Mais Notícias : Retrato da desigualdade
Enviado por alexandre em 08/08/2017 08:24:27

Retrato da desigualdade



Blog do Kennedy

A “Folha de S.Paulo” publicou ontem uma reportagem que revela que, em 14 anos, o setor produtivo obteve R$ 420 bilhões em subsídios do governo. Já programas com impacto social ficaram com R$ 372 bilhões.

Esses dados mostram como boa parte dos empresários que defende corte de gastos e um Estado mínimo faz discurso da boca pra fora e deseja recursos públicos para os seus projetos.

Muitos desses projetos foram e são positivos, porque geram e geraram empregos. Mas foram feitos com desoneração de tributos ou juros mais baixos, tudo, em última instância, pago pelo conjunto da sociedade. Foi uma escolha política, que precisaria ter sido aplicada com maior equilíbrio.

A partir de 2011, no governo Dilma, esses subsídios cresceram imensamente. O PT precisa fazer uma autocrítica sobre o desastre econômico do governo Dilma. A política aplicada por ela desorganizou a economia. Dilma não foi a única culpada pela catástrofe econômica do Brasil, mas foi a principal personagem desse triste episódio.

Tampouco foi uma presidente de esquerda, imagem falsa à qual ela se agarrou na reta final do impeachment. Foi uma má governante, que destruiu a política fiscal, gerou inflação e elevou a dívida pública do patamar de 50% para 70% do PIB (Produto Interno Bruto).

Isso sem contar os erros na política, determinantes, ao lado da economia, para a queda dela do poder. Sem uma autocrítica, o PT perde autoridade para fustigar a atual equipe econômica. Também não dá uma satisfação ao eleitor sobre os erros que cometeu, fazendo uma aposta política equivocada e que dificilmente levará o partido de volta ao poder porque hipócrita.

Mais Notícias : Antes de sair, Janot pega quadrilhões do PMDB, PP e PT
Enviado por alexandre em 08/08/2017 08:23:54

Antes de sair, Janot pega quadrilhões do PMDB, PP e PT



Helena Chagas – Blog Os Divergentes

O Supremo Tribunal Federal já foi avisado de que, em sua contagem regressiva para deixar o posto, o PGR Rodrigo Janot não está finalizando apenas a denúncia (ou as denúncias) que pretende apresentar contra Michel Temer. Até por questão de coerência, o procurador deve apresentar também denúncias contra os integrantes dos chamados “quadrilhões”, inquéritos que correm separados para investigar o PMDB da Câmara – no qual Janot quer incluir agora o próprio Michel e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha -, o PMDB do Senado, o PT e o PP. Ou seja, haverá uma penca de políticos sendo processados e, possivelmente julgados, no ano eleitoral de 2018.

Este terá sido, segundo interlocutores de ambas, o principal tema da conversa, há alguns dias, da presidente do STF, Cármen Lúcia, com a sucessora de Janot, Raquel Dodge, a quem caberá administrar esses processos após 17 de setembro. A preocupação de Cármen Lúcia será julgar o mais rapidamente possível o maior número de processos antes da eleição, tornando inelegíveis os políticos condenados.

Nesse rol, estão Renan Calheiros, Romero Jucá, Eunicio Oliveira, Ciro Nogueira, Geddel Viera Lima, Henrique Alves e muitos, muitos outros. O esforço de suas defesas, naturalmente, será protelar esses julgamentos. Só que a prerrogativa de foro especial no STF é uma faca de dois gumes. Uma vez condenados, eles não têm outras instâncias e colegiados a recorrer – o que pode deixa-los inelegíveis desde a primeira condenação.

O fato é que, independentemente da nova denúncia contra Temer – que pode sair até dentro do processo do quadrilhão do PMDB se o ministro Edson Fachin aceitar sua inclusão – haverá muita emoção, e muita confusão, no pós-Janot. Vai ser difícil votar reformas com uma enxurrada de políticos sendo denunciados ao mesmo tempo.

Mais Notícias : O que difere Maduro do jogo Lula-Temer contra Lava Jato
Enviado por alexandre em 08/08/2017 08:23:17

O que difere Maduro do jogo Lula-Temer contra Lava Jato



Andrei Meireles – Blog Os Divergentes

A podridão institucional exposta pela Lava Jato, e por outras investigações, tem jogado luz em sombras que permeiam o submundo em toda e qualquer esfera de decisão no país.

Pelo que ali se enxerga, a corrupção, em todas as suas expressões, virou uma metástase.

Não há como pensar uma saída para o Brasil, qualquer que seja, sem abrir os olhos para essa realidade.

Nesse mundo em que parece virtude se apegar a supostas verdades, políticas ou religiosas, por mais falsas que elas sejam, a autocrítica – ferramenta fundamental na evolução do pensamento humano – é tratada como aberração.

Nem é preciso pensar, basta acreditar.

Nessa trilha insensata tudo desanda. Aqui e na Venezuela.

O problema é o excesso de fios para desenrolar tantos novelos.

Na Venezuela, em que ditadura virou o nome do jogo, é mais fácil.

Lá, os Maduros da vez atropelam tudo que acham necessário para se manterem no poder. Montaram um esquema militar para enquadrar a população. Apostam em farsas para manter o espetáculo no ar.

Podem até conseguir uma sobrevida. Mas abriram o caminho para uma guerra civil.

Aqui é mais sofisticado, também mais simples. Situação difícil, mas menos dramática.

Brasil e Brasília se confundem, mas são diferentes.

Quem acha que pode driblar o sinal, diferente da Venezuela, aqui corre o risco de ser atropelado. Mesmo quando se inspiram em exemplos de impunidade.

