Mais Notícias : Por birra Dilma pode faltar à reunião nacional do PT
Enviado por alexandre em 26/02/2016 09:35:45

Por birra Dilma pode faltar à reunião nacional do PT

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Se deixar de ir à reunião do Diretório Nacional do PT no sábado, a presidente Dilma Rousseff cometerá mais um erro político. Até ontem à noite, Dilma pretendia faltar ao encontro, apesar de ter mais a perder do que o partido.

Para uma presidente da República que precisa do apoio do seu partido para viabilizar a reforma da Previdência, a pior estratégia é se afastar da legenda. Nos bastidores, a presidente está contrariada com a oposição do PT à reforma da Previdência e medidas econômicas anunciadas recentemente pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Acontece que, sem o apoio do PT, não haverá reforma da Previdência. A oposição e partidos aliados vão usar isso como justificativa para barrar a reforma.

Ministros ainda vão tentar convencer a presidente a ir ao encontro do Diretório Nacional e de comemoração de 36 anos do partido, que ocorrerá no Rio. Há esperança de que ela aceite mudar a agenda de uma viagem presidencial ao Chile nesta sexta e sábado. Dilma tem alguns compromissos no sábado que poderiam ser desmarcados. Ela poderia voltar cedo para participar da reunião petista.

Enquanto o país afunda economicamente, a presidente acha que tem o direito de tratar com o fígado as críticas do PT. É um erro. Ela deveria ir ao encontro e debater a proposta com o partido dela. Dilma não tinha voto para estar no Palácio do Planalto. Virou presidente por causa do apoio do ex-presidente Lula e do PT.

A presidente está no poder há 13 anos _oito como ministra no governo Lula e cinco no comando do país. Não aprendeu nada? Continua achando que sabe mais do que todo mundo. Continua tratando mal os auxiliares, “espancando”, como ela diz, propostas que são sugeridas. Continua achando que é a melhor economista do planeta. Entende mais do vírus zika do que os técnicos da Saúde. Continua centralizadora e gastando enorme energia em detalhes.

O cenário externo, de fato, não ajudou Dilma. E a oposição se comporta como se não fosse voltar a governar o Brasil um dia. Mas a gravidade da atual crise econômica reside em erros da presidente. Será que ela não consegue ver o buraco em que enfiou o país e fazer uma autocrítica mínima?

A presidente não gravou participação para o programa do próprio partido nesta semana porque está magoada com a legenda. Parece birra de criança. Faltam humildade e competência à presidente da República. E quem paga o pato é o país

Mais Notícias : Atravessou o samba
Enviado por alexandre em 26/02/2016 09:34:54

Atravessou o samba

Postado por Magno Martins

10 anos blogdomagno

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Até o início da semana, Dilma Rousseff enfrentava a crise econômica, a Lava Jato, a oposição oficial e a ala pró-impeachment do PMDB. Agora ela está prestes a conquistar um quinto inimigo: o Partido dos Trabalhadores.

As relações entre a presidente e a própria legenda nunca foram tão ruins. Dilma já enfrentava forte bombardeio desde que prometeu mexer na Previdência. Nesta quarta, a tensão chegou ao limite. O estopim foi o acordo para aprovar, no Senado, um projeto que permite reduzir a participação da Petrobras no pré-sal.

O governo se dizia radicalmente contra a proposta, apresentada pelo tucano José Serra. Os senadores petistas passaram meses discursando a favor do modelo atual, que reserva uma cota mínima de 30% para a Petrobras em todos os consórcios.

Na noite da votação, o Planalto costurou um acordo que, na prática, permitirá que empresas estrangeiras participem sozinhas dos próximos leilões. A revolta no PT foi generalizada. Nem o novo líder do governo, Humberto Costa, aceitou apoiar o combinado. "Eu não poderia ficar contra o governo e não poderia ficar contra a minha bancada", disse, ao se abster de votar.

A reação do petismo foi feroz. O presidente do partido, Rui Falcão, classificou o texto avalizado por Dilma como um "ataque à soberania nacional". A CUT acusou o Planalto de traição. "O governo renunciou à política de Estado no setor de petróleo e permitiu um dos maiores ataques que a Petrobras já sofreu em sua história", atacou a central.

Ontem um ex-ministro da presidente definia o acordo como suicídio político. "Se a Dilma quer se matar, problema dela. Mas não pode exigir que a gente se mate junto."

O PT comemora o 36º aniversário amanhã, no Rio. Dilma está sendo aconselhada a não dar as caras na festa. O partido contratou o cantor Diogo Nogueira para tentar reanimar a militância, mas o acordo do pré-sal atravessou o samba.

