Regionais : Datafolha 2018: Lula lidera, mas perderia no 2º turno
Enviado por alexandre em 17/07/2016 11:37:36


Datafolha 2018: Lula lidera, mas perderia no 2º turno



Folha de S.Paulo – Fernando Canzian

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto do Datafolha para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018.

O petista não garante, no entanto, a vitória em um eventual segundo turno e poderia ser derrotado pela ex-senadora Marina Silva (Rede) ou pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).

Após dividir a preferência do eleitorado com Marina nos últimos levantamentos para o primeiro turno, Lula oscilou positivamente e abriu vantagem sobre a potencial adversária, que caiu.

Já os possíveis candidatos do PSDB consultados no levantamento (José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin ) oscilaram negativamente ou mantiveram patamares anteriores, o que favoreceu Lula.

Em um eventual segundo turno entre Lula e Marina, a ex-senadora venceria o petista por 44% a 32%. Lula também seria derrotado, por 35% a 40%, se o candidato no segundo turno fosse Serra, considerando a margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

No geral, porém, o quadro eleitoral para 2018 permanece muito indefinido: cerca de um quarto dos eleitores (independentemente do cenário) dizem que, no primeiro turno, votariam em branco ou nulo ou não quiseram opinar sobre suas preferências.

CENÁRIOS

No cenário de primeiro turno em que Aécio é testado como candidato do PSDB, Lula aparece com 22%, Marina com 17% e o tucano com 14%.

No mesmo cenário vêm depois Jair Bolsonaro (PSC) com 7%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, Michel Temer (PMDB) com 5%, Luciana Genro (PSOL) com 2% e Ronaldo Caiado (DEM) empatado com Eduardo Jorge (PV) com 1%.

Nessa mesma simulação, brancos e nulos somam 18%, e 7% não opinaram. Nenhum dos candidatos supera, portanto, a soma de brancos, nulos e indecisos (25%).

Aécio Neves , que disputou a eleição presidencial de 2014 com Dilma Rousseff, tem hoje metade das intenções de voto que detinha em dezembro de 2015, quando aparecia com 27%.

Entre os demais tucanos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aparece hoje com 8% (tinha 14% em dezembro) e José Serra com 11% (detinha 15% em fevereiro).

Do final de 2015 para cá, Marina Silva perdeu mais pontos nos cenários em que os candidatos tucanos são Alckmin ou Serra. Com Aécio, ela se manteve praticamente no mesmo patamar.

A pesquisa mostra que Lula mantém um desempenho eleitoral acima da média entre os mais pobres e menos escolarizados, e que é ultrapassado pelos adversários conforme o avanço da renda e do nível de escolaridade.

Mas o petista, que é investigado pela Polícia Federal (assim como seu partido), segue como o candidato mais rejeitado entre os eleitores: 46% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Ele nega irregularidades.

Aécio, que na simulação de segundo turno está em situação de empate técnico com o Lula, é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

Lula tem 22%, Marina 17% e Aécio 14%, diz Datafolha



Pesquisa tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
Datafolha ouviu 2.792 pessoas entre os dias 14 e 15 de julho.

Do G1 SP

Nova pesquisa Datafolha sobre intenção de voto indica que o ex-presidente Lula lidera o primeiro turno da disputa para presidente nas eleições de 2018.

Num cenário onde a disputa fica entre Lula, Marina (Rede) e o senador Aécio Neves (PSDB), o petista lidera com 22%, Marina fica em segundo com 17% e o tucano teria 14%.

Nesse caso, Jair Bolsonaro (PSC) teria 7%, Ciro Gomes (PDT) 5%, Michel Temer (PMDB) 5%, Luciana Genro (PSOL) 2% e Ronaldo Caiado (DEM) e Eduardo Jorge (PV) teriam 1% cada um.

De acordo com o Datafolha, o ex-presidente Lula não conseguiria vencer num possível segundo turno a ex-senadora Marina Silva (Rede) ou o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).

