Brasil : TURISMO
Enviado por alexandre em 11/08/2017 16:24:43


Com voo direto para Belém, cuiabanos chegarão aos EUA em apenas 8h30; entenda
A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta sexta-feira (11) a intenção de uma importante adição à sua malha aérea. Cuiabá terá uma ligação direta com a cidade de Belém (PA) a partir de dezembro, o que possibilitará uma conexão imediata com os Estados Unidos da América. Isso porque, a partir da mesma data, a companhia começará a operar a rota entre a capital paraense e Fort Lauderdale (Miami). Com isto, os cuiabanos poderão chegar á ‘Terra do Tio Sam’ em aproximadamente 8h30 de viagem.


A companhia já fez o pedido à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar um voo direto entre Cuiabá e Belém. Sendo assim, os mato-grossense terão uma conexão imediata para Fort Lauderdale (Miami). A aeronave deverá sair às 09h25 do Aeroporto Internacional Marechal Rondon e tem chegada prevista para às 12h10, na capital paraense.

A decolagem para os Estados Unidos acontece às 13h15 e tem chegada prevista para às 17h30, no horário local de Fort Lauderdale. A rota, que será operada com o A320neo, primeiro narrow body da companhia fabricado pela Airbus, que tem capacidade para 174 passageiros, deverá ser feita em aproximadamente 06h30. As operações devem ter início no dia 10 de dezembro.

Com isto, os cuiabanos poderão chegar aos Estados Unidos da América com apenas 8h30 de viagem. Contando o tempo da conexão imediata em Belém (PA), o tempo total será de apenas 09h30. “Os clientes não precisarão mais ir a São Paulo para chegar à Flórida em viagens cansativas, com cerca de 16 horas de duração. Vai ser possível sair de Belém e chegar a Fort Lauderdale em seis horas e meia, menos tempo que um voo São Paulo/Miami, por exemplo”, afirma Abhi Shah, vice-presidente de Receitas na Azul.

“A rapidez e a praticidade no acesso aos EUA são os pontos fortes dessa ligação e de todos os ajustes que serão feitos em Belém. Queremos expandir as opções dos Clientes da região com a conectividade e a oferta de voos em vários dias da semana”, comenta ainda Abhi.

As cidades com conexão imediata para Fort Lauderdale (Miami) são: Cuiabá, Fortaleza, São Luís, Santarém, Recife, Altamira, Marabá, Macapá, Teresina (escala em São Luís), Manaus (escala em Santarém) e Goiânia (escala em Cuiabá). Além disso, espera-se que os clientes do interior de Mato Grosso e de Porto Velho (RO), também utilizem a rota.

A companhia oferecerá um serviço de bordo diferenciado para o voo que durará, aproximadamente, seis horas e meia. Os clientes podem ainda experimentar o Azul Play, sistema de entretenimento gratuito com filmes e séries disponíveis por meio de um aplicativo baixado no próprio smartphone, tablet ou laptop do cliente.

As aeronaves dispõem de tomadas de energia entre as poltronas além de entradas USB individuais. A família dos A320neo incorpora as mais recentes tecnologias de motores e sharklets, que, juntos, proporcionam mais economia de combustível. Todos os novos voos foram submetidos à aprovação das autoridades competentes e a companhia aguarda para dar início à venda dos bilhetes.

Confira abaixo os horários e dias da semana em que os voos serão operados:

Belém / Cuiabá *Novos Voos*
A partir de dezembro/2017
Origem

Saída

Destino

Chegada

Frequência
Cuiabá

9h25

Belém

12h10

Segunda, quarta, sexta e domingo
Belém

5h45

Cuiabá

8h40

Segunda, quarta, sexta e domingo

Belém / Fort Lauderdale *Novos Voos*
Alta Temporada - 10/12/2017 a 16/02/2018
Voo

Origem

Saída

Destino

Chegada

Frequência
8726

Belém

13h15

Fort Lauderdale

17h30

Segunda, quarta, sexta e domingo
8727

Fort Lauderdale

20h15

Belém

4h10

Segunda, quarta, sexta e domingo
Baixa Temporada: a partir de 17/02/2018
Voo

Origem

Saída

Destino

Chegada

Frequência
8726

Belém

15h10

Fort Lauderdale

20h15

Segunda, quarta, sexta e domingo
8727

Fort Lauderdale

22h15

Belém

5h10

Segunda, quarta, sexta e domingo

Regionais : Conheça o ateu que ganha mais de R$ 270 mil por ano vendendo Bíblias para iPhone
Enviado por alexandre em 11/08/2017 16:18:11


Um norte-americano descobriu uma forma eficiente de ganhar dinheiro. Apesar de ser ateu, ele ganha a vida vendendo Bíblias para iPhone.