Mais Notícias : Fala, Marcelo Odebrecht!
Enviado por alexandre em 26/02/2016 09:33:24

Fala, Marcelo Odebrecht!

Postado por Magno Martins

Reynaldo Oliveira - Folha de S.Paulo

A racionalidade aponta que Marcelo Odebrecht chegou a uma encruzilhada: ou vai ser o anti-herói por excelência dessa quadra infeliz da história brasileira, arcando com o peso de muitos anos de cadeia e condenando a verdade à poeira do tempo, ou contribui para elucidar os fatos. Farei agora uma aparente digressão para chegar à essência da coisa.

Há eventos que, na sua singularidade até besta, indicam uma mudança de estágio. Algo aconteceu nas consciências com a prisão do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura. E com poder para incendiar de novo as ruas. O decoro, meus caros, é sempre uma necessidade. O que a cultura nos dá de mais importante é um senso de adequação, mesmo nos piores momentos, nos mais constrangedores.

Nunca se viram no Brasil presos como João e Mônica. Ele surgiu com o rosto plácido, sorridente, como se estivesse no nirvana. Ela, mascando um chiclete contidamente furioso, exibia um queixo desafiador. Nem um nem outro buscaram ao menos fingir a compunção dos culpados quando flagrados ou dos inocentes quando injustiçados.

O pesar, quando não se é um psicopata, não distingue culpa de inocência. Mesmo os faltosos não escapam da vergonha se expostos. Coloque-se no lugar de um preso, leitor. Não deve ser fácil ter de lidar com a censura, a decepção e a tristeza daquelas pessoas que compõem a sua grei sentimental e que legitimam o mundo que o cerca. Quando se trata de um inocente, então, aí a coisa pode ser ainda pior. Junta-se à dor a revolta contra a injustiça.

A tristeza passou longe de João e Mônica! Viu-se apenas um riso sardônico.

Não estou aqui a exigir a humilhação pública deste ou daquele. Abomino esse tipo de espetáculo. Também não quero transformar expressões faciais em prova de culpa. Mas uma coisa é certa: marido e mulher são especialistas em cuidar da imagem das pessoas. Suas empresas se orgulham de eleger postes. Eles conhecem o peso dos símbolos. Mas, tudo indica, não conseguiram esconder uma natureza.

Trata-se, infiro, de um tipo psíquico, incapaz de sentir vergonha ou culpa. Se inexiste essa dupla para conter os apetites, então tudo é permitido.

Volto a Marcelo. Em seu depoimento, Mônica afirmou ter recebido, pelo caixa dois, US$ 3 milhões da Odebrecht e US$ 4,5 milhões do lobista Zwi Skornicki. O primeiro montante seria pagamento por campanhas eleitorais em Angola, Panamá e Venezuela; o segundo estaria relacionado apenas à jornada angolana.

Venham cá: se empreiteira e marqueteiros têm esse comportamento em outros países, por que não o adotariam por aqui mesmo? Para preservar o PT, a si mesma e ao marido, Mônica torna ainda mais gravosa a situação da Odebrecht, que, então, segundo o seu testemunho, burla regras em eleições mundo afora.

Desde a primeira hora, recomendo que empreiteiros, Marcelo Odebrecht em particular, se lembrem do publicitário Marcos Valério e da banqueira Kátia Rabelo, que pegaram as duas maiores penas do mensalão. Os criminosos da política já estão flanando por aí, alguns a delinquir de novo, mas os dois mofam na cadeia. Até parece que poderiam ter feito o mensalão sem o concurso dos políticos.

Marcelo terá de decidir se vai ser o cordeiro que expia os pecados do PT e de todos os empreiteiros, os seus próprios também, ou se explicita a natureza do jogo que Mônica, tudo indica, tentou esconder.

Fala, Marcelo Odebrecht! Não há como o Brasil não melhorar.

Mais Notícias : PT pode se divorciar de Dilma
Enviado por alexandre em 26/02/2016 09:32:44

PT pode se divorciar de Dilma

Postado por Magno Martins

10 anos blogdomagno

Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo

O PT faz mais e mais questão de mostrar que não tolera Dilma 2. A divergência tornou-se mais explícita no reinício do ano político e ora descamba para insultos. Nesta semana, o partido enfureceu-se com a mudança na lei do pré-sal e hoje lança um programa econômico de oposição (sic).

Ainda que não dê em divórcio, a querela foi longe o bastante para resultar ou em desmoralização do PT, caso o partido engula as críticas cada vez mais fortes que faz, ou em derrotas cruciais do governo no Congresso, pois sem o PT dificilmente passarão mesmo as parcas reformas que talvez Dilma Rousseff venha a propor.

