Mais Notícias : Estupro: folia de prefeito médico foi na cadeia
Enviado por alexandre em 10/02/2016 10:53:54

Estupro: folia de prefeito médico foi na cadeia

Postado por Magno Martins

Foto de O Imparcial

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

A Justiça negou soltura na sexta-feira do prefeito de Santa Inês (MA), José de Ribamar (PSB), preso sábado passado.

Cardiologista e casado, ele convidou uma jovem de 18 anos, vendedora de livros, para, digamos, uma aula de anatomia no motel.

Ela foi, mas não gostou e o denunciou.

O advogado do prefeito não nega à Polícia o ato sexual, mas informa que foi consentido com a jovem.

Mais Notícias : Máfia da Merenda: deputado abriria caminhos
Enviado por alexandre em 10/02/2016 10:53:14

Máfia da Merenda: deputado abriria caminhos

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Oaulo - Reynaldo Turollo JR

Grampos feitos pela Operação Alba Branca, que investiga fraude na venda de merenda a prefeituras e ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), mostram que um lobista da cooperativa que está no centro das apurações citou o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD) como alguém que abriria mercados. Além de Gondim, foram citados pelos investigados o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) –os dois últimos, mencionados nos grampos. Ex-dirigentes da Coaf também acusam Duarte Nogueira (PSDB), hoje secretário de Transportes, de receber propina. Todos negam participação em irregularidades.

Gondim é mencionado em ao menos duas ligações telefônicas feitas por Marcel Ferreira Julio, apontado como lobista da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) junto ao governo do Estado. Marcel é filho do ex-deputado Leonel Julio, o que lhe rendeu contatos políticos, de acordo com as investigações.

Em uma das menções, Marcel diz a uma mulher não identificada que irá intermediar o contrato entre a Coaf e a Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) no próximo ano, pois Gondim está à frente nas pesquisas para a prefeitura da cidade neste ano.

Em outro diálogo, é dito que Gondim "abriu um monte de prefeituras". O interlocutor, não identificado, está falando do gabinete de Gondim, segundo a polícia.

Em 2012, Gondim fez uma série de proposições na Assembleia Legislativa para tornar a laranja e seu suco obrigatórios na merenda. O suco de laranja é o produto que a Coaf fornece desde o ano passado à Secretaria da Educação do governo Alckmin.

Mais Notícias : Somos todos Lula
Enviado por alexandre em 10/02/2016 10:52:39

Somos todos Lula

Postado por Magno Martins

Elio Gaspari

No domingo de Carnaval, os repórteres Vera Rosa e Ricardo Galhardo revelaram que, durante uma reunião com Lula, dirigentes do PT sugeriram a criação de uma rede de apoio a Nosso Guia com o slogan "Somos Todos Lula". Seria algo como o famoso "Je suis Charlie", criado depois do ataque terrorista à redação do Charlie Hebdo. Seria, mas jamais será.

Puxando-se pela memória, a ideia ecoa uma proposta feita em 1978 pela imperatriz Farah Diba, do Irã. Seu país estava conflagrado, com milhões de pessoas na ruas pedindo o fim da monarquia mequetrefe de seu marido, o xá Reza Pahlevi. Farah vivera em Paris e lembrou que, em 1968, quando os estudantes franceses pediam a renúncia do presidente Charles De Gaulle, o velho general convocou seus partidários para uma marcha pela avenida Champs Élysées. Um ministro interrompeu-a:

— Talvez consigamos fazer uma marcha como a de De Gaulle, mas só em Paris.

Era lá que estavam os iranianos endinheirados que haviam fugido do país e também lá passava a maior parte do tempo a princesa Ashraf, irmã gêmea de Reza. Semanas depois de propor a marcha, Farah e o marido saíram às pressas de Teerã. Ela não teve tempo para limpar direito sua escrivaninha.

"Somos todos Lula", quem, cara pálida? Nosso Guia queixa-se de que ninguém o defende. Nem ele, pois até agora não deu uma só explicação para seus confortos. Some-se a isso que jamais defendeu o comissário José Dirceu. Talvez não achasse argumentos para fazê-lo.

A vida deu a Lula um sentimento de onipotência que em certos momentos soa irracional, mas é sempre compreensível. Ele e sua mulher, Marisa, saíram daquele Brasil que tem tudo para dar errado. O retirante pernambucano cresceu na pobreza de uma família desestruturada. Sua primeira mulher, grávida, morreu num hospital público. Marisa, seu segundo matrimônio, fora casada com um taxista assassinado, cujo carro passou a ser dirigido pelo pai, também assassinado.

Como dirigente sindical, Lula comandou duas greves históricas que projetaram-no nacionalmente. Ambas resultaram em perdas financeiras para os grevistas, mas isso tornou-se uma irrelevância. Candidatou-se ao governo de São Paulo em 1982 e ficou em terceiro lugar, com 1,1 milhão de votos contra 5,2 milhões de Franco Montoro. Disputou quatro vezes a Presidência da República e perdeu duas eleições no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso.

