Mais Notícias : Choques entre facções e as bravatas oficiais
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:13:31

Choques entre facções e as bravatas oficiais
Postado por Magno Martins

Frederico Vasconcelos – Folha de S.Paulo

“O PCC não tem como desafiar novamente o poder constituído”, afirmou em julho de 2012 o então secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto,(foto) em entrevista ao editor deste Blog publicada na Folha.

O secretário estava reafirmando declaração anterior, de 2009, quando disse que a facção “não tem condições de colocar em xeque a Segurança Pública”.

“A avaliação está mantida. Não tem como colocar em xeque. A Rota tem feito um trabalho de esfacelamento dessa facção. O número de marginais presos aumentou consideravelmente. Há sempre uma tendência deles de fazer alguma retaliação à Rota. A facção não tem como desafiar novamente o poder constituído”, disse Ferreira Pinto.

Na época, o secretário reforçava a opinião do governador Geraldo Alckmin (PSDB), segundo a qual os criminosos que enfrentarem a polícia vão levar a pior.

“Ele quis dizer que há um preparo muito maior dos policiais, com mais equipamentos. Toda ação é planejada. É evidente que, nos confrontos, o número de mortes é muito maior do lado de lá. Essa é mais ou menos a linha de raciocínio do governador, sem nenhuma preocupação de estimular confronto ou de desafio”, afirmou o secretário.

Em artigo sob o título “Tática da negação ajudou a alimentar PCC há 20 anos“, publicado neste domingo na Folha, o jornalista Fábio Zanini registra que vem de longe a tentativa de minimizar uma das facções que está no centro das recentes matanças nos presídios, com o conflito entre o PCC e o Comando Vermelho.

Em maio de 1997, lembra Zanini, o então secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, João Benedicto de Azevedo Marques, disse que “esse PCC não existe”. “É uma ficção absoluta”, afirmou.

“Existia, sim. Havia sido criado dois anos antes por presos na Casa de Custódia de Taubaté (SP) e já tinha até estatuto”, sustenta o jornalista.

Quatro anos depois, o PCC promoveu a primeira grande onda de rebeliões em presídios paulistas.

Em outubro de 2016, Alexandre de Moraes, atual ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do governo Alckmin, disse que informações sobre a atuação dessas organizações em presídios eram muitas vezes “mera bravata”.

Mais Notícias : Quer salvar a Oi: "Brasil é o país das maravilhas"
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:12:51

Quer salvar a Oi: "Brasil é o país das maravilhas"
Postado por Magno Martins



O bilionário egípcio e presidente da Orascom, Naguib Sawiris

Folha de S.Paulo - Julio Wiziack

Segundo homem mais rico do Egito, o empresário Naguib Sawiris já foi ameaçado de morte depois de tuitar imagens do Mickey vestindo trajes islâmicos há quatro anos, durante a revolução após a queda do ditador Hosni Mubarak.

Em 2015, quis comprar uma ilha na Grécia ou na Itália para abrigar refugiados da Síria.

Com a revolução, ele fundou o Free Egyptians Party, partido que defende a democratização do seu país. Foi um dos poucos empresários que, investigados por ligação com o governo deposto, não tiveram bens apreendidos.

Católico praticante, pai de quatro filhos, Sawiris mora no Egito, país de maioria muçulmana, de onde comanda os diversificados negócios da família.

Ele cuida da divisão de telecomunicações, a Global Telecom, formada pela fusão da Orascom, de sua família, com a companhia russa Vimpelcom, no ano de 2011.

Ele também é o presidente do conselho de administração da controladora do grupo, que atua na construção civil, mineração, exploração de óleo e gás, hotelaria e mídia.

Mais Notícias : Escalada da violência ameaça outros Estados do Norte
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:12:00

Escalada da violência ameaça outros Estados do Norte
Postado por Magno Martins



Enterro de presos vítimas da chacina em Roraima. MARLENE BERGAMO/FOLHAPRESS

El País – Afonso Benites

Quatro coveiros descem um simples caixão de madeira em uma vala e alguns lançam punhados de terra sobre ele no cemitério Campo da Saudade, em Boa Vista, capital de Roraima. Além de choro, orações, gritos e lamentações habituais em qualquer cerimônia de sepultamento, há tensão e comentários que se repetem em vários dos 14 enterros do local neste sábado. Fala-se que a guerra das facções criminosas, que matou 33 só no Estado, está apenas começando e logo ocorrerá banho de sangue em outras cadeias, principalmente no Norte do país. Dizem que Roraima não tinha nada a ver com essa briga, mas agora virou o foco e pode haver outras represálias inclusive nas ruas. E há uma indignação dominante: o Estado falhou na proteção aos seus detentos.

