Regionais : Justiça condena ex-presidente da ALE/MT há 21 anos e 8 meses de prisão em regime fechado
Enviado por alexandre em 30/03/2017 10:46:31


Acusado de ter desviado R$ 2,023 milhões (R$ 5,4 milhões) em valores atualizados, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o ex-deputado estadual José Geraldo Riva foi condenado a cumprir uma pena dee 21 anos e oito meses de prisão. Ele foi acusado de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Esta é a primeira sentença condenatório do ex-parlamentar que deverá ter a pena aumentada em virtude de estar sendo acusado em diversos processos

Mas, apesar da condenação, José Geraldo Riva ainda vai continuar fora das grades. É que a penalização cabe recurso e sua assessoria jurídica já afirmou que vai recorrer da pena. O Ministério Público Estadual, responsável pela apuração dos crimes vai apelar para que a justiça mantenha a acusação. Se isso acontecer, Riva terá de ir para o sistema carcerário.

Também são réus na mesma ação penal o ex-deputado estadual e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Humberto Bosaipo, o ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro, os ex-secretários de Finanças da Assembleia Legislativa, Luis Eugênio Godoy e Nivaldo de Araújo, os contadores Joel Quirino Pereira e José Quirino Pereira, e o empresário Nilson Roberto Teixeira, ex-homem forte das empresas de factoring de João Arcanjo Ribeiro.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o ex-deputado José Riva foi um dos responsáveis pela criação da empresa “de fachada” João Roberto Borges Papelaria, que teria simulado fornecimento de produtos em mais de R$ 2,023 milhões a Assembleia Legislativa.

Ao todo, foram autorizados 41 pagamentos a empresa por serviços inexistentes. No total, 20 cheques foram descontados diretamente na boca do caixa bancário. Os demais foram trocados na factoring Confiança de Arcanjo.

Riva ainda responde a outros processos pela suspeita de desvio de dinheiro do Legislativo. Na sexta-feira (31) está marcado reinterrogatório perante a juíza Selma Arruda no processo em que é acusado de desviar até R$ 62 milhões por meio de fraudes na compra de material de escritório, o que veio à tona em 2015 com a Operação Imperador deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)

Policial : ALTO RISCO
Enviado por alexandre em 30/03/2017 08:41:12


Rio tem média de um PM morto a cada dois dias em 2017

O número de policiais militares mortos no Rio em 2017 chegou a 45 na tardes desta quarta-feira. A média é de um PM assassinado a cada dois dias no estado. Nesta quarta-feira, foram dois novos casos: o soldado Fernando Santos Andrade e Silva foi morto na abordagem a dois suspeitos no Recreio dos Bandeirante, na Zona Oeste do Rio, e o soldado Fábio de Oliveira Melo foi atingido por um tiro na cabeça e não resistiu.

Já na noite dessa terça-feira, em Magé, na Baixada Fluminense, o subtenente Antônio Gonçalo Santos Filho, de 54 anos, foi baleado após ter sido abordado por quatro homens num posto de gasolina enquanto abastecia seu carro. Dos 45 policiais mortos, pelo menos quinze tinham sinais de execução, ou seja, um terço do total.

Entre esses 15 PMs com mortes com sinais de execução, sete foram atingidos por diversos disparos, quatro tiveram seus corpos carbonizados, um foi encontrado morto dentro de um carro e três foram assassinados por grupos de criminosos dentro de casa.

EXTRA

Regionais : Lutador de Muay Thai morre ao tentar perder 3 kg em um dia para bater peso
Enviado por alexandre em 30/03/2017 08:33:33


O Muay Thai mundial está de luto. O lutador escocês Jordan Coe morreu no último domingo, na Tailândia, aos 20 anos de idade, ao tentar perder 3 kg em um só dia para bater o peso para uma competição, que seria disputada na parte da noite.

Após pesar 64 kg quando precisava estar pesando 61 kg, Jordan Coe foi, desesperado, correr na rua com roupas de frio debaixo de um forte calor de 36º. Em certo momento, o Deachkalek, como era conhecido, passou mal e não resistiu. A informação é do “Bangkok Post”. Ele enfrentaria o lutador do Camboja Khon Bola.

“Um golpe de calor acabou com a vida dele”, disse Craig Floan, antigo técnico do jovem.

Jordan Coe morava na Tailândia há três anos justamente para se dedicar profissionalmente às artes marciais. Segundo uma carta que ele mesmo publicou no Facebook há uma semana, estava vivendo um sonho.

“Cada dia aprendo mais e mais. Graças à minha equipe, família, amigos e fãs que estão sempre me ajudando. Recomendo a todos seguir o sonho de vocês. Não importa o que seja”.


extra

Regionais : Sob gritos de ladra, mulher de Cabral volta para casa
Enviado por alexandre em 30/03/2017 08:29:52


RIO — A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo chegou ao seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, às 20h. O comboio que trouxe Adriana tinha três carros.

Na portaria do prédio, os empregados e parentes deixam os celulares em uma caixa vermelha antes de subirem para o apartamento. A determinação para o procedimento foi do juiz da 7a Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, que ordenou ainda que o imóvel não deve ter linhas telefônicas e nem acesso à internet. A decisão do magistrado havia sido revertida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltou a restabelecer a prisão domiciliar para a ex-primeira-dama, desde que fossem obedecidas as exigências estabelecidas por Bretas.

Ao longo do dia, alguns curiosos perguntavam se Adriana já havia chegado em casa. Outros passavam e gritavam "ladra" em frente ao prédio.

