Mais Notícias : Renan pede, Temer autoriza: obras inacabadas
Enviado por alexandre em 22/06/2016 08:42:43

Renan pede, Temer autoriza: obras inacabadas

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O Senado Federal terá uma comissão especial para levantar todas as obras com recursos federais inacabadas no País. A decisão do presidente Michel Temer atende a um pedido do presidente do Senado, Renan Calheiros, com quem se reuniu ontem no gabinete no Planalto, após a reunião com os governadores.

Renan Calheiros vai anunciar a comissão até esta quarta-feira. Ainda não há formato definido para o grupo, prazos e como vai trabalhar. Mas há um consenso: destravar obras pequenas e médias paradas por falhas técnicas ou problemas de atrasos nos pagamentos. As obras interrompidas pelo Tribunal de Contas da União por problemas graves após fiscalização não entram no rol.

Os partidos serão avisados para escalar pelo menos dois senadores, por ora. A comissão, com acompanhamento técnico do Palácio, fará uma relação que será encaminhada a Temer e ministros palacianos – e deles para os ministérios responsáveis pela execução das obras.

A prioridade na retomada será para obras de infraestrutura. O Governo quer passar a impressão de que dinheiro há, faltava gestão. A conferir.

O inverno da nossa desesperança

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Eis que, num raro momento de alegria, virtudes e defeitos de nossos políticos se fundem e prometem alguns dias de repouso, a semana com apenas dois dias de trabalho para eles, graças às festas juninas, e a oferta de um certo fôlego para nós. Não deu certo: a política, hoje, só em parte se faz no Congresso. A Polícia Federal também a faz: prendeu quatro empresários de farto sobrenome, ligados ao avião de Campos que caiu durante a campanha e suspeitos de integrar uma organização criminosa, lançou suspeitas sobre outros figurões, inclusive um senador de família tradicional que foi ministro de Dilma, apurou ligações entre a morte do candidato presidencial Eduardo Campos e a colheita de propinas tão fartas quanto os sobrenomes, e envolveu a OAS num repasse de verbas para sabe-se lá o que. De acordo com a Federal, a operação começou com o caso do avião. "Mas agora queremos desarticular toda essa organização. Quem são os envolvidos, o que fizeram e quem foram os beneficiados".

E, aproveitando o finzinho dos dias de trabalho desta semana, Eduardo Cunha mostrou que político ainda pode gerar confusão. Deu entrevista dizendo que não renuncia à Presidência da Câmara (da qual foi afastado); não faz delação premiada, porque não praticou nenhum crime; e não tem motivo para ser cassado. Ponto final. A semana que deu início ao inverno será de repouso para alguns parlamentares e de tensão para os eleitores.

Mais Notícias : O réu comentarista
Enviado por alexandre em 22/06/2016 08:39:31

O réu comentarista

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

O anúncio teve ar de suspense. Afastado da Câmara por decisão do Supremo, Eduardo Cunha convocou a imprensa para uma coletivaantecipar o assunto. O Congresso se preparou para uma bomba, mas a montanha pariu um rato. Ou um "papabiru", como PC Farias costumava chamar o pupilo.

Cunha não renunciou, não confessou, não delatou e não contou nada de novo. Num monólogo de uma hora e meia, repetiu os argumentos de sua defesa e fez um retrospecto da própria carreira. Ainda encontrou tempo para falar mal dos adversários e dissertar sobre temas diversos, como a última eleição presidencial.

Sem os afazeres do mandato, o deputado tenta se reocupar como réu comentarista. O problema é que há cada vez menos gente disposta a ouvi-lo. Os canais de telejornalismo transmitiram o início da fala, mas cortaram o sinal quando perceberam que não haveria notícia relevante.

A cobertura ao vivo só continuou na TV Câmara, que não tinha justificativa para estar lá. O peemedebista teve o mandato suspenso e não exerce atividade parlamentar há um mês e meio. A presença da emissora oficial foi uma nova prova de que ele continua a dar ordens na Casa, embora esteja proibido de pisar lá.

A discurseira teve passagens curiosas. Cunha alegou que está sofrendo ameaças, embora não tenha registrado ocorrência porque "não fica fazendo drama". Depois admitiu sua influência no governo Temer, para recuar em seguida. "Qual o crime de ter nomeado quem quer que seja? É motivo de prisão nomear? Mas eu não nomeei ninguém", disse. Em outro momento, deu o recado que desejava: "Eu não tenho o que delatar".

A entrevista não rendeu manchetes, mas serviu para mostrar como o correntista suíço está isolado. Até outro dia, ele só andava cercado por uma tropa de choque. Nesta terça (21), apenas dois deputados apareceram no local da entrevista, sem se sentar a seu lado. Cunha discursou sozinho, cercado por cinco cadeiras vazias.

