Regionais : Imagens mostram vida dentro de bordel em um dos países mais pobres do mundo
Enviado por alexandre em 30/08/2016 09:18:45

Imagens mostram vida dentro de bordel em um dos países mais pobres do mundo


Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo

Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo. Sua população, de cerca de 157 milhões de pessoas segundo dados do Banco Mundial, vive em condições muito precárias, e uma parte importante dela (mais de 30%) vive abaixo da linha da pobreza.

Além disso, os salários são miseráveis e as condições de trabalho são semelhantes à escravidão, com jornadas extremamente longas que superam, com folga, as oito horas diárias.

Um dos aspectos mais surpreendentes sobre o país é que a prostituição é completamente legalizada, mesmo com uma população majoritariamente muçulmana (mais de 90%). A fotógrafa Sandra Hoyn viajou a Bangladesh para documentar esta realidade.

Ela visitou o bordel de Kandapara e fotografou suas residentes. Situado na cidade de Tangail, o local abriga mais de 700 profissionais do sexo. Hoyn teve que ganhar a confiança das prostitutas e, com o tempo, conseguiu fotografá-las em um ambiente mais íntimo.

Ela confessa que uma das experiências mais difíceis foi ver uma menina de 15 anos que não queria fazer sexo com um cliente. Ele havia chegado ao bordel com quatro amigos, e todos queriam ter relações sexuais com a menor.

O projeto se chama “The Longing of Others” (“Os Desejos dos Outros,” em tradução livre). Mais informações podem ser obtidas no site de Sandra Hoyn.











Fonte: Yahoo

Regionais : Sergio Moro é candidato a vereador
Enviado por alexandre em 30/08/2016 09:04:19

Sergio Moro é candidato a vereador

por Guilherme Amado


Sergio Moro se lançou candidato a vereador em Curitiba, pelo PSD. Mas não é o Moro da Lava-Jato, claro. Sergio Moro Harger é empresário e vai pegar uma carona malandra no xará mais famoso.

Regionais : 73% dos brasileiros têm uma imagem positiva do Papa Francisco
Enviado por alexandre em 30/08/2016 09:01:44


73% dos brasileiros têm uma imagem positiva do Papa Francisco



Há pelo menos um argentino com muita moral no Brasil. O Papa Francisco tem uma imagem positiva para 73% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa inédita feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN).

Esse resultado coloca o país acima da média global, já que 54% da população mundial tem uma opinião favorável ao Papa Francisco (24% são muito favoráveis), contra 12% que têm uma opinião desfavorável — no Brasil essa parcela é de 14%.

Dentre as 64 nações pesquisadas, 60 têm uma visão favorável ao papa, sendo que nós ficamos em 15º entre os países que têm visão mais positiva do pontífice. No topo da lista estão Portugal (94% de imagem positiva), Filipinas (93%) e Argentina (89%).

Mais Notícias : Nos bastidores do impeachment
Enviado por alexandre em 30/08/2016 08:59:26

Nos bastidores do impeachment

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

Na sessão do Senado em que a presidente afastadaDilma Rousseff fez sua defesa e, provavelmente, seu último discurso na Presidência da República, a advogada de acusação Janaína Paschoal se preocupava com o acirramento de ânimo entre os convidados.

Por isso, enviou mensagens a parte dos seus convidados para pedir "educação" e "respeito". Pediu para que se comportassem para não serem expulsos da galeria.

Confira outras informações sobre os bastidores do impeachment:

Reflexo

Assim que a presidente afastada terminou seu discurso, senadores aliados de Temer saíram pelo plenário mostrando a colegas notícias sobre como o mercado financeiro reagiu à fala da petista. O dólar caiu e a bolsa subiu.

Cara de paisagem

Ex-petista, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) entrou no Senado um minuto antes de Dilma. Com a chegada da ex-aliada, a candidata à Prefeitura de de São Paulo passou a apertar ininterruptamente o botão para chamar o elevador, conseguindo por segundos escapar do constrangimento.

Nas ondas

O PT organizou a transmissão da sessão em mais de 1.500 rádios comunitárias de todo o país, movimento que intitulou de "cadeia da legalidade". Lula e apoiadores de Dilma falaram durante o dia.

Festa

Dúvida até esta sexta, Telmário Mota (PDT-RR) foi bastante festejado pelos dilmistas após o discurso em que indicou voto contra o impeachment. Kátia Abreu (PMDB-TO) foi uma das mais efusivas nos cumprimentos.

