Mais Notícias : Não exageremos
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:19:42

Não exageremos
Postado por Magno Martins

Blog do Moreno

Um ministro e presidente de uma estatal foram vistos comendo no mesmo prato e com o mesmo garfo, no cantinho de um restaurante em Brasília.

Gente, vamos economizar.

Mas assim já é um exagero de contenção de custos.

Ah, e, mais importante, dividiram também a conta.

Tendo assumido a prefeitura num evento essencialmente alckmista, ao qual faltaram lideranças tucanas como Serra, Aloysio Nunes e José Aníbal, João Doria cuidou de justificar a ausência de FH.

Disse ter recebido um WhatsApp congratulatório do ex-presidente, “que está no exterior”. Ocorre que FH estava em seu sítio em Ibiúna, na vizinhança da capital. E Doria sabia disso.

O que importa
Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

E a vida continua. Os políticos costumam fazer aquilo de que gostam: política. Amazonas já era: os erros, sejam quais forem, serão encobertos por uma pedra em cima e esquecidos pelo passar dos anos. O que se discute hoje é a presidência da Câmara e do Senado.

Na Câmara, a discussão é entre dois grupos, ambos aliados ao presidente Michel Temer.

No Senado, o PT busca retomar sua tradicional ligação com o atual presidente da Casa, Renan Calheiros, para evitar a vitória do candidato de Temer, Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará.

A ideia é que Renan escolha o nome para que o PT o lance e solidifique, e que ele só o apoie na hora em que tiver certeza da vitória.

Se não der para ganhar, Renan fecha com Temer e sai como um dos vitoriosos, como sempre cacique do PMDB.

Mais Notícias : Asneiras
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:18:00

Asneiras
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Como aceitar que o ministro da Justiça despeje impunemente sobre a nação o maior monte de asneiras jamais pronunciado desde a posse do presidente Michel Temer?

Na semana que passou o jurista Alexandre Morais declarou que “a situação não saiu do controle”; “nos presídios do Norte houve apenas um acerto de contas”; “não foi retaliação”; “não há guerra entre as facções de criminosos”…

Em Manaus, Boa Vista e outras cidades da região jogou-se futebol com cabeças degoladas, assassinaram centenas de presos com requintes de crueldade, arrancaram pernas e braços, furaram olhos e queimaram corpos de grupos adversos.

O que está sob controle, exceção da fúria de animais empenhados em destruir seus semelhantes numa guerra sequer registrada na pré-história?

Importa menos se foi o PCC, o CV ou a Família, pois todas as quadrilhas dedicaram-se a essas práticas, de acordo com o domínio eventual de estabelecimentos penais e a complacência das autoridades encarregadas de vigiá-las. Todo mundo massacra todo mundo nas cadeias do país inteiro, porque a animalidade não se limita ao Amazonas ou a Roraima, mas a todo o território nacional. Imagens de tantas barbaridades ganham o planeta e são tidas como simples acerto de contas. Muitos conseguiram fugir e encontram-se nas ruas, assombrando o cidadão comum.

Breve a equação se ampliará, ou seja, os animais assumirão o controle não só das penitenciárias, que já controlam, mas das ruas de qualquer cidade.

A solução do governo é construir, por centenas de milhões de reais, mais penitenciárias ditas de segurança máxima. Apenas para dar melhores condições aos bandidos se organizarem e estenderem as matanças. E entregando ao capital privado a gestão dessas universidades do crime, financiadas por quem paga impostos.

Nos idos da ditadura militar, as forças armadas caçavam, na floresta e nos grandes centros, quantos se propunham a mudar pelas armas ou pela palavra o regime então vigente. Quase não escapou ninguém, menos os que conseguiram exilar-se. Não seria o caso de repetir a operação, mesmo contra os animais a serviço do crime organizado, como agora. Enjaulá-los sem contemplação tornou-se missão impossível, mas extingui-los ofende os padrões da civilização, a menos que se adote a pena de morte. Já. Para eles e para os dirigentes do tráfico de drogas, a mola propulsora de tudo o que vai acontecendo.

O tempo dos novos bárbaros
Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky proclama com suas barbas de profeta: “O ano de 2016 ainda não acabou, eu juro por Zeus. A recessão não acabou. A radicalização ideológica não acabou. Os patrulhamentos e a intolerância não acabaram. Alias, minto. O Brazil não parou, regrediu no tempo e no espaço. Ou parou na contramão atrapalhando o trânsito, como diria o ex cantante Chiquinho, o tiozinho das meninas e meninos do coração vermelho”.

