Mais Notícias : Delfim quer ser conselheiro no futuro governo Temer
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:44:44

Delfim quer ser conselheiro no futuro governo Temer

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

Conselheiro de governos desde a Ditadura Militar, o economista Antônio Delfim Netto se colocou à disposição do vice-presidente Michel Temer para tentar repor a economia nos eixos. Temer viu com bons olhos a oferta e tem gostado da postura de Delfim.

Delfim Netto é uma das mais incisivas vozes contrárias à alegação de que o impeachment é golpe. Recorre a uma analogia esportiva de luta de boxe:

“Ela deveria ter colocado o Congresso nas cordas, mas ela que foi para as cordas'', afirma.

Vice-presidente da República rumo ao gabinete presidencial, Michel Temer recusou dezenas de convites para eventos e cerimônias nos quais seria bajulado, promovidos por empresários.

Avisa que ainda é cedo.

Lava Jato: Temer admite levar investigados ao governo

Postado por Magno Martins

Em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) admitiu a possibilidade de nomear investigados na Operação Lava Jato para compor o seu eventual governo. São cotados para compor a equipe do peemedebista o senador Romero Jucá e o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB, que são investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Geddel Vieira Lima, também do PMDB e cotado para a Secretaria de Governo, já foi citado em delações.

"Num plano mais geral, o que eu posso dizer é que a investigação ainda é o que é, uma investigação. Então, não sei se isto é um fator impeditivo de uma eventual nomeação", afirmou.

Sobre a possibilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), assumir a Presidência, Temer desconversou: "Isso eu só avaliarei se eu vier a assumir o governo".

Na entrevista, exibida pelo Jornal Nacional, Temer também falou sobre a economia e o programa do PSDB.

"Na eventualidade de eu vir a assumir – até porque eu estou aguardando com todo respeito a decisão do Senado –, é claro que eu esperarei produzir algo produtivo para o país. Evidentemente que hoje o tema central é o tema da economia. Nesse, em particular, eu estou examinando, estudando a matéria, tendo a colaboração de justos economistas, entre os quais a figura de Henrique Meirelles. E pretendo no início apresentar algo que seja palatável para o país, seja útil para o país, gerando talvez expectativa", afirmou.

Sobre as 15 propostas do PSDB, ele afirmou que está de acordo com os pontos apresentados. "Quero ressaltar que um dos aspectos fundamentais desse documento é exatamente a questão do parlamentarismo. E eu não tenho objeção a isso não. Se for o caso, nós temos que empreender uma grande reforma política, para então adotarmos o sistema parlamentarista. Eu não tenho nenhuma objeção em relação a isso. O que eles propõem é que a partir de 2018 se possa adotar a tese do parlamentarismo", disse.


Mais Notícias : Brasileiros já pagaram 700 bilhões de impostos em 2016
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:43:29

Brasileiros já pagaram 700 bilhões de impostos em 2016

Postado por Magno Martins

Brasileiros já pagaram R$ 700 bilhões em impostos neste ano (Foto: Reprodução / impostometro.com.br)

Do portal G1

O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 700 bilhões por volta de 23h20 desta terça-feira (3), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, esse mesmo montante foi alcançado um dia depois, em 4 de maio. O presidente da ACSP, Alencar Burti, destaca que o Brasil já tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e que não suportará novos aumentos.

O Tesouro Nacional estima que a carga tributária brasileira cresceu em 2015 e atingiu 32,71% do Produto Interno Bruto (PIB) ante a 2,43% do PIB em 2014.

Recorde em 2015
No dia 30 de dezembro de 2015, foi alcançada pela primeira vez em um ano a marca inédita de R$ 2 trilhões que foram pagos pelos brasileiros em impostos.

Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível descobrir o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado. Por exemplo, quantas cestas básicas é possível fornecer, quantos postos de saúde podem ser construídos. No portal também é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tributos.

Unidos contra a ciência

Postado por Magno Martins

Bernardo Melo Franco - Folha de S.Paulo

Dilma Rousseff e Michel Temer romperam relações, mas parecem ter se unido por um último objetivo comum. A presidente e o vice decidiram humilhar os cientistas brasileiros, negociando as políticas para o setor no balcão de compra e venda de apoio parlamentar.

Há sete meses, Dilma entregou o Ministério da Ciência e Tecnologia a Celso Pansera, o "pau-mandado" do PMDB fluminense. O deputado entendia pouco da área, mas se revelou um profeta. Antes de ganhar o cargo em troca de votos, havia aberto um restaurante chamado Barganha.

