Mais Notícias : Americanos não perdoam estupro coletivo em van no Rio
Enviado por alexandre em 02/06/2016 09:08:02

Americanos não perdoam estupro coletivo em van no Rio

Postado por Magno Martins

O trio preso e condenado no Rio

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

Não bastasse a grande repercussão negativa mundo afora da menor estuprada por 30 homens numa comunidade do Rio de Janeiro, semana passada, há outro agravante na memória dos estrangeiros – em especial na dos norte-americanos.

Foi um episódio vergonhoso em 2013, quando uma turista americana foi estuprada oito vezes por cinco homens dentro de uma van no Rio. E na frente do namorado francês, que foi imobilizado espancado.

Eles tinham entrado no veículo na Avenida Brasil, rumo ao Centro da cidade, e foram violentados pelo quinteto de amigos do proprietário do veículo. A Polícia Civil agiu rápido e conseguiu prender três deles, que foram condenados em agosto do mesmo ano.

VISITA AOS EUA

O ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, desembarca em Nova York e Washington semana que vem num momento muito delicado para a imagem do Brasil, em relação à violência e crise na saúde pública amplamente divulgadas por agências internacionais.

Ele vai aos EUA justamente com a missão de tranquilizar os atletas e turistas prestes a desembarcar no Rio de Janeiro para os Jogos.

Mais Notícias : Fraude escancarada
Enviado por alexandre em 02/06/2016 09:07:05

Fraude escancarada

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Depois de sete meses e 19 dias, veio à luz, enfim, o relatório que pede a cassação de Eduardo Cunha. O parecer do deputado Marcos Rogério é categórico. Em resumo, ele afirma que o correntista suíço praticou fraudes escancaradas para esconder suas contas na Suíça.

O relator desmontou a ladainha segundo a qual as contas não seriam contas. Na defesa, Cunha se apresentou como mero "usufrutuário em vida" de ativos administrados por um trust. Questionado sobre a origem do dinheiro, disse ter acumulado fortuna como exportador de carne moída.

"Os trusts instituídos pelo deputado Eduardo Cunha representaram, na verdade, instrumentos para tornar viável a prática de fraudes: uma escancarada tentativa de dissimular a existência de bens (...) para esconder os frutos do recebimento de propinas", afirma o parecer.

O texto enumera provas da fraude. O deputado contratou um advogado suíço para tentar desbloquear as contas; o nome da mãe dele aparece como senha para mexer no dinheiro; os gastos nos cartões da família são "completamente incompatíveis" com a renda declarada.

O parecer termina com uma descrição das práticas de Cunha: "O representado desvirtuou o uso do cargo de deputado federal, utilizando-o com o propósito de achacar particulares, criando dificuldades para, posteriormente, vender facilidades".

Mesmo afastado do cargo pelo Supremo, o dono da Jesus.com continua a atuar ostensivamente para obstruir o processo. Já derrubou um relator, atacou o presidente do Conselho de Ética e patrocinou a troca de integrantes do colegiado. Agora sua tropa tenta substituir a cassação por uma pena mais branda, como a suspensão temporária do mandato.

Para se salvar, o correntista suíço aposta no apoio do governo de Michel Temer, aquele que promete não atrapalhar a Lava Jato.

Na terça-feira, Cunha recebeu uma visita do ministro Geddel Vieira Lima, que despacha no quarto andar do Planalto.

Mais Notícias : Relator pede cassação de Cunha: há provas de propina
Enviado por alexandre em 02/06/2016 09:06:20

Relator pede cassação de Cunha: há provas de propina

Postado por Magno Martins

Após leitura do relatório, Marcos Rogério chorou e foi aplaudido

O Globo - Isabel Braga

O relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), pediu nesta quarta-feira a acassação do mandato do deputado. Segundo o relator, "há provas robustas, amparadas em evidências documentais, extratos bancários, declarações de autoridades e bancos estrangeiros e diversos depoimentos convergentes”, que demonstram que Cunha recebeu vantagens indevidas de esquemas relacionados à Petrobras e que mentiu deliberadamente na CPI da Petrobras. Aliado de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) pediu vista, e a votação do relatório foi adiada para a próxima semana.

Antes de anunciar a conclusão pela perda de mandato de Cunha, Marcos Rogério se emocionou e chegou a interromper sua fala. Chorando e limpando as lágrima, Rogério disse que é um peso para um parlamentar pedir este tipo de pena. E foi aplaudido por pessoas que estavam no local. Assim que anunciou o pedido para cassação, houve mais palmas e alguns gritos de "Fora Cunha".

