Mais Notícias : Aos berros, Garotinho vai para penitenciária de Bangu
Enviado por alexandre em 18/11/2016 09:32:37

Aos berros, Garotinho vai para penitenciária de Bangu
Postado por Magno Martins



Funcionários do hospital municipal Souza Aguiar comemoraram saída do ex-governador para a cadeia

O Globo - Juliana Castro

Como aliados, os ex-governadores Anthony Garotinho (PR) e Sérgio Cabral (PMDB) dividiram o mesmo palanque até a eleição de 2006. A partir desta sexta-feira, os arqui-inimigos vão compartilhar o mesmo complexo prisional, o de Gericinó, em Bangu. Após determinação da Justiça, Garotinho foi levado - esperneando e aos berros - para para o presídio José Frederico Marques, no Complexo de Bangu.

Uma ambulância dos Bombeiros, acompanhada de policiais federais, pegou o ex-governador no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, onde estava internado desde ontem após passar mal na superintendência da Polícia Federal. Mais cedo, Cabral foi encaminhado para Bangu 8, onde ficam os presos com ensino superior.

Garotinho saiu reclamando com os policiais responsáveis pela transferência de que corre riscos ao ser colocado junto com bandidos em Bangu.

- Vocês estão de sacanagem. Querem me matar, porra! - gritou o ex-governador, acrescentando que foi o responsável pela prisão de grandes traficantes que estão em Bangu.

Mais Notícias : Sérgio Cabral está na cadeia no complexo de Bangu
Enviado por alexandre em 18/11/2016 09:31:08

Sérgio Cabral está na cadeia no complexo de Bangu
Postado por Magno Martins



Do G1 Rio

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB) chegou às 19h13 desta quinta-feira (16) à cadeia pública José Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio. Cabral foi preso no início da manhã, sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. Ele é alvo da operação Calicute, da Polícia Federal e Ministério Público Federal que apura desvios em obras do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.



Além do ex-governador, outras nove pessoas foram presas. Segundo o MPF, Cabral recebia "mesadas" entre R$ 200 mil e R$ 500 mil de empreiteiras em troca de contratos. Cabral chefiava a organização criminosa e chegou a receber R$ 2,7 milhões em espécie da empreiteira Andrade Gutierrez, por contrato em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), ainda de acordo com o MPF.

O esquema, aponta a investigação, também envolvia lavagem de dinheiro por meio de contratos falsos com consultorias e compra de bens de luxo, que incluíam vestidos de festa, joias e uma lancha avaliada em R$ 5 milhões, e até cachorros-quentes de uma festa de aniversário do filho do político.

A mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo, foi alvo de condução coercitiva, quando alguém é conduzido para depor. Ela é suspeita de ser beneficiária do esquema criminoso.

O G1 ligou por volta das 13h para o escritório e para celulares de advogados que representam Cabral, mas não obteve resposta até as 20h. A defesa de Adriana informou que se pronunciará na sexta-feira (18)

Delação premiada
A ação coordenada entre as forças-tarefa de Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná teve como base as delações premiadas do empresário Fernando Cavendish, ex-dono da Delta, e de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia. As informações passadas pelos colaboradores estão sendo ratificadas por uma série de indícios e provas diretas levantadas pelo MPF, PF e Receita Federal.

Cabral e Lava Jato: governadores que se cuidem
Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Sérgio Cabral foi eleito governador em 2006 e desde então comandava o grupo político mais importante do Rio de Janeiro. As acusações de corrupção se confundem com o desastre administrativo do Estado, que pode se agravar ainda mais e dar início ao efeito dominó em relação a outros Estados.

No meio político, há medo de que a Lava Jato passe a colocar mais foco nas investigações de contratos do cartel de empreiteiras com obras estaduais que receberam recursos federais.

O modus operandi desse cartel na Petrobras se repetiu em obras nos Estados. Ou seja, governadores e ex-governadores poderão ter o mesmo destino do peemedebista Cabral.

Mais Notícias : Aceno de Natal de Temer: R$ 4 bi para socorrer Estados
Enviado por alexandre em 18/11/2016 09:28:33

Aceno de Natal de Temer: R$ 4 bi para socorrer Estados
Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Marina Dias, Valdo Cruz e Gustavo Uribe

O governo do presidente Michel Temer estuda a possibilidade de socorrer Estados em dificuldades financeiras antecipando de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões da receita a ser obtida com o recolhimento de multas na segunda fase do programa de regularização de dinheiro mantido no exterior.