Prestes a assumir a Presidência, Temer deu um passo para bater o recorde da ex-aliada. Ofereceu a pasta da ciência a um bispo da Igreja Universal, que prega o ensino do criacionismo e nega a teoria da evolução. A cadeira foiprometida a Marcos Pereira, presidente nacional do PRB.

O objetivo do vice é garantir o apoio da igreja e de seu partido, que tem 22 deputados e um senador. O PRB era aliado de Dilma, mas mudou de lado às vésperas do impeachment.

A escolha de um bispo para cuidar da ciência indica que a promessa de um "ministério de notáveis" não passou de propaganda enganosa do novo regime. Além disso, serve de mau presságio: tempos ainda mais obscuros podem estar por vir.

Na mesma segunda-feira em que a transação veio à tona, a academia brasileira sofreu outro golpe doloroso. A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, autora de estudos com repercussão internacional, anunciou que vai deixar o país. Pesquisadora da maltratada UFRJ, ela se cansou de lutar contra as condições precárias para a prática da ciência por aqui.

"Cheguei ao limite", desabafou a acadêmica à revista "piauí". Ela ainda não devia ter lido os artigos do bispo Edir Macedo, futura eminência parda do setor. Num texto de 2009, ele chama o evolucionismo de "especulação", acusa Darwin de "confrontar a palavra de Deus" e diz que os "os verdadeiros cristãos não precisam de teorias para sustentar a fé".

Mais Notícias : Cerveró: pagou propina a Renan, Jader e Delcídio
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:42:08

Cerveró: pagou propina a Renan, Jader e Delcídio

Postado por Magno Martins

Pagamento para permanecer em diretoria da Petrobras teria sido realizado durante jantar

O Globo - Carolina Brígido

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse, em delação premiada, que pagou propina no valor de US$ 5,5 milhões ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e aos senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio Amaral (sem partido-MS). Em troca, teria recebido apoio para se manter na Diretoria Internacional da Petrobras. O pagamento teria sido realizado em um jantar na casa de Jader, em Brasília.

A promessa do pagamento de propina teria sido acertada também em um jantar na casa de Jader, em 2006, no qual também estariam presentes Renan, o ex-senador Sérgio Machado e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Na ocasião, Cerveró prometeu pagar US$ 6 milhões aos políticos do PMDB. Eles gastariam o dinheiro em campanhas eleitorais.

O dinheiro da propina teria sido proveniente de contratos firmados pela Petrobras nas aquisições de dois navios-sonda. Também na delação, Cerveró disse que o negócio rendeu propinas no valor total de US$ 20 milhões. Do total, US$ 5 milhões teriam ido para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que responde a inquérito no STF por conta dos indícios de recebimento de propina. O restante do dinheiro desviado do contrato é alvo de investigação conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro, que comanda a Lava-Jato no Paraná.

Feito o afastamento Dilma não volta, diz Temer

Postado por Magno Martins

"Feito o afastamento, [Dilma Rousseff] não volta". A previsão sobre o futuro da presidente foi feita nesta terça-feira (3), à Folha, pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano evitou criticá-la pessoalmente, mas atribuiu ao "lulopetismo" a crise econômica e social mais grave dos últimos 80 anos.

Um dos nomes do PSDB para concorrer ao Planalto em 2018, Alckmin falou com a reportagem enquanto tomava um café em uma lanchonete de Brasília. Havia acabado de deixar a reunião em que o seu partido fechou o documento que lista uma série de propostas a um eventual governo Michel Temer (PMDB).

Ele voltou a defender que os tucanos não indiquem nomes para um ministério de Temer. E ainda receitou uma política fiscal dura como saída para a crise.

Como avalia este momento, em que há um governo vigente e outro sendo arquitetado?

É difícil. O processo de afastamento ainda não se completou, mas, diferentemente de uma eleição, que quando termina você tem meses para se preparar, agora só se terá confirmação [de nova gestão] no dia do impedimento. Acho que, feito o afastamento, [Dilma] não volta. Acompanhei como deputado o processo do Collor, e o afastamento é praticamente definitivo.

Como avalia a atuação da presidente nesse cenário?