A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de julho e entrevistou 2.792 pessoas em 171 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Veja os resultados da pesquisa Datafolha sobre intenção de voto para presidente em 2018:



Presidência 2018 1º Turno
Cenário 1 - com Aécio
Disputam: Lula, Marina, Aécio, Bolsonaro, Ciro
- Lula 22%
- Marina 17%
- Aécio 14%
- Bolsonaro 7%
- Ciro 5%
- Brancos e nulos 18%
- Não opinaram 7%

Cenário 2 - com Alckmin
Disputam: Lula, Marina, Alckmin, Bolsonaro e Ciro
- Lula: 23%
- Marina: 18%
- Alckmin: 8%
- Bolsonaro: 8%
- Ciro: 6%
- Brancos e nulos: 20%
- Não opinaram: 7%

Cenário 3 - com Serra
Disputam: Lula, Marina, Serra, Bolsonaro e Ciro
- Lula: 23%
- Marina: 17%
- Serra: 11%
- Bolsonaro: 7%
- Ciro: 6%
- Brancos e nulos: 19%
- Não opinaram: 7%

Cenário 4: com Aécio, Serra e Alckmin e Sérgio Moro
Disputam: Lula, Marina, Aécio, Serra, Alckmin, Bolsonaro e Ciro
- Lula: 22%
- Marina: 14%
- Aécio: 10%
- Moro: 10%
- Bolsonaro: 5%
- Brancos e nulos: 14%
- Não opinaram: 6%

Rejeição em %
- Lula (PT) 46
- Aécio (PSDB) 29
- Temer (PMDB) 29
- Serra (PSDB) 19
- Jair Bolsonaro (PSC) 19
- Marina (Rede) 17
- Geraldo Alckmin (PSDB) 16
- Ciro (PDT) 13
- Luciana Genro (PSOL) 12
- Eduardo Jorge (PV) 10
- Ronaldo Caiado (DEM) 10
- Sergio Moro (sem partido) 9

2º Turno Marina X Lula
- Marina 44%
- Lula 32%

2º Turno: Serra X Lula
- Serra 40%
- Lula 35%

2º Turno Aécio x Lula
- Aécio 38%
- Lula 36%

2º Turno alckmin X Lula
- Alckmin 38%
- Lula 36%

2º turno: Marina X Aécio
- Marina 46%
- Aécio 28%

2º Turno Marina x Alckmin
- Marina 47%
- Alckmin 27%

2º turno Marina x Serra
- Marina 46%
- Serra 30%

Regionais : Ameaça: Cunha diz a aliados que Temer o abandonou
Enviado por alexandre em 17/07/2016 11:06:54

Ameaça: Cunha diz a aliados que Temer o abandonou



Folha de S.Paulo - Marina Dias e Paulo Gama

A falta de respaldo do presidente interino, Michel Temer, à candidatura de Rogério Rosso (PSD-DF) na reta final da disputa pelo comando da Câmara causou fúria no ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e no "centrão", bloco que agrega partidos pequenos e médios e do qual Rosso faz parte.

Segundo a Folha apurou, Cunha disse a aliados, em conversas nos últimos três dias, que se sentiu "traído" e "abandonado" por Temer, enquanto deputados do "centrão" afirmaram à reportagem que pode haver retaliação ao governo em votações.

Para eles, a conta é simples: os 170 parlamentares que votaram em Rosso mais os 78 de partidos de esquerda, por exemplo, podem derrubar o projeto do limite de gastos públicos, uma das prioridades da gestão Temer.

Ciente de que a atuação do governo na eleição para suceder Cunha pode ter reflexos na agenda legislativa, o presidente interino resolveu agir e telefonou, na sexta (15), a líderes do "centrão" para dizer que não pretende "desidratar" o bloco, como disse em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", mas sim "unir a base aliada".

Pessoas próximas a Cunha, porém, relataram à Folha que a explicação não convenceu e que o deputado ficou incomodado com o empenho do governo, mesmo que discreto, para eleger Rodrigo Maia (DEM-RJ) no segundo turno da eleição na Câmara.

Em junho, Cunha saiu de uma reunião com Temer com a expectativa de que, caso renunciasse ao comando da Câmara, o Palácio do Planalto o ajudaria a eleger um de seus aliados: Rogério Rosso. Com ele, esperava percorrer um caminho mais favorável na análise do processo de cassação de seu mandato, que precisa ser votado em plenário.