A ideia é usar para isso os recursos arrecadados na primeira fase do programa, encerrada em outubro. O governo não aceita dividir com os Estados as multas arrecadadas nesta etapa, mas concorda em fazê-lo na próxima rodada, que ainda está precisa ser aprovada pelo Congresso.

Dos R$ 46 bilhões arrecadados na primeira fase, Estados e municípios ficaram com cerca de R$ 12 bilhões pela repartição da parcela paga de Imposto de Renda, mas não receberam nada das multas.

Governadores e prefeitos recorreram ao Supremo Tribunal Federal para cobrar a partilha das multas, o que renderia mais R$ 5 bilhões para os Estados e mais R$ 7 bilhões para os municípios.

Ao acenar com a possibilidade de antecipar recursos da próxima etapa do programa, o governo diz que só o fará se os governadores desistirem da disputa no Supremo.

Em decisão de caráter provisório, a ministra Rosa Weber bloqueou o dinheiro das multas na semana passada, até o julgamento da questão.

Temer tem conversado quase diariamente com a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e escalou a advogada-geral da União, Grace Mendonça, para medir a temperatura dos ministros da corte a respeito do assunto.

Mais Notícias : Frentes no Congresso tentam deter avanço da Lava Jato
Enviado por alexandre em 18/11/2016 09:27:34

Frentes no Congresso tentam deter avanço da Lava Jato
Postado por Magno Martins

Câmara discute alterar texto de medidas anticorrupção para incluir anistia ao caixa 2 Senado cria a chamada Comissão do Supersalários, constrangimento para o Judiciário

El País - Afonso Benites

Enquanto a Operação Lava Jato avança sobre vários políticos -- nesta quinta-feira, foi a vez do ex-governador do Rio Sérgio Cabral ser detido preventivamente -- os parlamentares brasileiros intensificam a movimentação para aumentar a fiscalização e a pressão sobre o Judiciário, com o objetivo de suavizar possíveis penas no futuro.

São três as frentes em curso: 1) tentar passar legislação que preveja punição a membros do Judiciário que cometerem erros em processos judiciais; 2) anistiar crimes de caixa dois eleitoral – que é a doação ilícita e oculta para campanhas eleitorais e; 3) fazer um pente fino nos salários e nos benefícios financeiros recebidos por servidores públicos, principalmente por juízes e membros do Ministério Público.

A primeira das medidas tramita em uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa um projeto de lei embasado nas Dez Medidas Contra a Corrupção apresentadas pelo Ministério Público Federal. O texto original não previa punição dos investigadores, mas, depois de 31 audiências públicas e 143 convidados ouvidos, o relator do projeto, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), incluiu o tópico que previa que juízes, promotores e procuradores de Justiça poderiam responder por crime de responsabilidade.

Mais Notícias : Delator muda depoimento e nega propina a Dilma-Temer
Enviado por alexandre em 18/11/2016 09:26:12

Delator muda depoimento e nega propina a Dilma-Temer
Postado por Magno Martins

O Globo - Renata Mariz
Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, mudou a versão de que teria doado R$ 1 milhão oriundo de propina para a campanha de 2014 da ex-presidente Dilma Rousseff, em depoimento prestado nesta quinta-feira. Ele foi chamado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se explicar após a defesa de Dilma apresentar documentos atestando que a doação, na verdade, foi feita ao hoje presidente Michel Temer.

Segundo os advogados que participaram do depoimento, Azevedo disse que não houve doação com dinheiro de propina para a chapa Dilma-Temer nas últimas eleições. O equívoco enfraquece a acusação, apurada pelo TSE, de que a campanha presidencial vencedora se valeu de recursos desviados da Petrobras -- o que poderia levar ao impedimento de Temer.

O empreiteiro havia declarado em depoimento ao TSE que a Andrade Gutierrez fez doação de R$ 1 milhão ao PT em março de 2014. O valor teria sido pago como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da empresa com o governo federal. Ainda segundo o delator da Lava Jato, como a doação foi feita fora do período eleitoral, esse dinheiro só teria sido transferido do partido para a campanha de Dilma em julho do mesmo ano.

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