Lado mau da força

Telmário quis saber se, em eventual volta ao Planalto, Dilma iria governar com a parte má do PMDB. "Deus me livre do que o sr. chamou de o PMDB do mal", respondeu a petista.

Unidos...

Eduardo Cunha não conseguiu assistir a todo o discurso e interrogatório da petista. Enquanto a presidente afastada se defendia do impeachment, ele terminava de revisar as cartas que enviará a deputados para tentar evitar a cassação de seu mandato na Câmara.

...pelo destino

Ainda assim, viu o suficiente para saber que era um dos principais alvos da petista. "Ela está mentindo demais. Qual projeto de urgência que não foi votado? Tá agressiva. Em resumo: jogou a toalha", comentou com um interlocutor.

Ameaça

Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) relataram ter recebido e-mail idêntico nesta segunda-feira, intitulado "Aviso". Ambos eram chamados de "canalha asqueroso". Anexa à mensagem com a ameaça de morte, aparecia uma imagem de um cadáver coberto de sangue.

Bandeira branca

Aécio admitiu ter ficado surpreso pela forma educada com que Dilma se dirigiu a ele durante o interrogatório. "Achei que ela ia pra cima. Estava pronto para pedir direito de resposta, mas não precisou."

Cunha critica discurso de Dilma e diz que ela mente

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

Citado diversas vezes por Dilma Rousseff ao longo de seu depoimento nesta segunda-feira (29) no Senado, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deu o ponta pé inicial ao processo de impeachment da petista, criticou a fala da adversária e afirmou que ela "mente".

"A presidente afastada segue mentindo contumazmente, visando a dar seguimento ao papel de personagens de documentário que resolveu exercer, após a certeza do seu impedimento, em curso pelo julgamento em andamento", afirmou no texto. Para o peemedebista, Dilma usa a estratégia de repetir uma mentira até que ela se torne verdade.

Cunha menciona que o argumento da presidente afastada de que foi vítima de "abuso de poder" por parte dele já foi analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e "não teve sucesso", o que "reafirma a lisura" do ato.

O deputado afastado avalizou o processo de impeachment em dezembro e, desde então, tem sido acusado de dar seguimento ao caso em retaliação ao PT, que se negou a votar a favor de Cunha no processo de cassação do qual o deputado é alvo.

"As tentativas de barganhas para que eu não abrisse o processo de impeachment partiram do governo dela e por mim não foram aceitas, como já declarei em diversas oportunidades, denunciando com nomes e detalhes essas tentativas. Isso sim foi chantagem".

Cunha destaca ainda o fato de o processo contra Dilma, que chega a sua etapa final, ter sido avalizado pela Câmara, com votos favoráveis de 367 deputados, e ter seguido seu curso no Senado.

O peemedebista reclamou ainda das afirmações da presidente sobre as chamadas "pautas bomba", negando que tenha dado seguimento a propostas prejudiciais ao governo. Também afirmou que ela mentiu mais uma vez ao dizer que a Câmara esteve paralisada no início de 2016.

"O Senado Federal, em um julgamento com amplo direito de defesa, vem confirmando que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade. Todos os atos por mim praticados estão sendo confirmados até o momento e, ao que parece, está sendo confirmado que decretos da presidente afastada foram editados sem autorização legislativa, o que configura o crime de responsabilidade".

O ex-presidente da Câmara, que renunciou ao mandato em 7 de julho, encerrou atacando ainda o que chamou de "figurino do golpe". Em sua fala, Dilma disse por diversas vezes não ter cometido crime de responsabilidade e ser vítima de um "golpe parlamentar". Para Cunha, esse termo "parece caber mais na história da eleição dela do que na história do impeachment".

Dilma festeja seu desempenho; “decepção” com tucano

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Marina Dias

Dilma Rousseff chegou ao Senado às 9h03 desta segunda-feira (29) com a missão de controlar os ânimos e centrar esforços na defesa de sua biografia. Auxiliares haviam orientado a presidente afastada a "não meter os pés pelas mãos" nos embates com adversários e a manter o tom emocional nas suas intervenções.

Após quase sete horas de sessão no plenário, com um prato de sopa apoiado no colo, Dilma comemorava sua atuação "contida" e "firme".

