Mais Notícias : Artistas anti-Temer querem encontro com Janot
Enviado por alexandre em 24/07/2017 09:05:49

Artistas anti-Temer querem encontro com Janot

Postado por Magno Martins

O grupo de artistas que encabeça o movimento “342 agora” quer se reunir com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Eles pressionam deputados a votarem pela aprovação da denúncia contra Michel Temer e pretendem demonstrar apoio à atuação do Ministério Público.

Interlocutores da trupe procuraram assessores da PGR pedindo o encontro — a ideia é fazer o ato antes de 2 de agosto, data em que está marcada a votação da primeira ação contra o presidente na Câmara.

Em meio ao recesso, a pressão dos artistas sobre os deputados continuou.

Eles conseguiram mais três declarações de apoio à denúncia em uma semana. 207 parlamentares dizem ser a favor da investigação contra Michel Temer.

Auxiliares do presidente afirmam que, às vésperas da possível vitória do peemedebista na votação da denúncia, Joesley Batista “tenta se vitimizar”, mas seu discurso “soa falso”.(Painel - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : 67 dias e 67 noites de uma delação
Enviado por alexandre em 24/07/2017 09:03:39

67 dias e 67 noites de uma delação

Postado por Magno Martins

Joesley Mendonça Batista

"Senti-me um novo ser humano, com valores, entendimento e coragem para romper com elos inimagináveis da corrupção praticada pelas maiores autoridades do nosso país"

Dezessete de maio de 2017, aniversário de 12 anos de um dos meus filhos –que deixaria a escola e sairia do país a meu pedido–, foi também o dia do meu renascimento. Senti-me um novo ser humano, com valores, entendimento e coragem para romper com elos inimagináveis de corrupção praticada pelas maiores autoridades do nosso país.

Em vez de comemorar seu aniversário, minha filha juntou-se a milhões de brasileiros que tomavam conhecimento de episódios de embrulhar o estômago. Naquele dia vazou para a imprensa o conteúdo do acordo de colaboração premiada que havíamos assinado com a Procuradoria-Geral da República. Confesso que minha reação foi de medo, preocupação e angústia.

Afinal, uma semana antes estivera em audiência no Supremo Tribunal Federal para cumprir os ritos necessários à homologação do acordo. Essa notícia que eu aguardava para junho veio de súbito por um vazamento na imprensa.

Desde então, vivo num turbilhão para o qual são arrastados minha família, meus amigos e funcionários.

Imagens minha e da minha família embarcando num avião, tiradas do circuito interno do Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram exibidas na TV, como se estivéssemos fugindo. Um completo absurdo.

Políticos, que até então se beneficiavam dos recursos da J&F para suas campanhas eleitorais, passaram a me criticar, lançando mão de mentiras. Disseram, por exemplo, que, depois da delação, eu estaria flanando livre e solto pela Quinta Avenida, quando, na verdade, nem em Nova York eu estava.

Para proteger a integridade física da minha família, decidi ir para uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos, longe da curiosidade alheia. Nessa altura, porém, eu já havia sido transformado no inimigo público número um, e nada do que eu falasse mereceria crédito.

Minha exata localização nem seria assim tão relevante, a não ser por revelar uma estrutura armada com o objetivo de transformar a realidade complexa, plena de nuances, num maniqueísmo primário, em que eu deveria ser o mal para que outros pudessem ser o bem.

Mentiras foram alardeadas em série. Mentiram que durante esse período eu teria jantado no luxuoso restaurante Nello, em Nova York; que eu teria viajado para Mônaco a fim de assistir ao GP de Fórmula 1; que eu teria fugido com meu barco.

A lista das inverdades não parou por aí. Mentiram que eu estaria protegendo o ex-presidente Lula; mentiram que eu seria o responsável pelo vazamento do áudio para imprensa para ganhar milhões com especulações financeiras; que eu teria editado as gravações.

Por fim, a maior das mistificações: eu teria estragado a recuperação da economia brasileira, como se ela fosse frágil a ponto de ter que baixar a cabeça para políticos corruptos.