“Como seria se você vendesse livros do “Harry Potter” ou “Senhor dos Anéis”, e dissesse às pessoas que eram reais? E se dissesse que elas poderiam aprender a escrever encantamentos para curar os filhos? E se você vendesse isso como se fosse uma coisa real? Eu me sentiria mal com isso, mas é o que faço vendendo a Bíblia. Eu vendo uma coisa que realmente acredito que seja uma ficção”, comentou.

McKendrick disse ainda que recebe diversos e-mails de clientes que compram o aplicativo. Muitos pedem orações a familiares ou amigos. “Eles pensam que sou um padre”, disse.

A ideia da criação do app da Bíblia surgiu durante um jantar em família, em fevereiro de 2012. Um parente comentou que faturava até US$ 10 mil por mês vendendo programas na AppStore.

Foi então que McKendrick decidiu entrar no ramo dos negócios de apps, e tinha como objetivo inicial arrecadar cerca de R$ 1500 mensais.

“Percebi que haviam poucos aplicativos da Bíblia em espanhol, e todos eram mal feitos”, disse.

O rapaz contratou um programador romeno pela internet que realizou o trabalho. As vendas, logo que se iniciaram, demonstravam sucesso. O empreendedor lançou, em seguida, uma versão em áudio, a qual elevou ainda mais o faturamento mensal.

Logo no primeiro ano o aplicativo teve uma receita de aproximadamente R$ 200 mil. O negócio acabou se tornando a maior fonte de renda de McKendrick.

Fonte: Businessinsider

Regionais : Tem celulares velhos guardados em casa? Conheça os sites que compram os aparelhos antigos
Enviado por alexandre em 11/08/2017 08:11:32




Com a modernização dos mais diversos produtos no mercado, muitos dos celulares antigos se tornaram obsoletos. Mas alguns sites podem ajuda-lo a não perder dinheiro com tais aparelhos.

As páginas podem render um dinheiro extra com os smartphones ou telefones celulares que não são mais usados por você. Os equipamentos, além de não terem mais utilidade, acabam ocupando gavetas dentro de casa.

Entre os sites que efetuam a compra dos equipamentos é possível encontrar o Brused, Redial, Ziggo e Uzlet.
Conheça os sites que compram os aparelhos antigos

Com a modernização dos mais diversos produtos no mercado, muitos dos celulares antigos se tornaram obsoletos. Mas alguns sites ajudam a não perder dinheiro com os aparelhos.

O Brused é especializado apenas em aparelhos da Apple. Nele é possível comprar e vender iPhones, iPads, iPods ou Macbooks.

O Redial aceita aparelhos de quaisquer marcas. Basta digitar o nome do aparelho e responder perguntas sobre a condição atual do equipamento.

O Ziggo é uma opção também interessante. Basta indicar a condição do aparelho, sobre o funcionamento e aspectos físicos aparentes.

Para fechar, o Uzlet funciona de forma semelhante aos demais.

Agora basta escolher um deles e ganhar um dinheiro extra com seu celular antigo.

Fonte: Catracalivre

Mais Notícias : Suplicy a Doria: pare de xingar Lula e Dilma
Enviado por alexandre em 11/08/2017 08:08:21

Suplicy a Doria: pare de xingar Lula e Dilma



Doria entrevista Suplicy

"Você acha admissível que uma pessoa se refira a uma mulher como 'anta'?", questionou o vereador. "Não é a melhor referência", admitiu o prefeito. Ao final do programa, Suplicy cantou Bob Dylan

Foto: portaligrejaquadrangular

Daniel Weterman e Bibiana Borba, O Estado de S.Paulo



Convidado de um programa transmitido ao vivo pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na noite desta quinta-feira, 10, o vereador Eduardo Suplicy (PT) pediu ao tucano que pare de xingar os ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. Doria, ao se justificar, afirmou que tem divergências com os líderes do PT e garantiu que a intenção não é incitar o ódio.

