Regionais : Homem é pego fazendo sexo com cavalo e diz que animal o seduziu
Enviado por alexandre em 23/04/2017 13:53:06


Um homem foi pego em pleno ato sexual com uma égua em um estábulo de Denver, nos Estados Unidos. Kevin Hall, de 36 anos, passava férias no local, havia montado cavalos durante a tarde e se recusado a participar de um jantar com hóspedes do hotel fazenda à noite.

Na madrugada, o dono do estabelecimento acordou com barulhos vindos do estábulo. “Havia muito barulho. Tive medo que um animal selvagem tivesse entrado no estábulo e estivesse a fazer mal aos cavalos e fui ver o que se passava”, disse Mike. Ele pegou o homem no flagra e, depois de mandá-lo se vestir, perguntou o que ele estava fazendo. “Ele me olhou nos olhos e disse ‘Não pude resistir, ela me seduziu quando a estava montando. Tinha que tê-la'”.

O dono do animal expulsou o homem e chamou a polícia, mas Hall não foi preso. No estado do Colorado, sexo com animais é considerado crime. “Já tinha ouvido falar de tarados destes que fazem sexo com animais, mas nunca tinha visto uma coisa assim. Foi nojento. É doentio e depravado”, finalizou Mike.
Fonte: Foto: Reprodução

Regionais : TJ-RO aceita denúncia do MP contra a FMR, Reinaldo Selhorst e outros, que viram réus por Improbidade Administrativa e Dano ao Erário
Enviado por alexandre em 22/04/2017 21:25:58


F
oi aceita a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP-RO) contra o empresário Reinaldo Selhorst, a Federação de Motociclismo de Rondônia (FMR), o ex-secretário de SEJUCEL Francisco Leílson Celestino de Souza Filho, Regina S. Souza, as empresas E.D. DOS SANTOS – ME, T.A. CASTELLO e seus respectivos representes Evaristo Dias dos Santos e Taís Alves Castello, por Improbidade Administrativa, Dano ao Erário e Enriquecimento Ilícito.
A DENÚNCIA

Segundo consta na denúncia do MP-RO, o esquema consistia em criar empresas de fachada, utilizando-se de “laranjas” com o objetivo de fraudar procedimentos seletivos públicos, dessa forma era possível facilitar contratações e enriquecer com verbas do erário.
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Os contratos de acordo com o MP, eram direcionados e eivados de irregularidades, o que ofende os princípios da Administração Pública, causando dando ao erário e enriquecimento ilícito de parte dos envolvidos.

O Ministério Público apurou que, no período de 2011 até 2014 a FMR recebeu dinheiro público estadual e, com o objetivo de desviar verbas públicas, um grande esquema foi montado por parte da FMR e orquestrado pelo empresário Reinaldo Selhorst, então presidente da FMR.

Os eventos esportivos realizados pela FMR, são segundo o MP, uma atividade privada que é custeada exclusivamente com recursos públicos, sendo que a “parte pública” seria tão somente a entrada gratuita no evento para assistir as corridas. A FMR não possui nenhum objeto para realização dos eventos que se propõe a organizar, as corridas aconteciam em diversas cidades do estado e, as contratações eram feitas reiteradamente com as mesmas empresas.

Foi constatado que algumas empresas citadas, possuíam o mesmo endereço da FMR, ou de outros comércios já existentes. O que reforçou a tese de que as empresas eram criadas apenas de fachada.