Na batalha do impeachment, Temer marcou um ponto

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

O Senado é a Casa do Congresso que representa as Unidades da Federação. O poder dos governadores sobre senadores é um instrumento eficaz de pressão. Numa hora em que precisa se consolidar no poder e na qual enfrentará ainda a batalha de votar o impeachment em definitivo de Dilma no Senado, Temer faz uma articulação que favorece os seus interesses políticos.

Um acordo com os Estados tende a angariar a simpatia de governadores e senadores. Como foi um assunto que se arrastou no governo Dilma, ao resolvê-lo agora, Temer mostra maior capacidade para governar do que Dilma. Todos os Estados aceitaram. Ele resolveu rapidamente um tema delicado.

É uma solução temporária, que dá um alívio de dois anos aos Estados. Logo, ali na frente, poderá surgir nova tentativa de renegociação, mas, até lá, haverá tempo para o Congresso tentar aprovar uma reforma tributária e fiscal e para o país voltar a crescer, elevando novamente a arrecadação de impostos da União, dos Estados e dos municípios. Na batalha do impeachment, Temer marcou um ponto.

Mais Notícias : Para Temer, melhor antecipar impeachment
Enviado por alexandre em 22/06/2016 08:37:57

Para Temer, melhor antecipar impeachment

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

O presidente interino, Michel Temer, afirmou que seria melhor que a conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff fosse antecipada para evitar uma "saia justa" política durante a Olimpíada no Rio.

A declaração foi feita em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila exibida na noite desta terça (21) pelo canal GloboNews. Questionado sobre se a presença de dois presidentes no evento não provocaria um embaraço internacional, Temer declarou: "Não ficou bem [o cronograma do processo]. Eu diria que se o processo de impedimento se antecipasse seria melhor. Seja a meu favor ou a favor de Dilma", afirmou.

Na semana passada, o Comitê Organizador da Rio-2016 afirmou queconvidará tanto o presidente interino quanto a presidente afastada para a cerimônia de abertura dos Jogos, em 5 de agosto, no Maracanã.

Na data, pelo cronograma atual, os trabalhos da comissão especial do Senado que analisa a cassação de Dilma ainda não estarão encerrados.

O peemedebista também comentou a proposta, estudada pela petista, deconvocar um plebiscito sobre novas eleições presidenciais caso seja reconduzida ao cargo. "Eu não acho essa proposta útil para a senhora presidente. A leitura que se faz é que ela deseja voltar para depois não governar", disse.

Sobre as limitações em relação aos benefícios concedidos a Dilma durante seu afastamento, como o uso de aviões da FAB (Força Área Brasileira), Temer justificou que a presidente não tem tido atividades de natureza governamental e, portando, não precisaria desses serviços.

"Ela utilizaria [as viagens] para fazer campanha divulgando o 'golpe'. É uma situação esdrúxula", disse. "E jamais faltou comida [para ela]", brincou.

Temer voltou a afirmar que não agiu pela aceitação, na Câmara e no Senado, da abertura do processo de impeachment.

"Não traí ninguém. Eu não fiz um movimento em relação a isso", declarou.

INVESTIGAÇÕES

Na entrevista, Temer rebateu acusações contra ele e sua equipe –em pouco mais de uma mês de governo, ele perdeu três ministros : Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).

Jucá e Silveira apareceram em gravações feitas pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado que sugerem uma tentativa de atrapalhar investigações da Operação Lava Jato. Alves é investigado por suspeita de participação no esquema.

Em seu acordo de delação premiada, Machado acusou presidente interino de negociar com ele o repasse de R$ 1,5 milhão de propina para a campanha de Gabriel Chalita (PDT) à Prefeitura de São Paulo, em 2012, pelo PMDB.

Temer negou novamente ter feito o pedido. "[Se fosse verdade] Você acha que eu ia me servir dele [Machado], com o prestígio que tenho, para falar com o empresário?", disse.

"Não vou processá-lo, porque ele precisa disso. Eu não falo para baixo", acrescentou.

Ele também comentou a situação da secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes (PMDB-AP), suspeita de integrar uma "articulação criminosa" para desviar R$ 4 milhões de suas emendas parlamentares quando era deputada.

"Ela tem um processo de quatro ou cinco anos atrás que estava paralisado. Só se falou nele quando ela foi indicada", disse.

Sobre os indícios de que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE) tenha recebido R$ 100 mil em vantagens indevidas na campanha de 2014, Temer respondeu: "Coitado do Mendonça".

Ibope: Russomanno lidera briga pela prefeitura de SP

Postado por Magno Martins

Levantamento aponta empate técnico no segundo lugar entre Marta Suplicy e Luiza Erundina

O Globo- Sérgio Roxo

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que o deputado federal Celso Russomanno (PRB) lidera a disputa pela prefeitura de São Paulo, com 26% das intenções de voto. No segundo lugar, há empate técnico. Numericamente, Marta Suplicy (PMDB) aparece à frente, com 10%. Luiza Erundina (PSOL) vem em seguida, com 8%. O atual prefeito Fernando Haddad (PT) tem 7%, e João Doria (PSDB), 6%. Andrea Matarazzo (PSD) e o Pastor Marco Feliciano (PSC) somam 4%, cada um.