Suplicy participou do programa Olho no Olho, no qual, semanalmente, uma personalidade é entrevistada por aproximadamente uma hora pelo prefeito em seu perfil pessoal no Facebook. Depois de divergências e momentos de descontração, Doria ainda pediu uma "palinha" musical ao parlamentar. Suplicy encerrou cantando a clássica Blowin' in the Wind, de Bob Dylan.

Antes de conversarem sobre temas da administração municipal, Suplicy disse que precisava fazer uma pergunta a Doria. "Você acha admissível que uma pessoa se refira a uma mulher, como as que estão aqui nos assistindo, como 'anta'?", questionou o vereador. "Não é a melhor referência", admitiu o prefeito, justificando que fez isso "em certos momentos de bom humor". "Mas isso não tira o meu espírito crítico à ex-presidente Dilma Rousseff", ponderou.

No dia 15 de julho, Doria usou o microfone em um evento em São Bernardo do Campo (SP) para chamar Lula de "mentiroso", "sem vergonha" e Dilma de "anta". Na conversa feita no gabinete de Doria, Suplicy afirmou que a forma como o tucano dirige ataques a Lula e Dilma tem provocado reações como o lançamento de um ovo em sua direção em Salvador, na segunda-feira, 7, e pode prejudicar a relação dele com vereadores da oposição na capital paulista. Suplicy destacou, porém, que não estava de acordo com a manifestação contra Doria na Bahia. "Esse procedimento de incitar inclusive o ódio entre as pessoas acaba não fazendo bem não a você, [mas] ao País, aos brasileiros", disse o vereador petista.

Suplicy chegou a citar a relação de Doria com o presidente Michel Temer (PMDB), lembrando que o peemedebista é alvo de um inquérito na Justiça e recebe tratamento diferente do prefeito. "Só que no caso do presidente Michel Temer, você vai lá e o trata com o maior respeito e, mais do que isso, com toda a amabilidade", afirmou Suplicy. Em clima amistoso, Doria afirmou que tem respeito por Suplicy e que acredita em sua honestidade, diferente do que acha do ex-presidente Lula. O tucano rebateu as críticas do vereador dizendo que quem incita o ódio são manifestantes vinculados ao PT, ao PCdoB e ao PSOL.

"Nem vou perguntar se você acredita na honestidade do presidente Lula, nem quero lhe proporcionar esse constrangimento. Eu não acredito. Mas não procuro fazer isso de forma a incitar o ódio nem propor agressões", alegou Doria. "Nunca pedi que jogassem ovos, que atacassem nem recepcionassem com rojões, como fui recepcionado em Salvador.".

Suplicy não perdeu a oportunidade de fazer cobranças locais ao chefe do Executivo paulista. Ele pediu que Doria considere a realização de um plebiscito sobre as privatizações de parques e do Estádio do Pacaembu, já anunciadas pela Prefeitura. O vereador disse ter visitado a ocupação da Câmara Municipal de São Paulo por manifestantes, que contesta principalmente o pacote de desestatização de Doria e, por isso, levou a reivindicação ao prefeito durante a entrevista.

Já encerrando a conversa, Doria admitiu que poderia 'avaliar a ideia' do plebiscito se Suplicy mostrasse suas aptidões como cantor. "Agora sim vou cantar", aceitou o petista, iniciando a letra de Blowin' in the Wind à capela e interpretando a letra com gestos. "How many years can some people exist - brazilian people! - before they're allowed to be free?" (em tradução livre: "Quantos anos algumas pessoas terão de existir - os brasileiros! - antes de terem permissão para ser livres?"), cantou. Ao encerrar, foi aplaudido pelo prefeito e pela equipe de gravação.

Planos para 2018. Ainda nesta quinta-feira, Doria teve encontro com o presidente Michel Temer (PMDB), em São Paulo, e foi praticamente convidado a se candidatar à Presidência pelo PMDB. Depois, disse ficar feliz com o interesse de outros partidos, mas garantiu não ter intenção de deixar o PSDB.

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Renan provoca Temer: vai recepcionar Lula em Alagoas


Crítico ferrenho do presidente Michel Temer, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) vai recepcionar a caravana de Luiz Inácio Lula da Silva em seu Estado, ao lado do filho, que é governador. Lula inicia o giro pelo Nordeste dia 16.

