Regionais : FLAGRA - Homossexual preso furtando em clínica esconde dinheiro no ânus
Enviado por alexandre em 21/07/2017 08:55:59


Policiais militares prenderam na madrugada desta sexta-feira (21), o homossexual Antonio Marcos M. S. (35), acusado de praticar furto em uma clínica odontológica, localizada na Avenida Jatuarana com Rua Sucupira, bairro Nova Floresta, zona Sul de Porto Velho.

Uma guarnição da PM patrulhava pela região no momento em que viu a porta do estabelecimento arrombada e o alarme disparado. Em seguida, chegou ao local o funcionário da empresa de vigilância responsável pelo monitoramento. Uma Tv de 42 polegadas já estava fora do comércio para ser levada. Foram realizadas buscas e o suspeito localizado escondido em uma das salas. Ele foi algemado e enquanto os militares apuravam os danos causados no local, Antonio se jogou em cima dos vidros quebrados da porta e começou a se debater. O suspeito sofreu vários cortes nas pernas e braços.

Quando Antonio foi retirado do camburão da viatura para ser apresentado ao delegado de plantão na Central de Flagrantes, foram encontrados R$ 220,00 e um aparelho celular. Em uma revista minuciosa, a guarnição localizou escondido no ânus de Antonio, mais R$ 297,00 em cédulas e R$ 9,00 em moedas, que haviam sido subtraídos da clínica. O suspeito informou ser portador do vírus da aids.

Fonte: RONDONIAOVIVO

Regionais : O quase deus Lula Lula diz que é mais honesto do que procuradores e Moro
Enviado por alexandre em 21/07/2017 08:53:20

Lula diz que é mais honesto do que procuradores e Moro


Durante protesto em São Paulo

Folha de S. Paulo - Ana Luiza Albuquerque e José Marques



"O país só tem um jeito: é a gente ter uma eleição direta e eleger um presidente que tenha coragem de olhar na cara do povo". A declaração foi feita pelo ex-presidente Lula na noite desta quinta-feira (20), em discurso durante ato em defesa de sua candidatura em 2018, na avenida Paulista.

A manifestação fechou as quadras da via próximas ao Masp e contou com membros de movimentos como o MTST, MST e centrais sindicais.

Durante sua fala, que durou 30 minutos, Lula disse que é necessário um novo presidente "que não tenha preconceito, que defenda a soberania nacional e que não tenha complexo de vira-lata".

"Temos que preocupar nesse instante não é no que está acontecendo comigo, temos que nos preocupar com o que está acontecendo neste país", afirmou.

Cercado de aliados que criticavam o juiz Sergio Moro e pediam que ele pudesse concorrer nas próximas eleições, o petista voltou a repetir que, em seu governo, os mais pobres foram incluídos no consumo e "subiram na escala social".

"Quando o pobre é incluído no mercado e no orçamento da União, a economia vai crescer", afirmou. Para ele, essa é a solução para a economia "girar".

O ex-presidente criticou os procuradores da Lava Jato e o juiz Sergio Moro e se disse "mais honesto do que todos eles". "Como não conseguem me derrotar na política, querem me derrotar por processo. Nenhum deles é mais honesto do que eu nesse país."

Antes de deixar o local, o ex-presidente desceu do carro de som, tirou fotos com o público e abraçou crianças. Os organizadores prometem novos atos e uma ida a Curitiba no dia do próximo depoimento de Lula a Moro, em setembro.

SENADORA

Os manifestantes ocuparam a avenida ainda durante a tarde e criticaram as reformas trabalhista e da Previdência.

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e o senador Lindberg Farias (PT-RJ), que disputaram o comando do partido, estiveram presentes lado a lado no carro de som.

Lindberg criticou Sergio Moro e xingou o presidente Michel Temer. A senadora afirmou que os militantes estão se oferecendo para fazer vaquinha para ajudar Lula a pagar a defesa e também fez uma série de críticas a Moro.

Regionais : Gasolina pode ficar até R$ 0,41 mais cara a partir de hoje (21)
Enviado por alexandre em 21/07/2017 08:51:25

Gasolina pode ficar até R$ 0,41 mais cara


Na bomba

Nova alíquota do PIS/Cofins para o combustível mais que dobrou; medida foi criticada por entidades empresariais como a Fiesp

O Estado de S.Paulo - Eduardo Rodrigues e Idiana Tomazelli



Com a decisão do governo de aumentar o PIS/Cofins sobre os combustíveis para melhorar a arrecadação, o litro da gasolina vai ficar até R$ 0,41 mais caro nas bombas a partir desta sexta-feira, 21, caso haja repasse integral ao consumidor. A medida despertou a ira de entidades empresariais como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que já reclamavam da elevada carga tributária no País. Já a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) reclamou do egoísmo do governo federal ao elevar um tributo que não é compartilhado com os municípios.