Após Maia vencer por 285 votos contra 170 de Rosso, Cunha reuniu aliados e mostrou insatisfação com Temer, que arbitrou para ter os dois nomes no segundo turno, mas mudou o humor em favor do candidato do DEM quando sua vitória parecia mais viável. Deputados do "centrão" acreditam, por exemplo, que o apoio do PR a Maia foi estimulado pelo Planalto.

Procurado pela Folha, Cunha afirmou que não participou "de nenhuma articulação nem discussão sobre a eleição" na Câmara.

Maia se elegeu com apoio de PSDB, DEM, PPS e PSB, além de parte do PT e do PC do B. O bloco da antiga oposição vendeu a Temer a ideia de que era preciso tirar o governo "das mãos do 'centrão'".

Curto-circuito à vista



Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

No slogan bolado por marqueteiros, a estatal Furnas Centrais Elétricas se apresenta como "a energia que impulsiona o Brasil". Fora da propaganda, a empresa tem impulsionado escândalos em série. A disputa por seus contratos está por trás das maiores crises políticas recentes: o mensalão e o impeachment de Dilma Rousseff. Um novo curto-circuito começa a ser montado pela gestão de Michel Temer.

A guerra pela estatal precipitou os choques entre o deputado Roberto Jefferson e o governo Lula. Os fusíveis se queimaram quando o Planalto decidiu substituir o diretor Dimas Toledo, que era ligado ao tucanato mineiro e também prestava serviços ao PTB. Irritado, Jefferson passou a contar o que sabia sobre a distribuição de mesadas no Congresso.

No segundo mandato de Lula, Furnas passou à influência do deputado Eduardo Cunha. Sua cruzada contra a presidente Dilma Rousseff começou quando ela decidiu tirá-lo de perto dos cofres da estatal.

"Dilma teve praticamente que fazer uma intervenção na empresa para cessar as práticas ilícitas, pois existiam muitas notícias de negócios suspeitos e ilegalidades", contou o ex-senador Delcídio do Amaral aos procuradores da Lava Jato. "Esta mudança na diretoria de Furnas foi o início do enfrentamento de Dilma Rousseff com Eduardo Cunha", acrescentou.

Delcídio também ligou o senador Aécio Neves a suspeitas de desfalques na estatal durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O Supremo Tribunal Federal instaurou inquérito para investigar o tucano.

Na semana passada, Temer anunciou que entregará Furnas à bancada do PMDB na Câmara, um aglomerado de aprendizes de Cunha. "Vou devolver a estatal a eles. Furnas pode ser mais expressiva politicamente do que o Turismo. Tem Chesf, Eletronorte, Eletrosul, Itaipu...", disse o interino ao jornal "O Estado de S. Paulo". No dialeto de Brasília, "expressiva politicamente" quer dizer isso mesmo que você está pensando.

Troca de favores e corrupção



De artigo de Tostão na Folha de S.Paulo deste domingo;

[...]

A Lava Jato precisa chegar ao futebol, antes que criem leis para obstruir as investigações da Justiça. É urgente também a aprovação das dez leis contra a corrupção, proposta pelo Ministério Público, que está parada no Congresso.

Formado por atuais e ex-atletas, o Bom Senso F. C., que tem visão crítica e contribuído para melhorar o futebol, não deveria acabar. Outro dia, um jornalista me perguntou por que não participo. Porque, como colunista, preciso ter total independência, sem nenhum constrangimento, para elogiar ou criticar, seja quem for. Pela mesma razão, já recusei trabalhar na CBF como coordenador técnico, prêmios, homenagens e evito ir a eventos e festividades ligadas ao futebol.

Às vezes, me faço concessões, como a de ter ido recentemente, com prazer e orgulho, colocar meus pés na calçada da fama dos jogadores que fizeram a história do Cruzeiro.

No passado e no presente, em todas as atividades, ligadas ou não ao futebol, existem muitas pessoas que se emocionam, fazem belos discursos éticos e sociais, mas que, em suas atividades, se comportam de uma maneira bem diferente do que falam.