De uma hora para outra, passei de maior produtor de proteína animal do mundo, de presidente de um dos maiores grupos empresariais privados brasileiros, a "notório falastrão", "bandido confesso", "sujeito bisonho" e tantas outras expressões desrespeitosas.

Venderam uma imagem perfeita: "Empresário irresponsável e aproveitador toca fogo no país, rouba milhões e vai curtir a vida no exterior".

A única verdade que sei é que, desde aquele 17 de maio, estou focado na segurança de minha família e na saúde financeira das empresas, para continuar garantindo os 270 mil empregos que elas geram.
Por isso, demos início a um agressivo plano de desinvestimento que tem tido considerável êxito, o que demonstra a qualidade da equipe e das empresas que administramos.

De volta a São Paulo, onde moro com minha mulher e meus filhos, vejo na imprensa políticos me achincalhando no mesmo discurso em que tentam barrar o que chamam de "abuso de autoridade".

Eles estão em modo de negação. Não os julgo. Sei o que é isso. Antes de me decidir pela colaboração premiada, eu também fazia o mesmo. Achava que estava convencendo os outros, mas na realidade enganava a mim mesmo, traía a minha história, não honrava o passado de trabalho da minha família.

Poucos mencionam a multa de R$ 10,3 bilhões que pagaremos, como resultante do nosso acordo de leniência. Essa obrigação servirá para que nossas próximas gerações jamais se esqueçam dessa lição do que não fazer.
Não tenho dúvida de que esse acordo pagará com sobra possíveis danos à sociedade brasileira.

Hoje, depois de 67 dias e 67 noites da divulgação da delação, resolvi escrever este artigo, não para me vitimar –o que jamais fiz–, mas para acabar com mentiras e folclores e dizer que sou feito de carne e osso. E entregar ao tempo a missão de revelar a razão.

JOESLEY MENDONÇA BATISTA, empresário, é dono do grupo J&F empresário, é dono do grupo J&F. Apresentou à Procuradoria-Geral da República, em acordo de delação, gravações de conversas com o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves

Mais Notícias : O Brasil dos delinqüentes
Enviado por alexandre em 24/07/2017 09:02:54

O Brasil dos delinqüentes

Postado por Magno Martins

Jornal do Brasil

A pobreza, o desempregado, o morador de rua, até mesmo os delinquentes da delinquência comum, são a consequência do que fizeram contra o país os grandes delinquentes que, no passado, eram chamados de "colarinho branco".

E a delinquência agora é delatada por outros delinquentes. O povo que hoje vê a delação do delinquente Marcos Valério - e que tem na maioria de sua população nascidos após 1970 - não conheceu as músicas feitas pelo compositor Juca Chaves contra as filhas de um presidente. Não sabe da história de um preso comunista, que perguntou ao coronel que lhe levava à cela: "Mas esse não é fulano de tal, marido de fulana de tal, querida do presidente fulano de tal?"

O coronel respondeu: "É ele mesmo"

O comunista então falou: "Então essa não é cela de comunista. É cela de ladrão."

Se olharmos para muitos dos filhos dos políticos do passado, vemos que até hoje eles vivem como nababos, sem que seus pais nunca tenham trabalhado, e sim feito a vida política com as facilidades da corrupção.

Uma campanha eleitoral custa muito mais do que um político ganha em salários e benefícios em 20 anos de mandato, e a justiça nunca se preocupou em investigar isso. Como então esse político pode bancar campanhas milionárias, se não ganha este volume tão grande nem em 20 anos de mandato?

A justiça nunca se preocupou em saber como esses senhores, que vinham do norte, nordeste ou do sul longínquo, chegavam no Rio e tinham dinheiro para bancar suntuosos apartamentos que, na época, já valiam muito. Num prédio onde moravam dois banqueiros, morava também um político que se dizia honesto. Esses apartamentos não valiam, naquele tempo, os 20 mil dólares por metro quadrado de hoje, mas de qualquer maneira não era só na atividade política que eles ganhavam o que lhes permitisse morar nas regiões mais ricas e caras do Rio, que sempre teve proporcionalmente o metro quadrado mais caro do país.