Na Ação, o MP pede que os requeridos sejam condenados pela prática de ato de improbidade administrativa e dano ao erário, o que teria importado em enriquecimento ilícito. Sendo assim requer que sejam aplicadas as penas de perda dos bens, ressarcimento integral do dano (R$ 640 mil), suspensão dos direitos políticos de dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, além da proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos ficais de forma direta ou indireta pelo prazo de 10 anos.
Veja abaixo trechos retirados da denúncia feia pelo MP-RO:

“Logo, por não possuir a mais singela estrutura para a realização dos seus eventos, a FMR depende exclusivamente do “patrocínio” estatal para atividades mais triviais, tais como, aluguel de carros, contratação de pessoal e estrutura”

“Como se não bastassem referidas ilegalidades, a investigação revelou que a FMR coordenava a criação de empresas de “fachada”, cuja finalidade era tão somente proferir cotações e/ou com ela contratar a fim de dar aparência de legalidade ao dispêndio do dinheiro público recebido. Tais pessoas jurídicas apresentavam documentos falsificados, inclusive cotações de preços irreais, já que algumas das empresas participantes sequer existiam de fato e, quando existiam, não possuíam a menor estrutura para realizar o serviço para o qual se propuseram. Em alguns casos, as pessoas jurídicas que ofertavam determinado produto ou serviço não teriam como entregá-lo ou realizá-lo a contento, já que a matéria a eles referentes não tinha similitude com o objeto de seus contratos sociais;”

“Importante destacar que há elementos nos autos de que algumas dessas pessoas jurídicas que aparecem nas cotações de preço foram criadas por orientação/sugestão dos então presidentes da FMR, Reinaldo Selhorst … Tanto que tais empresas, durante toda a sua existência, prestaram serviços única e exclusivamente à FMR e, algumas delas, não possuíam sede nem sequer a mínima estrutura para comercializar ou prestar os serviços a que se propunham. Essa alegação é corroborada pelo fato de que, quando essas empresas ganhavam a seleção entre as cotações de preço, sublocavam integralmente ou terceirizavam o serviço ou bem a que se propuseram prestar/fornecer”


A ENTIDADE QUE “PROFISSIONALIZOU-SE” EM REALIZAR EVENTOS COM VERBA DO ERÁRIO

Com projetos padrões e buscando sempre a promoção de eventos, a FMR recebeu dinheiro público entre os anos de 2011 a 2014. O interesse alegado era sempre o de incentivar a Cultura, Esporte e principalmente o Lazer.
Quase sempre as verbas eram provenientes de emendas parlamentares que eram repassadas a entidade privada (FMR) através de vários órgãos do Estado, como a SEJUCEL. Dentre as irregularidades apuradas pelo MP após as investigações, merece destaque:



“Falta de comprovação de interesse público, já que a finalidade dos convênios era a de custear, em sua totalidade eventos privados promovidos pela entidade beneficiada.”

“Embora um dos objetivos do evento fosse o de fomentar a prática do esporte, verificou-se que apenas atletas, membros da Federação de Motociclismo de Rondônia, participavam do evento, o que reforça a conclusão de que a FMR realizava eventos privativos para atender interesse privado, sendo que o custo era arcado exclusivamente pelo Estado. O suposto interesse público, portanto, consiste tão somente no fato de a população em geral poder assistir aos eventos.”

COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO

O Portal Espigão, procurou a Ministério Público de Espigão do Oeste, para apurar quais foram os motivos que levaram o MP a propor a ação.

Segundo o Promotor de Justiça, Dr. Tiago Lopes Nunes, a denúncia foi feita inicialmente no Centro de Atividades Judiciais (CAEJ), pois na época (2011) apurava- se o envolvimento do atual governador com as possíveis irregularidades, contudo com o desenrolar das investigações constatou-se que não houve envolvimento do Governador com o caso. Assim o procedimento foi distribuído para a Promotoria local.

O promotor explica que o pela complexidade do caso, vários meses foram necessários de investigação, inclusive quase todos os envolvidos foram ouvidos pelo MP.

O Ministério Publica enfatiza ainda, que ações dessa magnitude começam muitas vezes por denúncias simples, e que com as investigações em curso chega-se a grandes esquemas de corrupção, como por exemplo foi o caso da Lava Jato. Dessa forma é fundamental que a sociedade faça sua parte, e sempre que perceber eventuais irregularidades, que procure o MP e relate os fatos para que sejam apurados.