Os príncipes falantes



Carlos Brickmann

Não, nada de imaginar uma delação premiada de Marcelo Odebrecht, o Príncipe dos Empreiteiros: ele até pode ser o porta-voz do grupo, mas eventuais confissões serão de toda a família e de toda a empresa. Basicamente, a Odebrecht vai revelar um dos grandes segredos dos Governos petistas, o esquema imaginado e implantado pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

Segredo, aliás, que só existia para quem não leu o livro Assassinato de Reputações, do ex-secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Jr., com texto do jornalista Cláudio Tognolli: "A PF, como instrumento pessoal de pressão e intimidação"; "é o braço armado e indispensável ao projeto de poder"; a PF de Márcio Thomaz Bastos, "arrecadadora para o projeto do PT e sua equipe de arrecadadores".

Nas revelações, é citado Naji Nahas como "um dos principais agentes arrecadadores de Marcio Thomaz Bastos". Mais uma citação: "Naji Nahas era muito amigo da família Schahin e tentou intermediar um ‘acordo’ entre Lucio Funaro, a família Schahin e Eduardo Cunha".

Aconteça o que tiver acontecido, da forma que tenha ocorrido, a Odebrecht sabe. E o revelará pelas seguras palavras de Marcelo Odebrecht.

Alerta Petrobras!



Carlos Chagas

Em palestra realizada em Washington o juiz Sérgio Moro declarou que nos contratos celebrados pela Petrobras, o pagamento de subornos era a regra, não a exceção. Será possível que nenhum governo, de Dilma Rousseff para trás, tivesse conhecimento dessa ladroagem?

Não se trata de acertar contas com o passado. Fosse essa a necessidade e estaríamos na obrigação de rever as contas de Tomé de Sousa.

O que não dá para aceitar é saber que Dilma Rousseff teve a Petrobras a seus cuidados, foi ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil e presidente da República. O caso não é de bater em quem se encontra exangue, derrotada e prestes a sumir da História. Mas de examinar nos mínimos detalhes a performance da petroleira, ao menos nos últimos dez anos. O prejuízo dado pela Petrobras aos cofres públicos serviria para equilibrar qualquer crise econômica porventura registrada entre nós.

Por que a referência à maior das empresas nacionais? Porque lá nos escaninhos mais escuros do governo Michel Temer, prepara-se o maior dos golpes contra a Petrobras. Dentro da diretriz de entregar tudo o que é público ao capital privado, de preferência estrangeiro, a quadrilha que administra o país determinou como climax de sua atuação a cessão da Petrobras aos Estados Unidos, Inglaterra, China e outros parceiros. No governo Fernando Henrique isso quase aconteceu, mas agora o ímpeto surge bem maior. O novo argumento é o velho: que a empresa dá prejuízo. E tudo o que dá prejuízo deve ser lançado ao mar.

Não se dão conta de que os bebês dão prejuízo. É preciso gastar com eles leite, mamadeiras, fraldas e tudo o mais…

É bom tomar cuidado antes que tamanha barbaridade aconteça, pois já está em desenvolvimento. A primeira fase é desmoralizar a Petrobras, o que já vem sendo feito. Para evitar reações, mesmo em tempos de crise, aumentaram sua verba publicitária, distribuindo dinheiro farto para jornais, revistas, emissoras de televisão, rádio e demais veículos de comunicação. Até jornalistas amigos e amestrados são objeto de doações. Logo, alegando o alto custo das operações de produção de petróleo, começarão a demolição. Alerta, Petrobras!

Regionais : Datafolha: 50% querem Temer no cargo; 32% Dilma
Enviado por alexandre em 17/07/2016 11:03:00

Datafolha: 50% querem Temer no cargo; 32% Dilma



Pesquisa foi realizada entre 14 e 15 de julho e ouviu 2.792 pessoas.

Para 42%, governo Temer é regular, 31% ruim/péssimo e 14% ótimo ou bom.