“Os pobres possuem celulares inteligentes, smartphones, Iphones, Bluetooth, Leds, Tvs de 200 polegadas, touch screeen, yeah, mas são pobres em esgotamento sanitário. Os novos bárbaros matam uns aos outros como se fossem insetos. Este é o novo Brazil do punk, do funk, do pancadão, do caveirão, o País dos novos bárbaros. O nome disso é retrocesso social. “Meu coração tem catedrais imensas”, assim rezava o bem-aventurado poeta Augusto dos Anjos e dos pecadores. Meu coração tem apenas uma capelinha singela onde eu sonho com minhas musas na Freguesia dos Aflitos e nas montanhas da Jaqueira.

“Se você disser que este mundão auriverde foi governado durante 13 anos por um demagogo despreparado e por uma presidente mais incompetente da história da República, será chamado de golpista. A herança nefasta deixada por eles está em todos os cantos onde canta o carcará e onde cantava o sabiá. Os surtos de barbárie não foram instalados de um poente para uma alvorada”. A íntegra da crônica “O tempo dos novos bárbaros” está postada no Menu Opinião. Meta os peitos!

Mais Notícias : Após motim, cadeia reativada no AM tem novo tumulto
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:15:38

Após motim, cadeia reativada no AM tem novo tumulto
Postado por Magno Martins

O Globo

Um tumulto deixou ao menos sete feridos na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus, na noite deste domingo. As informações foram passadas pelo Serviço de Pronto Atendimento de Urgância (Samu) ao "Fantástico". Mais cedo, um confronto entre detentos deixou quatro mortos no presídio, além de um ferido e dois desaparecidos.

Em entrevista ao jornal "A Crítica", do Amazonas, o secretário de Administração Penitenciaria, Pedro Florêncio, negou uma confusão entre os presos.

— O que houve foi que tinham presos doentes e precisavam de remoção para o hospital. E pedimos apoio da Rocam (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas) para entrar e retirar os presos — afirmou.

Roraima: justiça manda soltar 161 presos


Detentos do regime semiaberto vão dormir em casa para evitar ameaça de nova chacina

Decisão beneficia presos que cumprem regime semiaberto no CPP (Foto: Emily Costa/G1 RR)



O Globo – Thiago Herdy

A Justiça Estadual em Roraima concedeu o benefício de prisão domiciliar par a161 detentos do Centro de Progressão Penitenciária, onde cumpriam pena em regime semiaberto. Eles estarão desobrigados de dormir na cadeia e deverão ficar em casa até o dia 13 de janeiro.

A decisão liminar foi assinada em caráter emergencial pelo juiz substituto da Vara de Execução Penal, Marcelo Oliveira, e a juíza plantonista Suelen Alves, neste sábado, depois que a própria direção da unidade informou não ser possível "garantir a segurança dos presos e dos servidores" que trabalham na unidade.

"O Estado tem o dever de zelar pela integridade física e moral de qualquer pessoa sob sua custódia, notadamente aqueles recolhidos em unidades prisionais estatais", escreveram os magistrados na decisão.

"Ora, se a própria unidade prisional destaca de forma veemente que não tem como resguardar a segurança dos reeducandos dos agentes penitenciários, não é possível fechar os olhos a tal realidade", completaram.

O pedido foi feito um dia depois do massacre de 33 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) e assinado pela Comissão de Direitos Humanos Ordem do Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR).

Os advogados apresentaram um documento assinado pelo diretor da unidade prisional, Wlisses Freitas, relatando haver constante ameaça de morte contra os detentos depois da chacina.

"Tendo em vista o massacre do último dia 6 na Pamc e das constantes fugas de internos, os denunciantes relatam que estão sofrendo ameaças de morte diariamente. As ameaças são externas e de facções do crime organizado", escreveu o diretor no documento levado à Justiça.

O dirigente estadual também mencionou a presença de apenas quatro agentes de plantão todas as noites na unidade, o que impossibilita, em sua visão "qualquer reação de investidas externas",

A unidade que será esvaziada tem cercas e muros, além de um portão de ferro com controle de saída. De acordo com a lei, detentos podiam deixar a unidade todos os dias às 7h para estudar ou trabalhar e eram obrigados a voltar às 19h.