A sociedade deve ficar atenta e fazer sua parte, confiando no MP para investigar todas irregularidades no gasto do dinheiro público.
OS RÉUS

Tentamos contato com o ex-presidente da FMR, Reinaldo Selhorts, que não quis se manifestar sobre o assunto. Os demais envolvidos não foram localizados pelo Portal Espigão.
CONFIRA AQUI A ÍNTEGRA DA DECISÃO PARCIAL
Número do Processo: 7000860-73.2017.8.22.0008

Política : DESCENDO
Enviado por alexandre em 22/04/2017 20:37:25


PT encolhe 27% e perde 1.120 diretórios municipais

Em série de reveses, partido não conseguiu nem sequer montar nessas cidades uma chapa para eleger direção; órgãos serão substituídos por comissões provisórias

O Estado de S.Paulo – Ricardo Galhardo

Números do Processo de Eleição Direta (PED) do PT realizado no dia 9 em todo o Brasil mostram que, das 4,1 mil cidades onde o partido está organizado, cerca de 1.120, 27% do total, não conseguiram organizar nem sequer uma chapa de 20 filiados para compor o diretório municipal. Nesses municípios, os diretórios serão substituídos por comissões provisórias. Entre eles estão cidades importantes como Uberlândia, a segunda maior de Minas.

É por meio do PED que os petistas escolhem as direções locais do partido e os delegados para os Congressos Estaduais, que, por sua vez, vão definir os representantes para o 6.º Congresso Nacional, onde será eleita a nova direção partidária, em junho deste ano.

Alguns dirigentes do PT apontam a dificuldade para preencher as cotas obrigatórias destinadas a negros, índios, mulheres e jovens como motivo para o desaparecimento dos diretórios nessas cidades. Há ainda suspeitas de fraudes que podem contribuir para o resultado (mais informações nesta página).

Outros, porém, admitem que o encolhimento do partido revelado pelo PED é mais um capítulo na série de reveses que levaram o PT a uma crise contínua desde o início da Operação Lava Jato, em 2014. São incluídos nesse processo a dificuldade para reeleger Dilma Rousseff naquele ano, as prisões de petistas importantes, como José Dirceu e Antonio Palocci, as acusações contra Luiz Inácio Lula da Silva, o impeachment de Dilma, a derrota histórica do partido nas eleições municipais do ano passado e a debandada de prefeitos e vereadores da sigla.

“Essa queda reflete uma situação em que o partido perde com a saída de prefeitos e vereadores em função dos ataques que sofremos”, disse o secretário nacional de Formação Política, Carlos Árabe, representante da corrente Mensagem.

No total, 290.124 filiados saíram de casa no Domingo de Ramos para votar no PED em cerca de 3 mil municípios em todo o Brasil – o País tem 5.570 cidades. O número de votantes é 31% menor do que os 425 mil participantes do último PED, em 2013. Mesmo assim, diante das circunstâncias, o partido comemorou o resultado.

“Com essa situação toda que nós vivemos, o PED ficou dentro do esperado. Ninguém tinha a expectativa de superar os 300 mil. Ver que 290 mil pessoas saíram de casa para votar mostra que o partido está muito vivo”, disse Gleide Andrade, vice-presidente do PT e integrante da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB).

Segundo ela, a situação nos 1.120 municípios onde não houve eleição para diretório municipal reflete a necessidade de uma mudança no estatuto do partido, que, no auge do governo Luiz Inácio Lula da Silva, criou cotas de gênero, raça e faixa etária para todas as esferas de direção.

Quórum. Segundo o PT, 909 cidades nem sequer se credenciaram para eleger um diretório municipal e outras 210 não conseguiram realizar a eleição. Em 89, o partido não cumpriu o quórum mínimo de eleitores. É o caso de Uberlândia, segundo maior colégio eleitoral de Minas, com 478 mil eleitores, governada pelo PT até 2016. O ex-prefeito petista Gilmar Machado, da corrente Mensagem, teve apenas 10% dos votos na eleição do ano passado e atribuiu o mau resultado à “onda de ódio” contra o partido.