Continue lendo: Relator pede cassação de mandato de Cunha e diz que há provas de propina

Mais Notícias : Governo de mais 90 dias, se tanto...
Enviado por alexandre em 02/06/2016 09:04:49

Governo de mais 90 dias, se tanto...

Postado por Magno Martins


Ricardo Noblat

O presidente em exercício Michel Temer revelou o que todos em torno dele intuíam: seu governo, tal como hoje está montado, se manterá, no máximo, pelos próximos 90 dias. Se dependesse só dele, até que duraria menos.

Não, Temer não cogita da volta de Dilma e do encerramento em definitivo do seu período na presidência da República. Ele, apenas, não imagina em governar até o fim do ano, muito menos até 31 de dezembro de 2018, com os ministros que estão aí.

Em encontro com a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, Temer admitiu reformular o atual desenho do seu ministério tão logo acabe o processo de impeachment de Dilma, possivelmente em agosto. Poderá fundir ministérios, recriar algum e trocar ministros.

No escurinho do seu gabinete, aparentemente a salvo de escutas inconvenientes, ele reconhece que boa parte dos seus auxiliares deixa de fato a desejar. Salvo a equipe econômica, e alguns poucos nomes que o cercam, os demais são passíveis de substituição.

Quando assumiu a presidência no lugar de Fernando Collor, o vice Itamar Franco usou um método diferente do adotado por Temer para escalar a maioria dos seus ministros. Não delegou aos partidos a escolha de nomes. Foi ele que os escolheu dentro dos partidos.

Procedeu assim porque esse era o jeito de Itamar, mas também porque outra era a situação. Mesmo o PT, que se recusou a fazer parte do governo Itamar, soprou-lhe nomes de ministros. Um deles foi o do jurista Raimundo Faoro para o Ministério da Justiça.

Desta vez, partidos empurram nomes de ministros goela abaixo de Temer. E ele os aceitou sob pena de não contar com votos suficientes para barrar um eventual retorno volta de Dilma. Tornou-se refém dos partidos. E assim será pelos próximos meses.

Que passem rápido.

Mais Notícias : Crises do governo: senadores reveem impeachment
Enviado por alexandre em 02/06/2016 09:03:58

Crises do governo: senadores reveem impeachment

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Thais Bilenki

As turbulências do governo interino de Michel Temer (PMDB) enfraqueceram o apoio de senadores ao impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

No atual cenário, considerado imprevisível pelos congressistas, cresce a expectativa por novas eleições, e um eventual aceno de Dilma pela convocação de novo pleito ajudaria indecisos a optarem por garantir o seu mandato.

"A volta dela assusta todo mundo, pela inconsequência, pela irresponsabilidade", observou Cristovam Buarque (PPS-DF), que aprovou a abertura do processo e ainda não declarou posição final.

"E se ela propuser eleição direta, o que já devia ter feito uma ano atrás? E se ela acenar para a oposição? O jogo não está decidido, não."

Acir Gurgacz (PDT-RO), que votou a favor e agora admite reavaliar a posição, disse que a crise no governo Temer "influenciará não só a minha opinião, como a da maioria". Se mantido o ritmo de tropeços do interino, o placar da admissibilidade pode "quase se inverter", afirmou.

Em 21 dias, dois ministros caíram, houve uma avalanche de críticas pela falta de diversidade no alto escalão, além de desmentidos que Temer foi forçado a fazer.

Mesmo aqueles que se mantêm pela saída de Dilma admitem dificuldades, dada a margem apertada no Senado.

O processo de impeachment foi aberto com 55 votos favoráveis, 22 contrários, três ausências e uma abstenção. Para que seja aprovada a cassação de Dilma, serão necessários 54 votos.

O senador Alvaro Dias (PV-PR), que mantém o voto a favor da saída de Dilma, reconhece que "as turbulências [no governo Temer] vão provocando temeridade".

"Estamos em cima do fio da navalha", afirmou Lasier Martins (PDT-RS). "A inclinação é mínima de um lado ao outro, vai se decidir com uma diferença de dois votos."

Martins defende a cassação da chapa de Dilma e Temer para a convocação de nova eleição. "Agora, quando vejo o ministro Gilmar Mendes [presidente do Tribunal Superior Eleitoral] visitar Temer no sábado (28) à noite, eu fico desconfiado. Que confiança a gente vai ter de que haja andamento de um processo criminal eleitoral?"

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