Para a gasolina, a alíquota mais que dobrou. Só de PIS/Cofins, o desembolso será de R$ 0,7925 por litro após a alta. O decreto com o aumento do tributo será publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU) e tem vigência imediata.



No caso do diesel, a alíquota subirá de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 o litro nas refinarias, que podem repassar o valor integral ao consumidor.



O etanol não escapou dos reajustes, embora representantes do setor tenham intensificado reclamações sobre a falta de competitividade do combustível diante do baixo preço da gasolina. Para o produtor, a alíquota subiu um centavo, para R$ 0,1309 por litro. Na distribuição, o impacto será mais forte, pois o PIS/Cofins estava zerado e passará a R$ 0,1964 por litro.



A área econômica espera obter R$ 10,4 bilhões ainda este ano com os aumentos. Na nota divulgada ontem à tarde, o governo argumentou que a medida é “absolutamente necessária” para a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de recuperação econômica.

A equipe econômica optou pelo aumento do PIS/Cofins porque a entrada de recursos nas contas públicas é imediato, em vez de demorar 90 dias como no caso da Cide. Outra vantagem é que o tributo reajustado não é dividido com Estados e municípios. Mas a opção desagradou aos prefeitos. “A crise econômica afeta gravemente todos os entes federados e as soluções deveriam contemplar esse cenário”, disse a FNP.

Entidades que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e deram respaldo ao governo Michel Temer divulgaram nota “indignadas” com a alta de tributos. A Fiesp, que em 2015 colocou um pato inflável na Avenida Paulista contra o aumento de impostos, ameaça retomar a estratégia. “Mantemos nossas bandeiras e convicções, independentemente de governos”, disse a Fiesp, presidida por Paulo Skaf, filiado ao PMDB.

Sem muitas saídas, a ala política do governo já procurava desde ontem minimizar o estrago pregando que o aumento não terá grande impacto no bolso do consumidor. Além disso, o efeito na inflação seria amenizado porque a gasolina tem sofrido seguidas reduções de preços.

Esta é a segunda vez no ano que o governo aumenta impostos para tentar cumprir a meta de déficit primário máximo de R$ 139 bilhões. Em março, foi anunciado o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para cooperativas de crédito.

O governo também tenta reonerar a folha de pagamento para 50 setores. A ideia era voltar a recolher a contribuição previdenciária sobre salários pagos, e não sobre o faturamento. A medida entraria em vigor este mês – e reforçaria em R$ 2,2 bilhões a arrecadação de tributos –, mas relatório aprovado no Congresso adia a cobrança para 2018.

Justiça : MORO VERSUS LULA
Enviado por alexandre em 21/07/2017 08:49:28


Sentença deixa TRF entre o desastre e o desastre

Sentença meio destrambelhada de Moro impõe ao TRF-4 a escolha entre o desastre e o desastre

Folha de S. Paulo - Reinaldo Azevedo

Lembram-se daquela caricatura grotesca de jornalismo que tinha como mantra "Lula vai ser preso amanhã"? Pois é... Você está preparado, leitor, para o juiz Sergio Moro ser o caminho mais curto entre o presidiário que não houve e o Presidente da República a haver? Se acontecer, terão concorrido para tanto a incompetência do Ministério Público, a tacanhice missionária de seus próceres e um certo sentido de autossuficiência divina do juiz.

Pior: em breve, o Tribunal Regional Federal da Quarta Região se verá na posição do Asno de Buridan, de que já falei aqui, entre a água e a alfafa. Se bebe, morre de fome; se come, de sede. Explico. Aos três desembargadores, caberá uma decisão insólita. Ou confirmam a condenação do petista e, assim, coonestam uma decisão que o próprio Moro diz não estar de acordo com a denúncia, ou o absolvem, embora tudo indique que o tal tríplex seja um subproduto mixo do desassombro com que o lulopetismo misturou o público e o privado.

Relembro a questão para quem não está ligando o paradoxo à coisa. Moro aceitou, em setembro do ano passado, a denúncia contra Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Segundo o Ministério Público, o imóvel era pagamento de propina decorrente de três contratos que consórcios integrados pela OAS mantinham com a Petrobras. Assim, restaria aos procuradores a tarefa de apresentar as provas de que eram os tais contratos a origem daquele bem.