A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento, realizado entre os dias 16 e 19 de junho, foi encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP (Setcesp) e ouviu 602 eleitores.

Delegado Olim (PP) obteve 3% das intenções de voto. Major Olímpio (SD) e Roberto Tripoli (PV) são citados por 2% cada um. Láercio Benko (PHS), Levy Fidelix (PRTB), Denise Abreu (PMB), Marlene Campos Machado (PTB) e Ricardo Young (Rede) tiveram 1% ou menos das intenções de voto.

Mais Notícias : Olho na economia, empresários batem em Janot
Enviado por alexandre em 22/06/2016 08:34:59

Olho na economia, empresários batem em Janot

Postado por Magno Martins

As críticas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antes restritas ao mundo político, se expandiram para o sistema financeiro e para parte do PIB nacional. Empresários e investidores passaram a ecoar, nos bastidores, a defesa da gestão Temer de que a Lava Jato precisa sinalizar um fim para ajudar a economia brasileira a voltar a girar. O setor privado adota, apesar da queda de três ministros, postura condescendente com o governo em nome de seus projetos na economia.

Curiosamente, investidores elogiam Curitiba, que pegou empresários, e crucificam Janot. Reclamam do pedido de prisão de caciques do PMDB, derrubado pelo STF, e dizem que, embora haja percalços, Temer avança nas reformas.

O presidente interino chegou à conclusão de que perde ao tentar aprovar projetos polêmicos antes do impeachment: a fatura cobrada por senadores a cada votação é alta, e a interinidade o obriga a ceder.

Exemplo disso ocorreu no projeto de lei das estatais. Mesmo avaliando que seria melhor manter a cota de conselheiros independentes em 20%, o Planalto topou os 25% sugeridos por Tasso Jereissati (PSDB-CE) para não abrir novas negociações com os senadores. (Coluna Painel - Natuza Nery -Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Agenda de delator: reuniões de figurões pós-Lava Lato
Enviado por alexandre em 22/06/2016 08:33:59

Agenda de delator: reuniões de figurões pós-Lava Lato

Postado por Magno Martins

Anotações tinham registros de reuniões do presidente da OAS com figurões da política, em Brasília

A Operação Lava-Jato apreendeu na casa de um funcionário da OAS uma agenda com o registro das reuniões, almoços e jantares com políticos, do presidente da empreiteira, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, logo após a deflagração da Operação Lava-Jato. São encontros, a maior parte deles em hotéis de Brasília, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho e com o ex-assessor da presidente Dilma Rousseff Charles Capela de Abreu - todos investigados pela Procuradoria da República.

Nas anotações, há registros ainda de encontros com parlamentares como Rodrigo Maia e Jutahy Magalhães - alvos de pedidos de investigação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Listado pela Polícia Federal entre os itens recolhidos nas buscas da Operação Vitória de Pirro - em que Léo Pinheiro é acusado de se associar ao ex-senador Gim Argello para comprar parlamentares da CPI das Petrobras, em 2014 -, o caderno preto com o nome da OAS em relevo na capa guarda ainda os registros de encontros com outros políticos, como Onix Lorenzoni, Índio da Costa e Paulo Skaf - presidente da Fiesp e candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PMDB, em 2014.

A agenda foi encontrada em 14 de abril, nas buscas que tinham como alvo o funcionário da OAS Marcos Paulo Ramalho, secretário de Léo Pinheiro.

Preso em 14 de novembro, alvo da 7ª fase batizada de Operação Juízo Final e condenado pelo juiz federal Sérgio Moro - , Léo Pinheiro negocia com a força-tarefa da Lava-Jato um acordo de delação premiada, em busca de redução de pena. Sua rotina de encontros com políticos poderosos faz parte dos itens que a Procuradoria quer que o empresário detalhe. (Da Agência Estado)

Caixa dois: Odebrecht revisa negócios em 29 países

Postado por Magno Martins

Com negócios em 29 países de quatro continentes, a Odebrecht está fazendo um pente fino em cada um deles para se antecipar a possíveis denúncias e processos que ainda possam surgir como desdobramento da Operação Lava Jato. A informação é de Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo.

A investigação interna - diz a colunista - irevelou informações que surpreenderam executivos da empresa, segundo profissional familiarizado com ela. Cuba, por exemplo, é um dos poucos países em que, ao menos até agora, não foram confirmadas irregularidades relevantes.

"Uma das explicações é a de que Cuba não faz eleições nos moldes das de países capitalistas como o Brasil, em que o dinheiro para campanha é fundamental. Boa parte das propinas pagas por empresas privadas a políticos por aqui são destinadas às disputas eleitorais, como já constatou a Lava Jato."

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