Tivemos uma policrise: política, ética, policial e uma grande crise econômica, e por consequência social, com quase 12 milhões de desempregados. No sistema parlamentarista o governo teria sido substituído há um ano. No presidencialista, há o impeachment, está na Constituição. Fato é que o lulopetismo levou, talvez, à situação economico-social mais grave dos últimos 80 anos.

Como vê a composição do eventual governo Temer?

Há um princípio em medicina –em homenagem ao presidente Temer, que gosta de latim–: 'sublata causa tollitur effectus'. Ou: suprima a causa que o efeito cessa. Se não fizermos a reforma política, os velhos fantasmas podem aparecer de novo. É muito difícil a governabilidade com 25 partidos na Câmara.

O PSDB tem dito que não indicará nomes...

É o correto. O PSDB deve apoiar as medidas de interesse do país sem precisar de nada em troca. Para defender o interesse público não é preciso ter cargos.

Mas tucanos são cotados. José Serra é nome certo.

Essa é uma decisão pessoal, que é respeitada. Ele é um grande quadro.

Como tem visto as medidas sinalizadas para a economia?

O início do governo é importante em termos de confiança. O que poderia rapidamente ajudar na recuperação do emprego? Comércio exterior, aproveitar o câmbio, e obras de infraestrutura e logística.

Mas não há dinheiro...

Precisa ter crédito, fazer PPP, concessões, desburocratizar... Outra medida, que não se resolve em 24 horas, é o modelo político.

Como assim?

O modelo brasileiro era de política fiscal frouxa e gasto público aumentando enormemente. Na política monetária, o maior juro do mundo; na cambial, moeda sobrevalorizada. É evidente que não cresce. Defendo uma política fiscal dura, imposto para baixo, juro para baixo...

Políticos tendem a ter medo de medidas amargas. Temer terá coragem?

Mário Covas [governador paulista morto em 2001 e padrinho político de Alckmin, que era seu vice] dizia que o povo erra menos que as elites. Há muita demagogia.

Explicando direitinho a necessidade, a população entende. É preciso ter coragem de enfrentar os corporativismos.

Mais Notícias : Ação no STF: Tecnicamente sequer sou réu, diz Cunha
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:40:38

Ação no STF: Tecnicamente sequer sou réu, diz Cunha

Postado por Magno Martins

Presidente da Câmara afirma que entrará com embargos contra decisão do Supremo

O Globo: Leticia Fernandes

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira que "tecnicamente" não é réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Há exatamente dois meses, a Corte decidiu, por unanimidade, tornar o peemedebista réu no Supremo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, aceitando a denúncia enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Entre as justificativas apresentadas por ele estão a de que o acórdão (inteiro teor da decisão proferida pela Corte) ainda não foi publicado e que ainda entrará com embargos que podem modificar a decisão do pleno. A possibilidade de o peemedebista conseguir modificar a decisão, no entanto, é muito remota.

— Tecnicamente eu sequer sou réu no Supremo, porque houve o julgamento da aceitação da denúncia (da PGR), o acórdão não foi publicado, cabe embargos e eu porei embargos, que podem inclusive ter efeitos modificativos — afirmou, acrescentando que a ação protocolada hoje pela Rede no STF é "inócua".

Continue lendo: 'Tecnicamente sequer sou réu', diz Eduardo Cunha sobre ação no STF

Mais Notícias : Dilma a Lula, por telefone: é preciso reagir até o fim
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:39:58

Dilma a Lula, por telefone: é preciso reagir até o fim

Postado por Magno Martins

Presidente criticou duramente a ofensiva do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o Palácio do Planalto

O Estado de S.Paulo - Vera Rosa

A presidente Dilma Rousseff criticou duramente, nesta terça-feira, 3, a ofensiva do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o Palácio do Planalto. Em conversa por telefone com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em Brasília, Dilma disse que é preciso reagir a ataques “infundados” e não deixar nenhuma acusação sem resposta.

Convencida de que a Comissão Especial do Impeachment instalada no Senado aprovará, na sexta-feira, 6, o parecer recomendando sua deposição e que o plenário da Casa também votará por seu afastamento, no dia 11, Dilma reforçou o discurso da resistência.

“Eu vou resistir até o fim”, repetiu a presidente, nesta terça-feira, na conversa com Lula. Antes dessa ligação, o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, também esteve com Lula, no hotel Royal Tulip, em Brasília. “Estou à disposição das autoridades e não acredito na aceitação definitiva do meu nome no processo”, disse Wagner. “Estou tranquilo e confio nas investigações.”

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