O alagoano levou colegas de Congresso às gargalhadas ao chegar atrasado ao jantar oferecido pelo presidente do Senado para discutir a reforma política, na terça (8). Disse que seu voo demorou a decolar e emendou: “Ser baixo clero é um desastre!”

Em reunião nesta quinta (10) com os líderes do governo no Congresso e na Câmara, o Planalto definiu que nenhum deputado que votou contra Temer na Câmara manterá aliados em postos do governo.

O discurso será o de que, em última instância, os que votaram pela denúncia de Rodrigo Janot estavam endossando a deposição do presidente. No fim da noite, mais de 60 cargos já estavam na lista de substituições.(Painel – Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Distritão: eleitos os mais votados
Enviado por alexandre em 11/08/2017 08:06:59

Distritão: eleitos os mais votados

A Comissão Especial da Câmara que discute mudanças no sistema eleitoral aprovou na madrugada de ontem, por 17 votos a 15, uma emenda que estabelece o chamado "distritão" nas eleições de 2018 e de 2020 para a escolha de deputados federais, deputados estaduais e vereadores. Aprovou também dobrar o valor previsto de recursos públicos que serão usados para financiar campanhas eleitorais. Segundo o texto, seria instituído o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, que em 2018 levaria R$ 3,6 bilhões do Orçamento da União.

Por se tratar de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), terá de ser aprovada em dois turnos pelo plenário da Câmara dos Deputados antes de seguir para o Senado. A proposta necessita do apoio mínimo de 308 deputados em cada turno de votação. Para valer na eleição do ano que vem, precisa ter sido aprovada na Câmara e no Senado até a primeira semana de outubro deste ano.

Deputados federais, estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta. Somados os votos válidos nos candidatos e no partido ou coligação, é calculado o quociente eleitoral, que determinará o número de vagas a que esse partido ou coligação terá direito. Os eleitos são os mais votados dentro do partido ou coligação, de acordo com o número de vagas.

Como funciona o 'distritão'? Cada estado ou município vira um distrito eleitoral. São eleitos os candidatos mais votados dentro do distrito. Não são levados em conta os votos para partido ou coligação. Na prática, torna-se uma eleição majoritária, como já acontece na escolha de presidente da República, governador, prefeito e senador. O "distritão" é criticado por PT, PR, PSB, PRB, PDT, PCdoB, PPS, PHS, Rede, PV, PEN e PSOL, que argumentam que esse formato enfraquece as legendas.

Os partidos dizem entender que a medida vai encarecer as campanhas individuais e somente os candidatos mais conhecidos conseguirão se eleger, dificultando o surgimento de novos nomes na política. Partidos que defendem o "distritão" afirmam, porém, que o modelo acabará com os chamados "puxadores de votos", candidatos com votação expressiva que ampliam o quociente eleitoral do partido ou coligação e garantem vagas para outros candidatos, mesmo que esses "puxados" tenham votação inexpressiva.

FUNDO – Ao apresentar o parecer, o relator Vicente Cândido (PT-SP) dobrou o valor previsto de recursos públicos que serão usados para financiar campanhas eleitorais. O projeto institui o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, que será mantido com recursos públicos, previstos no Orçamento. Na versão anterior do relatório, Cândido havia estabelecido que 0,25% da receita corrente líquida do governo em 12 meses seriam destinadas a financiar campanhas. Havia uma exceção somente para as eleições de 2018, com o valor do fundo em 0,5% da Receita Corrente Líquida, o que corresponde a cerca de R$ 3,6 bilhões.

Primeira voz do contra- Não deve ser fácil a aprovação do distritão pelo plenário da Câmara dos Deputados. “Eu acho que esse distritão é importante, mas não podemos eliminar os pequenos partidos, porque vai na contramão do nosso discurso e prática pelo fortalecimento do pluripartidário”, avalia o deputado Gonzaga Patriota (PSB). Para ele, outro contrassenso foi ter deixado criar um grande número de pequenos partidos, que hoje se coligam e, já em 2018, eles não poderão mais fazê-lo. “A quem interessa aniquilar os pequenos partidos? Meu voto será contra”, antecipa.