Do G1, em Brasília

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (16) aponta que 50% dos entrevistados prefere a permanência do presidente em exercício, Michel Temer, até 2018. Para 32%, o melhor seria o retorno da presidente afastatada, Dilma Rousseff, ao cargo.De acordo com o Datafolha, outros 4% disseram que nenhum dos dois deve continuar na Presidência e 3% afirmaram preferir a realização de novas eleições para a escolha de um novo presidente. Já 2% deram "outras respostas" e 9% disseram que não sabem.

O Datafolha perguntou aos entrevistados o que é melhor para o país. Veja os resultados da pesquisa:

- Temer continuar: 50%
- Dilma voltar: 32%
- Nenhum dos dois: 4%
- Novas eleições: 3%
- Outras respostas: 2%
- Não sabem: 9%

A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de julho e entrevistou 2.792 pessoas em 171 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Impeachment
O Datafolha perguntou ainda aos entrevistados se eles defendem ou são contra a saída definitiva de Dilma da Presidência. Veja os resultados da pesquisa:

- Defendem o afastamento definitivo: 58%
- São contra o afastamento definitivo: 35%
- São indiferentes: 3%
- Não opinaram: 3%

Em pesquisa realizada pelo instituto em abril, antes da votação do afastamento de Dilma pela Câmara, 61% defendiam o impeachment e 33% eram contrários.

Avaliação do governo Temer
O Datafolha também fez a primeira pesquisa para avaliar a opinião dos brasileiros sobre o governo Temer. Dois meses após o peemedebista assumir o cargo, 42% dos entrevistados disseram que seu governo é regular. Para 31%, é ruim ou péssimo. Já 14% avaliaram como ótimo e bom. Outros 13% não souberam responder.

Avaliação do governo Temer. Veja os resultados:

- Regular: 42%
- Ruim/Péssimo: 31%
- Ótimo/Bom: 14%
- Não sabem: 13%

A aprovação de Temer, aponta o Datafolha, é semelhante à de Dilma no início de abril, pouco antes de seu afastamento, quando 13% opinaram que o governo da petista era ótimo ou bom. Já aqueles que, na mesma pesquisa de abril, avaliavam o governo Dilma como ruim ou péssimo eram 65%.

Quem é o presidente?
O Datafolha também perguntou aos entrevistados se eles sabiam o nome do atual presidente. Veja os resultados:

- Michel Temer: 65%
- Não sabem: 33%
- Outros nomes: 2%

Ele e ela



Ricardo Boechat - ISTOÉ

Depois de renunciar à presidência da Câmara dos Deputados, numa tentativa de salvar o seu mandato, Eduardo Cunha virou uma espécie de ventriloco de Dilma Rousseff. Por onde passa repete que é “vítima de uma injustiça num julgamento político”.

Conversa

Ele segue réu e é investigado no STF sob suspeita de recebimento de propina no petrolão.

Já o STF, em agosto sentirá o efeito da reunião entre os presidentes da OAB (Claudio Lamachia), do IAB (Técio Lins e Silva) e da Associação dos Advogados de SP (Leonardo Sica). Pela garantia do direito de defesa e das prerrogativas da advocacia, o trio quer que o supremo, rapidamente, declare constitucional o artigo 283 do Código de Processo Penal.

Se a luta for vitoriosa, volta o princípio de que o condenado só pode ser preso quando não há mais possibilidade de recurso no processo.

Impeachment: 200 canais de TV e 2 mil estrangeiros.



Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

Dilma Rousseff vai sofrer impeachment diante de 200 canais de televisão de mais de 120 países, e com 2 mil correspondentes estrangeiros residentes no Rio.

Não há “golpe'' maior para o PT. Por isso o presidente do Congresso, Renan Calheiros – mais aliado dela e de Lula do que do presidente Michel Temer – pretende esticar para dia 25 a votação em plenário, quatro dias após o encerramento do evento.

Mas a tramitação e a força da base de Temer podem antecipar o processo para o período do evento esportivo.

Temer estuda convocar reunião ministerial para a próxima semana.

Quer que os subordinados mostrem trabalho no recesso do Congresso com a imagem de “governo atuante'', e reforçar o cenário para enterrar a gestão de Dilma.