Metamorfose ambulante, superou todas as adversidades. Elegeu-se, reelegeu-se, colocou um poste na sua cadeira e ajudou a permanência de Dilma Rousseff no Planalto, dando ao PT um predomínio inédito na história do país. Conta a lenda que um áulico atribuiu-lhe a cura de um câncer de um colaborador.

Lula acredita na própria invulnerabilidade. Para quem se reelegeu depois do escândalo do mensalão, tem boas razões para isso. A ideia de multidões vestindo camisetas com a inscrição "Somos todos Lula" reflete o modo de fazer política de um comissariado intelectual e politicamente exausto. Noves fora a piada de que esse poderia ser o uniforme da bancada de Curitiba, marquetagens desse tipo exauriram-se.

É impossível especular como ele sairá das encrencas em que se meteu, mas uma coisa é certa: seus maiores aliados, como sempre, são os seus adversários.

Mais Notícias : O mea-culpa tucano
Enviado por alexandre em 10/02/2016 10:52:01

O mea-culpa tucano

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Depois de flertar com a irresponsabilidade fiscal em 2015, o PSDB promete não acender mais o pavio das pautas-bomba na Câmara. É o que diz o novo líder do partido, o baiano Antonio Imbassahy.

Em setembro passado, o deputado foi um dos 51 tucanos que votaram pela derrubada do fator previdenciário, regra criada no governo FHC para evitar as aposentadorias precoces.

O ex-presidente reclamou, e a sigla foi acusada, com razão, de apostar no "quanto pior, melhor" para desgastar o governo. Cinco meses depois, Imbassahy afirma que a bancada errou nessa e em outras votações com impacto nas contas públicas.

"Cometemos algumas extravagâncias no ano passado. Foi uma coisa fora da nossa história, nós reconhecemos isso", penitencia-se o deputado, que substituiu o paulista Carlos Sampaio na liderança do partido.

O tucano estende a autocrítica a outras propostas que atrapalharam o ajuste fiscal, como os aumentos indiscriminados para o funcionalismo. "Não cabe à oposição fazer coisas malucas. Essas pautas eram corporativas e fisiológicas. Apoiá-las foi um erro danoso ao partido", afirma.

Em 2016 a atitude do PSDB será diferente, diz Imbassahy. "Não faremos nada para sabotar o ajuste. Vamos facilitar o que for necessário para revigorar a economia, com a condição de não apoiar a criação de novos impostos, como a CPMF."

Apesar da promessa de colaboração com o Planalto, o tucano não desistiu de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele reconhece que a tese perdeu força, mas conta com sua retomada em março.

Imbassahy também promete defender a queda de Eduardo Cunha, com quem o PSDB manteve uma aliança branca em 2015. "Nosso entendimento é que ele não tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara", afirma. Perguntei se ele frequentará a residência oficial do peemedebista, como fazia o seu antecessor. "De forma alguma", prometeu o novo líder tucano.

Mais Notícias : Advogado é preso no Recife por fumar dentro de avião
Enviado por alexandre em 10/02/2016 10:51:28

Advogado é preso no Recife por fumar dentro de avião

Postado por Magno Martins

Do JC Online

O crime é inafiançável. O homem foi levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife

Um advogado de 58 anos foi preso no Aeroporto Internacional do Recife por fumar dentro de um avião da Avianca que vinha do Rio de Janeiro para o Recife, na madrugada da terça-feira (9). O homem, que não teve o nome divulgado, foi levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

De acordo com relatos da comandante e de um comissário de bordo, durante o voo, o advogado havia pedido bebida alcoólica, que é indisponível, e exalava um forte cheiro de cigarro. Em seguida, ele foi ao banheiro, e quando saiu, um comissário encontrou resto de cigarro boiando na privada. Como um outro passageiro precisava utilizar o banheiro, ele deu descarga e não foi possível recolher a prova. O homem foi alertado sobre a proibição, mas durante o pouso, ele foi novamente até o banheiro fumar. Quando sentiu o cheiro, um comissário fez uma vistoria no local e recolheu resquícios de cigarro.

O advogado foi abordado e respondeu ironicamente que sabia do crime que havia cometido. Após o pouso do avião, ele foi retirado pela Polícia Federal sem ter oferecido nenhuma resistência e autuado em flagrante por “expor a perigo embarcação ou aeronave". O crime é inafiançável, e caso seja condenado, o advogado pode pegar pena que varia de dois a cinco anos de reclusão.

O fumo foi proibido nas aeronaves em junho de 1996 em uma resolução aprovada pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), por motivos de segurança, sanitários e econômicos.

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