmente escapar da Lava Jato", afirma o deputado.

Mais Notícias : Pai de Odebrecht quer que ele conte tudo o que sabe
Enviado por alexandre em 09/03/2016 09:19:44

Pai de Odebrecht quer que ele conte tudo o que sabe

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

A condenação, hoje, de Marcelo Odebrecht a 19 anos de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro reforçou a convicção do seu pai, Emílio, de que o filho deve delatar, e delatar logo.

Marcelo admite delatar, desde que poupe diretamente Lula e Dilma.

Emílio é contra poupar quem quer que seja.

E está disposto a também delatar para tirar o filho da empresa e salvar o que possa da Odebrecht.

Mais Notícias : Senadores do PSDB e do PMDB discutem impeachment
Enviado por alexandre em 09/03/2016 09:17:23

Senadores do PSDB e do PMDB discutem impeachment

Postado por Magno Martins

Jantar na quarta-feira servirá para medir grau de envolvimento dos dois partidos

O Globo - Júnia Gama

Diante do agravamento da crise política, a cúpula do PSDB se reunirá na quarta-feira com caciques do PMDB para discutir os possíveis cenários sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff. O encontro será em um jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e contará com a presença dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e Cássio Cunha Lima (PB), possivelmente de José Serra (SP) e Aloysio Nunes (SP), além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo um dos convidados, o jantar servirá para que o PSDB, o principal partido de oposição que está à frente das movimentações pelo impeachment, meça o grau de empenho do PMDB no processo.

– Qual o roteiro do PMDB? Qual o papel que eles deverão exercer a partir da semana que vem? – questiona um tucano envolvido nas negociações.

Alvo fixo: missão domar a Polícia Federal

Postado por Magno Martins

Ricardo Boechat – IstoÉ

De quem conhece há quase quatro décadas as entranhas da Polícia Federal: “O tom ameno das primeiras conversas entre o novo ministro da Justiça e o diretor-geral da Polícia Federal ocultou a verdade. O ministro Wellington Lima e Silva recebeu uma missão do governo e ela passa por domar a corporação.

Se Leandro Daiello peitar o processo, perderá o cargo. E seu sucessor pode ser o delegado da PF, Maurício Barbosa. Ele foi chefe da inteligência da Bahia, na gestão Jacques Wagner, e, com o governador Rui Costa, dá as cartas na Secretaria Estadual de Segurança Pública.”

Se deixar a chefia da Polícia Federal, o provável destino do delegado Leandro Daiello será um posto no exterior – como adido na embaixada brasileira em Roma. Antes de assumir o cargo, por um triz Daiello não foi para a Itália. Aliás, conforme era o seu desejo.

Mais Notícias : Governo parte para escolher novo nome para a Justiça
Enviado por alexandre em 09/03/2016 09:15:04

Governo parte para escolher novo nome para a Justiça

Postado por Magno Martins

Informações que chegaram à presidente Dilma Rousseff são de que o STF não será favorável à permanência de Wellington César Lima e Silva na Pasta

O Estado de S.Paulo - Tânia Monteiro e Isadora Peron

Em meio à maior crise política dos últimos tempos, o Palácio do Planalto já se prepara para sofrer uma nova derrota nesta quarta-feira, 9. As informações que chegaram à presidente Dilma Rousseff são de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não será favorável à permanência do novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, na Pasta.

O caso vai ser julgado pelo plenário da Corte nesta quarta-feira e o governo já começa a pensar em um plano B, uma vez que Wellington tem sinalizado que não pretende renunciar ao seu cargo de procurador do Estado da Bahia para assumir o Ministério da Justiça. A posição oficial, porém, é de que ainda não há nomes para substituí-lo, caso de fato a permanência dele seja rejeitada, mas que o governo acompanhará o julgamento e vai “agir rápido”.

No Planalto já há quem critique a pressa na nomeação do ministro e lembre que isso poderá levar a mais um problema grave para o governo, que ficará ainda mais vulnerável frente à oposição justamente no momento em que o processo de impeachment começa a ser retomado no Congresso.

Evitar o pior

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Sem tempo para assimilar os golpes da semana passada, o governo passou a conviver com um novo fantasma: o risco de confrontos nas manifestações pró-impeachment do próximo domingo. Era o que não faltava para o Planalto depois da delação do senador Delcídio e da batida policial na casa de Lula.

O pavio foi aceso enquanto o ex-presidente ainda prestava depoimento aos investigadores da Lava Jato. Primeiro veio a pancadaria em Congonhas e São Bernardo do Campo. Depois, parte da militância lulista decidiu planejar atos simultâneos às passeatas contra o governo.

"Não seremos derrotados com as mãos nos bolsos", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. Há sete meses, ele falou em "pegar em armas" e ninguém deu atenção. Agora o clima no país sugere que a nova bravata pode ter consequências funestas.

Ontem a presidente Dilma aproveitou uma solenidade para pregar "tolerância". "Não haver violência e ter um quadro de paz é fundamental", discursou. Na sexta, o senador Aécio Neves já havia dado um bom exemplo ao pedir "tranquilidade" aos eleitores da oposição.

A hipótese de confrontos no domingo seria ruim para a democracia e desastrosa para o Planalto. A presidente já não controla sua base parlamentar nem consegue fazer a economia reagir. A eventual conflagração das ruas representaria um sintoma ainda mais grave de desgoverno.

Em 2015, as passeatas da direita foram criticadas pela presença de nostálgicos da ditadura, que defendiam uma amalucada "intervenção militar", mas não descambaram para a violência. Em dezembro, após meses de apatia, a esquerda conseguiu levar 55 mil pessoas à avenida Paulista no mesmo clima pacífico.

É dever de todas as forças políticas responsáveis zelar para que o 13 de março siga a mesma linha. O PT ajudará se desistir de promover atos no domingo. Quem é contra o impeachment pode ir às ruas outro dia e será ouvido da mesma forma.

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