Os alvos em questão



Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo

O lado de farsa do impeachment leva uma trombada forte. Na mesma ocasião, a Lava Jato arrisca-se a comprovar o lado de farsa implícito na acusação, feita por muitos, de que o seu alvo verdadeiro não é a corrupção, mas Lula e o PT.

A conclusão do Ministério Público Federal sobre as tais "pedaladas", fundamentais no pedido e no processo de impeachment de Dilma Rousseff, recusa a acusação de constituírem crime de responsabilidade. Dá razão à tese de defesa reiterada por José Eduardo Cardozo, negando a ocorrência de ilegal operação de crédito, invocada pela acusação. E confirma a perícia das "pedaladas", encomendada pela Comissão de Impeachment mas, com o seu resultado, mal recebida na maioria da própria comissão. À falta de base da acusação, o MPF pede o arquivamento do inquérito.

A aguardada acusação final do senador Antonio Anastasia tem, agora, a adversidade de dois pareceres dotados de autoridade e sem conexão política. A rigor, isso não deve importar para a acusação e o acusador: integrante do PSDB, cria e liderado de Aécio Neves, Antonio Anastasia assinará um relatório que será apenas como um esparadrapo nas aparências. Sem essa formalidade farsante, não precisaria de mais do que uma frase recomendando a cassação, que todos sabem ser seu propósito acima de provas e argumentos.

Mas os dois pareceres que se confirmam devem ter algum efeito sobre os senadores menos facciosos e mais conscienciosos, com tantos ainda definindo-se como indecisos. A propósito, as incessantes contas das duas correntes –o mais inútil exercício desses tempos olímpicos– têm resultados para todas as iras, a depender do adivinho de votações consultado.

Na Lava Jato, procuradores continuam falando de ameaças ao prosseguimento das suas atividades. A mais recente veio de Washington. Não de americanos, muito felizes com o pior que aconteça à Petrobras. É uma informação renovada por Sergio Moro para um auditório lá: a menos que haja imprevisto, dará o seu trabalho por concluído na Lava Jato antes do fim do ano.

Na estimativa de Moro está implícito que a corrupção na Petrobras anterior ao governo Lula, ao menos na década de 1990, não será investigada. Daqui ao final do ano, o tempo é insuficiente para concluir o que está em andamento e buscar o ocorrido naquela época. Apesar das referências em delações, como as de Pedro Barusco, a práticas de corrupção nos anos 90, pelo visto vai prevalecer a resposta gravada na Lava Jato, quando um depoente citou fato daquele tempo: "Isso não interessa" (ou com pequena diferença verbal).

As gravações traiçoeiras de Sérgio Machado, embaraçando lideranças do PMDB, ficariam como um acidente no percurso da Lava Jato. Moro, aliás, disse parecer "que o pagamento de subornos em contratos da Petrobras não foi uma exceção, mas sim a regra", no "ambiente de corrupção sistêmica" do "setor público". Diante disso, restringir o interesse pela corrupção a um período bem delimitado no tempo e na ação sociopolítica, sem dúvida valerá por uma definição de propósitos.

Regionais : Anamara diz que mulheres beijam melhor que homens: 'Boca mais macia'
Enviado por alexandre em 17/07/2016 10:52:51

Anamara diz que mulheres beijam melhor que homens: 'Boca mais macia'

Foto: Anderson Barros / Paparazzo

Anamara posou para o Paparazzo e não só mostrou que está ainda mais gata do que em 2010 e 2013, quando fez outros ensaios parta o site, como está muito bem-resolvida quando o assunto é sexo. A ex-BBB, que há dois meses está namorando um empresário fluminense - com quem diz ter orgasmos múltiplos e já cogita casamento -, diz que na horta dela também chovem mulheres.

“Como no 'BBB' eu brincava de dar selinho na Natalia Casassola, porque ela tinha se assumido bissexual junto com a Fani, houve esse interesse das mulheres por mim. Já dei beijos em mulheres, mas não olho para uma e a desejo, não tenho tesão. Beijei mulheres em baladas de brincadeira e posso dizer: o beijo é melhor que o de homem porque a boca é mais macia. Mas o resto falta. Botar a mão na nuca e sentir o cabelão não dá. Mas o beijo é bom”.

