Mais Notícias : FHC: Não acho bom que o PT acabe nem ver Lula preso
Enviado por alexandre em 10/10/2016 09:14:53

FHC: Não acho bom que o PT acabe nem ver Lula preso
Postado por Magno Martins



FHC em entrevista exclusiva ao Correio Braziliense

Em entrevistas aos jornalistas Denise Rothenburg e Leonardo Cavalcante, publicada no jornal Correio Braziliense, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso avaliou o resultado das eleições municipais e disse que os resultados não credenciam o governador Geraldo Alckmin automaticamente para a disputa presidencial.

Sobre a crise que atingiu o Partido dos Trabalhadores, FHC, que foi um dos articuladores do golpe parlamentar de 2016, afirmou não desejar o fim da legenda. "Dos nossos partidos, o que era mais partido era o PT, mais organizado e tal. Mas, de liderança, o problema do PT é que ele sofreu um baque. O PT volta a ser o que era o PT no começo, quando o Lula não tinha tanta força", afirmou.

"O PT tem um certo enraizamento nos movimentos sociais, mas principalmente na burocracia e professorado. Vai encolher, mas eu não acho bom que acabe. O certo é o partido fazer uma revisão. O maior problema do PT é a ideia de hegemonia, pois torna o partido não democrático. Eles acomodavam os partidos que eram seus aliados ao seu interesse principal, que era mandar."

FHC também afirmou que uma eventual prisão de Lula seria ruim para o País. "Eu não quero falar disso. Eu acho que o Lula fez tanta coisa contra ele mesmo, não sei o que ele fez, espero que não chegue a tal ponto, mas eu não sou juiz. O juiz tem limite, o fato. Eu não conheço os fatos e nem quero conhecer, prefiro não saber. É claro que é ruim para o país, você ter alguém que é um líder, ter um momento de tanta angústia. Eu não sou desse estímulo, não gosto de espezinhar", afirmou.

Na entrevista, ele voltou a criticar Michel Temer pelas falhas na comunicação. "O que eu acho que precisa mais é falar com as pessoas, mostrar a cada um o que vai ser feito, qual é o horizonte", diz ele. "Quando fui ministro da Fazenda, eu falava o tempo todo. Todo dia eu dava entrevistas: televisão, rádio e jornal. Ia para o Congresso, falava com as bancadas e os sindicatos."

Sobre o impacto da vitória de João Doria Júnior em São Paulo na definição do nome do PSDB em 2018, ele foi cauteloso. "Não é automático, primeiro vai ter que ver como vai ser o desempenho do Doria na prefeitura. Ao público, ele disse que era gestor, não é político. Isso é verdade. Tem que saber se isso vai ser concretizado."

Operação Lava Jato

Por fim, FHC falou sobre a Lava Jato, diferenciando a situação do PT e do PSDB, que já teve seus presidenciários Aécio Neves e José Serra citados como beneficiários de esquemas de propina e caixa dois. "Sim, mas qual é a diferença entre uns e outros? O grosso desse processo é um processo pelo qual pessoas do governo sustentam pessoas nas empresas públicas ou na área pública, ligadas a um mecanismo de arrecadação, que vai para o partido para sustentar o poder e eventualmente escorrega no bolso de alguém. O PSDB não estava no poder, o que pode acontecer no PSDB é em coisas locais porque não estava no poder quando esse sistema foi montado, na Petrobras, Eletrobras, não tem como. Não, eu estou falando da corrupção organizada. Como eu disse aqui, todo mundo sabe, boa parte da política brasileira foi financiada por empreiteiras e bancos, em geral, caixa um e, de vez em quando, caixa dois."

Arquivada investigação sobre Tião Viana; outras virão
Postado por Magno Martins

Elio Gaspari - Folha de S.Paulo

Há um ano, a situação do governador do Acre, Tião Viana (PT), era considerada desesperadora. Ele era acusado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de ter recebido R$ 300 mil na sua campanha eleitoral, doados por uma fornecedora atraída pelo magnetismo de propinas da estatal.

A doação, encaminhada pela direção do PT, respeitou as exigências da lei e foi declarada à Justiça Eleitoral. A defesa de Viana argumentou que ele nada teve a ver com a história.

Os argumentos da defesa foram aceitos pela procuradora Ela Wiecko, que recomendou o arquivamento do caso. Seu sucessor confirmou a decisão. Na semana passada, o caso foi julgado pelos quinze ministros do pleno da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça e, por unanimidade, mandado ao arquivo.

Outros casos virão.

Ciro: Lula se queimou, FHC é traidor e Temer golpista
Postado por Magno Martins

O ex-ministro Ciro Gomes, possível candidato a presidente em 2018 pelo PDT, afirmou que o PT não está morto, mas "quem está em final de ciclo é o Lula". Disse que o ex-presidente "brincou de Deus e se queimou".

Foi após pergunta que citava a possibilidade de Ciro ser apoiado pelo PT em 2018, segundo lideranças do partido, que apontaram porém problemas como sua troca constante de legenda –sete, até o moment o – e o risco de não ter o apoio do próprio PDT.

Durante entrevista pública no Festival Piauí GloboNews de Jornalismo, ele comentou ainda, sobre o presidente do PDT, Carlos Luppi, que "é um amigo".