Vices são mantidos– Primeira emenda em análise, ontem, pela comissão especial da reforma política, a extinção de todos os cargos de vice do poder Executivo e seus respectivos assessores de gabinete foi derrubada por 19 votos a favor e 6 contra. Com isso, estão mantidos os cargos de vice para presidente da República, governadores e prefeitos. Se aprovada, a linha sucessória de prefeitos, governadores e presidente da República passaria direto para os presidentes das câmaras. O relator defendeu a medida como forma de reduzir gastos do Estado e minimizar instabilidade política. "Os vices não têm nenhuma função pública. É um acinte. Custam R$ 500 milhões por ano. Quem não tem função não tem de ter assessor", disse Cândido. Mas foi voto vencido.

Dez anos para ministros– A comissão da reforma política aprovou, também, o limite de mandato de dez anos para ministros de tribunais superiores, como o Supremo Tribunal Federal. O PSDB havia apresentado destaque - isto é, uma emenda - para retirar essa parte do texto, mas os deputados, em votação simbólica, optaram por manter a sugestão do relator. Ao justificar o pedido, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) afirmou ser absolutamente favorável à proposta, mas defendeu que este não era o momento para discutir essa questão. “Como temos pouco tempo, tudo que perder o foco da reforma política, prejudica”, disse.

Pé na estrada– Líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) já visitou mais de 40 municípios nos últimos seis meses, mantendo contados com prefeitos, vereadores e lideranças municipais para conversar sobre os problemas do Estado e as necessidades de cada município. Junto com o senador Armando Monteiro, o deputado pretende mapear as principais carências do Interior de Pernambuco. Atuante parlamentar, Silvio Filho deve dar um salto na sua carreira política em 2018, elegendo-se deputado federal.

CURTAS

SUPLENTES– A comissão especial da reforma política alterou, ontem, um segundo trecho do relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP). A modificação, por 16 votos a 10, faz com que as regras atuais de suplência dos mandatos de senadores sejam mantidas. Cada senador é eleito para um cargo majoritário de representação do Estado com dois suplentes, para mandato de oito anos. Pela proposta anterior, derrotada, os senadores passariam a ter apenas um suplente.

AUDIÊNCIA– O desabastecimento de água na Zona Norte do Recife será tema da audiência pública promovida pelo vereador e primeiro-secretário Marco Aurélio (PRTB) na Câmara Municipal do Recife, na próxima terça-feira (15), às 10h, no plenarinho da Casa. Além de moradores da área, foram convidados para o evento a Compesa e a direção do Procon.

Perguntar não ofende: A sociedade vai aceitar, passivamente, pagar a conta do financiamento dos candidatos às eleições de 2019 com o fundo que o Congresso quer criar de R$ 3,6 bilhões?



Golpismo avança


O “Distritão” foi aprovado como uma regra de transição. Valeria para as eleições de 2018 (deputados federais e estaduais) e de 2020 (vereadores). A partir de 2022, entraria em cena o sistema distrital misto.

Essa regra de transição foi adotada porque o “Distritão” é uma cabeça de ponte para acabar com o presidencialismo e mudar o sistema de governo para parlamentarista ou semipresidencialista.

Num primeiro momento, o “Distritão” serve como a boia de salvação para grandes partidos, como PMDB e PSDB, por exemplo. Ancorada no Fundo de Financiamento da Democracia, caciques desses partidos manteriam seus mandatos na Câmara, assegurando a sobrevivência política e o foro privilegiado para enfrentar as acusações da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).

Em 2019, a Câmara regulamentaria as regras do voto distrital misto. Metade das vagas em um Estado seria eleita pelo voto distrital. Esse Estado seria dividido em Distritos. Acabaria o “Distritão”. A outra metade das vagas de deputado em um Estado seria eleita pelo sistema proporcional atual ou pela chamada lista preordenada. Com o voto distrital misto, seria assegurado um sistema muito usado por democracias parlamentaristas.

O presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), assumiu claramente ontem que o benefício do “Distritão” seria fazer dele um caminho para o Brasil chegar ao parlamentarismo. Ele condicionou o apoio tucano ao “Distritão” a fim da adoção do parlamentarismo em 2022.

O PSDB, que perdeu as últimas quatro eleições para o Palácio do Planalto, gostaria de acabar com o sistema presidencialista porque teria mais chance de exercer o poder no parlamentarismo. Ou seja, não tem voto, acha um atalho. É uma visão golpista.

