Mais Notícias : Temer se prepara para enfrentar retaliação de Cunha
Enviado por alexandre em 26/07/2016 08:37:10

Temer se prepara para enfrentar retaliação de Cunha

Postado por Magno Martins

Governo quer evitar cair em armadilha na economia e na política

A um mês do início da votação no Senado do impeachment de Dilma e com uma Olimpíada no meio do caminho, a prioridade do governo Temer é evitar armadilhas na política e na economia.

O governo continuará administrando por meio de discursos do presidente e de ministros as expectativas na economia. Por exemplo, prometer reforma da Previdência e controle do gastos públicos para manter o apoio do mercado financeiro e dos empresários.

Outra ação é se preparar para enfrentar eventual retaliação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. O governo considera que a cassação do mandato de Cunha está ligada ao destino de Dilma. Na visão do governo, no próximo mês e quase simultaneamente, Cunha perderá o mandato e Dilma sofrerá impeachment.

Nos bastidores, o governo avalia que Cunha vai morrer atirando, porque é o estilo dele. Temer tem dito a interlocutores que está preparado para enfrentar Cunha.

Temer acredita que, se o impeachment for aprovado, haverá uma onda positiva na economia. Isso daria mais força ao governo para aprovar medidas duras no Congresso, como a reforma da Previdência e a emenda constitucional que cria um teto para o crescimento das despesas públicas.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, repetiu nesta segunda que poderá recorrer a aumento pontual de impostos. É uma medida que encontra mais resistência do Congresso e dos empresários, mas que não pode ser descartada.

Uma parcela do governo acredita que, com uma nova CPMF, o ajuste fiscal seria mais rápido e que isso poderia acelerar a retomada de investimentos, gerando mais empregos e renda. (Kennedy Alencar)

Mais Notícias : Dilma: querem nos transformar num bando de carneiros
Enviado por alexandre em 26/07/2016 08:36:25

Dilma: querem nos transformar num bando de carneiros

Postado por Magno Martins

Em evento para defender seu mandato em Aracaju (SE), a presidente afastada reiterou suas críticas à gestão do presidente em exercício e afirmou que querem retirar direito

O Estado de S.Paulo - Carla Araújo

Em evento para defender seu mandato em Aracaju (SE), a presidente afastada Dilma Rousseff reiterou suas críticas ao governo do presidente em exercício Michel Temer, afirmou que querem retirar direitos dos brasileiros e se mostrou contrária ao projeto Escola sem partido, que supostamente defende a “neutralidade política, ideológica e religiosa” nas escolas, em tramitação no Senado. “Eles têm uma pauta ultraconservadora”, disse.

“A educação sem partido é na verdade o coroamento dessa visão”, afirmou, ressaltando que o projeto impedirá que as escolas formem cidadãos pensantes. “Querem nos transformar num bando de carneiros. Isso é a educação sem partido.”

Dilma disse ainda que o processo de impeachment “sem crime” é machista e que se inspira nas mulheres anônimas brasileiras “que lutam todos os dias”. “Eu não vou deixar de lutar”, afirmou. A presidente afastada disse que com mobilização é possível persuadir os senadores para votar contra o seu afastamento definitivo.

Continue lendo: Dilma critica 'Escola sem partido' e diz que governo Temer quer transformar brasileiro em 'carneiro'

A vaca voou

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Há quatro meses, perguntaram ao vereador Andrea Matarazzo se ele deixaria de ser candidato a prefeito de São Paulo para apoiar a senadora Marta Suplicy. "É mas fácil uma vaca voar!", respondeu o dono das gravatas mais elegantes da Câmara Municipal. A mimosa decolou nesta segunda (25).O ex-tucano será o vice da ex-petista, agora filiada ao PMDB.

A aliança escreve um novo capítulo na história de reviravoltas da política paulistana. Um deputado sugeriu que a chapa seja chamada de "Ma-mata". Outros apelidos virão.

Embora tenham nascido no mesmo berço aristocrático, Marta e Matarazzo sempre militaram em campos opostos. Ela entre os petistas, sob a liderança de Lula; ele com os tucanos, ao lado de José Serra e FHC.