Em Brasília, onde manipular as cartas faz parte do jogo em que Lula, Temer e os tucanos buscam o mesmo resultado, há sempre um espaço para melar uma partida viciada. O nome disso é democracia.

Por mais que a ganância de políticos de todos os naipes coloque a democracia na berlinda, há um jogo em que eu, você e todos nós podemos atuar. Essa é a nossa melhor diferença.

Aqui, por mais que elites de todas as espécies, e corporações de todos os quadrantes, tentem embaralhar o jogo, não conseguem ofuscar os holofotes que, pela primeira vez na nossa história, iluminam a corrupção generalizada no país.

Não há como esconder o que está escancarado.

Na Venezuela, inventaram um golpe mal disfarçado em uma Constituinte farsesca.

E aqui?

Os planos vão de anistia ao Caixa 2 à extensão do Foro Privilegiado aos ex-presidentes da República, um bonde em que podem embarcar pelo menos José Sarney, Collor, Lula, Dilma e Temer.

A conferir.

Mais Notícias : PF: Gleisi cometeu crimes de corrupção e lavagem
Enviado por alexandre em 08/08/2017 08:22:33

PF: Gleisi cometeu crimes de corrupção e lavagem

Postado por Magno Martins

Folha de S. Paulo – Letícia Casado e Talita Fernandes



A Polícia Federal concluiu que a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), cometeu crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral para o Senado em 2014.

O inquérito tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) em segredo de Justiça.

Em fevereiro 2016, a PF apreendeu documentos na casa de Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht, que atuava no setor de operações estruturadas, conhecido como departamento da propina.

No material havia planilhas indicando dois pagamentos de R$ 500 mil a uma pessoa de codinome "coxa", além de um número de celular e um endereço de entrega.

"A investigação identificou que a linha telefônica pertencia a um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha da senadora Gleisi Hoffmann", informou a PF por meio de nota.

PAGAMENTO PARCELADO

A PF encontrou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010.

Os investigadores identificaram ainda os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores.

O material foi apresentado pela Odebrecht na delação premiada dos executivos e ex-executivos da companhia.

"Há elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, além dos intermediários no recebimento, Bruno Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto", diz a nota da PF.

De acordo com os investigadores, Gleisi, Paulo Bernardo e dois delatores da Odebrecht, Benedicto Júnior e Valter Lana, também cometeram crime de falsidade ideológica eleitoral.

O relatório da PF vai ser incorporado aos autos do inquérito. A PGR pode concordar ou não com as conclusões.

Quando a investigação terminar, caberá à Procuradoria oferecer denúncia ou pedir o arquivamento do inquérito.

Em setembro de 2016, Gleisi e Paulo Bernardo viraram réus no Supremo, em outra investigação da Lava Jato.

Eles foram denunciados em maio por corrupção e lavagem de dinheiro.

A acusação é que a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010, teria recebido R$ 1 milhão do esquema de corrupção da Petrobras. Os repasses, de acordo com a investigação, foram solicitados por Paulo Bernardo.

OUTRO LADO

Em nota, o gabinete de Gleisi Hoffmann informou que ela não cometeu nenhuma irregularidade.

"A defesa entende que não há elementos nos autos que autorizem a conclusão alcançada pela Polícia Federal. Não foi praticada qualquer irregularidade pela senadora", diz o texto.

Mais Notícias : Doria leva ovada durante evento em Salvador
Enviado por alexandre em 08/08/2017 08:21:53

Doria leva ovada durante evento em Salvador

Postado por Magno Martins
Manifestantes jogam ovos em evento com João Doria em Salvador. Prefeito de São Paulo esteve na capital baiana para receber o título de cidadão soteropolitano, nesta segunda-feira (7).

Do Portal G1 - BA



O prefeito de São Paulo, João Doria, foi atingido por um ovo, quando chegava à Câmara Municipal de Salvador, na noite desta segunda-feira (7), onde recebeu o título de cidadão soteropolitano.

A solenidade de entrega do título ocorreu com a presença do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), do presidente da Câmara, Léo Prates (DEM), além de outros integrantes do cenário político da Bahia.
O jornalista Victor Pinto publicou, em seu perfil do no Twitter, um vídeo do momento em que Doria é atingido.

Em seus perfis oficiais no Twitter e no Facebook, Doria publicou um vídeo e fez postagens em texto falando sobre o ocorrido.
"Pessoal, estou em Salvador para receber o título de cidadão soteropolitano, e uma minoria ruidosa e autoritária tentou nos agredir. Não é esse o Brasil que queremos. Este tipo de violência só reforça meu desejo de que o Brasil avance unido. A paz prevaleceu e a Câmara de Salvador, a casa do povo, nos recebeu com muito carinho. Obrigado povo da Bahia!", publicou no Facebook.


PSDB admite erro e faz autocrítica





O Estado de s. Paulo - Coluna Estadão
Por Andreza Matais e Marcelo de Moraes



Nas inserções partidárias que serão transmitidas em rádio e televisão nos próximos dias, o PSDB admite que errou e que o partido precisa fazer autocrítica.

“O PSDB acertou quando criou o plano real, mas agora errou”, diz a narradora. “O PSDB acertou quando lutou pelas diretas já e anista, agora, errou. Foi quem implantou os agentes de saúde, mas agora errou. O PSDB errou e tem que fazer uma autocrítica. Não adianta pedir desculpas”, diz outro narrador. “Dia 17, às 20h30, conheça as ideias e posições do PSDB diante do futuro do Brasil”, país.

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