Mais Notícias : Lava Jato: Não haverá nada em relação a mim, diz Temer
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Enviado por alexandre em 25/10/2016 08:59:51 |
Lava Jato: Não haverá nada em relação a mim, diz Temer Postado por Magno Martins
Blog do Camarotti
Em conversas reservadas nos últimos dias, o presidente Michel Temer tentou passar tranquilidade em relação às ameaças do deputado cassado Eduardo Cunha ao seu governo.
“Não haverá nada em relação a mim”, disse Temer depois que Cunha foi preso na semana passada.
Mas o presidente foi cauteloso em relação aos auxiliares.
E deixou claro que, se ficar comprovado o envolvimento de algum ministro com irregularidades cometidas por Eduardo Cunha, o auxiliar terá que sair do governo.
Odebrecht repassou R$ 8 milhões para Lula, diz PF Postado por Magno Martins
Folha de S.Paulo
Polícia Federal concluiu que o apelido "Amigo", que consta numa planilha de pagamentos de propina apreendida com funcionários da Odebrecht, faz referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que afirma o despacho que indiciou o ex-ministro Antonio Palocci Filho, divulgado nesta segunda-feira (24) pelos investigadores da Operação Lava Jato. "Há respaldo probatório e coerência investigativa em se considerar que o 'AMIGO' das planilhas faça referência a Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu o delegado Filipe Hille Pace.
As planilhas indicam um saldo, supostamente de propinas, de R$ 23 milhões em favor do "amigo", ou Lula. Desse total, R$ 8 milhões teriam sido pagos em 2012, "sob solicitação e coordenação de Palocci", segundo o relatório. Não se sabe o que ocorreu com os R$ 15 milhões restantes.
Os outros beneficiados da planilha são "Itália", que seria Palocci, segundo os investigadores, e "Pós-Itália", cuja identidade ainda não foi identificada pela PF. Segundo a Folha apurou, o apelido faria referência ao ex-ministro Guido Mantega, segundo informaram delatores da Odebrecht. Lula diz que jamais recebeu ou solicitou propinas e afirma ser perseguido politicamente pela Lava Jato.
A conclusão sobre a identidade do "Amigo" é baseada em e-mails e mensagens de Marcelo Odebrecht, que fazem referência às alcunhas "Amigo de meu pai" e "Amigo de EO [Emílio Odebrecht]", de acordo com relatório policial.
Um dos e-mails, de 2014, foi enviado pelo o ex-executivo Alexandrino Alencar para Marcelo Odebrecht. Na mensagem, segundo a PF, Alencar se refere a "amigo de EO" (Emílio Odebrecht) para relatar detalhes de uma programação de viagens com Lula pela África.
Em outro e-mail, de 2013, Alencar afirma ao empreiteiro que a "reunião com o amigo de seu pai foi boa" e diz que está uma viagem para Peru, Equador e Colômbia está "ok". Nas datas mencionadas na mensagem, Lula de fato viajou para esses países.
Emílio, pai de Marcelo, era o principal interlocutor de Lula na empreiteira. Durante acordo de delação, ele afirmou, conforme revelou a Folha, que oestádio do Corinthians, construído pela Odebrecht, foi uma espécie de presente ao ex-presidente.
Cabral, o imortal
Postado por Magno Martins
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Dizem que certos políticos têm sete vidas, tamanha a sua capacidade de sobreviver a escândalos. Se for verdade, Sérgio Cabral deve ter 14. O ex-governador do Rio é alvo de acusações de corrupção há quase duas décadas, mas as suspeitas contra ele nunca foram a julgamento. Em 1998, o Ministério Público abriu a primeira investigação sobre Cabral. Ele era suspeito de enriquecimento ilícito por comprar uma mansão em Mangaratiba, perto de Angra dos Reis. O caso foi arquivado pelo procurador Elio Fischberg, que seria afastado por falsificação de documentos em ação contra outro peemedebista ilustre: Eduardo Cunha.
O escândalo à beira-mar não interrompeu a escalada de Cabral. Ele acumulou poder e se elegeu senador e governador por duas vezes. Chegou a se insinuar à Vice-Presidência da República, mas foi abatido em voo pelas manifestações de 2013.