A condenação veio. Mas as coisas se complicaram. Se o MPF não apresentou as provas de que o imóvel pertence a Lula, e não as apresentou!, tampouco conseguiu evidenciar a relação entre aquelas obras em particular e o dito-cujo. Nota à margem: na esmagadora maioria das acusações de corrupção passiva feitas pelo sr. Rodrigo Janot, não aparece a contrapartida oferecida pelo político; o caixa dois vira sinônimo de propina, o que é cantilena para excitar a indignação de incautos. Volto a Lula.

O juiz deixou de lado a denúncia que ele próprio aceitara e condenou o petista pelo conjunto da obra. Levou em conta, por exemplo, o depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, segundo quem havia uma "conta corrente" da propina, da qual se deduziu o valor do tríplex. Alguma evidência de que tal coisa tenha existido? Além da delação, nada!

Mais: o juiz aceitou como prova de culpa o fato de Lula ter sido o responsável pela nomeação dos diretores mafiosos que tomaram conta da Petrobras. Fato. Ocorre que, se aí houve dolo, isso é matéria de outro processo: a questão está sendo apurada no inquérito-mãe, que corre no STF. Moro, em suma, criou a versão dissertativa do PowerPoint de Deltan Dallagnol e sequestrou uma decisão que cabe ao Supremo.

Indagado, nos embargos de declaração, a respeito da ausência de nexo, na sentença, entre o apartamento e os contratos, o juiz respondeu de forma surpreendente e insólita: "Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente". E a acusação feita pelo MPF? Se um juiz acha que um réu deve ser condenado por algo distinto do que está na denúncia que ele próprio aceitou, é forçoso que isso seja feito em outro processo.

Sei que o que vou escrever a seguir não é de fácil compreensão, mas eu sempre aposto alto no leitor. Para a, vou chamar assim, "civilização brasileira", é irrelevante saber se Lula vai ou não ser punido. O que constrói um país, para o bem ou para o mal, são os métodos, os meios, com que se vai fazer uma coisa ou outra.

A volta do petista ao poder seria um desastre para o país. Hoje, um de seus cabos eleitorais involuntários, dadas a sentença e a resposta aos embargos de declaração, é Moro. Ele empurrou para o TRF-4 uma escolha sem saída virtuosa: ou confirma uma condenação sem provas e alheia à denúncia, o que seria um desastre, ou absolve o chefão petista, outro desastre.

A Justiça não é um território a ser disputado entre santos e demônios. Escolham o humano e suas precariedades, meus caros, e vocês encontrarão tudo, até o divino, como escreveu o imperador Adriano —ao menos aquele recriado por Marguerite Yourcenar.

Mais Notícias : Cenário cheio de incertezas
Enviado por alexandre em 21/07/2017 08:47:13

Cenário cheio de incertezas

Faltando um ano e três meses para as eleições, em Pernambuco só existe uma certeza: a candidatura do governador Paulo Câmara (PSB) à reeleição. No campo da oposição, o cenário depende ainda de negociações para definições de candidaturas. Pré-candidato em potencial a governador, o senador Armando Monteiro (PTB) começou a entrar no jogo, mas seu projeto está vinculado ainda ao formato da sua aliança.

Ele deseja criar um novo arco de forças aglutinando lideranças e partidos que estão se desgarrando da base de sustentação de Câmara, como o PSDB, o DEM e o grupo dissidente do PSB, liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho, com quem teve uma conversa, anteontem, em Petrolina. Fácil? Longe de se traduzir nisso, até porque os interlocutores não falam um português claro.

Fernando Bezerra, por exemplo, joga com uma candidatura própria, a do filho, o ministro Fernando Coelho, mas não será surpresa se aceitar a vaga de vice, para o próprio filho, na chapa de Paulo Câmara. Sua própria candidatura a governador está praticamente descartada por causa das denúncias envolvendo seu nome na operação Lava Jato.

Já o PSDB tem como interlocutor o ministro de Cidades, Bruno Araújo, que também não sabe para que lado o rio corra, ou seja, não é oposição de fato ao projeto de reeleição de Câmara nem tem a certeza de que Armando consiga agregar forças de centro-direita para montar uma chapa competitiva. Bruno quer ser senador, mas devido à falta de clareamento do quadro nacional, não enxerga se o caminho mais próximo seria abraçar-se ao PSB ou a Armando.