Em conversas reservadas, dirigentes petistas dizem que na maioria das cidades onde os diretórios foram extintos – a lista é guardada a sete chaves – houve debanda de prefeitos e vereadores para outros partidos. Os detentores de cargos levaram consigo os filiados que compunham seus grupos políticos, esvaziando o partido.

Segundo o secretário nacional de Organização, Florisvaldo Souza, o encolhimento é um fenômeno que tem atingido todos os partidos, mas no PT fica mais visível por causa do PED. “Historicamente, o PT tem vida ativa em cerca de 3 mil cidades. Por isso, comemoramos o resultado”, disse Florisvaldo.

Dos 3.086 municípios onde o PSDB está organizado, cujos números constam do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 1.847 (59%) são comandados por comissões provisórias. No PMDB, essa mesma estrutura alcança 22% das 3.703 cidades cujos dados são publicados pelo TSE – o site do tribunal não informa os números dos Estados de Minas, Rio e Paraíba.

“Com essa situação toda que nós vivemos, o PED ficou dentro do esperado. Ninguém tinha a expectativa de superar os 300 mil.” Gleide Andrade / VICE-PRESIDENTE DO PT

A hora e a vez dos bancos


Ruy Fabiano

Eis que a Lava Jato não será tão veloz como o seu nome sugere. Se for aceita a oferta do ex-ministro Antonio Palocci, ao juiz Sérgio Moro – e tudo indica que sim -, de abrir nova vertente de denúncias, focada no sistema financeiro, mais um ano de investigações e escândalos se descortina. É o que Palocci avalia.

Todo o alvoroço até aqui provocado na vida pública brasileira envolveu basicamente agentes públicos (parlamentares, prefeitos, governadores, presidente e ex-presidentes da República, juízes) e empresas do setor de infraestrutura. Roubalheira monstruosa, cuja devassa equivale a uma revolução desarmada.

Mas há mais, muito mais.

O que se depreende da Era PT (que inclui seus parceiros do PMDB e PP - e, em graus variados, todo o espectro partidário) é que, em síntese, nenhum cofre público restou ileso. Fundos de pensão, imposto sindical, bolsa família, verbas da cultura, reforma agrária, Receita Federal, merenda escolar, presídios – nada escapou.

O secretário de Saúde de Sérgio Cabral, por exemplo, contrabandeava prótese e material cirúrgico; no mesmo segmento, descobriu-se contrabando de sangue em Pernambuco, ao tempo em que o Ministério da Saúde estava sob o comando do hoje senador petista Humberto Costa. O ex-senador Gim Argelo lavava dinheiro de propina com doações a uma igreja em Brasília; idem o ex-deputado Eduardo Cunha, ambos reconhecidamente homens de fé.

Paulo Bernardo, quando ministro do Planejamento de Dilma, cobrava um adicional dos empréstimos consignados aos aposentados. A roubalheira, com apoio logístico do PT, rendeu R$ 100 milhões.

Mas tudo isso é varejo. Nada se compara em extensão e profundidade ao que ocorria na área das empreiteiras, onde reinou um cartel, em que pontificava a Odebrecht. Destroçou, entre muitas outras, a Petrobras, a Eletrobras, o Dnit, os Correios e respectivos fundos de pensão. Ali, a roubalheira era na escala dos bilhões.

Mas o mundo das finanças, em que Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma, circulou com total desenvoltura – e que conhece como poucos -, ainda carece de devassa. O que se sabe não passa de vislumbres.

Há dias, por exemplo, o Ministério Público denunciou falcatrua na aquisição pela Caixa Econômica de ações do Banco Panamericano (cerca de R$ 800 milhões), em 2011 – governo Dilma.

