Regionais : Vamos ao trabalho; Confúcio e Hildon substituem e trânsito na Capital continua desorganizado
Enviado por alexandre em 01/03/2017 17:57:01

Trabalho – Acabou o curto mês de fevereiro e já estamos em março. A maior festa popular brasileira, o Carnaval também acabou, apesar de em alguns estados do Nordeste a farra de Momo continuar até o próximo final da semana. Como não teremos eleições este ano, o país inicia 2017 a partir de agora. E um dos desafios é superar a crise econômico-financeira que abalou o mundo. Vamos seguir em frente, que atrás vem gente...

Secretariado – Um dos assuntos que certamente dominará os bastidores da política é a perspectiva de mudanças na equipe de governo do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que passou o período de Carnaval no Rio de Janeiro. O ajuste vem sendo comentado há dias, inclusive com negativa da assessoria do prefeito, mas pessoas ligadas a ele e com trânsito na administração garantem que as mudanças são inevitáveis.

Governo – A previsão de mudanças de assessores não é somente uma iniciativa do prefeito Hildon. O governador Confúcio Moura (PMDB) também não está satisfeito com parte de sua equipe de governo e deverá realizar mudanças. Ainda não se tem os nomes das pessoas que deverão receber o “bilhete azul” nos próximos dias e nem de quem será convidado a participar da administração Confúcio. Vários setores não funcionam como o governador quer por isso o futuro troca-troca.

Trânsito – São abusivas e constantes as infrações de trânsito que ocorrem diariamente em Porto Velho. Além de a sinalização não colaborar, porque é ruim e complicada, pois boa parte dos semáforos está colocada de forma errônea, a irresponsabilidade dos condutores, seja motorista ou motoqueiro irrita ao mais paciente cidadão. “Furar” semáforo é rotina nas ruas e avenidas da capital. Estacionar em filas (dupla, tripla) é “normal”.

Trânsito II – Ultrapassagens de motoqueiros, que não podem ser chamados de motociclistas, pela direita é manobra (ilegal) permanente. A orientação e fiscalização inexistem. Após dois meses da administração do titular da Secretaria de Transportes e Trânsito (Semtran), Marden Ivan de Carvalho Negrão praticamente nada foi feito de positivo visando a melhoria do trânsito na capital. Dois meses no cargo e mais dois meses, após as eleições de 2016 é um período considerável para apresentar algo de concreto visando a melhoria do difícil trânsito na capital. Mas...

Respigo

A diferença do zap e do sete copas. Quem joga truco sabe bem como funcionam as cartas +++ O zap, no caso o prefeito tucano Hildon Chaves, prestigiou o Carnaval na Cidade Maravilhosa. Já o sete copas seria o vice-prefeito Edgar (do Boi) Tonial, do PSDC, que prestigiou o desfile da brilhante Banda Vai Quem Quer, maior bloco carnavalesco da região Norte +++ O período de Carnaval deste ano foi bastante chuvoso. Desde a última sexta-feira (24) que chove com intensidade em Porto Velho +++ Como a cidade tem sérios problemas de alagações, moradores da região central e dos bairros sofreram com as chuvas. Em vários bairros a situação ficou crítica +++ Moradores da Linha !!, na Rodovia do Café e Linha E, em Cacoal estão revoltados com o estado de abandonado das vias rodoviárias. Alegam que a situação é difícil e clamam por ações dos políticos (prefeita e vereadores) que só aparecem em períodos de campanha política.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondoniadinamica

Mais Notícias : As ruas do pós- carnaval
Enviado por alexandre em 01/03/2017 08:40:51

As ruas do pós- carnaval

Postado por Magno Martins

Helena Chagas - Blog Os Divergentes

A ressurreição do carnaval de rua nas principais cidades do país é coisa de alguns anos para cá, mas 2017 marcou uma verdadeira explosão: milhões foram às ruas em todo o país, com alegria, bom humor, relativa ordem e certas pitadas de política. Nunca ficou tão claro o contraponto entre o carnaval da população e o carnaval espetáculo dos grandes desfiles das escolas de samba, que hoje em dia encanta mais os turistas e afasta os locais, pelo preço e pela complexidade do aparato.