O DEM, por fim, sonha em ter Mendonça Filho disputando o Governo do Estado, mas o partido está isolado, só elegeu um prefeito e Priscila Krause, a estrela da legenda para fisgar o voto urbano concentrado no Recife e Região Metropolitana, não teve desempenho satisfatório na disputa pela Prefeitura da capital, em 2016. Armando gostaria de atrair Mendonça para à disputa ao Senado, mas a cabeça do ministro da Educação se move em direção ao Palácio das Princesas. Não dando certo, a reeleição de deputado federal, para ele, seria mais confortável.

Desgarrado do PT, com quem se aliou em 2014 e 2016, Armando dá margem para o partido construir voo solo numa majoritária. Este é o cenário mais provável para os petistas, que já têm uma candidata na cabeça: a vereadora Marília Arraes, líder da oposição na Câmara do Recife. Ex-PSB, brigada com a família Arraes e com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, Marília só tem a lucrar entrando na disputa e por cima ainda contribui para o partido recuperar espaço na Câmara dos Deputados, com as candidaturas de João Paulo e Humberto Costa, os mais competitivos.

Além desses fatores locais, os nacionais se sobrepõem. A crise está no seu ápice, não se sabe se o presidente Michel Temer terá gorduras suficientes para queimar por mais tempo. As alianças dependerão, igualmente, de um projeto de reforma política, que tende a não andar por falta de tempo. O que se diz em Brasília é que se houver alguma mudança nas regrais atuais seriam o fim das coligações, a exigência da cláusula de barreira e a criação do fundo de financiamento eleitoral. Outra expectativa diz respeito ao distritão, que fragiliza os partidos e a acaba as coligações, estabelecendo como regra a eleição dos proporcionais mais votados.

MAIA QUER DISTRITÃO– Em relação ao distritão, que se traduz, também, como a verdade eleitoral, na medida em que seriam eleitos os mais votados, mais de 400 deputados já assinaram compromisso pela sua aprovação. Maior defensor da proposta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cabala votos a favor e está tentando acelerar a sua tramitação na comissão especial da reforma política para ser colocada em votação no plenário da Casa até 15 de setembro. A rigor, o que se ouve no Congresso é que a reforma política se restringiria a dois itens: o distritão e o fundo eleitoral.

O adversário de Sileno– Dissidentes do PSB, o senador Fernando Bezerra Coelho e os deputados federais João Fernando Coutinho e Marinaldo Rosendo estão tentando criar uma candidatura para bater chapa com presidente estadual da legenda, Sileno Guedes, na eleição de renovação da executiva. O nome mais cotado é o do prefeito de Paulista, Júnior Matuto. “Há uma insatisfação geral com o atual comando do partido. Eu diria que essa má vontade vai do litoral ao sertão”, diz o senador Fernando Coelho, principal liderança que não engole a continuidade de Sileno.

Nem sinal do BB- Em seu blog O Abelhudo, Paulinho Muniz bateu duro, ontem, no descaso do Banco do Brasil com o município. Segundo ele, há exatamente um ano a população do município deixou de contar com os serviços da instituição financeira devido à explosão do caixa eletrônico que funcionava na agência local. “Há um profundo silêncio, pois nem os funcionários têm informação de qualquer providência para a sua reabertura. A população sanharoense, cliente e usuária do sistema, só resta esperar. Reclamar, não se sabe a quem de direito”, diz ele.

Enfrentando a violência– O governador Paulo Câmara (PSB) sancionou lei que cria duas Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPM) para os municípios de Tamandaré, no Litoral Sul, e Araripina, no Sertão do Araripe. Ao todo, segundo o governo, as duas companhias vão fazer o policiamento em regiões em que vivem cerca de 300 mil pessoas. De acordo com o levantamento da Secretaria de Defesa Social (SDS), no primeiro semestre deste ano Pernambuco contabilizou 2.875 homicídios. O número é 39,3% maior do que a quantidade de assassinatos registrados no mesmo período do ano anterior. Foram 2.063 crimes contra a vida.

Renovação na bancada socialista– Dentro dos quadros novos do PSB na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados em 2018, o secretário de Administração, Milton Coelho. Trata-se de um dos históricos do grupo mais próximo ao ex-governador Eduardo Campos e tem garimpado com sucesso o apoio de prefeitos e lideranças num raio territorial que vai do Litoral ao Sertão. Uma das suas virtudes é conhecer as lideranças do interior uma a uma pelo nome, graças ao trabalho competente quando presidiu o partido no Estado. Pelas projeções de quem conhece a aritmética das eleições, das 25 cadeiras de Pernambuco na Câmara Federal uma é de Milton Coelho.