A Caixa Econômica está quebrada, idem o Banco do Brasil. O TCU examina contratos irregulares do BNDES, a maior parte em obras no exterior, que somam R$ 1,3 trilhão. O governo Temer acenou com o saneamento da máquina estatal, mas o máximo que conseguiu – se é que conseguiu – foi estancar a sangria.

Nada revelou sobre o que houve, de como se chegou a esse resultado. As caixas pretas continuam lacradas. O que se sabe veio das delações premiadas e das investigações da Lava Jato.

É compreensível. O governo Temer é o segundo escalão do PT. E a lei permite que o réu se poupe de fornecer informações que o comprometam. Os esclarecimentos estão vindo pela via judicial. Os petistas roubavam em nome da causa revolucionária, que, mesmo não se consumando, oferecia-lhes pretexto moral; os peemedebistas prescindiam de causa e pretexto; bastava-lhes o produto.

Enquanto os interesses convergiram, manteve-se a aliança, que não recusava auxílio eventual aos adversários, o que explica a ausência de oposição ao longo de todo esse período.

Tudo iria bem se o país, a certa altura, não tivesse falido, na reta final do primeiro governo Dilma. A Lava Jato já estava em ação, mas poucos a percebiam, o que permitiu a reeleição de Dilma.

Deve-se à Força Tarefa e ao juiz Sérgio Moro a reviravolta que se operou na política brasileira, colocando em cena a população, em megamanifestações sem precedentes na história.

O PT foi apeado do governo pela pressão das ruas, não de seus adversários políticos. O impeachment veio apesar deles. PSDB e PT se uniram para evitá-lo. FHC, por exemplo, avalizou a honestidade de Dilma com uma veemência superior à dela própria.

O desmentido veio pelas delações dos parceiros: empreiteiros, parlamentares e ex-ministros. O estrago da Odebrecht ainda está sendo assimilado e o STF anuncia que terá de pedir auxílio a outros magistrados para lidar com a montanha de inquéritos que dali resulta. Mas há ainda as delações da Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, UTC, Delta etc. O país oficial está no banco dos réus.

Em meio a isso, Palocci entra em cena – e com ele os bancos.

Justiça em Foco : STJ nega pedido de liminar da mulher de Cabral
Enviado por alexandre em 22/04/2017 20:33:10

STJ nega pedido de liminar da mulher de Cabral

Ministra recusa pedido de Adriana Ancelmo para suspender Calicute

O Globo - Coluna de Lauro Jardim

Por Guilherme Amado



Maria Thereza de Assis Moura, do STJ, negou ontem o pedido liminar da defesa de Adriana Ancelmo para que o processo fosse suspenso enquanto a Sexta Turma do tribunal não julga se a operação deve ou não ser redistribuída e tirada das mãos do juiz Marcelo Bretas.

A defesa de Adriana quer que a turma vote se há ou não conexão entre as operações Saqueador, que investiga Carlinhos Cachoeira e Fernando Cavendish, e a Calicute, que prendeu Sérgio Cabral, Adriana e cia.

Política : FAZENDO MÉDIA
Enviado por alexandre em 22/04/2017 19:34:02


Temer elogia juiz Sérgio Moro em entrevista a TV da Espanha
Para o presidente, magistrado cumpre seu papel adequadamente

Para o presidente, magistrado "cumpre o seu papel adequadamente" à frente da Lava Jato

Em entrevista à Televisão Espanhola (TVE), o presidente Michel Temer considerou que o juiz Sérgio Moro, responsável pela condução de algumas das investigações da Operação Lava Jato, "cumpre o seu papel adequadamente". Parte da conversa com os jornalistas espanhóis, gravada na última quinta-feira (20) no Palácio do Planalto, foi dedicada aos possíveis impactos que os desdobramentos das investigações poderão gerar nas atividades do Congresso e na economia brasileira.