Um acidente aéreo na Bahia expôs sua intimidade com empresários que prosperaram em terras fluminenses. Um deles, o empreiteiro Fernando Cavendish, presenteou a mulher do peemedebista com um anel avaliado em R$ 800 mil. O valor da joia parece gorjeta diante das cifras atribuídas a ele na Lava Jato.
Cabral já foi acusado de receber propina em várias obras milionárias, como a reforma do Maracanã, o complexo petroquímico, o Arco Metropolitano e a reurbanização de favelas. Ele anda sumido, mas continua a atuar no bastidor. Há poucas semanas, treinava o aliado Pedro Paulo para os debates da eleição municipal.
Encastelado no Leblon, o peemedebista acaba de entrar na mira de outra operação de nome sugestivo: Saqueador. Para o juiz Marcelo da Costa Bretas, as apurações apontam para um "gigantesco esquema de corrupção" no Estado, "com o apadrinhamento" do ex-governador.
Em nota, Cabral disse que "repele com veemência" e manifesta "indignação e repúdio" contra os acusadores. Se sobreviver a mais essa, ele poderá reivindicar o título de imortal.
Juiz: Cabral apadrinhou esquema ‘gigante’ de corrupção
Postado por Magno Martins
O Globo - Juliana Castro
As investigações da Operação Saqueador apontam que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) apadrinhou um esquema de desvio de recursos públicos da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Pan-Americanos de 2007, e da reforma do estádio do Maracanã.
A citação a Cabral foi feita em um despacho de 28 de junho do juiz Marcelo Brêtas, da 7ª Vara Federal Criminal.
“As investigações produziram fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então governador de Estado Sérgio Cabral”, diz um trecho do despacho de Brêtas. |
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Mais Notícias : Lula rebate "acusação frívola e perseguição política"
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Enviado por alexandre em 25/10/2016 08:57:06 |
Lula rebate "acusação frívola e perseguição política" Postado por Magno Martins
Em resposta à acusação do delegado Filipe Hille Pace, da Polícia Federal, de que o ex-presidente Lula seria o "amigo" indicado em uma planilha de pagamentos da Odebrecht, e que teria recebido R$ 23 milhões, a defesa do petista afirma, em nota, que "a Lava Jato não apresentou qualquer prova que possa dar sustentação às acusações".
Para os advogados de Lula Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, "uma autoridade que não é a responsável pelas investigações em relação a Lula emitiu sua 'convicção', sem lastro, para atacar a honra e a reputação do ex-Presidente". "Tal posicionamento não pode, assim, ser tratado como oficial, mas tão somente como a indevida e inconsequente opinião de um membro da Polícia Federal", afirmam.
A defesa lembra ainda que "todas as contas de Lula já foram analisadas pela Polícia Federal e nenhum valor ilegal foi identificado". Leia mais aqui sobre a acusação da PF e abaixo a íntegra da nota da defesa:
Nota
A Lava Jato não apresentou qualquer prova que possa dar sustentação às acusações formuladas contra Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo após ter promovido devassa em relação ao ex-Presidente, seus familiares, colaboradores, ao Instituto Lula e à empresa de palestras LILS. São, por isso, sem exceção, acusações frívolas, típicas do lawfare, ou seja, da manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.
Neste caso, uma autoridade que não é a responsável pelas investigações em relação a Lula, emitiu sua "convicção", sem lastro, para atacar a honra e a reputação do ex-Presidente, repetindo o abuso praticado na coletiva realizada pelos Procuradores da Operação Lava Jato (14/9/2016), quando nosso cliente foi alvo de comentários sobre questões estranhas ao processo ali tratado. Tal posicionamento não pode, assim, ser tratado como oficial, mas tão somente como a indevida e inconsequente opinião de um membro da Polícia Federal, sem elemento algum para autorizar a conclusão de que Lula recebeu qualquer vantagem indevida. Todas as contas de Lula já foram analisadas pela Polícia Federal e nenhum valor ilegal foi identificado.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira
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Mais Notícias : Associação de juízes rebate críticas feitas por Gilmar
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Enviado por alexandre em 25/10/2016 08:56:12 |
Associação de juízes rebate críticas feitas por Gilmar Postado por Magno Martins
Folha de S.Paulo
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais) rebateu nesta segunda (24) as declarações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes. Em entrevista à Folha, ele acusou magistrados de aproveitarem a Operação Lava Jato "oportunisticamente" para elevarem os salários da categoria.