CURTAS

IMPOSTOS– O anúncio do novo aumento de imposto será, hoje, e com uma reviravolta: o governo também vai elevar o contingenciamento do Orçamento. Serão bloqueados mais R$ 5 bi temporariamente. Pelas contas feitas pela equipe econômica, mesmo com o aumento do PIS/Cofins não se chega a cobrir a diferença entre a meta fiscal e o déficit apurado até o momento.

INTERROGATÓRIO– O juiz federal Sérgio Moro marcou novo interrogatório do ex-presidente Lula para 13 de setembro, agora na ação penal sobre supostas propinas da Odebrecht. Este é o segundo processo na Operação Lava Jato, no Paraná, em que o petista será ouvido. Moro abriu, ontem, a Lula, a possibilidade de ser ouvido por videoconferência. Neste caso, o petista prestaria depoimento na Justiça Federal em São Paulo.

Perguntar não ofende: Do jeito que vai, o PT conseguirá eleger no Estado algum deputado federal em 2018?

Bancada de PE pede que Temer desista de fábrica no PR



Fábrica de Hemoderivados

Deputados e senadores do Estado já estiveram com Barros para pedir que o presidente desista da fábrica de hemoderivados em Maringá, que, segundo dizem, esvaziaria a unidade que está a 62 km de Recife

O Estado de S. Paulo - Isadora Peron



A bancada de Pernambuco está pressionando o presidente Michel Temer para que o governo desista de construir uma fábrica de hemoderivados em Maringá, no Paraná, reduto eleitoral do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Para os pernambucanos, a nova instalação vai "esvaziar" a unidade da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) construída em Goiana, a 62 km do Recife.

Deputados e senadores do Estado já estiveram com Barros para discutir o assunto, mas vão levar o caso até o presidente. Integrantes da bancada pernambucana têm se reunido com Temer para tratar do tema, e pretendem fazer uma reunião mais ampla na próxima semana, quando o peemedebista deve desembarcar em Pernambuco para uma agenda oficial.

Para o líder da bancada estadual, deputado João Fernando Coutinho (PSB-PE), Barros tem adotado um discurso “pouco transparente e pouco explicativo” sobre porque decidiu construir outra fábrica no Paraná. “Vamos procurar o presidente da República para conversar sobre o assunto. Somos 25 deputados e três senadores, de diferentes partidos, mas estamos todos unidos para impedir essa decisão inoportuna e oportunista”, afirmou.

Segundo o deputado, já foi investido quase R$ 1 bilhão na fábrica em Pernambuco e a mudança de estratégia para a produção de hemoderivados no País “seria um atraso para o País e uma má utilização dos recursos já aplicados”.

Como mostrou o Estado em junho, o ministro da Saúde deu início pessoalmente a uma negociação para a construção de uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), seu reduto eleitoral. Pela proposta de Barros, um consórcio seria formado entre os laboratórios públicos estaduais Butantã (SP), Tecpar (PR) e a Hemobrás de Pernambuco. A parceria também envolve a empresa suíça Octapharma, citada na Operação Máfia dos Vampiros, desencadeada em 2014 para investigar um grupo de laboratórios que combinavam tarifas para fraudar licitações de derivados de sangue.

Pela proposta, a Octapharma faria um investimento de US$ 500 milhões para produção de hemoderivados no País. Os recursos seriam utilizados ara adaptar e finalizar as obras no Instituto Butantã e na Hemobrás na área de sangue, além de construir uma fábrica na Tecpar. Hoje, o instituto do Paraná não apresenta atividades ou estruturas na área de sangue. Os três laboratórios ficariam encarregados da produção de hemoderivados para o País. O Butantã, no entanto, já avisou que não vai aceitar a parceria.

Por meio de sua assessoria, o ministro apontou que já fez uma reunião com os parlamentares do Estado e disse que marcou uma nova audiência para o dia 3 de agosto. “Não farei nenhum encaminhamento em relação a Hemobrás sem acordar com a bancada de Pernambuco. Aguardo acordo da bancada para consolidar os investimentos para a conclusão da fábrica da Hemobrás em Pernambuco”, disse.

Manifestantes protestam contra o governo Temer



Um protesto contra o governo do presidente Michel Temer e em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocupava, no início da noite de hoje, dois quarteirões da Avenida Paulista, na área central de São Paulo.