Aliás, os maiores “micos” deste ano tiveram inesperadamente como palco a superproduzida Sapucaí, com acidentes envolvendo carros alegóricos e ferindo dezenas de pessoas. É lamentável, mas acontece. O que salta aos olhos nesse carnaval da recessão – o do ano passado foi o do impeachment – é a animação e o bom humor com que tanta gente foi para a rua esquecer o desemprego e outras agruras.

Esquecer? Aí é que está. Está ficando difícil. A politização dos blocos envolveu uma minoria, e estamos longe de imaginar o que se passa na cabeça de quem teve ânimo para deixar os problemas de lado e sair para sambar. Obviamente, a maioria ficou em casa. Mas é possível supor que as ruas talvez não estejam tão apáticas como se pensava.

Quem sabe a ausência do povo nas ruas nos últimos tempos pré-carnavalescos se deva mais à falta de apelo de quem convoca – à direita e à esquerda, todos cheirando a mofo – do que à falta de vontade de protestar. Pelas dúvidas, vale prestar atenção nas duas convocações previstas para o pós-carnaval: dia 15 de março, à esquerda, e dia 26 de março, à direita. Quem sabe alguém injeta alguma animação carnavalesca nos movimentos de rua.

Mais Notícias : Surubemo-nos todos
Enviado por alexandre em 01/03/2017 08:40:10

Surubemo-nos todos



Ricardo Boechat - IstoÉ

Na quarta-feira, 23, o dono de uma agência de automóveis do Rio de Janeiro, cuja identidade foi preservada, expôs à rádio BandNews FM Rio a corrupção generalizada nos postos do Detran.

Com todas as aspas, o empresário contou como servidores do órgão extorquem propinas durante os processos de vistoria de veículos para fins de licenciamento anual ou de transferência de propriedade. “Mesmo quando tudo está em ordem, eles inventam razões e exigem dinheiro para liberar a documentação”. A prática é tão corriqueira que os motoristas já têm como norma deixar separadas as notas do “cafezinho”, de forma a poder entregá-las discretamente ao fiscal.

Qualquer carioca – e quantos outros contribuintes, país afora, nas filas das repartições? – conhece a bandalheira institucionalizada no seu Departamento de Trânsito. Basta um passeio pelo Google para encontrar registros idênticos em jornais de muitas décadas. Não há, portanto, nada de surpreendente nesta notícia.

O que serve à reflexão permanente dos brasileiros, pois assim ocorre em incontáveis escalões do Estado nacional, é a reação dos órgãos públicos às denúncias que os atingem. Elas seguem um padrão que navega entre a indignação caricata e a certeza de que tudo será esquecido.

Noves fora, as estatísticas mostram que a impunidade é campeã absoluta no desfecho das prometidas “apurações rigorosas”. Baixada a poeira do escândalo, os agentes “severamente investigados” lá estarão, quando muito “removidos” para a mesa ao lado, como exemplo de que o jogo é esse mesmo e que se dane o resto.

Exemplar bem acabado dessa cultura, o líder do Governo no Congresso, Romero Jucá (foto), foi preciso em sua reflexão: “Suruba é suruba… Não pode ser seletiva. Ou entra todo mundo, ou não é suruba”.

É isso aí. Cansada de reclamar inutilmente, talvez a população tenha mais chances de sucesso se reivindicar, apenas, ingressos para o bacanal.

Mais Notícias : Roubos de fraldas e de milhões: penas semelhantes
Enviado por alexandre em 01/03/2017 08:39:31

Roubos de fraldas e de milhões: penas semelhantes



Ela, quatro pacotes de fraldas; Eles, R$ 1,9 bilhão

Folha de S.Paulo – Angela Boldrini

A única coisa que Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, e Keli Gomes da Silva, analfabeta e manicure, têm em comum é o tempo de sentença: sete anos e meio.

Ela, por furtar quatro pacotes de fralda de um supermercado na Brasilândia, periferia de São Paulo. Prejuízo de algo como R$ 150.

Ele, um dos 77 executivos da empreiteira que fechou acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, por participar de esquema de corrupção na Petrobras. Pagamento de propina, apenas no Brasil, de R$ 1,9 bilhão, segundo confessou a própria empresa –valor 12,6 milhões de vezes maior que as fraldas levadas por Keli.

Romeia Pereira da Silva foi condenada a 34 anos de prisão por receptação –crime de adquirir ou ocultar produto de origem ilícita– por causa de nove toca-discos, encontrados em sua loja, chamada "Sucauto".