Alguém pode sugerir que o PT não tem alternativa a não ser permanecer no (seu!) governo e fazer um jogo de esquerda "para a galera". Poderia ser, caso o partido não precisasse tomar uma atitude prática diante das reformas "neoliberais" que o governo Dilma cozinha.

Se aceitá-las, o PT se desmoraliza diante do espelho, das "bases" e dos movimentos sociais. Se disser não, derrota o governo.

Um motivo recente de discórdia feia foi a reforma menor da lei do pré-sal, no Senado, mudança que dá fim à exigência de que a Petrobras invista nos campos do pré-sal.

Lideranças petistas dizem nas internas que o governo "traiu" o partido. Alguns falam em "jogo duplo": em público, o governo se opunha à mudança "entreguista"; nas internas, negociava com a oposição.

O PT do Rio, onde ocorre hoje e amanhã uma reunião do partido, praticamente declarou Dilma Rousseff "persona non grata"; a presidente tampouco quer ver a turma.

O presidente do PT, Rui Falcão, soltou nota em que qualifica a mudança no pré-sal de "retrocesso", e mais: "O PT marchará ao lado das demais forças progressistas, dos movimentos populares e sindicais contra este ataque à soberania nacional e ao nosso desenvolvimento independente."

Não diz palavra sobre o governo mas, dado o contexto de fúria no PT e nos movimentos sociais, a nota coloca o partido na terceira margem do rio: se não está na oposição, não está também no governo.

O motivo maior da pendenga é a ainda vaporosa promessa de reforma da política econômica, que inclui uma vaga reforma da Previdência e um teto para o gasto público, medida que pode redundar em contenção do reajuste do salário mínimo e das aposentadorias.

Ainda que se trate de vaga intenção, essa reforma será detonada hoje por um plano alternativo do PT, de fato um programa econômico de oposição ao governo da presidente petista: "O futuro está na retomada das mudanças".

Nesse rascunho, que será discutido no encontro do partido, criticam-se reformas e propõem-se coisas como: 1) Redução da taxa básica de juros quase pela metade; 2) Uso das reservas internacionais para investimentos em moradia, saneamento e transporte; 3) Mais impostos sobre os mais ricos, sobre lucros e dividendos e sobre grandes fortunas, redução de impostos para a classe média; 4) Aumento de 20% do Bolsa Família.

Em suma, trata-se de retomar e aprofundar o caminho dos anos Lula, que, segundo o documento, era o do desenvolvimento acelerado pela redistribuição de renda e a "construção de grande mercado de massas".

Trata-se, sim, de tirar o resto de apoio que tem Dilma Rousseff.

Mais Notícias : PGR quer investigar Renan: movimentou R$ 5,7 milhões
Enviado por alexandre em 26/02/2016 09:32:06

PGR quer investigar Renan: movimentou R$ 5,7 milhões

Postado por Magno Martins

O Globo - Carolina Brígido

Presidente do Senado é alvo de sete inquéritos no Supremo

A Procuradoria Geral da República pediu para o Supremo Tribunal Federal (STF) investigar movimentação financeira suspeita do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no valor de R$ 5,7 milhões. O valor seria incompatível com os rendimentos do parlamentar. Na semana passada, a PGR pediu abertura de novo inquérito contra Renan, por suspeita de lavagem de dinheiro e peculato. Os indícios surgiram a partir do inquérito que investiga se uma empreiteira pagava pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem ele tem uma filha. Caberá ao ministro Dias Toffoli decidir se abre ou não a nova frente investigatória.

Atualmente, existem no STF sete inquéritos contra Renan – seis abertos no âmbito da Lava-Jato e o que investiga originalmente o caso Mônica Veloso. Se Toffoli concordar com a PGR, serão oito. A nova investigação estava sendo conduzida internamente no Ministério Público Federal e tem 1.922 folhas, divididas em nove volumes. Renan é suspeito de ter cometido “infrações penais tributárias”, de acordo com os autos, que estão sob segredo de justiça.

O caso Mônica Veloso veio à tona em 2007 e resultou na renúncia de Renan da presidência do Senado. Em seguida, o caso chegou ao STF. Nesse primeiro inquérito, Renan é acusado de falsidade ideológica, uso de documento falso e peculato. O inquérito já está pronto para ser julgado e foi liberado para a pauta de julgamentos no início do mês. Na semana passada, a defesa alegou que houve falha processual. O relator, ministro Edson Fachin, decidiu retirar o caso da pauta e encaminhou o caso para a PGR, que deverá emitir um parecer sobre a suposta falha no processo.

Leia mais: PGR pede para STF investigar Renan por movimentar R$ 5,7 milhões

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