Parlamentarismo sem reduzir o número de partidos e sem fortalecer as atuais legendas seria entregar o poder a um Congresso que tem se mostrado desconectado do eleitorado. Seria mais um retrocesso. (Blog do Kennedy)

Desastre à vista


Blog do Kennedy

São altas as chances de aprovação do “Distritão” no plenário da Câmara na semana que vem. Essa nova regra eleitoral para eleger deputados e vereadores é uma forma de a atual classe política resistir aos efeitos da Lava Jato.

A ideia ganhou força porque vem acompanhada de um novo fundão eleitoral de R$ 3,6 bilhões. Ou seja, os grandes partidos terão o controle do dinheiro e das candidaturas.

O “Distritão” seria implantado como uma regra de transição. Valeria para 2018 e 2020, preparando o terreno para a adoção do parlamentarismo em 2022, com voto distrital misto.

Se não houver reação da opinião pública para impedir a aprovação do “Distritão”, o Brasil terá em breve um sistema eleitoral parecido com o do Afeganistão.

Ruim, Distritão é ponte para o parlamentarismo



Ruim, “Distritão” é cabeça de ponte para parlamentarismo

Nova regra fortaleceria caciquismo e caráter cartorial dos atuais partidos

Kennedy Alencar

Se não houver uma reação contrária da opinião pública, é bastante provável que o plenário da Câmara aprove o “Distritão” na semana que vem.

Ontem, a Comissão Especial de Reforma Política da Casa mudou o relatório do deputado federal Vicente Candido (PT-SP) e criou o “Distritão” a fim de eleger deputados federais e estaduais em 2018 e vereadores em 2020.

No caso dos deputados, seriam eleitos os mais votados em cada Estado, desconsiderando o quociente eleitoral. Esse quociente leva em conta a soma dos votos dados aos candidatos do partido e à própria legenda.

Os defensores do “Distritão” avaliam que teriam a promessa de apoio de cerca de 330 deputados. Seria número suficiente para a vitória no plenário da Câmara na semana que vem, porque se trata de uma Proposta de Emenda Constitucional. Isso exige 308 votos em dois turnos de votação na Câmara. Se a proposta passar pela Câmara, o Senado deverá referendá-la.

O “Distritão” tende a piorar o que já está ruim. É uma regra eleitoral usada em pouquíssimos países, de baixo avanço democrático, como o Afeganistão. É uma forma de eleger deputados federais, estaduais e vereadores que desperdiçaria muito mais votos do que no atual sistema proporcional.

Os defensores dizem que o sistema é simples, porque ganham os mais votados. Mas ele enfraquece a criação de partidos de verdade. Na prática, fortalece as atuais direções partidárias _reforçando o caciquismo e o caráter cartorial das atuais legendas. E dificultará a representação de minorias.

Apesar de derrotado em 2015, quando o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou aprová-lo, o “Distritão” voltou a ganhar força agora porque é bom para uma classe política que está em xeque devido às acusações de corrupção.

Para não repetir o fracasso de 2015, a jogada foi unir o “Distritão” a um novo fundão de financiamento eleitoral de R$ 3,6 bilhões. As atuais direções partidárias terão o poder de escolher os candidatos e o controle do dinheiro para elegê-los. Como está proibido o financiamento empresarial, o candidato vai depender mais do partido, porque, infelizmente, a contribuição eleitoral de pessoas físicas ainda engatinha no Brasil.

Como tende a evitar renovações e priorizar os caciques, essa regra é uma forma de boa parte da atual legislatura tentar sobreviver aos efeitos da Lava Jato. Mas o “Distritão” poderá criar um monstro que engoliria esses grandes partidos, porque as legendas que se sentirem em desvantagem financeira tenderiam a apelar. Pequenos partidos ou siglas que queiram minar a vantagem dos grandes partidos, que receberão cotas maiores do fundão eleitoral, apostariam em celebridades, religiosos e ricos.

Os candidatos a deputado federal vão travar uma luta mortal e individual, porque terão de disputar votos no Estado inteiro. Também não poderão contar com votos em colegas e na legenda para se eleger. Não é desprezível a chance de termos um Congresso ainda pior.

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