Além de Lula, Ciro criticou outros eventuais presidenciáveis como o senador Aécio Neves, o governador Geraldo Alckmin, o ministro José Serra e a ex-ministra Marina Silva.

Chamou o presidente Michel Temer de "golpista salafrário" e voltou a criticar Lula, porque "botou um canalha de vice da Dilma, um picareta", referências a Temer.

Questionou também o candidato a prefeito do Rio e principal liderança do PSOL, Marcelo Freixo, pelo que chamou de "estreiteza moralista".

Por fim, chamou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de, entre outras qualificações, "um traidor do Brasil". (Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : O nosso é o deles
Enviado por alexandre em 10/10/2016 09:11:35

O nosso é o deles
Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Como ninguém para de apregoar, o Governo está sem dinheiro. Que fazer? Pois estão propondo no Congresso a criação de um fundo público de R$ 3 bilhões, com o nobre objetivo de pagar, com nosso dinheiro, a campanha eleitoral de Suas Excelências.

E ninguém está regulando mixaria: além dos R$ 3 bilhões, continuará sendo pago, sempre com dinheiro público, o Fundo Partidário, que, com R$ 724 milhões, tem a nobre missão de pagar o funcionamento de nossas dezenas de partidos.

O problema que se pretende resolver com nosso dinheiro é a proibição das doações de empresas.

Mas o problema, pelo jeito, não é tão grande: resolve-se recorrendo ao bolso de cidadãos já sufocados por tanto imposto.

Mais Notícias : Pense no impensável
Enviado por alexandre em 10/10/2016 09:10:45

Pense no impensável
Postado por Magno Martins

Militantes petistas que seguem a orientação do ex-governador gaúcho Tarso Genro há algum tempo fazem críticas ao comando do partido e até mesmo a Lula.

Jamais pensaram, porém, em afastar Lula, seu sumo-sacerdote.

Mas uma derrota como esta faz com que muita gente pense no impensável. À derrota se soma a demissão de 50 mil petistas hoje em cargos comissionados (nomeados sem concurso), e que terão agora de procurar emprego como cidadãos comuns, gente como a gente.

Mais grave: a queda da receita do dízimo (cada petista comissionado se obriga a dar ao partido 10% de seus vencimentos). Pior ainda: a Lava Jato cria uma série de riscos a outra importante fonte de rendas, a propina para o partido.

Em casa onde falta pão, todo mundo briga e todos se sentem com razão.. (Carlos Brickmann)

Mais Notícias : Primeira-dama e Roberto Jefferson no jantar pela PEC
Enviado por alexandre em 10/10/2016 09:09:30

Primeira-dama e Roberto Jefferson no jantar pela PEC
Postado por Magno Martins



O presidente Michel Temer e a primeira-dama Marcela Temer recebem parlamentares no Alvorada

Em meio à estratégia de suavizar a do governo federal, criticado pela pouca presença de mulheres no primeiro escalão, a primeira-dama Marcela Temer exerceu um papel de destaque no jantar oferecido pelo presidente Michel Temer à base aliada neste domingo (9). Questionada pela reportagem, a Presidência da República não informou o custo do banquete para os mais de 400 convidados.

Ao lado do marido, Marcela recebeu e cumprimentou cada um dos deputados federais na porta do Palácio da Alvorada e fez companhia às 30 mulheres de congressistas que compareceram ao jantar.

O traje principal do jantar foi roupa social. Com calça jeans e camiseta polo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contudo, destoou e foi motivo de piada em conversas paralelas. "Ele confundiu e usou o traje social do Rio de Janeiro", brincou um deputado federal.

O cardápio frugal do encontro também foi motivo de galhofa. Nas palavras de um congressista, foi uma "refeição do teto de gastos": salada, salmão, carne e risoto, além de vinho argentino.

Uma presença de destaque foi a do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, ex-deputado condenado no escândalo do mensalão.

Em seu discurso, Temer agradeceu a presença de 300 congressistas no jantar. "Mais oito e já aprova a PEC", brincou, se referindo ao quorum para aprovar emendas à Constituição: 308.

Segundo o cerimonial do Palácio do Planalto, contudo, compareceram ao todo 215 parlamentares, entre deputados e senadores. O jantar, encerrado às 23h, durou cerca de três horas. (Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Temer a deputados: Estamos cortando na carne
Enviado por alexandre em 10/10/2016 09:06:41

Temer a deputados: Estamos cortando na carne
Postado por Magno Ma



Presidente Michel Temer durante jantar com a base aliada no Paláico da Alvorada

Presidente ressaltou que ação contra PEC de gastos ‘não pode ser admitida’

O Globo - Simone Iglesias, Eduardo Bresciani e Catarina Alencastro

Como parte do esforço do governo pela aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC), o presidente Michel Temer recebe a base aliada para um jantar na noite deste domingo no Palácio da Alvorada.

Além dos deputados, estão presentes no jantar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ministros do governo Temer, como Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Blairo Maggi (Agricultura) e Alexandre de Moraes (Justiça). Michel e a mulher, Marcela Temer, receberam os convidados na entrada do Palácio.

Ao discursar no jantar, Temer mostrou muito incômodo com reações corporativas contra a PEC que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. na última sexta-feira, a PGR apresentou uma nota técnica contra a proposta porque ela ofende a autonomia dos poderes.

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