Um grupo de professoras ficou na calçada próxima ao prédio de Adriana e estavam indignadas.

— Estou com o pagamento atrasado. Ainda bem que dou aula também no município — disse Dauana Ribeiro, professora de artes.

— Todo o dinheiro que ele (Cabral) roubou tem que voltar - afirmou Debora Azevedo.

Edson Rosa, figura frequente em protestos contra o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), segurava cartazes contra a ex-primeira-dama e o marido.

A prisão da advogada aconteceu 19 dias após a do marido Sérgio Cabral, apontado como líder do grupo que desviou verba em obras com diversas empreiteiras como a reforma do Maracanã e o Arco Metropoliltano, em troca de aditivos em contratos públicos e incentivos fiscais.

Entre os principais motivos da prisão da ex-primeira-dama estão contratos do escritório Ancelmo Advogados com empresas que receberam durante a gestão Cabral benefícios fiscais do governo fluminense e a suspeita de que ela estaria dando prosseguimento às práticas de corrupção e lavagem de dinheiro uma vez que não teria entregue todas as joias compradas pelo casal aos investigadores.

Folha de S.Paulo

Aos gritos de "ladra" e "volta para a cadeia" proferidos por populares, a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sergio Cabral chegou na noite desta quarta-feira (29) em seu prédio, no Leblon, zona sul do Rio.

Ancelmo foi beneficiada com a prisão domiciliar por determinação judicial da Justiça Federal no Rio.

Ela, que desde dezembro aguardava julgamento no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste, poderá viver em casa, dese que com restrições de visitas e sem acesso a telefone e internet.

Ancelmo reponde a processos por suspeita de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na Justiça Federal do Rio.

Ela é suspeita de integrar a quadrilha em que supostamente seu marido seria líder e que promovia desvios de recursos e arrecadação denpropina em obras do Estado do Rio. Cabral continua preso, no âmbito da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.

Ancelmo deixou a carceragem estadual no início da noite e chegou no Leblon por volta das 20h. Um grupo de populares, a maioria de moradores do bairro, batia panelas e protestava contra a sua chegada.

Eles gritaram e bateram nos vidros da viatura da PF que trouxe a advogada ao seu prédio, onde tem um apartamento de 400 metros quadrados. Um grande tumulto se formou na chegada da ré.

"Bangu, Bangu, Bangu", gritaram os manifestantes, que chegaram a soltar fogos. "Meliante" e "vagabunda" foram xingamentos usados pelos manifestantes. Carros que passavam eram instados a buzinar em sinal de apoio.

Ancelmo foi beneficiada com a prisão domiciliar por decisão do juiz da 7ª Vara Criminal Federal, Marcelo Bretas, que concentra as decisões da Lava Jato no Rio.

Bretas entendeu que os filhos pequenos do casal, de 10 e 12 anos, não poderiam ser privados do convívio e criação da mãe. O magistrado se apoiou em lei que diz que presas que aguardam julgamento e que são mães de filhos menores de 12 anos têm prioridade pela prisão domiciliar.

A decisão gerou polêmica e protestos de pessoas que entenderam que o benefício só foi dispensado a Ancelmo por sua condição de empresária abastada.

Adriana ainda não foi julgada pelos crimes que lhe são atribuídos pelo Ministério Público Federal.

Ancelmo terá direito a visitar de parebtes de até terceiro grau e advogados constituídos no processo. A Polícia Federal vitoriou o apartamento para garantir que ela não terá acesso à internet e a linhas telefônicas.

A defesa de Ancelmo foi procurada ao longo do dia e não retornou às ligações da reportagem.

Justiça em Foco : A lei ou as conveniências! Eis o dilema do TSE
Enviado por alexandre em 30/03/2017 08:24:49

A lei ou as conveniências! Eis o dilema do TSE



Josias de Souza

Ao recomendar a cassação do mandato de Michel Temer em parecer enviado ao TSE, a Procuradoria-Geral Eleitoral tornou mais constrangedora a articulação que se desenvolve nos porões de Brasília para afastar a corda do pescoço do presidente da República. O relator do processo sobre a cassação da chapa Dilma-Temer, ministro Herman Benjamin, também deve votar a favor da interrupção da presidência e Temer. E os ministros do TSE ficarão diante do seguinte dilema: observar a letra fria da lei ou se render à tese segundo a qual o afastamento de Temer a essa altura geraria uma crise que não convém ao país?

Eu conversei com um dos ministros que participarão do julgamento. Sem antecipar o voto, ele me disse que é impossível deixar de levar em conta a conjuntura num julgamento como esse. O ministro se refere ao fato de que, sob Temer, a economia do país parou de piorar. E o seu afastamento levaria a uma eleição indireta que abriria uma janela para o imponderável. Esse tipo de tese ganhou naturalidade depois que o surto de cólera das ruas foi substituído por uma epidemia de passividade.

De fato, não é fácil afastar mais um presidente em tão pouco tempo. Fica ainda mais difícil quando se considera que o substuituto será escolhido numa eleição indireta por um Congresso em que se misturam congressistas sujos e mal lavados. Mas surge uma pergunta simples: o que fazer com as provas de que a chapa eleita em 2014 foi financiada com dinheiro roubado? É esse tipo de jeitinho que transforma o Brasil num país sem jeito. Ao esticar a lei para acomodar dentro dela a conveniência política, o Brasil vai se consolidando como o mais antigo país do futuro do mundo.

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