Maroca ainda conta que fala e faz o que quer na hora do sexo: “Na cama vale muita coisa. E com relação àquilo que é dito, acho que gemidos e palavras mais chulas, quando se está quase atingindo ápice, são interessantes."

Regionais : Ex-jogador Edilson é preso no DF por não pagar R$ 430 mil em pensão
Enviado por alexandre em 17/07/2016 10:48:38


Ex-jogador da seleção brasileira Edilson Capetinha (Foto: SporTV/Reprodução)

O ex-jogador de futebol Edilson Silva Ferreira, o "Capetinha", foi preso por deixar de pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia. Ele foi detido pelos agentes da Polícia Civil no Aeroporto Internacional JK, em Brasília.

O ex-jogador foi recolhido à carceragem do Departamento de Polícia Especializada do DF, próximo ao Parque da Cidade. Edilson fez parte do grupo da seleção que foi campeão da Copa do Mundo em 2002, no Japão e Coreia do Sul.

O G1 tentou contato com a Polícia Civil, que, por meio de nota, afirmou que não havia ninguém para comentar o caso e que o processo corre em segredo de Justiça. Em setembro de 2015, o ex-jogador foi alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de fraudes no pagamento de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal.

O jogador recentemente acertou com o Planaltina para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Candango e deveria fazer sua estreia neste fim de semana, em partida contra o Bolamense.

O ex-atleta de Corinthians, Flamengo e Palmeiras está com 45 anos e fez parte do grupo da seleção que foi campeão da Copa do Mundo em 2002, no Japão. Ele voltou aos gramados neste ano e atuou pelo Taboão da Serra na Quarta Divisão do Campeonato Paulista.
Na época, agentes da PF apreenderam discos rígidos e computadores na casa de Edilson, que negou envolvimento com o esquema investigado.

Relembre o caso

O ex-jogador da seleção brasileira foi um dos investigados da operação da Polícia Federal que apurou supostas fraudes no pagamento de prêmios de loterias da Caixa. Naquele momento, o advogado de Edilson, Thiago Phileto, disse que o ex-jogador não tinha ligação com o suposto esquema de fraudes.
saiba mais

PF faz operação contra fraudes em pagamentos de prêmios da loteria
PF ouve 11 no DF em operação contra fraudes em pagamentos da loteria
Edílson nega envolvimento com esquema investigado pela PF
Polícia Federal faz operação em prédio residencial de Brasília

Enquanto a investigação esteve em curso, a Caixa Econômica Federal informou já colabora com as investigações e que manteria cooperação integral com a polícia.

A ação da PF cumpriu mandados judiciais nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe e Paraná. Em Brasília, foram cumpridos 11 mandados de condução coercitiva – quando o suspeito é levado à força, se necessário, para prestar depoimento. Cerca de 250 policiais federais participam da operação, que foi batizada de Desventura.

De acordo com a PF, o esquema desviou ao menos R$ 60 milhões de valores de bilhetes premiados não sacados pelos ganhadores, que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em 2014, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.

A PF informou que a investigação apontou que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas da Caixa, que eram escolhidos pela quadrilha por movimentar grandes volumes financeiros e que também seriam responsáveis por recrutar gerentes do banco para a fraude.

Segundo a corporação, quando os criminosos estavam de posse de informações privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.

Durante a investigação, um integrante da quadrilha foi preso ao tentar aliciar um gerente para o saque do prêmio de um bilhete no valor de R$ 3 milhões. Meses depois ele foi liberado e, segundo a PF, morreu em circunstâncias que ainda estão sendo apuradas.

Carreira
Edillson da Silva Ferreira, conhecido como Edilson Capetinha, começou a carreira em 1987 no clube Industrial, um time do Espírito Santo. Ele passou também pelo Corinthians, Flamengo, Palmeiras e Bahia. Pela seleção brasileira, o jogador foi pentacampeão na Copa do Mundo de 2002

G1/DF

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