Na decisão deste sábado, os juízes determinaram que os presos não frequentem bares, não portem armas e estejam em casa às 20h, a partir da noite deste domingo até o dia 13. O descumprimento da medida poderá levar à perda do benefício. Depois deste período, eles deverão voltar a cumprir pena em regime semiaberto.

Mais Notícias : TCU: R$ 55 mil com passagem de ministro ao exterior
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:14:15

TCU: R$ 55 mil com passagem de ministro ao exterior
Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo - Dimmi Amora

Levantamento feito pela Folha mostra que, de 2013 a 2015, os custos dos tribunais superiores com voos internacionais foram de R$ 3 milhões por ano, em média –sendo que, em uma só viagem, foram desembolsados R$ 55 mil no bilhete de classe executiva de um ministro.

Os gastos se referem a viagens oficiais. Algumas passagens de magistrados, por exemplo, tiveram valor 12 vezes superior ao trecho na poltrona econômica comprado para outros servidores.

Os dados, em valores da época, foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. Além das passagens, os ministros e servidores desses órgãos receberam diárias –algumas chegaram a R$ 65 mil. Só em 2015, o custo com elas foi de R$ 4 milhões.

O bilhete de R$ 55 mil foi para o ministro Walton Alencar, do TCU (Tribunal de Contas da União), (foto), que viajou em março de 2015 para Tbilisi, capital da Geórgia. O órgão informou os valores em dólar (US$ 16,9 mil, convertidos pelo câmbio da época). Além da passagem, ele recebeu extra de R$ 11 mil por sete dias.

Dois anos antes, Alencar havia gasto R$ 32,2 mil (na época, US$ 16,1 mil) em um voo para a China, daquela vez em primeira classe.

Foram considerados dados dos seguintes tribunais: STM (Superior Tribunal Militar), TSE (Tribunal Superior Eleitoral), TST (Tribunal Superior do Trabalho), STJ (Superior Tribunal de Justiça), TCU (Tribunal de Contas da União), além do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão de controle do Judiciário.

Embora não integre o Judiciário, o TCU tem prerrogativas similares às dos tribunais.

O STF, que gastou R$ 236 mil com passagens em 2015, foi o único que se recusou a informar dados em detalhes.

Mais Notícias : Choques entre facções e as bravatas oficiais
Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:13:31

Choques entre facções e as bravatas oficiais
Postado por Magno Martins

Frederico Vasconcelos – Folha de S.Paulo

“O PCC não tem como desafiar novamente o poder constituído”, afirmou em julho de 2012 o então secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto,(foto) em entrevista ao editor deste Blog publicada na Folha.

O secretário estava reafirmando declaração anterior, de 2009, quando disse que a facção “não tem condições de colocar em xeque a Segurança Pública”.

“A avaliação está mantida. Não tem como colocar em xeque. A Rota tem feito um trabalho de esfacelamento dessa facção. O número de marginais presos aumentou consideravelmente. Há sempre uma tendência deles de fazer alguma retaliação à Rota. A facção não tem como desafiar novamente o poder constituído”, disse Ferreira Pinto.

Na época, o secretário reforçava a opinião do governador Geraldo Alckmin (PSDB), segundo a qual os criminosos que enfrentarem a polícia vão levar a pior.

“Ele quis dizer que há um preparo muito maior dos policiais, com mais equipamentos. Toda ação é planejada. É evidente que, nos confrontos, o número de mortes é muito maior do lado de lá. Essa é mais ou menos a linha de raciocínio do governador, sem nenhuma preocupação de estimular confronto ou de desafio”, afirmou o secretário.

Em artigo sob o título “Tática da negação ajudou a alimentar PCC há 20 anos“, publicado neste domingo na Folha, o jornalista Fábio Zanini registra que vem de longe a tentativa de minimizar uma das facções que está no centro das recentes matanças nos presídios, com o conflito entre o PCC e o Comando Vermelho.

Em maio de 1997, lembra Zanini, o então secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, João Benedicto de Azevedo Marques, disse que “esse PCC não existe”. “É uma ficção absoluta”, afirmou.

“Existia, sim. Havia sido criado dois anos antes por presos na Casa de Custódia de Taubaté (SP) e já tinha até estatuto”, sustenta o jornalista.

Quatro anos depois, o PCC promoveu a primeira grande onda de rebeliões em presídios paulistas.

Em outubro de 2016, Alexandre de Moraes, atual ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do governo Alckmin, disse que informações sobre a atuação dessas organizações em presídios eram muitas vezes “mera bravata”.

Publicidade Notícia