O ato começou por volta das 17h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e bloqueou a circulação de carros nos dois sentidos da avenida. A PM e a organização não tinham o número de participantes até as 18h30.

A manifestação foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também pedia eleições diretas para a Presidência da República e era contra a implementação da reforma trabalhista.

Além da CUT, participaram do ato diversas entidades sociais e sindicais, como a Frente Povo Sem Medo, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), os sindicatos dos Professores da Rede Estadual (Apeoesp) e da Municipal (Simpeem), e partidos de esquerda.

Pouco depois das 19h, o ex-presidente Lula chegou ao protesto na Paulista. No último dia 12, ele foi condenado a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. O petista foi notificado nesta quarta-feira (19) sobre a sentença e tem oito dias para apresentar recurso à Justiça.

A presidente do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Hoffman (PR), também participou do ato. A CUT também convocou protesto em outras cidades do país. Veja abaixo como foram as manifestações em outros estados.

Amapá

Em Macapá, manifestantes se reuniram na Praça Veiga Cabral, no centro da cidade, em protesto contra a condenação do ex-presidente Lula e contra as reformas do governo de Michel Temer. A CUT informou o número de 500 participantes. Não havia presença da polícia.

Bahia

Em Salvador, um grupo de manifestantes saiu em passeata por volta das 16h15 desta quinta (20). Segundo a organização, 5 mil pessoas participam do ato. A Polícia Militar disse que não divulgará a quantidade de pessoas que participam da manifestação.

Pernambuco

No Recife, o protesto começou às 9h30 e terminou às 12h30. Manifestantes fecharam a Rua Princesa Isabel por mais de uma hora em ato contra a condenação do ex-presidente Lula (PT) e contra as medidas aprovadas pelo governo Michel Temer (PMDB). De acordo com a CUT, 2 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar em Pernambuco não informou o número de pessoas no local.

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, um grupo se reuniu na Praça Afonso Arinos, no Centro da capital. Eles também se manifestavam contra o presidente Michel Temer (PMDB) e pediam eleições diretas para presidente. De acordo com a Polícia Militar, 200 pessoas participaram do protesto. Os organizadores não divulgaram número.

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre, manifestantes se reuniram na Esquina Democrática, no Centro da cidade. Segundo os organizadores, cerca de 1 mil pessoas estavam no local. A Brigada Militar estima em 100 participantes.

“Pérolas” que revelam Gleisi Hoffmann em estado puro


Por Jose Fucs – O Estado de São Paulo

Em apenas duas semanas no comando do PT, a senadora foi tão petista quanto poderia ser: insurgiu-se contra o juiz Sérgio Moro, ocupou de forma arbitrária a Mesa do Senado e reforçou o bolivarianismo do partido no Foro de São Paulo

A senadora Gleisi Hoffmann acabou de tomar posse como "presidenta" do PT, em substituição ao ex-deputado Rui Falcão, que surpreendentemente conseguiu escapar ileso até agora das denúncias de corrupção que envolvem o partido e seus líderes. Mas, em apenas duas semanas, Gleisi mostrou por que foi a preferida pelo ex-presidente Lula da Silva, o czar do PT, para assumir o comando da legenda, em meio à maior crise de sua história.

Ré por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato e casada com o ex-ministro Paulo Bernardo, acusado de ter cobrado comissão para fechar um contrato de crédito consignado para os aposentados do INSS, Gleisi defendeu com unhas e dentes as 'narrativas' fantasiosas criadas pelo PT para negar o envolvimento do partido em escândalos bilionários de corrupção e contestar a condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro. Em um sinal de que, para ela e para o PT, o Brasil não passa de uma republiqueta de banana, Gleisi ameaçou se insurgir contra a Justiça e denunciar a condenação de Lula no exterior.

Mais que isso, Gleisi se mostrou uma caricatura bem acabada da estirpe de "revolucionários" tão bem retratada pelo escritor Carlos Alberto Montaner no livro Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. Na reunião do Foro de São Paulo, realizada nesta semana na Nicarágua, a "Narizinho", como ela é chamada nas redes sociais, por causa de uma cirurgia plástica que fez para afinar e arrebitar o nariz, defendeu Cuba, o ditador Nicolás Maduro e o guerrilheiro Che Guevara, numa só tacada. De quebra, ainda declarou que, com Lula candidato, o PT, responsável pela maior recessão de que se tem notícia na história do Brasil, tem "possibilidade enorme" de voltar ao poder.

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