Questionado sobre a atuação de Sérgio Moro e sobre o instituto da delação premiada realizada no âmbito da Lava Jato, Temer ressaltou: "Moro cumpre o seu papel como membro do Poder Judiciário, como devem fazer todos que o compõem. Creio que ele cumpre o seu papel adequadamente. Qualquer consideração negativa que eu faça sobre a delação será prejudicial porque podem entender que queremos acabar com a Lava Jato".

O presidente também classificou como "triste" o fato de parte do governo ser alvo de inquéritos decorrentes das investigações. Entre aqueles que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquéritos estão nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas.

Fachin também pediu ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se manifeste sobre um recurso do PSOL, que pede a inclusão do presidente Michel como investigado em um dos inquéritos abertos com base nas delações da Odebrecht. O inquérito em que o PSOL entrou com recurso vai apurar pagamento de vantagens indevidas em um processo licitatório que o Grupo Odebrecht participou dentro do Plano de Ação de Certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (PAC SMS).

"Sim, me parece triste, não posso falar outra coisa. Mas em relação a essas investigações, temos que esperar que o Poder Judiciário condene ou absolva as pessoas", afirmou Temer.

Apesar dos desdobramentos das investigações, o presidente ressaltou aos espanhóis que as atividades no País serão mantidas dentro da normalidade. "Brasil não para. Portanto, não será a corrupção que vai paralisar o País".

Visita

A íntegra da entrevista, de 25 minutos, com o presidente Temer deverá ser publicada pela TVE a partir das 16h deste sábado (22). A divulgação da conversa ocorre dois dias antes de o presidente da Espanha, Mariano Rajoy, desembarcar no Brasil. Rajoy fará uma visita oficial, nos dias 24 e 25 de abril, acompanhado de um grupo de empresários e investidores interessados no País. "Há uma aproximação cada vez maior entre a Espanha e o Brasil. Já temos laços de amizade e institucionais muito assentados e a relação comercial muito próspera", afirmou Temer na entrevista à TVE.

Dentre os assuntos que os dois presidentes devem abordar, estão as negociações do acordo do Mercosul com a União Europeia. Os mandatários tratarão também dos desafios do cenário internacional. A agenda oficial, em Brasília, incluirá um almoço oferecido por Temer em homenagem ao presidente Rajoy, que participará ainda de outros eventos: um seminário sobre oportunidade de negócios no Brasil e um sobre as relações Brasil-Espanha. Empresários e personalidades brasileiros e espanhóis também estarão presentes aos eventos.
Presidente diz não haver risco de perder o mandato no TSE
Temer disse que na pior das hipóteses, ainda há prazos e recursos


Temer disse que na pior das hipóteses, ainda há prazos e recursos

O presidente Michel Temer (PMDB) refutou, em entrevista à agência de notícias Efe, publicada neste sábado, a possibilidade de perder o mandato no processo que corre na Justiça Eleitoral contra a chapa vencedora das eleições de 2014, formada por ele e a ex-presidente Dilma Rousseff.

Ao salientar que todas as doações recebidas por sua campanha foram legais, Temer disse esperar que o caso seja julgado como improcedente e, a menos de dois anos de encerrar o mandato, assinalou que recursos devem prolongar o processo até a decisão final.

"Não sei qual será a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ela vai demandar recursos, tanto internamente no tribunal como seguramente para o Supremo Tribunal Federal (STF)" disse o peemedebista. "Ou seja, há ainda um longo percurso processual a percorrer. Então, na pior das hipóteses, se houver, digamos assim, a anulação da chapa, a cassação da chapa, haverá recurso", acrescentou.

Ele rebateu ainda as declarações dadas na delação premiada do ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht de que todos políticos eleitos a cargo público no Brasil foram financiados com dinheiro de caixa 2. "É uma opinião da Odebrecht. A Odebrecht é que acha que todos os políticos se serviram do caixa 2. Aliás, ao assim se manifestarem, dizem que eles são os produtores do caixa 2", comentou Temer, que disse conhecer "muitos" políticos que não utilizaram tais métodos.

DIÁRIO DO PODER

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