O chanceler do governo interino tem tudo a ver com o acordo. Serra convenceu Matarazzo a se filiar ao PSD, de seu escudeiro Gilberto Kassab. As pesquisas fizeram o resto, ao mostrar que o vereador não teria chances como cabeça de chapa.

O pano de fundo da aliança é a corrida presidencial de 2018. Ao inflar sua velha rival, Serra atrapalha Geraldo Alckmin, que lançou o estreante João Doria. O ministro e o governador medem forças no PSDB enquanto o senador Aécio Neves tenta acertar as contas com a Lava Jato.

A chapa Marta-Matarazzo parece ter potencial. A ex-prefeita ganha tempo de TV e passa a contar com um puxador de votos na parte rica da cidade. Ela precisa reduzir a rejeição nos bairros centrais, que buscam alguém que seja capaz de derrotar o PT e não se chame Celso Russomanno.

O problema é que Marta sempre foi alvo do antipetismo, que a venceu em 2004 e 2008. Ela ainda terá que explicar as novas companhias ao eleitor da periferia, que sustenta sua popularidade nas pesquisas.

A missão da senadora será difícil, mas não chega a ser impossível. Há quatro anos, Fernando Haddad virou prefeito depois de unir Lula e Paulo Maluf na mesma foto.

Mais Notícias : Lula tenta reatar com as bases e retorno às origens
Enviado por alexandre em 26/07/2016 08:35:08

Lula tenta reatar com as bases e retorno às origens

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Daniela Lima e Marina Dias

Há duas semanas fotografias de um Luiz Inácio Lula da Silva de camisa social e blazer deram lugar, nas redes sociais, a um retrato em que o ex-presidente aparece de guaiabeira vermelha –uma típica vestimenta cubana– e chapéu de cangaceiro.

Não foi por acaso. A troca é o símbolo mais evidente de uma guinada estratégica que o petista vem formulando internamente para tentar reatar com suas bases eleitorais e sobreviver politicamente.

Não chega, porém, a ser uma tática inédita. Em sua trajetória, o ex-presidente sempre voltou às origens nos momentos de crise.

Mas ele nunca havia passado por uma situação tão dramática. O ex-presidente viu seu patrimônio e legado político derreterem nos últimos meses com o avanço da Operação Lava Jato. Foi denunciado sob acusação de tentar obstruir a investigação e é investigado por suposta ligação com imóveis que teriam sido reformados por empreiteiras alvos da operação.

Segundo a última pesquisa Datafolha, Lula é rejeitado por 46% do eleitorado –o pior índice entre os testados para a eleição presidencial de 2018. Apesar de liderar os cenários para o primeiro turno, não aparece numericamente à frente de nenhuma hipótese de segundo turno.

O ápice do desgaste culminou com o afastamento de sua afilhada política, Dilma Rousseff, da Presidência.

Nesse cenário, Lula decidiu mergulhar no ambiente que lhe é mais afeito. Passou a priorizar agendas com movimentos de esquerda e viagens ao Nordeste –na região, é o presidenciável preferido de 39% da população.

Executivos da Odebrecht e OAS ameaçam rebelião

Postado por Magno Martins

A tensão interna na OAS e na Odebrecht aumenta na proporção em que se aproxima a possibilidade de acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato. Executivos que precisam assumir práticas irregulares têm mostrado desconforto com a orientação das empresas. Alguns fazem ameaça de rebelião. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo.

Mais detalhes da colunista:

A situação é mais tensa na OAS. Há divergências inclusive sobre o peso que se dará à participação dos acionistas, da família Mata Pires, nas irregularidades. Quanto menor ele for, maior a responsabilidade que recairá sobre os executivos da construtora baiana.

A Odebrecht estaria contornando as divergências com maior tranquilidade graças a um generoso programa informal de indenizações milionárias a seus diretores. De acordo com relatos que circulam entre as empreiteiras, ela e a Andrade Gutierrez têm garantido vários anos de remuneração aos diretores que, confessando crimes, vão se inviabilizar no mercado de trabalho.