As opiniões de familiares e amigos dos mortos no massacre da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), na última sexta, não são isoladas. Foram corroboradas por cinco autoridades e especialistas em segurança pública entrevistados pelo EL PAÍS. Todas foram categóricas em apontar que após os 97 mortos em Manaus e Boa Vista desde o primeiro dia do ano, o Estado de Rondônia deverá registrar novos ataques.

“Já recebemos vários informes de que a próxima chacina deverá acontecer em Porto Velho ou no interior de Rondônia. Repassamos a informação. Agora cabe aos governos se mexerem”, afirmou Lindoval Sobrinho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Roraima e diretor da Federação Nacional do Sistema Penitenciário. Assim como outros agentes, Sobrinho também teme ser vítima dos presos. Para onde vai, ele anda com uma pistola pendurada na cintura.

Mais Notícias : Boa notícia: a venda de automóveis despencou
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:11:15

Boa notícia: a venda de automóveis despencou
Postado por Magno Martins



Leão Serva - Folha de S.Paulo

A venda de veículos voltou a despencar em 2016, como vem ocorrendo desde 2013, após o recorde de 3,8 milhões de carros licenciados em 2012. Com isso, depois de seis anos de crescimento anabolizado por financiamentos e incentivos fiscais, o país acumula quedas sucessivas até chegar este ano ao correspondente às vendas de 2004, em torno da metade do pico histórico.

Do mesmo jeito que anunciaram a queda do ano passado, os capitães da indústria alegam que a retração acabou e 2017 deve ter um "pequeno crescimento". A previsão para 2016 foi corrigida no meio do ano para uma "pequena queda" e o resultado final foi de -20%.

No Brasil, retração na venda de automóveis é sempre vista com pessimismo por um vício de autoridades e analistas: desde os anos 1950, quando as montadoras se instalaram no país, o mercado de automóveis vem sendo tratado como principal termômetro do desenvolvimento da nossa economia. Por esse viés, se o número de carros vendidos cai, devemos nos preocupar.

Para quem pensa desse jeito, é bom se preparar para más notícias: as coisas só vão piorar, o fundo do poço não chegará nem mesmo quando a economia brasileira voltar a crescer. A gravíssima recessão que vivemos, provocada pelos desmandos na gestão econômica no segundo mandato de Lula e no primeiro de Dilma, gerou uma desaceleração acentuada na demanda por carros no país, mas a tendência internacional é de queda estrutural e permanente: o carro virou um mico, perdeu a imagem de liberdade, está associado a imobilidade, à paralisia; é apontado como "o pior investimento do mundo" pelos melhores consultores; se tornou sinônimo de insustentabilidade, poluição e aquecimento global.

Mais Notícias : MEC contratará auditoria externa para gestão petista
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:10:35

MEC contratará auditoria externa para gestão petista
Postado por Magno Martins

O Ministério da Educação vai contratar uma auditoria externa para avaliar a eficiência e os gastos de programas da pasta.

Estão na mira a Universidade Aberta do Brasil, o Programa de Bolsas de Iniciação à Docência e o Projovem, que dá auxílio financeiro para que pessoas de 18 a 29 anos concluam o ensino fundamental.

O ministério estima que as ações que passarão pela reavaliação consumam cerca de R$ 1 bilhão por ano.

A ideia é ver se o custo delas compensa o retorno obtido. (A informação é de Natuza Nery, na coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta segunda-feira)

O tempo dos novos bárbaros


O bicho-grilo Adalbertovsky proclama com suas barbas de profeta: “O ano de 2016 ainda não acabou, eu juro por Zeus. A recessão não acabou. A radicalização ideológica não acabou. Os patrulhamentos e a intolerância não acabaram. Alias, minto. O Brazil não parou, regrediu no tempo e no espaço. Ou parou na contramão atrapalhando o trânsito, como diria o ex cantante Chiquinho, o tiozinho das meninas e meninos do coração vermelho”.

“Os pobres possuem celulares inteligentes, smartphones, Iphones, Bluetooth, Leds, Tvs de 200 polegadas, touch screeen, yeah, mas são pobres em esgotamento sanitário. Os novos bárbaros matam uns aos outros como se fossem insetos. Este é o novo Brazil do punk, do funk, do pancadão, do caveirão, o País dos novos bárbaros. O nome disso é retrocesso social. “Meu coração tem catedrais imensas”, assim rezava o bem-aventurado poeta Augusto dos Anjos e dos pecadores. Meu coração tem apenas uma capelinha singela onde eu sonho com minhas musas na Freguesia dos Aflitos e nas montanhas da Jaqueira.

“Se você disser que este mundão auriverde foi governado durante 13 anos por um demagogo despreparado e por uma presidente mais incompetente da história da República, será chamado de golpista. A herança nefasta deixada por eles está em todos os cantos onde canta o carcará e onde cantava o sabiá. Os surtos de barbárie não foram instalados de um poente para uma alvorada”. A íntegra da crônica “O tempo dos novos bárbaros” está postada no Menu Opinião. Meta os peitos!


Publicidade Notícia