Hoje, alguns pensam que inventaram a roda, como se no passado ela fosse quadrada. Há políticos "honestos" que, com nepotismo, conseguiram eleger todos os filhos, como se a política no Brasil fosse as capitanias hereditárias. Deixou de ser atividade vocacional para ser uma profissão rentável.

Não há político abaixo de 40 anos - com raríssimas exceções - que não seja filho ou neto de político. Filhos que tiveram pais cassados choramingam pelo sofrimento de seus pais que, num processo democrático, jamais poderiam ter sido cassados. Mas eles esquecem que a cassação deles foi diferente dos cassados ideológicos, que também não deveriam nunca ter sido cassados. Deveriam ser banidos apenas pelo voto. Mas alguns desses que choramingam são conscientes que o afastamento de seus pais da vida pública não foi por razões ideológicas, e sim por ordem moral.

Hoje, a corrupção se instalou de uma forma endêmica. Só existe morto de fome quando não existe trabalho para que o faminto se alimente. E só existe esse volume de corrupção porque nunca houve justiça que a punisse. Então, não venham agora imaginar que inventaram a roda.

O mais triste disso tudo é a vergonha que o Brasil e a dignidade do povo brasileiro passam quando brasileiros, que vão ao exterior posando de grandes senhores, falam mal do próprio país. A quem interessa o processo jurídico brasileiro, se não aos próprios brasileiros? Por que falar mal do Brasil lá fora?

Prestes, quando na assembleia francesa, falou mal do Brasil e vários líderes do próprio partido questionaram o velho comandante. Um companheiro disse a ele: "Do seu país, somente fale mal dentro dele".

Só se pode falar mal do seu país fora dele se, dentro dele, não houver mais tribuna para se falar, ou se você for expulso e impedido de expor, em suas terras, as mazelas da própria pátria.

Mais Notícias : Hoje: aumento da gasolina e diesel nas refinarias
Enviado por alexandre em 24/07/2017 09:02:16

Hoje: aumento da gasolina e diesel nas refinarias

Postado por Magno Martins

Reajuste vai se somar à alíquota mais alta de PIS/Cofins na composição dos valores

O Globo - Ramona Ordonez

Não bastassem os aumentos das alíquotas de PIS/Cofins para combustíveis anunciados pelo governo federal no último dia 20, a Petrobras reajustou, nesse sábado, dia 22, os preços da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias.

A companhia elevou os preços da gasolina em 1,4%, e do diesel em 0,2%. No dia anterior, a estatal já havia aumentado esses valores em 0,1% e 2%, respectivamente.

Desde o início de julho, a Petrobras colocou em prática uma nova política de preços para os dois combustíveis que prevê reajustes mais frequentes, podendo ser até mesmo diários, para manter a paridade com as cotações internacionais, e também levando em conta a concorrência no mercado interno.

A área comercial da Petrobras tem liberdade para promover as variações desde que fiquem dentro do teto de até 7% para cima ou para baixo.

Mais Notícias : A bomba era Joesley, mas Temer só pensava em Cunha
Enviado por alexandre em 24/07/2017 09:01:30

A bomba era Joesley, mas Temer só pensava em Cunha

Postado por Magno Martins

Veja - Radar Online

Um assessor de Michel Temer o informou em 10 de maio, portanto uma semana antes de vir à tona a delação da JBS, de que uma bomba cairia sobre o colo presidencial.

Temer pensou, pensou e concluiu que só poderia ser a delação de Eduardo Cunha.

Nem lembrou do papo que tivera dois meses antes com Joesley no porão do Jaburu

O segundo semestre da Lava-Jato no No Rio de Janeiro o segundo semestre da Lava-Jato promete ser mais agitado do que o primeiro.

Já a delação de Lúcio Funaro tem um capítulo para detalhar suas conexões com laboratórios farmacêuticos e a Anvisa.

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