Os valores variam de acordo com os anos que cada diretor ainda poderia trabalhar nas empresas.*Em boa parte dos casos eles passariam dos R$ 15 milhões, podendo chegar a números bem maiores.

Mais Notícias : Dilma muda a versão sobre caixa dois na campanha
Enviado por alexandre em 26/07/2016 08:33:46

Dilma muda a versão sobre caixa dois na campanha

Postado por Magno Martins

Agora, presidente diz que repasse foi após a campanha e, por isso, não a atinge

O Globo - Eduardo Barreto

Após ter dito semana passada que, se houve caixa dois em sua campanha, isso ocorreu sem seu conhecimento, a presidente afastada, Dilma Rousseff, adotou nesta segunda-feira nova resposta para a delação de seu ex-marqueteiro, João Santana. Em depoimento na última quinta-feira, o publicitário e a mulher dele, Mônica Moura, admitiram ao juiz Sérgio Moro que os depósitos de US$ 4,5 milhões feitos pelo empresário Zwi Skornicki na conta do marqueteiro na Suíça eram para pagar dívidas da campanha presidencial de 2010 sem declaração à Justiça Eleitoral, ou seja, caixa dois.

Em entrevista à Rádio França Internacional, Dilma alegou que, como o caixa dois teria ocorrido após eleição, ele não atingiria sua campanha:

— Querida, nem o João Santana nem a mulher dele acusaram a minha campanha. Eles se referem a episódios que ocorreram depois de encerrada a campanha, e depois que o comitê financeiro da minha campanha foi dissolvido, dois anos depois. Então não há nenhuma afirmação que atinja a mim e a minha campanha. E é público e notório que eu jamais autorizei caixa dois na minha campanha.

Ameaça de elevar impostos cheira a chantagem

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Não é gratuita a pregação do ministro Henrique Meirelles sobre a possibilidade de aumento de impostos. Junto com a ameaça (aqui e aqui), o titular da Fazenda menciona a esperança de que o Congresso aprove “rapidamente” a emenda constitucional que institui um teto para os gastos públicos, limitando-os à inflação do ano anterior. A combinação da ameaça com a esperança resulta numa chantagem. É como se Meirelles declarasse: ou os congressitas aprovam o teto ou o remédio será ainda mais amargo.

Relator da emenda do teto de gastos na Câmara, o deputado Danilo Forte (PSB-CE) disse ao blog que a proposta só deve ser aprovada em plenário depois das eleições municipais de outubro. Meirelles insinua que a decisão sobre os tributos talvez tenha que ser tomada antes, no final de agosto. Convém que o governo se acerte com seus apoiadores no Legislativo. Sob pena de aviltar um vocábulo. Arrancar mais dinheiro do brasileiro, à força, e continuar chamando-o de “contribuinte'' não faz sentido.

Regionais : Senador quer impedir atletas militares de prestarem continência à bandeira na #Rio2016
Enviado por alexandre em 25/07/2016 23:51:53


O senador petista Lindberg Farias quer desautorizar o COI – Comitê Olímpico Internacional – e também ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) a permitirem que os atletas militares brasileiros prestam continência à Bandeira Nacional quando estiverem no pódio.

No entendimento do político a competição é de cunho esportivo sem nenhuma conotação militar ou enseja qualquer momento de solenidade militar e por isso não deve ser tratada como tal. A bandeira é um símbolo nacional porém a continência é uma prerrogativa militar realizada em solenidades militares.

Não é o que pensa o diretor-executivo do COB, Marcus Vinícius Freire. Segundo ele, a saudação dos atletas à bandeira do país representa uma demonstração de patriotismo sem qualquer natureza política, e que portanto não há por que proibir os militares do país de expressarem seu respeito ao símbolo nacional.

As Forças Armadas possuem um programa especial de treinamento de atletas. Na atual delegação olímpica, um terço dos participantes é formado por militares. Entre os destaques estão Charles Chibana, Yane Marques e Thiago Camilo. Segundo o general Décio Brasil, chefe do centro de capacitação física do Exército, o comprimento militar obrigatório é a continência.

BRASIL VERDE E AMARELO

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