Está presa há cerca de oito anos, cinco e meio a mais do que cumprirá em regime fechado Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira homônima que também fechou acordo de colaboração premiada na Lava Jato.

A similaridade na condenação, apesar da disparidade dos crimes, pode ser explicada por diversos fatores, afirma a juíza e pesquisadora Fernanda Afonso de Almeida, que tratou das diferenças de condenação entre os chamados "crimes de colarinho branco" e os delitos patrimoniais –como roubo e furto– em sua dissertação de mestrado na Faculdade de Direito da USP, em 2012.

"Existe, por exemplo, uma distinção de tratamento das próprias leis, com elementos como a 'extinguibilidade' da pena no caso de sonegação fiscal para aqueles que devolvem o recurso", afirma ela. "No caso do furto, mesmo que a pessoa devolva o objeto, a pena permanece."

A juíza afirma ainda que há uma razão social na diferença de condenações de crimes tipicamente associados às classes altas, como a corrupção, e às classes baixas, como o roubo.

O professor de direito da USP Mauricio Dieter endossa a afirmação. "Da perspectiva social, é claro que um pessoa como a Romeia vai receber uma pena mais alta, por uma série de questões", diz ele.

"No caso dela, não tem acesso à melhor defesa, enquanto aquele que comete o crime de colarinho branco normalmente tem acesso às melhores defesas, vai às audiências de terno e gravata, os filhos estudam na mesma escola que o juiz."

Para Dieter, no entanto, essa diferença não é necessariamente ruim. "Às vezes, se o rico tem um tratamento justo, eu consigo articular isso a favor dos pobres", afirma ele. "O que não se pode fazer é querer socializar a injustiça."

DELAÇÃO

No caso dos executivos da Odebrecht, há ainda o fator da colaboração premiada, que reduz a pena.

Apesar disso, os delatores da empreiteira serão os que cumprirão maior tempo atrás das grades –a sentença total de Marcelo Odebrecht é de dez anos, divididos igualmente entre regime fechado, domiciliar fechado, semiaberto e aberto.

Já Alexandrino e Benedicto Junior, ex-presidente da Construtora Norberto Odebrecht, ambos condenados a sete anos e meio, já devem começar em regime domiciliar fechado. Keli, a manicure, passou um ano em regime fechado e hoje cumpre pena no semiaberto –no início de 2017, teve a pena reduzida em um ano após apelação.

Os antecedentes criminais e o tipo de crime também podem influir na pena de casos como o dela, que era reincidente em furto. A pena base no caso de roubo impróprio é de quatro anos.

Almeida defende uma reforma no Código Penal para que se acertem as diferenças, como por exemplo a extensão da extinção da pena para casos de furto em que o objeto é devolvido. "Além disso, os crimes contra o patrimônio são supervalorizados, e os de colarinho branco não fazem parte dele, estão em leis esparsas", afirma.

Mais Notícias : A Lava Jato será mesmo “o fim do mundo”?
Enviado por alexandre em 01/03/2017 08:38:48

A Lava Jato será mesmo “o fim do mundo”?

Postado por Magno Martins

Não estamos perto do fim do mundo na política, mas sim de um salto para uma nova espécie superior à do ‘Homo sapiens’

El País - Juan Arias

Se pensarmos no nosso pequeno curral, talvez o terremoto da Lava Jato nos pareça, no Brasil, o “fim do mundo” e até da política. Mas se ampliarmos nosso olhar àquilo que a bioquímica e a neurociência estão preparando para um futuro próximo, começando pela possibilidade de vencer a morte, parece uma minúcia.

Intuem isso as pessoas comuns que se interessam cada vez mais pelas conquistas da ciência no nosso planeta e no cosmo. Basta ver os temas mais visitados neste mesmo jornal.

A Lava Jato, com seus condenações, poderá em grande medida, embora tampouco seja certeza, liquidar uma geração de políticos e partidos envolvidos em práticas de corrupção dos quais, dentro de 30 anos, ninguém mais se lembrará.

Nem sequer sabemos se o que resultará afinal será melhor, igual ou pior que hoje.

Na Itália, a Operação Mani Puliti (Mãos Limpas), no começo dos anos noventa, derrubou o sistema político vigente desde o final da Segunda Guerra Mundial, mas desembocou nas águas turvas da era de Silvio Berlusconi.

Publicidade Notícia