Ao lado de aliados, em uma das salas da presidência do Senado durante o intervalo do fim da tarde, a petista disse que o momento de maior decepção até ali havia sido seu embate com o senador José Aníbal (PSDB-SP), seu amigo, segundo ela, há mais de 50 anos.

No plenário, Aníbal afirmou que a petista havia feito uma gestão "desastrosa". Ela respondeu que estava surpresa de ouvir a crítica de um ex-aliado, ao lado de quem lutou na época da ditadura.

Contou, entre parlamentares e ex-ministros, que deu aulas de reforço para o hoje senador tucano, ajudando-o a passar no vestibular, e que foi ele a primeira pessoa que a visitou quando ela saiu da prisão. Disse que preferia não falar de política com Aníbal desde que foram para "lados opostos".

Eram quase 19 horas e Dilma aparentava cansaço, sua voz já estava começando a falhar após o longo interrogatório a que estava sendo submetida. O dia da presidente afastada havia começado bem cedo, com um café da manhã no Palácio da Alvorada com ex-ministros, parlamentares, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o cantor e compositor Chico Buarque.

Chico, inclusive, foi tietado pelos presentes e inspirou a brincadeira que Dilma repetiu pelo resto do dia: seu advogado, José Eduardo Cardozo, não poderia mais "jogar charme para ninguém", porque Chico "estava roubando todas as atenções". Cardozo, conhecido por ser o "galã" entre os petistas, virou a vítima favorita dela no terceiro dia de julgamento.

Quando entrou no plenário do Senado, às 9h43, porém, Dilma estava bastante sóbria. Cumprimentou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que preside a sessão do julgamento do impeachment, e se sentou na ponta direita da tribuna. Num primeiro momento, não sorriu.

Começou a relaxar após seu discurso de quase 50 minutos e conseguiu se manter contida nos embates. Mas permaneceu Dilma quando ajeitou o microfone de Cardozo, pediu ao assessor Bruno Monteiro seus óculos de leitura apenas com um gesto brusco feito com as mãos e levantou as sobrancelhas quando contrariada.

Foi assim quando o senador José Medeiros (PSD-MT) afirmou que não era a democracia que estava sendo "carcomida por fungos", mas "o poder de compra dos brasileiros".

Mais Notícias : Deixou o Senado de saia justa
Enviado por alexandre em 30/08/2016 08:56:19

Deixou o Senado de saia justa

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Quebrou a cara quem esperava que a agenda do impeachment fosse tocar fogo no circo com o depoimento, ontem, da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado. Muitos previam e até aguardavam com prazer que Madame fosse fulminada pela maioria dos senadores. Não teria como responder às acusações de haver praticado crime de responsabilidade e assinado decretos sem submetê-los ao Congresso.

Aconteceu o contrário. A presidente demonstrou não só pleno conhecimento das armadilhas e dos meandros da economia. Foi sincera em detalhar como seu governo enfrentou os graves problemas da conjuntura. Defendeu-se. Não perdeu uma, inclusive quando Aécio Neves, Ronaldo Caiado e outros adversários tentaram acutilá-la.

No pronunciamento inicial, não escorregou uma só vez, apesar da emoção. Contundente em seu diagnóstico, ainda que nenhum senador desse sinais de mudar convicções ou decisões a respeito de afastá-la. Ou de que os erros de sua administração possam ser esquecidos. Reconheceu-os. Também referiu-se aos “sepulcros caiados”.

Dilma deixou o Senado de saia justa. Desmontou as armadilhas dispostas à sua frente. Por exemplo: nem uma voz levantou-se em defesa do lobisomem que ela não poupou, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Despertou até risos quando lembrou do tempo em que metade do Congresso acotovelava-se para tirar fotografias ao lado do deputado.

Ficou claro nas muitas horas em que chegou a perder a voz: identificou, por trás do processo que disse sem fundamento para cassá-la, a intenção das elites de interromper as reformas sociais realizadas nos últimos treze anos. Criticou o “governo provisório” pela extinção e redução de uma série de prerrogativas para a população menos favorecida.

Muito antes de chegar a longa madrugada de inquirições à presidente, já se sabia da inocuidade da volta por cima na decisão dos senadores, em favor do impeachment. Ela mesmo, nas entrelinhas de seus comentários, deixava óbvio estar prestando seu último depoimento como presidente da República. Mas, vale repetir, deixou o Senado de saia curta.

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