Perguntado sobre as críticas do Ministério Público à chamada PEC do Teto, que limita os gastos da administração federal por 20 anos, o ministro disse que alguns setores se convertem o discurso do combate à corrupção numa "estratégia midiática".
"A AGU (Advocacia-Geral da União), a Receita Federal, a PF também fazem o discurso de que os salários deles têm que ser elevados porque são combatentes da corrupção. É uma esperteza midiática[...]. Juízes todos estão agora engajados no combate à corrupção? São 18 mil Sergios Moros? No fundo estão aproveitando-se oportunisticamente da Lava Jato", afirmou.
A Ajufe, por meio de nota oficial, saiu em defesa da Lava Jato e dos magistrados. Afirmou que as ações de combate à corrupção não têm a ver com oportunismo.
"Tal operação representa um avanço significativo dentro do Estado Democrático Brasileiro e[...] a Ajufe enaltecerá a ação do Judiciário Federal, até porque sempre defendeu, e defenderá, o combate à corrupção, nada tendo isso a se relacionar com qualquer tentativa de se obter 'vantagem oportunística', como sugerido pelo ministro Gilmar Mendes", sustenta a associação.
A entidade classifica a Lava Jato como a maior operação de combate à corrupção da história e enaltece a atuação do juiz Sérgio Moro.
"A Ajufe louva todo o trabalho realizado na denominada Operação Lava Jato - a maior na história de combate à corrupção -, reiterando a confiança na isenção e capacidade do juiz federal Sergio Moro, bem como de todos os juízes, desembargadores federais e Ministros, que decidem fundamentadamente, de acordo com a Constituição", diz o comunicado.
A associação afirma ainda que apenas uma pequena parcela das decisões de Moro foram alteradas em outras instâncias do Judiciário, inclusive no Supremo.
"A motivação de todas as decisões e prisões no âmbito da Operação Lava-Jato é estritamente jurídica, tanto que o sistema processual brasileiro garante três instâncias recursais e, até o momento, menos de 4% das decisões do juiz Sérgio Moro foram reformadas, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal", finaliza a Ajufe |
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Mais Notícias : STM: por que R$ 420 milhões por ano em tempos de paz
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Enviado por alexandre em 25/10/2016 08:55:18 |
STM: por que R$ 420 milhões por ano em tempos de paz Postado por Magno Martins
BBC - Fernanda Odilla
As Forças Armadas do Brasil contam com cerca de 350 mil militares na ativa e uma justiça especializada que funciona há 208 anos e vai consumir R$ 430 milhões dos cofres públicos este ano.
Somente o Superior Tribunal Militar (STM), a mais alta corte responsável por julgar recursos de crimes previstos no Código Penal Militar e oficiais generais das Forças Armadas, tem 15 ministros e orçamento de R$ 419,5 milhões para 2016.
Se comparado com o Supremo Tribunal Federal, que custa R$ 554,7 milhões por ano, o STM tem quatro ministros a mais, orçamento 25% menor e uma produtividade atípica para os padrões do açodado e moroso judiciário brasileiro. |
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Mais Notícias : 2018: tucanos começam a se bicar
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Enviado por alexandre em 25/10/2016 08:53:18 |
2018: tucanos começam a se bicar Postado por Magno Martins
O governador Geraldo Alckmin espera o fim das eleições municipais para indicar alguém da sua confiança para a presidência nacional do PSDB, em 2017. A ideia desagrada Aécio Neves, atual presidente, e reforça o “racha” entre os tucanos.
Partido apontado como favorito, na disputa presidencial de 2018, o PSDB não se entende: pretendem a indicação o próprio Alckmin, Aécio e José Serra (Relações Exteriores). A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra até posam sorridentes para fotos, mas, em conversas reservadas, criticam-se asperamente.
Os três principais pré-candidatos a presidente da República em 2018 têm em comum derrotas para o PT, e a certeza de que “agora, vai”.
Se quiser, Alckmin pode disputar a presidência pelo PSB e José Serra tem conchavos com o PMDB. Só Aécio não cogita deixar o PSDB. (Blog Diario do Poder) |
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